Tudo Sobre o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023

Tudo Sobre o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023

Cerimônia de premiação acontece no dia 23 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro com os filmes “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, e “Marte Um”, de Gabriel Martins, com o maior número de indicações

Por Fabricio Duque

Considerado nossa versão brasileira do Oscar, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2023 completa 22 edições, que foi instituída em 1999 pelo Ministério da Cultura para reconhecer obras e personalidades da área audiovisual e “resolver” a discrepante questão observada de que apenas “cinco por cento dos filmes nos cinemas eram brasileiros”. O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro tinha a missão de “contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento do cinema como manifestação artística, ajudando, desta forma, a fortalecer a indústria cinematográfica brasileira”, inclusive com a criação em 2002 da Academia Brasileira do Cinema. a primeira cerimônia a ter lugar em setembro de 2002, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o filme “Bicho de Sete Cabeças”, dirigido por Laís Bodansky e estrelado por Rodrigo Santoro, como o Melhor Filme do ano. A Academia não reconhece os prêmios concedidos em 2000 (“Orfeu”, de Cacá Diegues) e 2001 (“Eu, Tu, Eles”, de Andrucha Waddington) porque foram entregues por uma comissão do Ministério da Cultura.

De lá para cá, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro atravessou, logicamente, a própria História do Cinema Brasileiro e construiu um trabalho analítico e antropológico sobre os temas abordados e as constantes mudanças de nossas obras audiovisuais, que refletem, assim como todo o Cinema, nossas épocas, nossos comportamentos, nossas lutas sociais, nossos oportunismos visuais, nossas referências, nossas influências internacionais, esta, entretanto, não é um “problema” apenas do Brasil. Cada vez França, Alemanha, Romênia, Coreia, Japão, enfim, quase, de forma unânime, o Mundo todo, buscam fórmulas-algoritmos para fazer com que suas obras atinjam um público maior. A Netflix é um ótimo exemplo. 

Então, por consequência, os filmes perderam ao longo dos anos o frescor da autoralidade. Seus realizadores adequam-se ao mercado. O que mais vende e o que está “bombando”. Pense comigo: você acha que as pessoas (o target do momento) estão preparadas para assistir o cineasta filipino Lav Diaz e suas longas obras de 8 e 10 horas de duração? E ou se aprofundar em obras clássicos de Glauber Rocha sem lembrar de pegar o celular? E por que há tantas séries para maratonar? Como se explica passar 12 horas ininterruptas consumindo os capítulos? Qual é a fórmula? Neurociência? Enfim, são muitas questões que infelizmente não se conseguiria explicar tão diretamente assim. 

Mas ainda que o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023 traga a safra de nossa cinematografia brasileira atual (independente da qualidade dos filmes – visto que é um recorte das obras mais comentadas, sim, além de alguns lobby, claro), a cerimônia de premiação que acontecerá dia 23 de agosto, repete o sucesso do ano anterior, no mesmo lugar, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, local este que se vende como tendo a melhor acústica das casas de espetáculo cariocas. O evento traz mais uma vez a equipe de sucesso: direção artística de Batman Zavareze e roteiro de Bebeto Abrantes, que em 2022, emocionaram a plateia com o número musical de Silvero Pereira cantando Belchior e um jogo de luzes que arrepiou até o mais “político” dos corações humanos. Sim, e pelo que conversei com Bebeto, muita novidade vem aí nesta edição. Na simbologia do casamento, 22 anos representa Bodas de Louça (louça, por sinal, é uma peça muito resistente, mas para chegar até essa condição, precisa passa por várias fases). E não poderia ser mais pertinente e direto, já que 2023 é o ano de “lavamos” tudo de sujo que aconteceu nos últimos quatro anos. Trofeu Grande Otelo Grande Premio do Cinema Brasileiro

A maior premiação do audiovisual do país, que reúne anualmente centenas de realizadores, atores e profissionais do setor, será transmitida ao vivo para todo o país pelo canal da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais no Youtube e pelo Canal Brasil. Serão anunciados 29 prêmios para longas-metragens, curtas-metragens e séries independentes brasileiras. O primeiro turno das votações teve início nesta sexta-feira, dia 5 de maio, e terminou no dia 22 de maio. Nessa fase, os sócios da Academia Brasileira de Cinema votam, entre todos os inscritos. No segundo turno, os profissionais associados a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (“uma forma da própria classe celebrar o seu trabalho e dar o devido reconhecimento ao talento de seus profissionais”) elegem os finalistas. E, como acontece todos os anos, a abertura dos envelopes com os vencedores será auditada pela PwC (a mesma que faz a apuração do Oscar) e transmitida ao vivo. 

