Revista da Semana | 09 de setembro de 2021
Estreias e Dicas desta quinta-feira
Por Redação
2021. É da natureza mais intrínseca a todo e qualquer ser humano o querer demais. O desbravar novos mundos. Mas a única coisa que nós desejamos no momento é um pedido desesperado aos indivíduos sociais. O editorial desta semana é um clamor. Algo simples: por favor, sejam conscientes, se protejam e fiquem em casa até a variante Delta ir embora. Esse pedido tem também um que de egoísta, visto que nós não aguentamos mais ficar em quarentena e que quando tudo voltar ao “novo normal”, finalmente os festivais de cinema poderão acontecer unicamente presenciais. Não há nada mais desconfortável e incômodo que assistir filmes na tela do computador sofrendo com as interrupções pela internet.
O caso da vez é o Festival de Cinema de Toronto 2021, que já começou dando problemas nas exibições. Assim, ficamos à deriva e à espera de respostas. Imagine a quantidade de pessoas que acessam o mesmo filme ao mesmo tempo. Pois é, é lógico que surjam falhas. Outra coisa também que ao ficar “preso” em nossos cantos protegidos nós estamos vulneráveis à realidade, que nos assalta constantemente. A novidade vinda por aí é o aniversário de doze anos deste site (chamo ironicamente de um auspicioso “doze anos de escravidão”). Sem contar o festival Recine 2021. E tudo que ronda nosso universo audiovisual. Então, fique ligado na já tradicional Revista da Semanal do Vertentes do Cinema, um guia-curadoria de acalmar a busca e só se preocupar em consumir as informações. Wellcome! Cola junto!
Revista da Semana | 09 de setembro de 2021
CURTA DA SEMANA
SESSÃO DIA MUNDIAL DO HOT DOG
PÃO COM SALSICHA
(2019, Brasil, 9 minutos, produzido pelos alunos da Turma Eduardo Coutinho do Instituto do Cinema) ASSISTA AQUI
Com Hudson Moreira e Nathalia Noenta. Carlos é um jovem que se encontra desempregado e só vê as contas e boletos aumentarem em sua casa, todos os dias sai a procura de emprego mas sem sucesso volta pra casa e tudo o que tem na geladeira para comer são salsichas e pouco de purê. Um dia, no caminho pra casa Carlos encontra um envelope cheio de dinheiro, que nesse momento é sua salvação e com esse dinheiro monta uma banca de cachorro quente na praça próxima de casa. Ana, uma professora bem avoada começa a almoçar todos os dias na banca de cachorro quente de Carlos , os dois começam uma amizade e um dia Ana conta que perdeu um envelope com o dinheiro arrecadado pela escola para arrumar o telhado e a sala de aula das crianças. Carlos se vê em um beco sem saída ao descobrir que o dinheiro que ele achou era da Ana. E então será que ele devolve ou não?
EM CASA
ANTIDISTÚRBIOS
(Antidisturbios, 2020, Espanha, 306 minutos em 6 episódios, de Isabel Peña e Rodrigo Sorogoyen) CRÍTICA AQUI
Um olhar ficcional sobre a tragédia humana da polícia de choque e da brutalidade na Espanha, de imigrantes africanos a autoridades corruptas. O foco narrativo de “Antidistúrbios” orienta-se a partir dessa morte para as investigações da corregedoria da polícia sobre o batalhão, em especial da jovem investigadora, obsessiva e incansável, Laia Urquijo. Como pode ter acontecido esse exagero na repressão policial, a morte de alguém inocente, que estava defendendo seu direito de moradia contra a especulação imobiliária? Disponível na plataforma digital HBO MAX.
CINDERELA
(Cinderella, 2021, Estados Unidos, 114 minutos, de Kay Cannon) CRÍTICA AQUI
A lenda que você já conhece, agora em uma nova versão musical inesquecível. Camila Cabello é Cinderela, uma jovem que sonha em sair da casa de sua madrasta e abrir sua própria loja de vestidos, e nessa busca por sua independência ela vai encontrar também o amor. “Cinderela” é um sintoma do senso comum, um reflexo das investidas do grande mercado em inclusões distintas na falsa noção de representatividade. Não diferente do que a Disney vem fazendo ao longo dos anos, utiliza-se de símbolos da cultura pop com cenas deslocadas que apenas amontoam as cifras para si. Disponível na plataforma digital AMAZON PRIME VIDEO.
