Revista da Semana | 21 de outubro de 2021
Estreias e Dicas desta quinta-feira no Vertentes do Cinema
Por Redação
O ano em que vivemos 2021. Para o passado, um futuro. Cada vez nós comprovamos mais que toda a existência humana não tem nenhum controle. E que esse livre-arbítrio, um que “querer é poder”, é pura balela, criada pelo Universo. Só isso explica nossos caos e nossas perdas, principalmente as tecnológicas, que apagam memórias. O incêndio na Cinemateca é um deles. Descaso? Desafio dos Céus? Ou apenas uma sabedoria cósmica ainda não entendida pelo ser humano? Um passado inteiro de produção e documental virou cinzas. Uma nostalgia cinéfila apagada. Isso no campo presencial. Só que no lado virtual, nós estamos ainda mais dominados e nas mãos dos novos julgadores. Sim, sendo direto, o canal do Vertentes do Cinema no Youtube foi banido para sempre pela “análise” robótica e analítica dos detentores do Google. Nosso site recebeu um email informando que tinha inserido um conteúdo “impróprio e com traços pornográficos” e que isso “feria a política da empresa”. Mas o que o Youtube não preza pela transparência, não informando qual vídeo e o que aconteceu. O Vertentes do Cinema sempre se preocupou em marcar todos os campos obrigatórios (sempre com a indicação de tema adulto), mesmo sendo transmissões ao vivo. Tudo era registrado. Se aparecesse um palavrão, campo preenchido para palavrão. Se aparecia uma sugestão sexual não explícita, campo preenchida para “soft pornô”. Nenhuma música foi inserida indevidamente. Todos os vídeos passaram por um criterioso pente-fino. Em outro email, o Youtube “deixou passar” que poderia ter sido uma queixa de alguém insatisfeito.
Assim, já quase cinco dias depois, o Canal do Vertentes do Cinema não existe mais. Todo o conteúdo foi jogado fora. Queimado. Toda memória construída em doze anos foi apagada. Em um primeiro momento, em nossas raivas (porque até este site é meio humano, ainda), questionamos o perigo desse crescimento desenfreado pelo tradicional. Pela moral e os bons costumes. Pode-se matar e exibir armas, mas dois homens não podem se beijar. Um “peitinho” é uma afronta. Um pênis, um estupro do olhar. Esse grau de puritanismo não só incomoda, como é um atentado à liberdade. Séries da Netflix, filmes de Cannes, entre outros, adequam-se ao politicamente correto do que se pode mostrar. Só que conversando com nosso web-designer, o grande Hans lançou uma nova questão de que o Youtube é focado no dinheiro. Capitalismo money, money, money! Quem dá mais, ganha privilégios para existir melhor. Sim, o mercado quer grana. Quase óbvio essa constatação. Dessa forma, em garimpo constante para recuperar o “leite derramado”, migramos para o vimeo.com/vertentesdocinema
É assim que o editorial da Revista do Vertentes do Cinema desta semana de 2021 começa. Com um sentimento de frustração, de perda, de vulnerabilidade, de impotência. Nós tínhamos esquecidos que vivemos na Selva. A era primitiva nunca evoluiu. Só criou uma embalagem mais estética e hipócrita. Desistir? Nunca. Se a única opção for ser uma pedrinha minúscula no sapato, então sejamos pedrinhas minúsculas no sapato. Queremos agradecer muito toda a força dos grandes Carlinhos Alberto Mattos e Cavi Borges para que pudéssemos nos reerguer. Somos Fênix! Time Pedrinhas! Mais uma semana, entre trancos e barrancos, entre uma vida que fica mais frenética a cada segundo, entre esse novo normal que aprendeu até demais a ter atitude. Quem consegue assistir a doze filmes por dia e escrever todos eles? Pois é. Mas olha que legal: já acordamos com perdas e fracassos. Que melhor jeito de começar a vida. Um complemento final: por mais terrível que um filme possa ser, sempre há algo que podemos absorver. Por exemplo, no novo “Duna”, a cena em que o personagem principal está pilotando na nave, ele, sabendo que não há controle algum, entra no “fluxo de processo”, desliga os motores, fecha os olhos e deixa o Universo conduzir. Time olhos fechados! Boa semana!