O prêmio consiste numa estatueta banhada em ouro de um cavaleiro em homenagem ao ator brasileiro Grande Otelo segurando uma espada sobre um pedestal, desenhada por Ziraldo (para a 14a edição) e esculpida pelo escultor Altair Souza. Anteriormente, o troféu era uma obra abstrata – uma bola preta sobre um suporte entreaberto. 

“É uma alegria imensa chegar à 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro que, não por acaso, chama-se, com toda a pertinência, reverência e reconhecimento, Prêmio Grande Otelo. Esse é um ano muito especial porque se comemora também 125 anos do cinema brasileiro e ele se mostra cada vez mais plural. O Brasil é plural. Viva nosso encontro! Viva nossos filmes! Viva a nossa insistência!”, diz a produtora Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.

O homenageado deste ano é o cineasta Vladimir Carvalho. Nascido na Paraíba, o documentarista tem uma vasta obra e mais de vinte filmes, como “O País de São Saruê” (1971), “Quilombo” (1975), “Conterrâneos Velhos de Guerra” (2001) e “Rock Brasília – Era de Ouro” (2011). Hoje, aos 88 anos, Vladimir segue como referência e inspiração para novas gerações de documentaristas. Suas produções, carregadas com elementos do Cinema Novo, contam a história da nossa gente, permitindo que o Brasil se reconheça diante da tela.

Vladimir Carvalho

Uma novidade desta edição de 2023 é que as séries de ficção passam a concorrer em uma única categoria, sem distinção para as produções independentes da TV aberta, TV Paga e OTT. E a categoria Melhor Longa-Metragem Comédia concorrerá exclusivamente ao Voto Popular. A lista de finalistas de 2023 reúne mais de 200 profissionais indicados em 34 diferentes longas-metragens brasileiros e 12 longas estrangeiros. Também estão na disputa 15 curtas brasileiros (5 de ficção, 5 documentários e 5 de animação); e 14 séries (4 de animação, 5 documentários e 5 de ficção). Outra novidade é que pela primeira vez os filmes finalistas ibero-americanos foram indicados não pelos distribuidores, mas pelas academias de seus respectivos países: Academia de Cine de Chile, Academia de las Artes y Ciencias Cinematográficas de la Argentina, Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España, Academia Colombiana de Artes y Ciencias Cinematográficas e Academia Portuguesa de Cinema.

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023 conta com o apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura. ”O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro voltou para o Rio no ano passado e é muito importante continuarmos a ter esse evento aqui na Capital do Audiovisual. A maior premiação do setor audiovisual nacional, com mais de 200 profissionais indicados em diversas categorias nessa 22ª edição, só ajuda a fazer o Rio de Janeiro ser tão desejado. Acabamos de lançar o Pró-Carioca Audiovisual, programa de Fomento Carioca de 2023, que vai investir mais de R$64 milhões no setor, o maior investimento da história da RioFilme. A produção audiovisual gera reflexão, mas também gera empregos, sendo uma atividade econômica muito importante nessa cidade, que tem potencial enorme de protagonismo nas telas. Para 2024, a projeção é de ultrapassarmos a quantidade de 8 mil diárias de filmagem autorizadas na cidade. Viva o nosso cinema”, diz Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Renata Almeida Magalhães e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (vice-presidente), Barbara Paz, Ariadne Mazzetti, Allan Deberton e Jeferson De. A ABCAA é a única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de Melhor Longa-Metragem Internacional na 96ª edição do Oscar®, pela Academy of Motion Picture, Arts and Sciences (AMPAS)), organizadora do evento.


CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS FINALISTAS AO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2023

Paloma

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
A VIAGEM DE PEDRO, de Laís Bodanzky.
Produção: Karen Castanho, Bianca Villar, Fernando Fraiha por Biônica Filmes, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi por Buriti Filmes, Cauã Reymond e Mario Canivello
EDUARDO E MÔNICA, de René Sampaio.
Produção: Bianca De Felippes por Gávea Filmes e René Sampaio por Fogo Cerrado
MARTE UM, de Gabriel Martins.
Produção: Thiago Macêdo Correia, Maurilio Martins, André Novais Oliveira e Gabriel Martins por Filmes de Plástico
MEDIDA PROVISÓRIA, de Lázaro Ramos.
Produção: Daniel Filho por Lereby Produções, Tania Rocha por Lata Filmes e Aldri Anunciação por Aldri Antonio Alves da Anunciação – ME
PALOMA, de Marcelo Gomes.
Produção: João Vieira Jr. e Nara Aragão por Carnaval Filmes

A Jangada de Welles

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
A JANGADA DE WELLES, de Petrus Cariry e Firmino Holanda. 
Produção: Petrus Cariry por Iluminura Cinema e Multimídia
AMIGO SECRETO, de Maria Augusta Ramos.
Produção: Maria Augusta Ramos por Nofoco Filmes, Silvia Cruz e Felipe Lopes por Vitrine Filmes
CLARICE LISPECTOR – A DESCOBERTA DO MUNDO, de Taciana Oliveira.
Produção: Taciana Oliveira por Zest Artes e Comunicação
KOBRA AUTO RETRATO, de Lina Chamie.
Produção: Lina Chamie e Vinícius Pardinho por Girafa Filmes
O PRESIDENTE IMPROVÁVEL, de Belisario Franca.
Produção: Belisario Franca, Bianca Lenti e Maurício Magalhães por Giros

O Clube dos Anjos

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA(concorre exclusivamente na categoria Voto Popular)
BEM-VINDA A QUIXERAMOBIM, de Halder Gomes.
Produção: Mayra Lucas da Rocha por Glaz Entretenimento
JESUS KID, de Aly Muritiba.
Produção: Antonio Gonçalves Junior por Grafo Audiovisual, Aly Muritiba e Sergio Marone
O CLUBE DOS ANJOS¸ de Angelo Defanti.
Produção: Bárbara Defanti e Angelo Defanti por Sobretudo Produção e Sara Silveira por Dezenove Som e Imagens
PAPAI É POP, de Caito Ortiz.
Produção: Francesco Civita, Beto Gauss e Caito Ortiz por Pródigo Films
VALE NIGHT, de Luís Pinheiro.
Produção: João Queiroz, Justine Otondo e Kleber C.Menezes por Querosene Produções Artísticas e Cinematográficas

Alice dos Anjos

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
ALICE DOS ANJOS, de Daniel Leite Almeida.
Produção: Daniel Leite Almeida por Ato 3 Produções
ALICE NO MUNDO DA INTERNET, de Fabrício Bittar.
Produção: Fabrício Bittar por Clube Filmes
DPA 3 – UMA AVENTURA NO FIM DO MUNDO, de Mauro Ribeiro de Lima.
Produção: Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e André Fraccaroli por Paris Produções Cinematográficas.
PEQUENOS GUERREIROS, de Bárbara Cariry.
Produção: Petrus Cariry por Iluminura Cinema e Multimídia
PLUFT, O FANTASMINHA, de Rosane Svartman.
Produção: Clélia Bessa por Raccord Produções

Meu Tio José

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO
ALÉM DA LENDA – FILME, de Marília Mafé e Marcos França.
Produção: Ulisses Brandão por Viu Cine
MEU AMIGÃOZÃO – O FILME, de Andrés Lieban.
Produção: André Breitman e Andrés Lieban por 2DLab
MEU TIO JOSÉ, de Ducca Rios.
Produção: Maria Luiza Barros por Origem Produtora de Conteúdo
TARSILINHA, de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo.
Produção: Celia Catunda, Kiko Mistrorigo e Ricardo Rozzino por Pinguim Content
TROMBA TREM – O FILME, de Zé Brandão.
Produção: Zé Brandão, Felipe Tavares e Rodrigo Soldado por Copa Studio

Eduardo e Mônica

MELHOR DIREÇÃO
GABRIEL MARTINS por Marte Um
LAÍS BODANZKY por A Viagem de Pedro
MARCELO GOMES por Paloma
RENÉ SAMPAIO por Eduardo e Mônica
ROSANE SVARTMAN por Pluft, O Fantasminha


MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
ANGELO DEFANTI por O Clube dos Anjos
BRUNO TORRES por A Espera de Liz
CAIO BLAT por O Debate
CAROLINA MARKOWICZ por Carvão
LÁZARO RAMOS por Medida Provisória


