Tudo Sobre a Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem 2025

Mostra Um Curta Por Dia 2025

Tudo Sobre a Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem 2025

Durante todo o ano, os vertenteiros e vertenteiras terão uma segunda chance para assistir (e ou rever) 365 filmes, sempre um curta brasileiro diferente por dia (por 24 horas)

Por Clarissa Kuschnir e Fabricio Duque

O projeto Mostra Um Curta Por Dia surgiu como um impulso de exibir de forma online curtas-metragens que não ganharam muita visibilidade fora de festivais de cinema. Por suas curtas durações, esses filmes sempre foram considerados os “primos pobres” dos tão sonhados longas, estes muito mais fáceis de serem comercializados nas telonas das salas escuras. O desafio era grande aos curadores Clarissa Kuschnir e Fabricio Duque. Os dois resolveram mesmo sem nenhum apoio financeiro, e nenhum edital, lançar o projeto em 29 de junho de 2023. De lá até aqui, um curta-metragem brasileiro e diferente foi exibido todos os dias, durante 24 horas, em plataforma única e exclusiva no próprio site Vertentes do Cinema e sem a necessidade de cadastro, totalizando 399 filmes (em 13 meses – sim, nós esticamos a mostra em um mês) e 540 filmes (com complemento de outras mostras: Premiados de Festivais e Sessões Temáticas). 

E assim, em 2025, a Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem será reexibida durante todo ano, de 01 de janeiro a 31 de dezembro. As sessões duram apenas 24 horas (na verdade 23h59m59s) e se iniciam às 09:00 da manhã. Os vertenteiros, vertenteiras e vertenteires terão o dia todo para assistir, e o melhor, totalmente gratuito e online no site do Vertentes do Cinema. Toda a seleção (só de filmes brasileiros) traz uma pluralidade cultural. Tanto que somos chamado carinhosamente de o “Mubi dos Curtas”.

É clichê, mas o que é bom nunca é demais. E nós aqui resolvemos trazer de volta (um “Vale a Pena Ver de Novo”) a Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem para vocês durante todo o ano de 2025 e assim abrimos janeiro de férias escolares com 31 títulos que já passaram por aqui, e que também circularam em diversas mostras e festivais nacionais e internacionais. Lembrando que os filmes ficam sempre das 9h da manhã, até as 9 da manhã seguinte. 

E então, vamos de curtas? Para quem gosta do formato como nosso site – que os exibe desde o primeiro ano de existência – e além disso, muitos realizadores começaram filmando curtas, alguns só ficaram nesse formato e outros voltaram depois de realizar longas, como foi o caso do realizador espanhol Pedro Almodóvar no Festival de Cannes 2023, que apresentou “Strange Way of Life“. O Vertentes do Cinema é o único site de crítica no Brasil que exibe curtas-metragens desde sua criação em 2009. Mas nem tudo foram flores. Pelo contrário, nós precisamos lutar muito e quebrar muitas barreiras sócio-comportamentais.

Confira também:

Baixe aqui a programação do mês de janeiro da Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem 2025

A Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem 2025 terá em sua programação 365 curtas-metragens. E em cada mês, a Mostra Um Curta Por Dia apresentou uma cor da arte de divulgação para remeter as campanhas sociais de Prevenção às doenças de saúde. O mês de janeiro começa com o roxo para assim apoiar o “Janeiro Roxo”, que desde 2016 ficou oficializado pelo Ministério da Saúde como o mês da conscientização ao combate à Hanseníase, doença infecciosa causada por uma bactéria, que atinge a pele e os nervos periféricos como mãos e pés.

E sim, temos nessa seleção o mais antigo curta de ficção “O Óculos do Vovô”, lançado em 01 de maio de 1913, no Cine-Teatro Coliseu, em Santa Maria. O filme gaúcho foi dirigido pelo ator português Francisco Santos, que também assume a função no papel do vovô. O curta, que foi recuperado pela ECA – Escola de Comunicação e Artes da USP pelo empenho de Manfredo Caldas, já teve sua exibição em diversos festivais, entre eles no badalado Festival de Cinema de Gramado. Porém dos 15 minutos do filme, restaram apenas 5, ou seja, apesar da minutagem reduzida, é um importante documento, da nossa cinematografia.

