Tudo Sobre a Premiação e os Vencedores do Oscar 2024
“Oppenheimer” ganha Melhor Filme e gera a questão de quanto lobby é preciso para levar uma estatueta dourada
Por Fabricio Duque
Antes, eu sempre via a premiação do Oscar como uma festa. Como o maior evento do ano que consagrava os melhores filmes do ano. Era uma ansiedade tamanha. Corria contra o tempo para assistir a todos os filmes. Achava que aquilo atendia minhas expectativas. Depois, com maior consciência (e conhecimento cinematográfico estendido), percebi que essa mera diversão podia ser mais tóxica do que aparentava ser. Vamos pensar juntos que talvez isso tenha modificado toda a forma de fazer cinema! Imagine uma comissão, composto de 10 mil membros, em que 9500 são ativos, que vota numa lista pré-definida de obras! Pois é! Inevitável que seja criado então uma “bola de neve” de se padronizar o olhar, que por sua vez gera a necessidade de se fazer filmes para serem indicados, e assim entramos nesse ciclo vicioso de só se ter obras para esse fim. Na verdade, sendo bem sincero, chega a ser algo perturbador e cruel, quase de aceitação sem remorso algum, visto que se um filme é escolhido, outro é aniquilado. E essa competição parece ser toda feita à base de muito dinheiro do lobby. Quem tem mais, vence! E para um filme quebrar o bloqueio e o “muro americano” é preciso de muito trabalho, como “Anatomia de uma Queda”, “Vidas Passadas”. É, talvez “Zona de Interesse” venha mais pela A24 e “Pobres Criaturas” pela força “estranha” (de bugar mentes) de Yorgos Lanthimos.
É uma questão para se pensar. Porque ao aceitar nos tornamos cúmplices dessa morte cinematográfica. Do fechamento de portas aos inúmeros filmes possíveis. Sim, por que é tão importante um filme ser melhor que o outro? Um prêmio representa isso? Tem atores e diretores que vivem a vida toda sob a influência de terem sido vencedores desta estatueta. É sádico. Ah, mas o Oscar leva muita gente ao Cinema! Desculpa quem acredita nisso. “Duna 2” também levou e nem está indicado. Uma boa cultura de um povo e um bom lançamento de distribuição também fazem isso. Ah, mas no Brasil é difícil. Sim, é só parar de sermos tão adoradores da grama verde do vizinho. Em uma de suas postagens recentes, o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho (que teve seu documentário “Retratos Fantasmas” como representante do Brasil na “luta” por uma indicação no Oscar) levantou um ponto dizendo sobre os filmes brasileiros não estarem nos catálogos de filmes dos voos operados por empresas brasileiras. “Retratos Fantasmas” está na Emirates. Sim, são muitas questões! E sim, vamos ao Oscar! Dar ao povo a diversão. #abaixopremiacoesdecinema
Prévias da premiação do Oscar 2024
Hoje, assisto pelo streaming do MAX (antigo HBO MAX), que replica a transmissão da TNT. E por mais um ano não consigo me acostumar com a apresentação formal demais, forçada demais e engessada demais de Ana Furtado, esposa de Boninho, o “Mr. BBB” (confesso que chega a ser muito constrangedor – especialmente por sua forma robótica, sem emoção e sem empatia alguma de ler o teleprompter, aquela televisãozinha com legendas do discurso – e até parece também que ela não assistiu a nenhum filme – e por suas pausas dramáticas e de dizer que tudo é “maravilhoso”). Nesta edição, ela entra como garota propaganda da Mitsubishi Motors, parodiando dois filmes dos indicados do Oscar 2024, “Barbie” e “Oppenheimer”. Junto na bancada da apresentação, temos a “enciclopédia” super naturalista Aline Diniz (que emana paixão, animação, amor e muito “tesão” por estar ali – para ela nem parece trabalho – é pura diversão); e também temos a atriz Andréia Horta (a eterna “Elis” que “entregou tudo” e rasgou elogios a “Anatomia de uma Queda” e que diz que “os homens assistem de forma diferente a este filme”). E sim, lógico, há momentos bem engraçados, como os “esquecidos no churrasco do Oscar”. Cadê “Saltburn”, “Priscilla”, “Todos Nós Desconhecidos”, Greta Gerwig e Leonardo DiCaprio (este de novo esnobado)? Pois é, tirando “Priscilla”, concordo com os outros.