CURTA DA SEMANA
SESSÃO CINEMA BRASILEIRO
SAL
(2016, Brasil, 15 minutos, de Diego Freitas)
ASSISTA AQUI
PRÓXIMO CURTA
CENSURA LIVRE
(1980, Brasil, 28 minutos, de Ivan Cordeiro)
Da vertigem do Cinema ao Calafrio dos Supermercados… Torre, Ideal, Brasil, Coliseu, Boa Vista, Império. Qual a explicação para isso? As máquinas de projeção substituídas pelas caixas registradoras. O estupro do espaço físico (sub)urbano limita as funções sociais e anestesia as novas gerações. Com toques de Lima Barreto, o filme documenta sem estatísticas o rápido extermínio da memória nacional. ESTREIA DIA 28/10, 00:01.
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EM CASA
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA NETFLIX
BATALHA BILIONÁRIA: O CASO GOOGLE EARTH
(The Billion Dollar Code, 2021, Estados Unidos, 267 minutos em 4 episódios, de Oliver Ziegenbalg e Robert Thalheim)
CRÍTICA AQUI
Na Berlim dos anos 90, um artista digital e um nerd inventam uma nova maneira de enxergar o mundo, o TerraVision. Anos depois, eles se reúnem para processar o Google por quebra de patente e lançamento do Google Earth. O “traidor” da causa utópica do “TerraVision” leva o nome de Brian Anderson na “Batalha Bilionária: O Caso Google Earth”, mas ele também é uma fusão artística: na verdade foi um “binômio do mal”, dois programadores/empreendedores que conquistaram, com intenções aparentemente espúrias, a confiança dos jovens ingênuos e otimistas de Berlim, contrabandeando a ideia para a Califórnia.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA NETFLIX
ALLEN CONTRA FARROW
(Allen v. Farrow, 2021, Estados Unidos, 4 episódios de 56 minutos, de Kirby Dick e Amy Ziering)
CRÍTICA AQUI
Investigação por trás de manchetes sensacionalistas para revelar a história privada da alegação de abuso sexual contra Woody Allen, na época em que Mia Farrow era sua companheira e atriz favorita. A minissérie assume sem rodeios posição pró-Farrow. Woody Allen, obviamente, não quis dar entrevista, mas vários comentários seus foram reproduzidos a partir do audiobook em que ele conta sua versão dos fatos. Através do escritório de public relations que o representa, chefiado por uma poderosa de Hollywood, Leslee Dart, todos os esforços foram na direção de “pintar Mia Farrow como uma mulher desprezada que diria qualquer coisa”: essa afirmação é repetida ad nauseum pelo diretor e seus aliados.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA NETFLIX
VALENTINA
(2020, Brasil, 95 min, de Cássio Pereira dos Santos)
CRÍTICA AQUI
Com Thiessa Woinbackk, Guta Stresser, Rômulo Braga, Ronaldo Bonafro, Letícia Franco, João Gott, Pedro Diniz. Valentina, uma menina trans de 17 anos de idade, muda-se para uma pequena cidade mineira com sua mãe, Márcia, para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu novo nome. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola pública local começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente para realizar a matrícula.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA STAR+
VENEZA
(2019, Brasil, 91 minutos, de Miguel Falabella)
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Conhecer Veneza era o maior sonho de Gringa, uma velha cafetina cega, dona de um bordel numa cidade do interior do Brasil. Em meio às histórias peculiares e aos muitos causos do bordel, Rita, a provável herdeira do lugar de Gringa, decide realizar o sonho daquela que toma como uma mãe. Para isso, contará com a ajuda das suas colegas do bordel e de Tonho, um atraente fornecedor que recebe sexo como remuneração de seus serviços. Juntos, planejam uma forma poética e lúdica de levar Gringa à romântica cidade italiana.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA BELA ARTES À LA CARTE (até 31/10)
WINTER SLEEP
(Kış Uykusu, 2014, Turquia, 196 minutos, de Nuri Bilge Ceylan)
