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Críticas: Pixels – O Filme
Por Fabricio Duque

“Pixels” é o novo filme do
diretor Chris Columbus (de “Esqueceram de Mim 1 e 2”, “Harry Potter 1 e 2”, “Uma
Babá Quase Perfeita”). Uma das características marcantes nos roteiros de Chris
é a escolha de seus personagens, que lutam para manter as tradições da família
contra a mudança, a sociedade, por vezes, intimidante. Seus filmes “estimulam” a
esperança do final feliz dentro da aventura da vida, conjugando emoção
hiperbólica, principalmente pela música enaltecida de John Williams, com o
elemento comercial da ágil edição quase em videoclipe. Trocando em miúdos, Chris
é mestre em manipular memória afetiva com existencialismo coloquial, com todos
os subterfúgios “intrínsecos” marcantes do gênero hollywoodiano. “Pixels” aborda
ficção científica ao dar vida a personagens dos jogos de videogames clássicos dos
anos oitenta, como “Pac Man” (jogo tiveram o nome Puck-Man, do termo Japonês
paku-paku, que significa a boca de alguém a abrir-se e fechar-se) por exemplo.
E conta que a humanidade sempre buscou vida fora da Terra e, em busca de algum
contato, enviou imagens e sons variados sobre a cultura terrestre nos mais
diversos satélites já lançados no universo. Um dia, um deles foi encontrado.
Disposta a conquistar o planeta, a raça alienígena resolveu criar monstros digitais
inspirados nestes videogames. Para combatê-los, a única alternativa é chamar
especialistas nos jogos. Os “Nerds”. “Pixels” diverte e “apela” a nossa memória
afetiva de quem viveu na época abordada. No elenco, há Adam Sandler e até o
japonês criador do Pac Man, Toru Iwatani, um designer da Namco, que inventou um
jogo de vídeo diferente dos “shoot-em-ups”, mas que se assemelhasse a
um desenho-animado. Talvez, o que incomode um pouco não seja o tema e ou a possibilidade
“oportunista” de “trazer” uma época deslocada, adaptada a tiradas “piadistas”
forçadas e já repetitivas. Há quem diga, de forma radical, quase “xiita”, que refilmagens,
muito menos continuações, de “ícones” passados não deveriam ser feitas. A
explicação argumentativa é simples. O mundo muda e se transfigura em novos
elementos comportais, alterando sensibilidades em “auras” politicamente
corretas. Concluindo, “Pixels” é entretenimento. E não é ruim. Recomendado. 

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