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Ponto para Aline e Andrea, que se desdobraram com lucidez e perspicácia para dosar informações, curiosidades, opiniões bem pontuais e jogo de cintura de lidar com as futilidades do “tamanho enorme do sapato” de uma atriz que levou um tombo no tapete vermelho! Outra que não consigo me acostumar é com a Carol Ribeiro, não só por conta de seu inglês mais macarrônico, mas pela superficialidade das perguntas. “Mais uma questão de instinto”, diz Sandra Hüller, no tapete vermelho, sobre como escolhe seus papéis.
E a Cerimônia de Premiação do Oscar 2024 começa, uma hora mais cedo do ano passado, às 20 horas, com atraso de seis minutos, e com um mix de filmes indicados. Jimmy Kimmel, o apresentador host, faz uma parodia sentado no banco junto com “Barbie”. E numa apresentação de humor direto, agressivo (mas não tão ofensivo), de fluidez perspicaz, há leveza e graça, mesmo quando fala da polêmica da greve dos roteiristas norteamericanos – e traz ao palco todos os assistentes que apoiaram essa greve. E também de alfinetar os alemães quando diz que “Zona de Interesse” seria uma comédia lá. Achei climão. E Sandra Hüller não riu. E sim, o Oscar muda de novo nesta 96a edição realizado no Dolby Theatre, direto de Los Angeles. Na edição de 2024, cinco atrizes, vencedoras de anos anteriores na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, sobem ao palco e falam de forma humanizada sobre as indicadas do Oscar 2024.
E sim, desta vez a premiação está com intervalos maiores. Mas talvez isso se explique por conta da transmissão do Brasil estar com problemas técnicos em receber o sinal do Oscar. Um dos grandes momentos da noite foi o embate ensaiado entre Barbenheimer e óbvio a performance de Ryan Gosling na música “I’m Just Ken”. Mas gente, que chato isso das apresentadoras da TNT atravessarem o próprio Oscar para dar opiniões o tempo todo. É necessário? Ego demais? O que é mais importante? E Aline, por favor, sempre te defendi, mas controle sua emoção e não atropele o próprio Oscar. Enfim, voltando que o Oscar aqui está frenético. Parece edição “Oppenheimer”, um grande trailer de três horas. E sim, Steven Spielberg sempre salva e entra na brincadeira dos dinossauros! E Jimmy alfineta Donald Trump (depois da recente notícia que descobrimos que o mesmo está elegível em alguns estados norteamericanos): “Já não passou da hora de você ir para a prisão, Ex-presidente Trump?”, e foi aplaudido por todos.
E um parênteses sobre Carey Mulligan. É uma atriz britânica, morando em Los Angeles e indicada a categoria por seu filme “Maestro”, de Bradley Cooper. Então, eu criei um ranço pessoal com ela, não pela sua personagem ser chata e tentar destruir o protagonista, mas porque ela “deu uma de Yoko Ono”. Sempre fui fã do grupo folk Mumford & Sons. Sempre. Minha banda favorita desde 2012, quando assisti um pocket show em New York. Mas o vocalista britânico Marcus Mumford resolveu se aventurar e conheceu Carey. Até aí tudo bem. Os álbuns eram perfeitos e os shows melhores ainda. Quando vieram ao Brasil, assisti praticamente todos. Coisa de fã, não é? Mas a “lábia” e a “influência mental” dela fizeram com que aos poucos o grupo fosse perdendo força. O último álbum lançado ainda é estranho para mim. E foi piorando. Marcus saiu da banda, lançou carreira solo, assumiu publicamente (e na letra de uma música do álbum de estreia) que sofreu abuso sexual na infância e cancelou todos os shows, inclusive de sua carreira solo. Seus últimos videoclipes foram mais sensuais. Ficou sarado. Ele era “fofinho”. E assim, por a mais b posso concluir que Carey Mulligan não é uma boa influência. Por favor, Sra. Nova Yoko Ono, deixe o Mumford and Sons voltar. E pare de implicar tanto com o Lenny Maestro.
Pois é, cada vez sinto mais saudade das transmissões anteriores do Oscar, que deixavam o Oscar acontecer. Há uma edição ágil no agora que corta o excesso que eu adorava, que era o pós premiados, que era esperar com eles na sala a premiação retornar. Pois é, novos tempos que eu preciso me acostumar, mas ainda preciso de algumas sessões de terapia! Sigamos! E sério? “Oppenheimer” como Melhor Filme do Ano e do Mundo? É isso mesmo? Será porque este é a bomba do ano? Será que o Oscar fez uma pegadinha? Será uma crítica à moda Framboesa do Ano? Enfim, lavo minhas mãos e não serei cúmplice do “pai da bomba atômica” que ganhou sete prêmios. E por que “Pobres Criaturas” ficou com apenas quatro?