Se estamos falando de curtas, outro importante documento do nosso acervo de filmes é “Aruanda”. Considerado um dos precursores do Cinema Novo e dirigido pelo jornalista Linduarte Noronha em 1959, o documentário é considerado uma obra-prima do cinema paraibano. Recentemente inclusive, “Aruanda” foi escolhido entre um dos melhores documentários do cinema brasileiro pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). E para quem conhece bem o circuito dos festivais nacionais, o mais importante festival da Paraíba leva também o nome de Aruanda que tem como significado “O céu onde vivem os orixás”.

Outro queridinho e acho que um dos mais conhecidos e premiados curtas nacionais é “Ilha das Flores”. Dirigido pelo gaúcho Jorge Furtado, o filme foi eleito o número 1 pela lista da Abraccine. Pois é, como não amar esse curta que completa 34 anos, e que continua tão atual. Com muita criatividade e humor ácido, “Ilha das Flores” aborda como tema o descarte de alimentos e principalmente o problema da fome no Brasil, que, mesmo depois tanto tempo, continua sendo um tema tão recorrente na nossa sociedade, tão desigual. “Como mãe, eu fiquei muito feliz de poder ter ajudado meu filho em um trabalho na escola sobre o curta. Esse sim é um curta que deve continuar passando nas escolas”, disse a curadora Clarissa Kuschnir. “Ilha das Flores” foi premiado em 1990, no Festival Internacional de Curta-Metragem de Clermont- Ferrrand na França (considerado o maior festival de curtas do mundo). Não ganhamos o Oscar, mas ganhamos Clermont-Ferrand…

E tem mais da lista da Abraccine como “O Menino da Calça Branca”, de 1962 do compositor e cineasta Sérgio Ricardo. Falecido em 2020, o artista deixou um importante legado na música compondo importante trilhas sonoras como a de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha. E para quem aprecia a obra do cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho, muito antes de “Bacurau”, “Aquarius” e “Som ao Redor”, o diretor já se destacava com seus curtas. Um deles é “Vinil Verde”, de 2004.

E temos muitos e muitos mais curtas, com temas variados de diversos anos, Estados e com diversas gerações do nosso cinema, na programação. Com destaque ainda para diretores como: Frederico Machado, do Maranhão; Guto Parente do Ceará; Geraldo Sarno da Bahia; Bertrand Lira e Vladimir Carvalho da Paraíba; Giovani Barros do Mato Grosso do Sul; Cavi Borges, Walter Daguerre e Susanna Lira do Rio de Janeiro, Daniel Ribeiro e Fábio Rodrigo de São Paulo. Há ainda os cineastas Gabriela Romeu, Diego Freitas, Olney São Paulo, Lino Meireles, Pedro Jorge, Rafael Lessa, Eduardo Ades, Christian Jafas, Pedro Asbeg, Sylvio Lanna, Fábio Leal, Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR, Pedro Freire (sim, um curta do diretor de “Malu”) e Pablo Villaça (sim, o crítico também fez filme). 

Na Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem 2025, há também mais uma ótima animação que é “Peleja no Sertão”, de Fabio Miranda, cineasta do Ceará. O curta que mistura elementos da cultura nordestina com a cultura pop traz referência do clássico filme dos anos 80, “Um Lobisomem Americano em Londres”. Ainda do Ceará, temos “A Montanha Mágica” de Petrus Cariry, que recebeu o prêmio de melhor fotografia no Cine PE 2010, e “O Homem que Virou Armário”, de Marcelo Ikeda. Então, bora embarcar nas histórias dos curtas-metragens?

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS PRIMEIROS FILMES (MÊS DE JANEIRO) DA MOSTRA UM CURTA POR DIA: A REPESCAGEM 2025

O Porteiro do dia

DIA 01/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

OS ÓCULOS DO VOVÔ

(1913, Brasil, 5 minutos, Mudo, Ficção, de Francisco Santos). O mais antigo filme de ficção brasileiro ainda preservado. Dirigido pelo português Francisco Dias Ferreira dos Santos, o filme foi originalmente produzido na cidade de Pelotas pela empresa Guarany Fábrica de Fitas Cinematográficas.


DIA 02/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

ARUANDA

(1959, Brasil, 21 minutos, Documentário, de Linduarte Noronha). Os quilombos marcaram época na história econômica do Nordeste canavieiro. A luta entre escravos e colonizadores terminava, ás vezes, em episódios épicos, como Palmares.