A CISTERNA
(2019, Brasil, 98 minutos, de Cristiano Vieira) CRÍTICA AQUI
Jornalista em crise é sequestrada e jogada numa cisterna. Desvendar o motivo que a fez ser sequestrada e escapar viva é o que move a trama deste angustiante thriller. O filme não se diferencia das motivações de um “Spotlight: Segredos Revelados” ou de um “The Post – A Guerra Secreta”, que é criar uma fantasia em torno do ofício jornalístico e relembrar os padrões criminosos de determinados políticos. Em suma, mostrar como a corrupção é um cancro moral que atinge a sociedade em diferentes níveis e classes. Disponível na plataforma digital NOW, iTunes, Google Play, Vivo e Oi.
MORFINA
(Morfiy, 2018, Rússia, 110 minutos, de Aleksei Balabanov) CRÍTICA AQUI
No meio de um inverno gelado, nos confins da Rússia, chega um jovem e pálido médico: o ano é 1917. Para acalmar as impressões do sofrimento humano, ele recorre à morfina. “Morfina” é também o filme dos três “Bs” – Balabanov na direção, Bodrov Jr no roteiro e Bulgakov no livro original. Escrito entre 1917 e 18, Notas de um jovem doutor é uma coletânea de histórias pessoais do grande Mikahil Bulgakov, médico e à época também viciado em morfina, publicada entre 1925 e 26 – e roteirizadas por Sergei Bodrov Jr, ator-fetiche de Balabanov, morto tragicamente numa avalanche de gelo e lama, com 30 anos. Disponível na plataforma digital MUBI.
NOITE DE REIS
(La nuit des Rois, 2020, Senegal, Canadá, França, 93 minutos, de Philippe Lacôte) CRÍTICA AQUI
Um jovem é enviado para “La Maca”, prisão da Costa do Marfim governada por seus prisioneiros. Com a lua vermelha nascendo, ele é designado para ser o novo narrador, com a obrigação de contar uma história aos outros prisioneiros. O princípio da realidade funciona como anteparo da fantasia na “Noite de Reis”: Zama King toma partido na cena política. Philippe Lacôte sabe do que está falando, em 2008 dirigiu o documentário “Crônicas da Guerra na Costa do Marfim”. Nesse drama que parece não ter fim, uma no end story, Genet tem a última palavra: “É uma imagem verdadeira, nascida de um falso espetáculo”. Disponível na plataforma digital TELECINE.
OS CROODS 2: UMA NOVA ERA
(The Croods: A New Age, 2020, Estados Unidos, 96 minutos, de Joel Crawford) CRÍTICA AQUI
Em busca de um habitat mais seguro, os Croods descobrem um paraíso que atende todas as suas necessidades. Entretanto, outras pessoas já moram neste lugar: Os Bettermans, uma família que se considera melhor e mais evoluída. À medida que as tensões entre os novos vizinhos começam a aumentar, uma nova ameaça impulsiona os dois clãs em uma aventura épica que os força abraçar suas diferenças, extrair forças um do outro e construir um futuro juntos. Disponível na plataforma digital NOW.
MICMACS – UM PLANO COMPLICADO
(Micmacs à tire-larigot, 2009, França, 104 minutos, de Jean-Pierre Jeunet) CRÍTICA AQUI
Bazil (Dany Boon) nunca teve sorte com armas. Quando criança, uma mina terrestre matou seu pai. Já adulto, ele é atingido por uma bala perdida quando está em pleno trabalho, em uma locadora. Ele se recupera mas se torna uma bomba-relógio, já que pode morrer a qualquer momento. Sem conseguir recuperar o antigo emprego, ele passa a viver nas ruas de Paris. Até que, um dia, é acolhido por um grupo de vendedores de ferro-velho, que vive como se fosse uma família e cujos integrantes possuem poderes surpreendentes. Bazil logo se enturma aos novos amigos e inicia nova vida. Disponível na plataforma digital HBO MAX.
TOMBOY
(2011, França, 82 minutos, de Céline Sciamma) CRÍTICA AQUI
Laure (Zoé Héran) é uma garota de 10 anos, que vive com os pais e a irmã caçula, Jeanne (Malonn Lévana). A família se mudou há pouco tempo e, com isso, não conhece os vizinhos. Um dia Laure resolve ir na rua e conhece Lisa (Jeanne Disson), que a confunde com um menino. Laure, que usa cabelo curto e gosta de vestir roupas masculinas, aceita a confusão e lhe diz que seu nome é Mickaël. A partir de então ela leva uma vida dupla, já que seus pais não sabem de sua falsa identidade. Disponível na plataforma digital TELECINE.