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Aydin (Haluk Bilginer), um ator turco aposentado, comanda um pequeno hotel na região da Anatólia central junto a sua esposa Nihal, de quem ele se afastou emocionalmente, e sua irmã Necla, que ainda sofre com seu divórcio recente. No inverno, a neve desperta um tédio e ressentimento que fazem Aydin querer partir. O ponto alto de “Winter Sleep” é, sem sombras de dúvida, o texto empregado e interpretado de forma afiada, perspicaz e extremamente naturalista. O tom novelesco, em hipótese alguma, comporta-se como depreciativo, apenas indica o gênero narrativo que se deseja conduzir, a fim de criar no espectador uma atmosfera de uma “intrometida” intimidade.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA RESERVA IMOVISION
PRAÇA PARIS
(2016, Brasil, 112 minutos, de Lucia Murat)
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Camila é uma terapeuta portuguesa que trabalha na UERJ, onde atende Glória, ascensorista da universidade. Ao longo das sessões, Camila se depara com uma realidade bastante violenta, já que Glória foi estuprada pelo próprio pai quando criança e seu irmão, Jonas, é um perigoso bandido que está na prisão. Cada vez mais assustada com os relatos que ouve, ela se sente ameaçada ao mesmo tempo em que Glória passa a vê-la como alguém essencial em sua vida.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA NOW
UM FILME DE VERÃO
(2019, Brasil, 96 minutos, de Jô Saferty)
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Durante o verão, Karol, Junior, Ronaldo e Caio estão no último mês das aulas em uma escola pública, no Rio de Janeiro. Quando as férias chegam a temperatura alcança 40 graus. Imersos nos fios emaranhados que cobrem o céu da favela e os súbitos apagões, os quatro jovens enfrentam as incertezas do processo de amadurecimento e se reinventam diante da crise da cidade. O campo do documentário possui diversas vertentes que divergem ou convergem em linguagem, teoria ou mesmo estilos narrativos.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA NOW
A CANDIDATA PERFEITA
(The Perfect Candidate, 2019, Arábia Saudita, Alemanha, 104 minutos, de Haifaa al-Mansour)
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Maryam é uma jovem e ambiciosa médica saudita. Apesar de suas qualificações, ela tem que conquistar o respeito dos colegas e pacientes do sexo masculino todos os dias. Uma confusão burocrática a faz concorrer como secretária municipal, e com a ajuda de suas irmãs, Maryam decide seguir com a candidatura para tentar melhorar as condições da clínica em que trabalha. Com determinação e criatividade, ela desafia a sua comunidade conservadora, enfrentando as restrições dos papéis tradicionais das mulheres, para provar que é a candidata perfeita.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA NETFLIX
A QUALQUER CUSTO
(Hell or High Water, 2016, Estados Unidos, 102 minutos, de David Mackenzie)
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No interior texano, de época nostalgicamente atemporal, Toby (o ator “galã” Chris Pine – que aqui encarna a naturalidade “ogro” de seu papel) e Tanner (o ator Ben Foster – que como sempre está insanamente entregue e irretocável), irmãos que, pressionados pela proximidade da hipoteca da fazenda da família, resolvem assaltar bancos para obter a quantia necessária ao pagamento. Com um detalhe: eles apenas roubam agências do próprio banco responsável pela cobrança deste financiamento imobiliário. No caminho, eles precisam lidar com um delegado veterano (o ator Jeff Bridges, de “Bravura Indômita”, dos Irmãos Coen), que está prestes a se aposentar.
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA STAR+
CAPITÃO PHILLIPS
(Captain Phillips, 2013, Estados Unidos, 134 minutos, de Paul Greengrass)
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Em 2009, piratas somalis invadem o navio cargueiro MV Maersk Alabama, dos Estados Unidos, e mantêm o capitão Richard Phillips e sua tripulação como reféns. Se não fosse pela experiência do ator Tom Hanks, o mais recente filme “Capitão Phillips” do diretor Paul Greengrass (de “Domingo Sangrento”, “Supremacia Bourne”, “Vôo United 93“) talvez fosse mais um entre tantos no gênero de ação. Utilizando-se da estrutura de documentário, de câmera intimista e trêmula (a fim de transformar o espectador em um participante do filme), referenciando a técnica escolhida a “Guerra ao Terror”, “Resgate do Soldado Ryan” e aos filmes de Michael Winterbottom (não pelo conteúdo).
