Os Melhores de 2019 do Vertentes do Cinema

 

Os Melhores de 2019 do Vertentes do Cinema

Os Doze de 2019 eleitos pelo Vertentes do Cinema

Por Redação

2019. Nossa equipe de Vertenteiros e Vertenteiras teve trabalho para escolher os doze melhores do ano de uma lista de cinquenta filmes que estrearam nos cinemas cariocas. Uma tarefa digna de Hércules. Pois é, sim, gostaríamos de entender quem foi o inventor dessa peripécia de preterir um a outro, até porque são obras tão diversas, com narrativas tão diferentes, que a missão transpassa o nível do impossível. Vamos lá! Os Melhores de 2019 do Vertentes do Cinema! Missão dada é missão cumprida. Como diz Barney Stinson de “How I Met Your Mother”: “Challenge Accepted“.

OS DOZE MELHORES

Assunto de Família

ASSUNTO DE FAMÍLIA (Manbiki kazoku, Japão, 2018, Drama, de Hirokazu Koreeda, Imovision)

Exibido no Festival de Cannes 2018, em que saiu o grande vencedor da Palma de Ouro, o longa-metragem, dirigido por Hirokazu Kore-eda (de “Ninguém Pode Saber”, “Pais e Filhos”, “Nossa Irmã Mais Nova”), com seus cinquenta e seis anos, encanta ao adentrar no conceito de “choose family”, em que família não necessariamente vem do sangue. O longa-metragem busca humanizar os atos ilícitos, os transformando em razões de sobrevivência. Assim, além de um conto familiar, é também uma crítica social de classes menos favorecidas que precisam importar o “jeitinho malandro carioca” para que possam continuar existindo. Inclusive a de deturpar moralidades para os necessários e devidos fins. Contudo, as ações soam com um toque ingênuo, de inocência perdida, à moda do filme “Bande à Part”, de Jean-Luc Godard, principalmente por sua trilha-sonora que indica o perigo iminente em um supermercado. Leia a crítica completa AQUI!

Bixa Travesty

BIXA TRAVESTY (Brasil, 2019, Documentário, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, Arteplex Filmes)

Exibido no Festival de Cinema de Berlim 2018, chegando agora no de Brasília, “Bixa Travesty” é discurso articulado, humanizado, físico, orgânico, poético e direto, pela construção da performance. Ainda que seja um filme autossuficiente pela carga enérgica e rasgada do que é dito, a misè-en-scene ajuda a potencializar a experiência sensorial que sentimos ao adentrar neste universo artístico, empoderado, plural e não binário. “Bixa Travesty” é uma luta constante de normalizar a visão limitada dos outros, como a da própria mãe que ainda a chama de ele. Linn explica que ela é uma bicha por estar satisfeita com o corpo e travesti por montar o imaginário feminino. Ela é uma pessoa. Gênero feminino. Sua vida não foi fácil. Passou por sessões de quimioterapia por causa de um câncer no pênis; assistiu a amiga comer pizza do lixo; dividiu comida por três reais. Tudo exacerbou sua necessidade de urgência. De ser logo. De não mais se importar com a opinião do outro. Sim, a pressão é grande. E não há descanso, nunca, de se desligar do que se é. Até porque está explícito (“não parecem homens e não se vestem como homens”). Leia a crítica completa AQUI!

Border

BORDER (Gräns, 2018, Dinamarca, Drama, de Ali Abbasi, Arteplex Filmes)