JESSICA FOREVER
(2018, França, 97 minutos, de Caroline Poggi e Jonathan Vinel) CRÍTICA AQUI
Em um mundo distópico, a sociedade não aceita os órfãos como cidadãos aptos para o convívio. Vivendo como párias, eles são perseguidos e precisam organizar uma resistência para sobreviver a esse ambiente. Dentro do grupo de discriminados, o grande destaque é Jessica, que age como uma espécie de líder desse movimento. Ela auxilia os recém-chegados, que precisam se dividir entre o treinamento para agir como membro da organização e a criação de vínculos de afeto com seus iguais. Disponível na plataforma digital MUBI.
IT – CAPÍTULO DOIS
(It Chapter Two, 2019, Estados Unidos, 170 minutos, de Andy Muschietti) CRÍTICA AQUI
Vinte e sete depois que Pennywise parecia derrotado, o Losers Club terá que se reunir para cumprir a promessa de derrotar a Coisa antes que o número de vítimas em Derry aumente. Se em “It: A Coisa” saltava aos olhos a alegoria criada a partir de um tema, qual seja, o fim da infância do Losers Club, nessa continuação o roteirista Gary Dauberman (também responsável pelos textos da franquia “Annabelle”) tenta se aproximar do espírito da obra de King, que precisa qualificar, motivar, desenvolver quantos personagens ele entende necessário para que o impacto da história seja atingido. Disponível na plataforma digital TELECINE.
MASSAGEM CEGA
(Tui Na, 2014, China, 117 minutos, de Lou Ye) CRÍTICA AQUI
Ma (Huang Xuan) perdeu a visão num acidente durante a infância e agora está contando com sua audição. Seus colegas de trabalho, em uma casa de massagem, compartilham desta condição. Dr. Wang (Guo Xiaodong) é um homem que se envolve com os negócios clandestinos de seu irmão e sua noiva Kong (Zhang Lei) sabe que seus pais não vão aceitar que ela tenha um marido cego. Há também Yiguang (Mu Huaipeng), que perdeu a visão num acidente numa mineradora e que leva Ma para um bordel. E a prostituta Mann (Huang Lu), por quem Ma se apaixona. Disponível na plataforma digital RESERVA IMOVISION.
VER MAIS
ENQUANTO O REMAKE DE “DUNA” NÃO CHEGA AOS CINEMAS BRASILEIROS…
DUNA
(Dune, 1984, Estados Unidos, 137 minutos, de David Lynch) CRÍTICA AQUI
Em 10.190 D.C., um duque e sua família são mandados pelo Imperador para Arrakis, um árido planeta conhecido como Duna, que tem uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. O motivo desta mudança é que o Imperador planeja destruir o duque e sua família, mas seu filho escapa e procura se vingar usando a ecologia deste mundo como uma de suas armas. Será que Lynch foi dominado pela Voz? Contudo, bem lá no fundo, podemos encontrar David Lynch e seu “lado” grotesco e de confronto nojento pela presença das criaturas, seres “monstros” consumidos por poder, e pelos sonhos, artifício este não tão aprofundado (talvez para não “afastar” a audiência) Disponível na plataforma digital TELECINE, NETFLIX e AMAZON PRIME VIDEO.
TODAS AS REVERÊNCIAS A JEAN-PAUL BELMONDO
O DEMÔNIO DAS ONZE HORAS
(Pierrot le Fou, 1965, França, 115 minutos, de Jean-Luc Godard) CRÍTICA AQUI
Para escapar de uma sociedade entediante, Ferdinand Griffon viaja com Marianne. Ela é perseguida por argelinos. Os dois iniciam uma onda de crimes que vai da França ao Mediterrâneo e termina com um banho de sangue. O filme retrata o universo único, particular e idiossincrático de dois “pombinhos” apaixonados que “lutam” para manter acesa a chama da paixão, inserindo jogos de cenas e estranhas viagens desconexas. Experimenta sensações principalmente pela quebra da trilha-sonora e dos ruídos sonoros, pela fotografia, que se colore multi utilizado em um que de Kitsch estético, reverberando um cuidadoso e preciso design de interiores, característica desta transição França a América. Disponível na plataforma digital TELECINE.