CONFIRA A SEGUIR TODOS OS VENCEDORES DO OSCAR 2024
MELHOR FILME
[VENCEDOR] “Oppenheimer”, dos produtores Emma Thomas, Charles Roven e Christopher Nolan (Sério mesmo, Oscar? De todos, esse é o Melhor Filme do Ano? “Todo mundo que faz cinema sonha com esse momento”, disse Emma. Sim, filmes feitos visando o Oscar. Sim, é filme dos produtores, vulgo, de quem tem o maior Lobby. “Poder fazer filmes com eles (Emma e Chris) é algo que me fascina”, disse Charles)
“American Fiction”, dos produtores Ben LeClair, Nikos Karamigios, Cord Jefferson e Jermaine Johnson
“Anatomia de uma Queda”, dos produtores Marie-Ange Luciani e David Thion
“Barbie”, dos dos produtores David Heyman, Margot Robbie, Tom Ackerley e Robbie Brenner
“Os Rejeitados”, do produtor Mark Johnson
“Assassinos da Lua das Flores”, dos produtores Dan Friedkin, Bradley Thomas, Martin Scorsese e Daniel Lupi
“Maestro”, dos produtores Bradley Cooper, Steven Spielberg, Fred Berner, Amy Durning e Kristie Macosko Krieger
“Vidas Passadas”, dos produtores David Hinojosa, Christine Vachon e Pamela Koffler
“Pobres Criaturas”, dos produtores Ed Guiney, Andrew Lowe, Yorgos Lanthimos e Emma Stone
“Zona de Interesse”, do produtor James Wilson
MELHOR DIREÇÃO
[VENCEDOR] Christopher Nolan, por “Oppenheimer” (“Fico feliz de ser uma parte significativa dessa história”)
Justine Triet, por “Anatomia de Uma Queda”
Martin Scorsese, por “Assassinos da Lua das Flores”
Yorgos Lanthimos, por “Pobres Criaturas”
Jonathan Glazer, por “Zona de Interesse”
MELHOR ATOR
[VENCEDOR] Cillian Murphy, por “Oppenheimer” (“Quero agradecer aos pacifistas do mundo inteiro”)
Bradley Cooper, por “Maestro”
Colman Domingo, por “Rustin”
Paul Giamatti, por “Os Rejeitados”
Jeffrey Wright, por “American Fiction”
MELHOR ATRIZ
[VENCEDOR] Emma Stone, por “Pobres Criaturas” (“O zíper do meu vestido soltou aqui atrás, acho que foi por causa da performance do Ryan. Outro dia eu estava tendo pânico – e isso acontece direto – e o Yorgos disse “sai dessa” porque há uma equipe toda por trás. Obrigado pelo melhor papel da minha vida”)
Annette Bening, por “Nyad”
Lily Gladstone, por “Assassinos da Lua das Flores”
Sandra Hüller, por “Anatomia de Uma Queda”
Carey Mulligan, por “Maestro”
MELHOR ATOR COADJUVANTE
[VENCEDOR] Robert Downey Jr., por “Oppenheimer” (“O que a gente faz tem significado e é importante. Agradeço a minha esposa “veterinária” que me encontrou como um cachorrinho abandonado e me consertou e a meu advogado que me tirou muitas vezes da prisão”)
Sterling K. Brown, por “American Fiction”
Robert De Niro, por “Assassinos da Lua das Flores”
Ryan Gosling, por “Barbie”
Mark Ruffalo, por “Pobres Criaturas”
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
[VENCEDOR] Da’Vine Joy Randolph, por “Os Rejeitados” (“Eu comecei como cantora, mas minha mãe disse vai lá que tem mais coisa para você no Teatro. Obrigado por me verem!”, disse em seu discurso)
Emily Blunt, por “Oppenheimer”
Danielle Brooks, por “A Cor Púrpura”
America Ferrera, por “Barbie”
Jodie Foster, por “Nyad”
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
[VENCEDOR] “American Fiction”, de Cord Jefferson (“Tentem fazer 20 filmes de 10 milhões e não somente um filme de 200 milhões. Queremos oportunidades!”, disse em seu discurso)
“Barbie”, de Greta Gerwig e Noah Baumbach
“Oppenheimer”, de Christopher Nolan
“Pobres Criaturas”, de Tony McNamara
“Zona de Interesse”, de Jonathan Glazer
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