DIA 03/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

ILHA DAS FLORES

(1989, Brasil, 13 minutos, Documentário, Experimental de Jorge Furtado). Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho….


DIA 04/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A DISTRAÇÃO DE IVAN

(2009, Brasil, 16 minutos, Ficção, de Cavi Borges e Gustavo Melo). Ivan é um menino de 11 anos. Ele vive com a avó no subúrbio do Rio de Janeiro. Em meio ao seu cotidiano de brincadeiras e brigas com os amigos, ele vai amadurecer.


DIA 05/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

O HOMEM QUE VIROU ARMÁRIO

(O Homem que virou Armário, 2015, 22 minutos, de Marcelo IKeda). Roteiro de Marcelo Ikeda. Com Rômulo Braga e Andréia Pires. Obcecado pelas tarefas rotineiras e mecânicas de seu ambiente de trabalho, um funcionário num dia acaba se transformando em um dos armários da repartição. Uma colega de trabalho, que sempre foi apaixonada por ele, tenta bolar uma estratégia para trazê-lo de volta à sua condição humana. Por trás de um certo tom de comédia, o curta apresenta uma crítica bem-humorada às relações de trabalho da sociedade contemporânea, denunciando a desumanização do trabalho e a mecanização do homem de hoje.


DIA 06/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

MENINOS E REIS

(Meninos e Reis, 2016, Brasil, 16 minutos, Documentário, de Gabriela Romeu). Num dos folguedos mais populares do Cariri cearense, o palhaço pinta a cara de preto, crianças aprendem a jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um dos reinados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.


DIA 07/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

EU, SIDARTA

(2012, Brasil, Rio de Janeiro, Digital, 15 minutos, de Walter Daguerre, CRÍTICA AQUI). O filme foi totalmente captado por um Iphone. Livremente inspirado em Sidarta, de Hermann Hesse, o filme narra o fluxo de pensamento de um aspirante a cineasta em sua busca por encontrar seu caminho próprio como artista criador.


DIA 08/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

VINIL VERDE

(2004, Brasil, 17 minutos, Ficção, de Kléber Mendonça Filho). Mãe dá à filha uma caixa cheia de velhos disquinhos coloridos. A menina pode ouvi-los, exceto o vinil verde.


DIA 09/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

SAL

(2016, Brasil, 15 minutos, de Diego Freitas). Em uma cidade grande, um técnico de informática solitário encontra um homem intrigante em um site, onde as pessoas compartilham uma fantasia estranha. Ele toma coragem e decide conhecer este homem pessoalmente em um encontro incomum.


DIA 10/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

AMNÉSTIA

(2018, Brasil, 15 minutos, de Susanna Lira). Documentário. Uma remontagem sensível dos pedidos de desculpas emitidos pelas Caravanas da Anistia a todos que tiveram suas vidas afetadas pela ditadura civil-militar no país. A obra utiliza apenas material de arquivo e é narrada por Paulo Abrão, ex-Secretário Nacional de Justiça.


DIA 11/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

MANHÃ CINZENTA

(1969, Brasil, 22 minutos, de Olney São Paulo). Baseado em conto homônimo de Olney São Paulo, o filme é uma alegoria de regimes autoritários, e é ambientado em um país fictício da América Latina. Retrata um casal de estudantes que segue para uma passeata onde o rapaz, um militante, lidera um comício.


DIA 12/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

PASSEIO

(2016, Brasil, Distrito Federal, Digital, 32 minutos, de Lino Meireles, CRÍTICA AQUI). Claudinho é um adolescente de 15 anos prestes a ter uma experiência com a qual sempre fantasiou — um dia de adulto. Ao encontrar Danilo, Ricardo e Zoeber, todos com mais de 30, ele parte para descobrir que a maturidade não é tudo aquilo que imaginou. Com  André Araújo, Daniel Villas Bôas, Gustavo Haeser, Larissa Sacramento, Marisol Ribeiro, Sérgio Sartório. Fotografia: André Lavenere. Montagem: Umberto Martins.