O HOMEM DO RIO
(L’Homme de Rio, 1964, França, 112 minutos, de Philippe de Broca) CRÍTICA AQUI
Adrien vê sua noiva ser sequestrada. Isso ocorre depois do desaparecimento de uma estatueta amazonense e do tutor de Agnès. Lançando-se na perseguição dos sequestradores, Adrien sobe a bordo de um avião partindo para o Rio de Janeiro. Tudo em “O Homem do Rio” é permitido. A imaginação “corre solta”. Caminha-se entre a malícia e a ingenuidade. A subserviência medrosa e a arrogância sobrevivente. A festa, os fogos de artifício, o helicóptero, vestidos de gala com capacetes protetores, a corrida sem parar, a bicicleta ao acaso, tudo causa um efeito terapêutico nos estrangeiros, que observam nossa caricatura como férias, incluindo reviravoltas toscas, patéticas e resolvidas como um “conto de fadas”, como por exemplo, um francês passeando pelo rio Amazonas e encontra nosso personagem principal quase sendo devorado por um crocodilo depois de cair de um avião que aprendeu a pilotar naquele momento. Infelizmente, o filme não está disponível em nenhuma plataforma digital.
TUDO SOBRE O FESTIVAL DE CINEMA DE TORONTO 2021
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ACOMPANHE NOSSA COBERTURA DIÁRIA DO FESTIVAL DE CINEMA DE TORONTO 2021
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TUDO SOBRE O CINEFANTASY 2021
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Revista da Semana | 09 de setembro de 2021
NOS CINEMAS
(Nosso site precisa informar que este editorial apenas segue o protocolo de listar as críticas dos filmes que estrearam, mas nós seguimos nossa campanha de não estímulo às salas escuras #fiqueemcasa e #cinemasaindanão)
A ÚLTIMA FLORESTA
(2021, Brasil, 74 minutos, de Luiz Bolognesi) CRÍTICA AQUI
Em uma tribo Yanomani isolada na Amazônia, o xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos; e Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos. Por mais que implícito, o filme também almeja o questionamento sobre o conceito de sociedade (a etimologia de sua palavra quer dizer “associação entre comuns” por fatores de coesão), termo que nasceu bem depois dos mil anos já mencionados. Sobre a padronização dos comportamentos. Tudo aqui gera inferências por ser um recorte de problematizar a ressignificação das relações humanas.
DANÇAS NEGRAS
(2020, Brasil, 71 minutos, de João Nascimento e Firmino Pitanga) CRÍTICA AQUI
Documentário que investiga a importância das Danças Negras para a configuração nacional. O filme consegue um efeito imediato, expondo a questão cultural, política e religiosa como uma manifestação da própria formação histórica do país, que hoje (e sempre) foram escanteados pela elite brasileira, que visa seus avanços neoliberais e tentativa de homologação cultural. Mas quando o longa procura esse debate a partir da prática, a expressão dos corpos e de toda uma ancestralidade ali materializada, entre os movimentos e gestos, as coisas fluem melhor que certas rodadas argumentativas que reforçam a importância das “Danças Negras” em sua totalidade, que acabam criando um certo ciclo vicioso em uma estrutura que acaba sendo mais caótica que o planejado.
DE VOLTA PARA CASA
(Coming Home Again, 2019, Coreia do Sul, Estados Unidos, 86 minutos, de Wayne Wang) CRÍTICA AQUI
O jovem escritor Chang-rae começa seu dia cuidando sozinho de sua mãe com câncer, enquanto, ao longo de um dia, prepara para a família um jantar tradicional do Ano Novo coreano que aprendeu com ela. Logo as emoções e memórias começam a vir à tona, levando-o de volta a momentos decisivos, de quando enfrentou as expectativas e planos de seus pais para ele e se impôs. Antes de seu pai e sua irmã voltarem para casa, uma visita inesperada e encontros em seu bairro em São Francisco desafiam seus sentimentos de ser o filho de seus pais. Suas habilidades culinárias serão suficientes para demonstrá-lo?