O longa-metragem é sobre uma habilidade despertada. E a descoberta que talvez ela não esteja sozinha. A estranheza é o fio condutor e o tom certeiro para desenvolver a trama. Quando Tina flerta com uma passageiro, o surreal é potencializado pela cumplicidade das ações. Esse encontro a transforma e a desconcerta completamente. Ela sente novas emoções, e perde os sentidos. Timidez, raiva, medo, desejo sexual. Talvez o amor seja sua Kryptonita. Os dois são iguais e, sim, fica mais estranho e melhor. “Border” é a conexão com o mais primitivo da natureza. Animais passam. Insetos. A raiva dos cachorros. Paralelamente, o filme mostra uma investigação policial acontecendo. É a fantasia da vida em uma ultra-realista live-action. Pela paisagem de contos de fadas e cromossomos “dançando”. “Se você é diferente dos outros, é sinal de que você é melhor que eles”, diz-se entre amores, “a sombra da besta”, medo da chuva e da trovoada e pênis escondidos. Aqui pode ser inferido como um retorno ao selvagem e ao instinto da idade das pedras para que os diferentes possam se reconectar e aumentar suas forças. Estes “esquisitões” são um pequeno grupo. Não são fracos, mas a cada instante que passa, nós imergimos mais no mundo com que de “O Senhor dos Anéis” com consequências “Dogville”, de Lars von Trier. Leia a crítica completa AQUI!

Cafarnaum

CAFARNAUM (Capharnaüm, 2018, Líbano, Drama, de Nadine Labaki, Sony)

“Cafarnaum” é a odisseia de Zain, em uma jornada que perpassa múltiplos sentimentos dos seres humanos. Da violência à solidariedade. Da barulhenta monstruosidade dos adultos à aceitação de se conviver com os próprios silêncios. Acelera-se seu crescimento. Sua inocência é bruscamente transmutada em uma obrigatória perspicácia, perdendo a esperança, confiança e a fantasia de ser criança, e “ganhando” a depressão, uma inerência da própria arte de viver. Nós espectadores somos convidados a ultrapassar as barreiras ilusórias do cinema. É aquele típico filme que faz com o espectador pensar durante meses. Ao nos introduzir neste drama social, de um estudo de caso com uma lente de aumento, somos afetados pela emoção natural. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Cannes, “Cafarnaum” quebra barreiras e éticas já pré-concebidas. Zain processa os pais pelo “crime” de lhe dar a vida. O menino tem rotina dura. Foge de seus pais abusivos e negligentes, sobrevive graças a sua esperteza nas ruas, cuida da refugiada etíope Rahil e seu bebê Yonas, é preso por um crime violento e, finalmente, procura justiça no tribunal. O filme mexe com o coração ao mesmo tempo em que clama por ação. Leia a crítica completa AQUI!

O Paraíso deve ser aqui

O PARAÍSO DEVE SER AQUI (It must be heaven, 2019, França, Drama, de Elia Suleiman, Imovision)

“It Must Be Heaven” é uma experiência de confronto visual. Analítica e formadora de opinião ao encarar o objeto focado, muita parecida com a estrutura fílmica do finlandês Aki Kaurismäki. Aqui, Elia realiza sua simbólica road-movie, passando por países a fim de traçar uma antropologia para assim comparar com a de seu próprio. É um aventureiro e um estudioso de casos. Como a de uma desengonçada cerimônia religiosa, em que a utopia tradicionalista é interferida por acasos desequilibrados. É uma comédia da vida privada, só que neste caso, pública. Elia também protagoniza seu filme, e, por passagens-esquetes-instantes de atores famosos, como Gael Garcia Bernal, trava um diálogo do ver, respondendo com silêncios e contemplando a estranheza normal do dia-a-dia, como um fantasma. Em reações simétricas e expressivas. Leia a crítica completa AQUI!

Parasita

PARASITA (Parasite, Coréia do Sul, Suspense, 2019, de Bong Joon-ho, Alpha Filmes / Pandora Filmes)

“Parasita” não é um filme fácil para traçar linhas analíticas. Não pela dificuldade do tema, até porque a trama é direta e sem subterfúgios, outra maestria, que é a união do entretenimento popular com o cult existencialista. O que complica é ter que pisar em ovos para não contar nenhum detalhe da história e estragar a surpresa. É uma surreal crônica-fábula por personificar a estranha ambiência e a integrar na espontaneidade do cotidiano e de vidas tão antagônicas. Há uma suspensão do tempo que nos permite imergir nas mais sutis reações e expressões do mais submerso da alma humana. Sim, é um filme humano, orgânico e metafísico. “Parasita” é surreal se percebermos que o ser humano, enquanto nosso próximo, conserva a essência mais íntima quando não reparado, sendo o mais verdadeiro possível. Perde-se as máscaras e hipocrisias sociais. É exatamente este tom e estágio que o diretor quer transpassar. É a vida como ela é, com suas meias na entrada e pedra ancestral presenteada. Leia a crítica completa AQUI!