DIA 13/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

DIZEM QUE OS CÃES VEEM COISAS

(Brasil, 2012, Ficção, 12 minutos, de Guto Parente, Crítica AQUI). Um presságio. Fragmento de tempo apenas, porque logo o homem gordo, de ventre imenso, saltou dentro da piscina com o copo de uísque na mão. Filme criado a partir do conto homônimo de Moreira Campos. Com Marco Goulart, Karla Karenina, Guilherme Moreira, Cristina, Francescutti, Miguel Filho, Joca Andrade, Rodrigo Fernandes, Tatiana Amorim.


DIA 14/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A VEZ DE MATAR, A VEZ DE MORRER

(2016, Brasil, 25 minutos, de Giovani Barros). Mato Grosso do Sul. O homem, o orgulho, a vingança. Com Lelo Faria, Tero Queiroz, Philipe Faria, Leoncio Moura, Filipi Silveira. Montagem: Alice Furtado. Edição de Som: Fábio Baldo. Fotografia: Flora Dias.


DIA 15/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

VIRAMUNDO

(1965, Brasil, 38 minutos, Documentário, de Geraldo Sarno). A chegada de nordestinos à cidade de São Paulo ilustrada com depoimentos dos próprios migrantes e músicas com letras de José Carlos Capinan. A busca por trabalho é o grande tema apresentado, e a partir dele, é possível perceber percursos de vidas que se cruzam em uma nova cidade, onde desemprego, caridade e religião ocupam a ordem do dia.


DIA 16/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

MEU PEQUENO HERÓI NÃO SABE VOAR

(Brasil, 2015, Ficção, 19 minutos, de Pedro Jorge, Crítica AQUI). Fabinho vive nos ares, aprontando todas. Laura, sua mãe, vive no chão, tentando resolver as consequências de suas travessuras.


DIA 17/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

LOVE SNAPS

(2016, Brasil, 13 minutos, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa). Rafael não acha que o excesso de vídeos que publica, expondo seu namorado no Snapchat, seja um problema até que passa dos limites ao postar um vídeo íntimo. Rafael precisa, então, escolher entre seu vicio em redes sociais e salvar seu relacionamento. O filme foi todo captado através do Snapchat. Produzido por Diana Almeida. Com com Rafael Lessa, Yuri Siqueira, Caio Horowicz, Luciana Esposito, Vinícius Calderoni, Fabio Audi e Gilda Nomacce.


DIA 18/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

LITANIA DA VELHA

(1997, Brasil, Maranhão, 35mm, 17 minutos, de Frederico Machado, CRÍTICA AQUI). Último passeio de velha mendiga pela antiga São Luiz revelando o desamparo de ambas sob o signo de um tempo injusto. Com Aldo Leite, Miguel Veiga, Porfíria de Jesus Primeiro curta-metragem de Frederico Machado. É um dos poucos filmes realizados em 35mm em São Luís, MA. Premiado em diversos festivais nacionais e internacionais. Baseado numa poesia de Arlete Nogueira da Cruz e com narração do ator Othon Bastos (Deus e o Diabo na Terra do Sol e O Dragão da Maldade, ambos de Gláuber Rocha). Melhor Montagem no Festival de Guarnicê em 1997.


DIA 19/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

O MENINO DA CALÇA BRANCA

(1962, Brasil, 21 minutos, de Sérgio Ricardo). O curta-metragem mostra a saga do filho de uma lavadeira, morador de uma favela carioca, que sonha em ter uma calça branca, com a esperança de realizar seu desejo no Natal.


DIA 20/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A DAMA DO ESTÁCIO

(2012, Brasil, 22 minutos, de Eduardo Ades). Com Fernanda Montenegro. Zulmira é uma velha prostituta que um dia acorda obcecada com a ideia de que vai morrer, e precisa adquirir um caixão.


DIA 21/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

CINE PAISSANDU – HISTÓRIAS DE UMA GERAÇÃO

(Brasil, 2014, 15 minutos, RJ, de Christian Jafas). Documentário sobre o cinema que formou a Geração Paissandu, nos anos 60, e o impacto cultural e social desse período para a história do país.


DIA 22/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

BRASIL CUBA

(2019, Brasil, 12 minutos, de Bertrand Lira e Arturo De la Garza). Filme de abertura da Mostra Vertentes Paraibanas. Dos cineastas Bertrand Lira e Arturo de La Garza, o curta doc fala sobre as diferenças entre um avô e um neto, na pequena cidade chamada Brasil, em Cuba. Com destaque para a bela fotografia, o curta recebeu prêmio na categoria tanto na Mostra Nacional, quanto na Mostra paraibana, na edição de 2019 do festival. O curta reuniu cineastas de dois países. Bertrand Lira (professor, pesquisador e realizador paraibano) e o mexicano Arturo de La Garza.


