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Avatar

James Cameron e sua Caixa de Pandora

Por Fabricio Duque

Avatar

O diretor James Cameron, desde 1997, prepara a realização do seu novo filme “Avatar”. Estamos em 2009. Mais ou menos doze anos. Muito foi questionado, gerando opiniões contrárias, uns acreditando ser a revolução do cinema, outros constatando como uma pura bobagem. Ame ou odeie. Não se pode deixar de assistí-lo. Orçado, oficialmente, em 280 milhões de dólares (e extra-oficialmente em 500 milhões), o épico de ficção científica abordado no futuro.

Cameron utilizou os recursos tecnológicos da produtora Weta Digital responsável pelo filme “O Senhor dos Anéis”, de Peter Jackson para criar um novo gênero de filme de ação. O fato de ser exibido em engenharia 3D é o grande trunfo do longa de de 162 minutos. A falta de percepção entre o real e os efeitos especiais é incrível. Há uma interatividade tão exacerbada, que o filme acontece e quando vê já acabou.

Rodrigo Fonseca do Jornal O Globo disse que é um faroeste futurista, um “Dança com lobos” azul. Pode ser, referências não faltam. E embates também não. Há o confronto entre ciência e ignorância. A luta pela natureza, pelo sagrado e pela proteção a descendência. A decisão entre o certo e ou errado. Entre o amor e o emprego.

“Avatar” é o mecanismo (o instrumento) para que humanos possam penetrar no mundo de Pandora. Esse instrumento é um alter-ego. Uma cópia azul de estatura alta, com orelhas e rabos grandes. O mundo dos Navi´s é excluídos de medos. A força de vontade e a coragem de cada um imperam. Quanto menos medo, mais importante se é. É um bom filme, porque inova e questiona uma nova maneira de se fazer cinema. O ponto desnecessário é, sem sombras de dúvida, a música de Leona Lewis no final. Muito clichê e brega. Indiscutivelmente, é um projeto que necessita ser visto. Obrigatório. Em 3D, lógico.

4 Nota do Crítico 5 1

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