Pájaros de Verano

PÁSSAROS DE VERÃO (Birds of passage, 2018, Colômbia, Drama, de Cristina Gallego e Ciro Guerra, Arteplex Filmes)

“Pássaros de Verão” é uma odisseia que nos mostra que a ganância é parte indissociável do ser humano. Nós somos convidados a embarcar nesta jornada do dinheiro acima de todas as coisas, que atropela tradição, respeito, honra e a força da palavra como contrato firmado (“A violência contra a palavra é sem precedentes”). Entendemos que o capitalismo não é confiável, e que esta solução progressista de comprar tudo e todos só descamba vidas, tornando o mundo uma terra sem lei igual a um faroeste caboclo. A narrativa precisa nos conduz com liberdade absoluta por uma câmera sensorial e organicamente estética, semelhante à estrutura epifania de Terrence Malick. Mas aqui a proposta é outra ao invocar a ambiência exemplo do cineasta filipino Lav Diaz, em que “sonhos mostram a existência da alma” e que rituais conservam a ancestralidade de um povo que precisa se adaptar ao novo mundo para sobreviver. O roteiro quer metaforizar que a ingenuidade transformou-se em esperteza e perspicácia organizacional. E a união dos clãs, que anteriormente só festejavam, como as danças, ganha contornos primitivos de vingança a la “Game of Thrones”. Leia a crítica completa AQUI!

Rocketman

ROCKETMAN (Reino Unido, 2019, Drama Biografia, de Dexter Fletcher, Paramount Pictures)

“Rocketman” constrói sua narrativa por uma fábula realista, passando por épocas importantes da vida de Elton, embaladas por números musicais completos de suas composições, à moda de filmes como “Moulin Rouge – Amor em Vermelho”, de Baz Luhrmann (que conta com a canção “Your Song” na trilha sonora); e “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”, de Randal Kleiser. Suas apresentações dançantes vão do início ao fim, diferente de “Bohemian Rhapsody” que corta para inserir elementos dramáticos. Como foi dito, é um filme emocionante, que desperta nossa emoção mais sincera, talvez pela liberdade de seu diretor em dosar com maestria o drama, o alívio cômico e a energia emante das músicas, sendo ajudado em graça e talento da interpretação impecável e precisa de Taron Egerton, que se entrega sem puritanismo e sem medo da volta, tanto que se olharmos para ele só conseguimos visualizar Elton John. Essa é a diferença entre atuar e ser. Leia a crítica completa AQUI!

Temporada

TEMPORADA (Brasil, 2018, Drama, de André Novais Oliveira, Vitrine Filmes)

“Temporada” traz um que ambiente de “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas, principalmente pela trilha-sonora de clarinetes à capela (iniciado com uma Sonata de Bach e uma inferência a Brasileirinho). Para a transformação que a personagem está passando. “Música é sensorial e não racional”, diz a equipe. Traz um que construtivo de Yasujiro Ozu, e seu “Pai e Filha”. Sim, mas tudo é apenas uma vaga lembrança, visto que sua estrutura é completamente autoral. André Novais é nosso Woody Allen brasileiro porque percebemos de longe sua estética particular, criando um conto de fadas realista da vida moderna. É o surreal real da própria vida como ela é. Nós adentramos na rotina cotidiana, no trabalho externo de visitar moradores, que pulula a simplicidade coloquial das pequenas coisas, dos mínimos detalhes, da terapia popular que resolve num piscar dos olhos todos os problemas sofridos. É mais ação e menos pensamento. Mais humildade e sinceridade nas conversas e menos alimentação da postergação da decisão. É “papum” “de boa” com a música sertaneja, “cafezinho pelando e queijinho da roça”. Leia a crítica completa AQUI!