SUK SUK – UM AMOR EM SEGREDO
(Suk Suk, 2019, China, 92 minutos, de Ray Yeung) CRÍTICA AQUI
Um retrato sensível de uma relação gay entre dois homens em sua velhice. Pak, de 70 anos, um taxista que se recusa a se aposentar, conhece Hoi, 65, pai solteiro aposentado, em um parque. Entre a moralidade e o desejo, os dois se encontram em banheiros e saunas de Hong Kong, escondendo a situação de suas famílias. Fica claro para o espectador que são décadas de opressão, tanto aos seus corpos e sexualidade, como ao avanço destrutivo da verticalização de uma cidade que vai permanecendo na memória.
CIDADÃOS DO MUNDO
(Lontano lontano, 2019, Itália, França, 92 minutos, de Gianni Di Gregorio) CRÍTICA AQUI
Nunca é tarde para mudar sua vida. Dois aposentados, o Professor, que ensinou latim toda a sua vida, e Giorgetto, um morador de Roma que recebe uma pensão de pobreza, dizem a si mesmos que em outro lugar, em outro país, a grama será mais verde e seu poder de compra mais substancial. A eles se juntam em seu projeto de partida Attilio, boêmio, vendedor de antiguidades e fofoqueiro. Mudar para onde? Esta é a primeira pergunta, e talvez já seja demais. De alguma forma, o trio está organizado. Você tem que dizer adeus, retirar suas economias, etc. Mas a parte mais difícil em ir embora ainda é partir.
O BOM DOUTOR
(Docteur ?, 2019, França, 89 minutos, de Tristan Séguéla) CRÍTICA AQUI
Na véspera de Natal, Serge é o único médico em serviço. Acidentalmente, ele dá um mau jeito nas costas e fica impossibilitado de fazer as consultas de urgência. Sem nenhum colega disponível para substituí-lo, é obrigado a pedir ajuda a um entregador da Uber Eats, que terá de assumir o papel de médico. Esta será a noite de Natal mais longa das suas vidas. A filosofia do “perene” encontrou o terreno mais fértil para estruturar e relativizar algumas imagens e ideologias, claro, um reflexo da fragilidade europeia diante do rolo compressor internacional imperialista.
POR QUE VOCÊ NÃO CHORA?
(2020, Brasil, 98 minutos, de Cibele Amaral) CRÍTICA AQUI
Forte e feminino, “Por que você não chora?” aborda o delicado tema do suicídio. Jéssica é muito fechada, Bárbara é uma bomba relógio. As duas se encontram quando, no estágio da faculdade de psicologia, Jéssica atende Bárbara. A convivência leva Jéssica a questionar sua vida vazia e sem significado. Aqui cabe dizer que “Porque você não chora?” possui um rigor de honestidade que deve ser levado em consideração, mas o tratamento metódico com a exposição, o didatismo, aliado ao tom isolado daquelas situações, concretiza tudo em preguiça coletiva. E isso torna-se claro quando os tópicos da relação das protagonistas, reverberam em um formalismo tacanho e mise-en-scène se transforma em campo de debate das aproximação catatônicas das duas.
UM CASAL INSEPARÁVEL
(2021, Brasil, 96 minutos, de Sérgio Goldenberg) CRÍTICA AQUI
Manuela (Nathalia Dill) é professora de vôlei de praia, determinada e autoconfiante. Ela nunca pautou sua felicidade a um relacionamento e não planeja se casar. Léo (Marcos Veras) é um pediatra bem-sucedido, carismático e extremamente sedutor. Os dois se apaixonam e passam a levar uma vida juntos, mas um desencontro acaba provocando a separação. Em meio a brigas e momentos de nostalgia, e com a ajuda da manipuladora Esther (Totia Meirelles), mãe de Manuela, os dois vão descobrir se são mesmo inseparáveis.
AINDA DÁ TEMPO!
TUDO SOBRE A MOSTRA ECOFALANTE 2021
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SESSÃO BAÚ DO VERTENTES
ESPECIAL TUDO SOBRE HELENA IGNEZ
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VEM AÍ EM 2021…
NOVIDADES NO FESTIVAL RECINE 2021
Dia 1 de outubro disponível no canal do Vimeo do RECINE 2021.
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https://youtu.be/O55iJUIgO18?list=PL6mg1IxjDWiw4qr9345f-rfoI8qH0QNQn
https://youtu.be/NyWduKKTtKw?list=PL6mg1IxjDWiyb__09hD2Tl7SrY2SHBD_9
https://www.youtube.com/watch?v=fWmMyDkf4cE
Revista da Semana | 09 de setembro de 2021