MELHOR ATRIZ
ALICE BRAGA como MÔNICA por Eduardo e Mônica
ANDRÉA BELTRÃO como BIA por Ela e Eu
DIRA PAES como PUREZA por Pureza
KIKA SENA como PALOMA por Paloma
MARCÉLIA CARTAXO como MARIA por A Mãe


MELHOR ATOR
ALFRED ENOCH como ANTÔNIO por Medida Provisória
ANTONIO PITANGA como CRISTOVAM por Casa de Antiguidades
CARLOS FRANCISCO como WELLINGTON por Marte Um
CAUÃ REYMOND como PEDRO por A Viagem de Pedro
GABRIEL LEONE como EDUARDO por Eduardo e Mônica


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
ADRIANA ESTEVES como ISABEL por Medida Provisória
CAMILA MÁRDILA como LUCIANA por Carvão
CAMILLA DAMIÃO como EUNICE/NINA por Marte Um
DRICA MORAES como AMARA por As Verdades
HELENA IGNEZ como DULCE por A Mãe


MELHOR ATOR COADJUVANTE
ANDRÉ ABUJAMRA como TIAGO por O Clube dos Anjos
AUGUSTO MADEIRA como JOÃO por O Clube dos Anjos
CÍCERO LUCAS como DEIVINHO por Marte Um
EMICIDA como BERTO por Medida Provisória
FLÁVIO BAURAQUI como KABENGUELE por Medida Provisória


MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
ADRIAN TEIJIDO, ABC, por Medida Provisória
FELIPE REINHEIMER por Pureza
GUSTAVO HADBA, ABC, por Eduardo e Mônica
LEONARDO FELICIANO por Marte Um
PEDRO J. MARQUEZ por A Viagem de Pedro
PEPE MENDES por Carvão


MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
BRUNO TORRES e SIMONE ILIESCU por A Espera de Liz
CAROLINA MARKOWICZ por Carvão
GABRIEL MARTINS por Marte Um
LAÍS BODANZKY por A Viagem de Pedro
MARCELO GOMES, ARMANDO PRAÇA e GUSTAVO CAMPOS por Paloma


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
ALY MURITIBA – adaptado da obra “Jesus Kid”, de Lourenço Mutarelli – por Jesus Kid
ANGELO DEFANTI – adaptado da obra “O Clube dos Anjos”, de Luis Fernando Veríssimo – por O Clube dos Anjos
JORGE FURTADO e GUEL ARRAES – adaptado do livro “O Debate”, de Jorge Furtado e Guel Arraes – por O Debate
LUSA SILVESTRE, LÁZARO RAMOS, ELISIO LOPES JR. e ALDRI ANUNCIAÇÃO – adaptado da obra “Namíbia, Não!”, de Aldri Anunciação – por Medida Provisória
MATHEUS SOUZA, CLAUDIA SOUTO, JESSICA CANDAL e MICHELE FRANTZ – inspirado na música “Eduardo e Mônica”, de Renato Russo – por Eduardo e Mônica


MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
ADRIAN COOPER por A Viagem de Pedro
FERNANDA CARLUCCI por O Clube dos Anjos
MARCOS PEDROSO por Paloma
RIMENNA PROCÓPIO por Marte Um
TIAGO MARQUES por Eduardo e Mônica
TIAGO MARQUES por Medida Provisória


MELHOR FIGURINO
ALEX BROLLO por Medida Provisória
GABI CAMPOS por Paloma
MARINA SANDIM por Marte Um
MARJORIE GUELLER, JOANA PORTO e PATRICIA DÓRIA por A Viagem de Pedro
VALERIA STEFANI por Eduardo e Mônica


MELHOR MAQUIAGEM
ADRIANO MANQUES por Medida Provisória
AMANDA MIRAGE por O Clube dos Anjos
AURI MOTA por Eduardo e Mônica
DONNA MEIRELLES por Paloma
MARI FIGUEIREDO e CACÁ ZECH por Pluft, O Fantasminha
TAYCE VALE e BLUE por A Viagem de Pedro


MELHOR EFEITO VISUAL
EDUARDO SCHAAL, GUILHERME RAMALHO e HUGO GURGEL por A Viagem de Pedro
GABRIEL MARTINS por Marte Um
RODRIGO STRADIOTTO, LEONARDO SINDLINGER, MICHEL TAKAHASHI e KARLOS SHIRMER por Jesus Kid
MARCELO SIQUEIRA, ABC, por A Espera de Liz
PAULO BARCELLOS por Medida Provisória
SANDRO DI SEGNI por Pluft, O Fantasminha