Torre das donzelas

TORRE DAS DONZELAS (Brasil, 2018, Documentário, de Susanna Lira, Elo Company)

“Torre das Donzelas” transcende a estrutura clássica de um documentário, quando indica uma sugestão a Eduardo Coutinho (e seu “Cabra Marcada Para Morrer” – pela mise-en-scène do quadro negro e o giz – outra implícita crítica às professoras), para adentrar na arquitetura abraçada de “Dogville”, de Lars von Trier, e assim mergulhar sem manipulações, clichês e tampouco propaganda nas memórias destas mulheres, que lá dentro encontraram a amizade, coletividade, solidariedade, ajuda psicológica, silêncios cúmplices, ensinamentos literários e até mesmo aprender a cozinhar. Não eram mais presas, e sim uma família. A câmera em hipótese alguma busca a vaidade, o melodrama e ou o oportunismo vitimizado. Não. Pelo contrário, nós somos imersos na espirituosa naturalidade e verdade espontânea dos momentos captados. Traduz-se o que há de mais sincero, desmascarado e desnudado. Intimidade com confiança. Sem amarras e “culpas”. “Cada um sabe sua pressão no limite do medo: quebrar o silêncio é uma forma de denunciar”, diz. E lê o poema “Liberdade”, de Carlos Marighella. Leia a crítica completa AQUI!

Um homem fiel

UM HOMEM FIEL (L’homme fidèle, 2019, Comédia Dramática, de Louis Garrel, Supo Mungam Films)

“Um Homem Fiel” busca a liberdade plena do existir, mitigando todo e qualquer puritanismo, que por sua vez é um artifício crítico para desmascarar hipocrisias e defesas do próprio desejo (de aceitar relacionamentos modernos escondendo fragilidades e vulnerabilidades). Sim, o filme é a representação do discurso primitivo do prazer do ser a qualquer custo, quase um egoísmo infantilizado de ter o que se quer no momento que se almeja o objeto do amor personificado e fantasiado pelo platonismo e do equilíbrio da vida “começando a criar forma”. A projeção do ter é mais importante do que o conseguir literal. É uma comédia romântica não convencional, que foge dos padrões hollywoodianos e que se desenvolve pela cumplicidade da sabotagem recíproca de suas personagens retro-alimentadas pela ingenuidade da competição dos silêncios e das discussões narradas (esta que conduz o espectador por detalhes e “pistas” subjetivas) e ou de verdades confessadas e ou constrangedoras e ou desconcertantes. Leia a crítica completa AQUI!

Varda por Agnes

VARDA POR AGNÈS (Varda by Agnès, Documentário, 2019, de Agnès Varda, Imovision)

Seu último filme “Varda por Agnès”, exibido na 69ª edição do Festival de Berlim, devido ter deixado o mundo terráqueo sem a expectativa da volta, é um testamento e um epitáfio de sua carreira, em conversas e palavras, que trocam conhecimento. É um filme de gente sobre gente para gente. Que busca a intimidade, deixando de lado o sobrenome e humanizando o ser. É a tradução adjetivada autobiográfica. O público que não conhece Agnès pode entender suas escolhas narrativas e os que já a idolatram são convidados a aumentar a sinestesia amorosa de seu amor pelas imagens e pessoas. A estrutura narrativa assemelha-se a de do diretor português Manoel de Oliveira e da diretora japonesa Naomi Kawase. “Varda por Agnès” tem seus créditos integrais no início, resquício do cinema de arte, que prerrogativa os profissionais que participaram da obra fílmica. “Inspirar, criar e compartilhar, os três verbos mais importantes. Criação é trabalhar. Fazemos filmes para mostrá-los. Tudo é importante”, disse em uma de suas palestras a uma atenta plateia interessada de diferentes faixas etárias. A cineasta explica o porque de filmar as imagens mais conceituais. É um cinema manual, um milagre. Filmo rápido com o que se tem”, complementa sobre os “medos coletivos” de uma “maioria silenciosa” e da “dificuldade de ilustrar o tempo”, contra “chiliques dramáticos em teatralizar emoções”. Leia a crítica completa AQUI!