[VENCEDOR] “Anatomia de Uma Queda”, de Justine Triet e Arthur Harari (“Escrevemos o roteiro juntos no meio de uma pandemia e entre troca de fraldas”, disse Justine)
“Os Rejeitados”, de David Hemingson
“Maestro”, de Bradley Cooper e Josh Singer
“Segredos de um Escândalo”, de Samy Burch
“Vidas Passadas”, de Celine Song
MELHOR FOTOGRAFIA
[VENCEDOR] “Oppenheimer”, por Hoyte van Hoytema
“O Conde”, de Edward Lachman
“Assassinos da Lua das Flores”, de Rodrigo Prieto
“Maestro”, de Matthew Libatique
“Pobres Criaturas”, de Robbie Ryan
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
[VENCEDOR] “What Was I Made For?” em “Barbie”, de Billie Eilish e Finneas O’Connell (com apresentação intimista dos irmãos no palco. Billie de olhos fechados em um transe mantra, com orquestra abrindo na parte de cima)
“The Fire Inside” em “Flamin’ Hot: O Sabor Que Mudou a História”, de Diane Warren (Gente, tanta produção para ficar apenas na ideia da performance)
“I’m Just Ken” em “Barbie”, de Mark Ronson e Andrew Wyatt (A expectativa é grande, porque Ryan Gosling sobe ao palco com Mark. E sim, foi uma megaprodução, a melhor da noite e sim Ryan entrega tudo – e aí, ao viver o desafio e o possível “mico” sabemos diferenciar quem realmente é ator de verdade. É transformar o ridículo em icônico)
“It Never Went Away” em “American Symphony,”, de Jon Batiste e Dan Wilson (Bem intimista, uma voz e um violão)
“Wahzhazhe (A Song For My People)” em “Assassinos da Lua das Flores” de Scott George (Gente, a apresentação do Oscar evoca a música indígena em uma catarse ancestral. Uau!)
MELHOR FIGURINO
[VENCEDOR] “Pobres Criaturas”, de Holly Waddington
“Barbie”, de Jacqueline Durran
“Assassinos da Lua das Flores”, de Jacqueline West
“Napoleão”, de Janty Yates e Dave Crossman
“Oppenheimer”, de Ellen Mirojnick
MELHOR SOM
[VENCEDOR] “Zona de Interesse”, de Tarn Willers e Johnnie Burn (“Agradecer a Academia por ouvir nosso filme. E feliz dia das Mães, por causa da minha mãe que nunca entende o que é o som de um filme”)
“Resistência”, de Ian Voigt, Erik Aadahl, Ethan Van der Ryn, Tom Ozanich e Dean Zupancic
“Maestro”, de Steven A. Morrow, Richard King, Jason Ruder, Tom Ozanich e Dean Zupancic
“Missão Impossível: Acerto de Contas – Parte 1” Chris Munro, James H. Mather, Chris Burdon and Mark Taylor
“Oppenheimer”, de Willie Burton, Richard King, Gary A. Rizzo e Kevin O’Connell
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
[VENCEDOR] “Oppenheimer”, de Ludwig Göransson (“Muito obrigado por nos convidar para este mundo incrível. A Música realmente deu o tom do filme e obrigado a meus pais por terem me dado instrumentos musicais a videogames”)
“American Fiction”, de Laura Karpman
“Indiana Jones and o Chamado do Destino”, de John Williams
“Assassinos da Lua das Flores”, de Robbie Robertson
“Pobres Criaturas”, de Jerskin Fendrix
MELHOR CURTA-METRAGEM
[VENCEDOR] “A Incrível História de Henry Sugar”, de Wes Anderson e Steven Rales (Wes não compareceu à cerimônia)
“The After”, de Misan Harriman e Nicky Bentham
“Invincible”, de Vincent René-Lortie e Samuel Caron
“Knight of Fortune”, de Lasse Lyskjær Noer e Christian Norlyk
“Red, White and Blue”, de Nazrin Choudhury e Sara McFarlane
MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
[VENCEDOR] “War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko”, de Dave Mullins e Brad Booker
“Letter to a Pig”, de Tal Kantor e Amit R. Gicelter
“Ninety-Five Senses”, de Jerusha Hess e Jared Hess
“Our Uniform”, de Yegane Moghaddam