MELHOR MONTAGEM
DIANA VASCONCELLOS, ABC, por Medida Provisória
EDUARDO GRIPA por A Viagem de Pedro
LIVIA ARBEX, EDT, por O Clube dos Anjos
LUCAS GONZAGA por Eduardo e Mônica
MARCELO MORAES, EDT, por Pureza
THIAGO RICARTE e GABRIEL MARTINS por Marte Um


MELHOR SOM
ÁLVARO CORREIA, WALDIR XAVIER, ARMANDO TORRES JR. e CAIO GUERIN por Pluft, O Fantasminha
BRUNO ARMELIN e BERNARDO ADEODATO por A Espera de Liz
GABRIELA BERVIAN, RICARDO CUTZ, A3PS e MATHEUS MIGUENS, A3PS, por Alemão 2
MARCEL COSTA, WALDIR XAVIER e BERNARDO ADEODATO por Medida Provisória
MARCOS LOPES e TIAGO BELLO por Marte Um


MELHOR TRILHA SONORA
ANDRÉ ABUJAMRA por O Clube dos Anjos
DANIEL SIMITAN por Marte Um
NELSON SOARES e MARCOS MOREIRA por Paloma
PEDRO GUEDES, FABIANO KRIEGER e LUCAS MARCIER por Eduardo e Mônica
PLÍNIO PROFETA, RINCON SAPIÊNCIA e KIKO DE SOUSA por Medida Provisória

Argentina 1985

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO
1976 (Chile e Argentina) / Ficção – Direção: Manuela Martelli
Indicação: Academia de Cine de Chile
ARGENTINA, 1985 (Argentina) / Ficção – Direção: Santiago Mitre
Indicação: Academia de las Artes y Ciencias Cinematográficas de la Argentina
AS BESTAS (Espanha) / Ficção – Direção: Rodrigo Sorogoyen.
Indicação: Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España
LA JAURÍA (Colômbia) / Ficção – Direção: Andrés Ramírez Pulido
Indicação: Academia Colombiana de Artes y Ciencias Cinematográficas
RESTOS DO VENTO (Portugal) / Ficção – Direção: Tiago Guedes
Indicação Academia Portuguesa de Cinema


MELHOR FILME INTERNACIONAL
1982 (Líbano) – Ficção – Direção: Oualid Mouaness.
Distribuidor Brasileiro: Estúdio Escarlate
A MULHER REI | The woman king (EUA) – Ficção – Direção: Gina Prince-Bythewood.
Distribuidor Brasileiro: Sony Pictures
AVATAR, O CAMINHO DA ÁGUA | The Way of Water (EUA) – Ficção – Direção: James Cameron.
Distribuidor Brasileiro: Disney
BOA SORTE, LEO GRANDE | Good Luck To You, Leo Grande (Reino Unido) – Ficção – Direção: Sophie Hyde.
Distribuidor Brasileiro: Paris Filmes
ELVIS (EUA) – Ficção – Direção: Baz Luhrmann.
Distribuidor Brasileiro: Warner Bros Pictures
PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE | Black Panther: Wakanda Forever (EUA) – Ficção – Direção: Ryan Coogler.
Distribuidor Brasileiro: Disney
TOP GUN: MAVERICK (EUA) – Ficção – Direção: Joseph Kosinski.
Distribuidor Brasileiro: Paramount Pictures


MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
A MENINA ATRÁS DO ESPELHO, direção: Iuri Moreno
EM BUSCA DA TERRA-MÚSICA PROMETIDA, direção: Gabriel Bitar
MEU NOME É MAALUM, direção: Luisa Copetti
NONNA, direção: Maria Augusta V. Nunes
O SENHOR DO TREM, direção: Aída Queiroz e Cesar Coelho


MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
A ÚLTIMA PRAGA DE MOJICA, direção: Cédric Fanit, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira
CARTA PARA GLAUBER, direção: Gregory Baltz
PEIXES NÃO SE AFOGAM, direção: Anna Azevedo
TERRITÓRIO PEQUI, direção: Takumã Kuikuro
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO, direção: Juliana Antunes


MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
AINDA RESTARÃO ROBÔS NAS RUAS DO INTERIOR PROFUNDO, direção: Guilherme Xavier Ribeiro
BIG BANG, direção: Carlos Segundo
FANTASMA NEON, direção: Leonardo Martinelli
INFANTARIA, direção: Laís Santos Araújo
SOBRE AMIZADE E BICICLETAS, direção: Júlia Vidal
ÚLTIMO DOMINGO, direção: Joana Claude e Renan Brandão


MELHOR SÉRIE BRASILEIRA ANIMAÇÃO, de produção independente, para TV Paga/OTT
CORDÉLICOS – 1ª TEMPORADA (Canal TV O Povo). Direção Geral: Ale Mchaddo. Escrita por Ale Mchaddo e Felipe Mazzoni.
Produtora Brasileira Independente: 44Toons Produções Artísticas
O SHOW DA LUNA – 7ª TEMPORADA (Discovery Kids). Direção Geral: Celia Catunda e Kiko Mistrogiro. Escrita por Rita Catunda e Camille Helms.
Produtora Brasileira Independente: Pinguim Content
PASSAGENS DA INDEPENDÊNCIA – 1ª TEMPORADA (Canal Futura e Globoplay). Direção Geral: Bruno Pacheco. Escrita por Clarissa Ramalho.
Produtora Brasileira Independente: Camisa Listrada BH Produções Audiovisuais
VAMOS BRINCAR COM A TURMA DA MÔNICA – 1ª TEMPORADA (Giga Gloob). Direção Geral: Mauricio de Sousa e Fabiano Pandolfi. Escrita por Belise Moffoli.
Produtora Brasileira Independente: Mauricio de Sousa Editora


MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DOCUMENTÁRIO, de produção independente, para TV Paga/OTT
EM CASA COM OS GIL – 1ª TEMPORADA (Amazon Prime Video). Direção Geral: Andrucha Waddington. Escrita por Hermano Vianna
Produtora Brasileira Independente: Conspiração
LEI DA SELVA – A HISTÓRIA DO JOGO DO BICHO – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil). Direção Geral: Pedro Asbeg. Escrita por Arthur Muhlenberg e Tiago Peregrino.
Produtora Brasileira Independente: Kromaki
O CASO CELSO DANIEL – 1ª TEMPORADA (Globoplay). Direção Geral: Marcos Jorge. Escrita por Marcos Jorge e Bernardo Rigueira Rennó Lima.
Produtora Brasileira Independente: Estúdio Escarlate
PACTO BRUTAL – O ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ – 1ª TEMPORADA (HBO Max). Direção Geral: Tatiana Issa e Guto Barra. Escrita por Guto Barra.
Produtora Brasileira Independente: Producing Partners
PCC – PODER SECRETO – 1ª TEMPORADA (HBO Max). Direção Geral: Joel Zito Araújo. Escrita por Guilherme César e Diogo Leite.
Produtora Brasileira Independente: Boutique Filmes


MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga/ OTT
BOM DIA, VERÔNICA – 2ª TEMPORADA (Netflix). Direção Geral: José Henrique Fonseca. Escrita por Raphael Montes, Ilana Casoy, Gustavo Bragança e Maria Shu.
Produtora Brasileira Independente: Zola Filmes
MANHÃS DE SETEMBRO – 2ª TEMPORADA (Amazon Prime Video). Direção Geral: Luis Pinheiro. Escrita por Josefina Trotta, Alice Marcone, Marcelo Montenegro, Carla Meireles e Miguel de Almeida.
Produtora Brasileira Independente: O2 Filmes
ROTA 66 – A POLÍCIA QUE MATA – 1ª TEMPORADA (Globoplay). Direção Geral: Philippe Barcinski. Escrita por Maria Camargo e Teodoro Poppovic.
Produtora Brasileira Independente: Boutique Filmes.
SOB PRESSÃO – 5ª TEMPORADA (Globoplay). Direção Geral: Andrucha Waddington. Escrita por Lucas Paraizo, Márcio Alemão, André Sirangelo, Flavio Araujo e Pedro Riguetti.
Produtora Brasileira Independente: Conspiração
TURMA DA MÔNICA – A SÉRIE – 1ª TEMPORADA (Globoplay). Direção Geral: Daniel Rezende. Escrita por Mariana Zatz, Marina Maria Iorio, Mauro D’Addio, Yann Rodrigues e Daniel Rezende.
Produtora Brasileira Independente: Biônica Filmes

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