MENÇÃO HONROSA

Uma Mulher Alta

UMA MULHER ALTA (Dylda, Rússia, 2019, Drama, de Kantemir Balagov, Supo Mungam Films)

Em outros momentos, bem curtos e portanto dissonantes do restante do longa-metragem, Balagov opta pela mesma câmera-personagem que nos imprensa à protagonista, gerando o incômodo semelhante ao de “Filho de Saul (2015). Os caminhos trágicos e angustiantes dessa obra se desenvolvem a toque de caixa, com um forte apelo imagético baseado em três cores: o verde, o marrom e o vermelho, todos em tonalidades envelhecidas. Por isso a dimensão que o longa-metragem ganha em uma sala de cinema faz com que ele seja muito mais hipnótico e sedutor que o normalmente observado. Seria exagero dizer que “Uma Mulher Alta” não possui seus defeitos, sendo o principal sua indecisão rítmica. Há alguns prolongamentos bem imersivos contrastando com sequências muito mais dinâmicas. Esse jogo de morde e assopra na direção de Kantemir Balagov e na montagem de Igor Litoninskiy não é um defeito in re ipsa (oriundo do próprio fato), já que esse entendimento soaria uma tentativa de condicionar a estética de uma obra. Todavia, não foi identificada uma lógica de abordagem e escolha. Para mencionar um exemplo que faz o caminho contrário, o brasileiro “Temporada” se apresenta como filme fundamental para trabalhar o ritmo de um filme. Leia a crítica completa AQUI!

MELHOR TEMPLO DO CINEMA

Cinemateca do MAM RJ

A CINEMATECA do Museu do Arte Moderna do Rio de Janeiro é um espaço público de devoção incondicional ao cinema. Seus fiéis escudeiros Ricardo Cota, Hernani Heffner e Fábio Vellozo são completamente apaixonados pelo trabalho que realizam, dia após dia, em condições que deixariam Rambo em estado de exaustão. Com uma programação multi-diversa, o espaço Templo cinéfilo, tanto que foi o local escolhido para que o Vertentes do Cinema, junto com a BLG Entretenimento, Rosebud e Cavideo, pudesse fazer a mostra “TRUFFAUT EM 35MM: UMA SEMANA DE CINEFILIA”. Parabéns ao trio perfeito. Uma Santíssima Trindade da preservação com olhar preciso que recebe agora o Troféu Vertentes de MELHOR TEMPLO DO CINEMA! Salve o Cinema e a CINEMATECA do MAM-Rio! Os Melhores de 2019 do Vertentes do Cinema!

A LISTA COMPLETA

-O Paraíso Deve Ser Aqui

-Parasita

-Uma Mulher Alta

-A Resistência de Inga

-O Irlandês

-Ambiente Familiar

-Greta

-Verão de 84

-Pássaros de Verão

-Um Homem Fiel

-Era Uma Vez em Hollywood

-Dor e Glória

-Rocketman

-Varda por Agnés

-Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar

-Border

-Nós

-Assunto de Família

-Cafarnaum

-Bio – Construindo Uma Vida

-Torre Das Donzelas

-Downton Abbey

-Bixa Travesty

-Azougue Nazaré

-A vida invisível

-A Cidade dos Piratas

-O Fim da Viagem, O Começo de Tudo

-Quem você pensa que sou

-Sócrates

-A Árvore dos Frutos Selvagens

-Neville D’Almeida – Cronista da beleza e do caos

-Temporada

-O Homem Que Matou Don Quixote

-Beatriz

-Eu não sou uma Bruxa

-Três Faces

-O Mau Exemplo de Cameron Post

-Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos

-O Anjo

-Eleições

-No Portal da Eternidade

-Guerra Fria

-Tito e os Pássaros

-Dogman

-A favorita

-Estação do diabo

-Clímax

-Vice

-Se a Rua Beale Falasse

-Green book – O guia

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  • Ótima lista, parabéns!
    Pra mim, só faltou “Bacurau”, pelo ineditismo e coragem em misturar temas como cangaço, reality show e dominados x dominadores

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