DIA 23/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

CARTA AO MAGRÃO

(2021, Brasil, 11 minutos, de Pedro Asbeg). Aproveitando material inédito de entrevista realizada em 2010 para o filme “Democracia em Preto e Branco”, o curta marca os 10 anos da morte do doutor Sócrates, enquanto faz também uma rápida retrospectiva desse período.


DIA 24/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

SUPERSTIÇÃO E FUTEBOL

(1968, Brasil, 10 minutos, de Sylvio Lanna). Superstição e Futebol, como documentário, é antes de tudo um fato, uma constatação. Eufórico na mesma medida do fato que é força. Não nos interessou a análise, a origem, o porquê, mas tão somente o fenômeno, tal qual se expressa, como significado para todo um povo. Chave talvez de muitas compreensões, encontramos nessa colagem a certeza da crença, da esperança e principalmente da força: o fato de constituir-se em linguagem nova, porta-voz bruto de um coletivo que não pode ser vivido isoladamente.


DIA 25/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

PELEJA NO SERTÃO

(Peleja no Sertão, 2016, Brasil, Animação, 14 minutos, de Fabio Miranda). Roteiro de Fabio Miranda, George Patrick, Marcos Mourão. Com Miguel Rosenbergh. Um grupo de sertanejos viaja em seu pau de arara. Um acidente os força a irem caminhando. No caminho eles se deparam com uma criatura assassina e são perseguidos por ela.


DIA 26/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

O PORTEIRO DO DIA

(2016, Brasil, 25 minutos, de Fábio Leal). Após trocar olhares entre “bom dia” e “boa tarde” diários, Marcelo se dá conta que é hora de tentar algo mais com Márcio, o porteiro de seu prédio. Classificação indicativa: 18 anos.


DIA 27/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A PEDRA DA RIQUEZA

(1980, Brasil, 16 minutos, de Vladimir Carvalho). A partir de depoimentos dos próprios garimpeiros, o documentário procura compreender o processo primitivo do trabalho de garimpo da xelita, nas minas da região do Vale do Sabugi, Paraíba, consideradas das mais importantes do mundo. Enfoca as rudimentares condições de vida desses trabalhadores, num sistema de trabalho quase primitivo, sem carteira de trabalho, assistência médica ou social e que desconhecem o valor e o destino da matéria-prima que extraem: o tungstênio, utilizado nos mais sofisticados e complexos instrumentos da tecnologia nuclear.


DIA 28/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

O TEU SORRISO

(2009, Brasil, 19 minutos, de Pedro Freire, CRÍTICA AQUI). Rodrigo e Suzana estão namorando há poucas semanas. Ele tem 72 anos, ela tem 60, e estão completamente apaixonados. Juntos, passam os dias na cama, namorando, batendo papo, comendo e rindo.


DIA 29/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

SANGRO

(2019, Brasil, 7 minutos, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR). Inspirado em uma história real, “Sangro” é a confissão intima de uma pessoa que vive com HIV. Turbilhão de sentimentos. As primeiras sensações. Um filme em animação que busca desmistificar questões que sobrevivem até hoje no imaginário social em relação ao vírus.


DIA 30/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A ÉTICA

(A Ética, 2013, Brasil, 15 minutos, ficção, de Pablo Villaça). Um homem desperta num galpão abandonado e, confuso, descobre estar amarrado à cadeira. À sua frente, um desconhecido dá início a um estranho discurso sobre sua ética particular de trabalho até que a conversa assume um novo e tenso contexto.


DIA 31/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A MONTANHA MÁGICA

(A Montanha Mágica 2009, Brasil, Ceará, 35mm, Dolby Digital, 13 minutos, de Petrus Cariry, Crítica AQUI). De tanto se divertir lá em cima, ele caiu, quinze metros, faltou ar! Quais são os limites entre a realidade e ficção? Eu gostaria de lembrar um pouco mais. Um olhar sobre a infância. Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Produção Executiva: Bárbara Cariry. Melhor Fotografia no Cine PE 2010.

Mostra Um Curta Por Dia 2025

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