O Espetacular Homem-Aranha

Homem-Aranha está de volta. Desta vez com o ator Andrew Garfield (que viveu o brasileiro em “A Rede Social”) substituindo Tobey Maguire (das versões anteriores). O diretor Marc Webb (do excelente “500 Dias Com Ela”) recebeu a incumbência e a responsabilidade de trazer à tela a aventura espetacular do super-herói que adquiriu poderes pela transmutação de espécies (aracnídea), estimulando alterações na genética, no metabolismo e na biologia do seu organismo, devido à exposição da radiatividade do aparelho. O filme conta a história de Peter Parker, estudante rejeitado por seus colegas, abandonado por seus pais quando criança, criado por seu tio Ben (Martin Sheen) e pela tia May (Sally Field), vivendo sua primeira paixão por Gwen Stacy (Stone). 

Tudo muda, porém, quando Peter descobre uma misteriosa maleta e começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais – o que o leva à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), antigo sócio de seu pai, que vivencia o alter-ego, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem de tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói. O roteiro direciona ao início de tudo, humanizando o personagem principal ao aprender os “truques” e as habilidades recém adquiridas, gerando destruições físicas. 

A história em quadrinho do Homem-aranha foi criado por Stan Lee, com seu grande parceiro Steve Ditko, no começo da década de 1960. Era o primeiro herói a ganhar dinheiro com o uso de seus poderes. Peter Parker vende fotos agindo como o herói para o Clarim Diário. Os motivos eram altruístas, como ajudar a tia viúva. Há um erro latente acontecendo por aí. Há quem compare um filme ao outro. Caro espectador, não siga por este lado, tenha em mente que são dois exemplares contendo o mesmo super-herói. Concluindo, Vale à pena assistir, pois mescla ação, profundidade narrativa, efeitos especiais, luta e conteúdo histórico (mesmo sendo ficcional). RECOMENDO.