“Pachyderme”, de Stéphanie Clément e Marc Rius
MELHOR DOCUMENTÁRIO
[VENCEDOR] “20 Dias em Mariupol”, de Mstyslav Chernov, Michelle Mizner e Raney Aronson-Rath (“Este é o primeiro Oscar da história da Ucrânia e é uma honra. Eu acho que sou o único diretor que nunca queria ter feito um filme, esse filme. Queria trocar esse filme por todo o conhecimento para não haver guerra. Eu não consigo mudar o passado. Eu, você e todo mundo podem registrar que a verdade seja dita. Cinema cria memória”)
“Bobi Wine: O Presidente do Povo”, de Moses Bwayo, Christopher Sharp e John Battsek
“A Memória Infinita”, de Maite Alberdi
“As 4 Filhas de Olfa”, de Kaouther Ben Hania e Nadim Cheikhrouha
“To Kill a Tiger”, de Nisha Pahuja, Cornelia Principe e David Oppenheim
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
[VENCEDOR] “The Last Repair Shop”, de Ben Proudfoot e Kris Bowers (“John Williams me inspirou, eu estudei em uma escola gratuita em Los Angeles e agora estou aqui”)
“The ABCs of Book Banning”, de Sheila Nevins e Trish Adlesic
“The Barber of Little Rock”, de John Hoffman e Christine Turner
“Island in Between”, de S. Leo Chiang e Jean Tsien
“Nǎi Nai & Wài Pó”, de Sean Wang e Sam Davis
MELHOR FILME INTERNACIONAL
[VENCEDOR] “Zona de Interesse” (Reino Unido) (“Estamos mostrando o pior da desumanização. Sobre Gaza, como resistir?”)
“Eu, Capitão” (Italy)
“Dias Perfeitos” (Japão)
“Sociedade da Neve” (Espanha)
“A Sala dos Professores” (Alemanha)
MELHOR ANIMAÇÃO
[VENCEDOR] “O Menino e a Garça”, de Hayao Miyazaki e Toshio Suzuki
“Elementos”, de Peter Sohn e Denise Ream
“Nimona”, de Nick Bruno, Troy Quane, Karen Ryan e Julie Zackary
“Meu Amigo Robô”, de Pablo Berger, Ibon Cormenzana, Ignasi Estapé e Sandra Tapia Díaz
“Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, de Kemp Powers, Justin K. Thompson, Phil Lord, Christopher Miller e Amy Pascal
MELHOR CABELO E MAQUIAGEM
[VENCEDOR] “Pobres Criaturas”, de Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
“Golda”, de Karen Hartley Thomas, Suzi Battersby e Ashra Kelly-Blue
“Maestro”, de Kazu Hiro, Kay Georgiou e Lori McCoy-Bell
“Oppenheimer”, de Luisa Abel
“Sociedade da Neve”, de Ana López-Puigcerver, David Martí e Montse Ribé
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
[VENCEDOR] “Pobres Criaturas”, de James Price e Shona Heath; Zsuzsa Mihalek
“Barbie”, de Sarah Greenwood; Katie Spencer
“Assassinos da Lua das Flores”, de Jack Fisk; Adam Willis
“Napoleão”, de Arthur Max; Elli Griff
“Oppenheimer”, de Ruth de Jong; Claire Kaufman
MELHOR EDIÇÃO
[VENCEDOR] “Oppenheimer”, de Jennifer Lame
“Anatomia de Uma Queda”, de Laurent Sénéchal
“Os Rejeitados”, de Kevin Tent
“Assassinos da Lua das Flores”, de Thelma Schoonmaker
“Pobres Criaturas”, de Yorgos Mavropsaridis
MELHOR EFEITOS VISUAIS
[VENCEDOR] “Godzilla Minus One”, de Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima (“Entrei na carreira depois de assistir “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” – de Steven Spielberg – e estar aqui como “Rocky Balboa” no mesmo patamar de nossos adversários. O prêmio nos mostrou que todos têm chances”)
“Resistência”, de Jay Cooper, Ian Comley, Andrew Roberts e Neil Corbould
“Guardians of the Galaxy Vol. 3”, de Stephane Ceretti, Alexis Wajsbrot, Guy Williams e Theo Bialek
“Missão Impossível: Acerto de Contas – Parte 1”, de Alex Wuttke, Simone Coco, Jeff Sutherland e Neil Corbould
“Napoleão”, de Charley Henley, Luc-Ewen Martin-Fenouillet, Simone Coco e Neil Corbould