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA TELECINE
RAIA 4
(2018, Brasil, 95 minutos, de Emiliano Cunha)
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O filme conta a história da menina Amanda que está na fase da adolescência e integra uma equipe de natação. Amanda é introspectiva e extremamente tímida, o que acaba dificultando na sua forma de se relacionar com as pessoas em geral. Além disso, a personagem principal tem dificuldades na forma como lhe dar com as transformações e descobertas da sua idade. Há uma discrepância notória entre o caminho que é construído para a personagem da Amanda com o que acontece no final do filme, o que acaba gerando certo desconforto. Espera-se tudo do desfecho, menos o que é apresentado. O “Raia 4” sai da raia exatamente no final.
DISPONÍVEL NAS PLATAFORMAS TELECINE, NETFLIX e AMAZON PRIME VIDEO
DUNA
(Dune, 1984, Estados Unidos, 137 minutos, de David Lynch)
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Em 10.190 D.C., um duque e sua família são mandados pelo Imperador para Arrakis, um árido planeta conhecido como Duna, que tem uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. O motivo desta mudança é que o Imperador planeja destruir o duque e sua família, mas seu filho escapa e procura se vingar usando a ecologia deste mundo como uma de suas armas. Será que Lynch foi dominado pela Voz? Contudo, bem lá no fundo, podemos encontrar David Lynch e seu “lado” grotesco e de confronto nojento pela presença das criaturas, seres “monstros” consumidos por poder, e pelos sonhos, artifício este não tão aprofundado (talvez para não “afastar” a audiência).
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Revista da Semana | 21 de setembro de 2021
NOS CINEMAS
(Nosso site precisa informar que este editorial apenas segue o protocolo de listar as críticas dos filmes que estrearam, mas nós seguimos nossa campanha de não estímulo às salas escuras #fiqueemcasa e #cinemasaindanão) Falta muito pouco para que este novo normal ganhe segurança!
DUNA
(Dune, 2021, Estados Unidos, 156 minutos, de Denis Villeneuve)
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Paul Atreides é um jovem brilhante, dono de um destino além de sua compreensão. Ele deve viajar para o planeta mais perigoso do universo para garantir o futuro de seu povo. “Duna” é o supra-sumo de toda a ideia comportamental norte-americana: embasar as próprias falhas e limitações com a força arrogante do excepcionalismo “pode tudo”. De que querer é poder. E de que “o medo mata a mente”, ainda que “os sonhos sejam mensagens da profundeza”. Este é um filme mercado, principalmente por se construir à base de algoritmos de corte na montagem.
CABEÇA DE NÊGO
(2020, Brasil, 85 minutos, de Déo Cardoso)
CRÍTICA AQUI
Inspirado por um livro dos Panteras Negras, o introvertido Saulo Chuvisco tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Após reagir a um insulto em sala de aula, Saulo é expulso, mas recusa-se a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado. A catarse aqui é satisfatória, pois consegue impor contra o papel do Estado e da instituição de ensino uma responsabilidade que costuma-se negar com veemência. Em questão, é incomodo ver alguns diálogos tornando-se expositivos demais, como a reação de uma professora (aplaudindo) a fala de sua colega de trabalho.
SANCTORUM
(2019, México, 83 minutos, de Joshua Hill)
CRÍTICA AQUI
Em uma pequena e isolada cidade, cercada por montanhas cobertas de árvores, vive um menino e sua mãe. A vida tradicional foi extirpada desde que a cidade foi pega no fogo cruzado da guerra entre militares e os cartéis. Em “Sanctorum”, o silêncio é o personagem principal. Para tecer um campo esotérico, vê-se a necessidade da apresentação em tela de uma paciência de observar. Em primeiro momento, cenas de cafés da manhã calmas, próximas a Ozu, em que se conversam sobre a rotina num mundo periférico esquecido pelo Estado.
AINDA SOBRE OS 12 ANOS DO VERTENTES
https://vimeo.com/638084626
SESSÃO BAÚ DO VERTENTES
ZÉ DO CAIXÃO E O NASCIMENTO DO TERROR BRASILEIRO NO CINEMA
(clique AQUI ou na foto e saiba tudo)
INSCREVA-SE NO VIMEO DO VERTENTES DO CINEMA
(clique AQUI ou na foto e fique conectado nas novidades)
AS LIVES DA RECINE 2021 NO VIMEO
https://vimeo.com/636748299
https://vimeo.com/635886687
https://vimeo.com/636707345
https://vimeo.com/636254594
https://vimeo.com/636460661
https://vimeo.com/636630415
VEM AÍ EM 2021…
Revista da Semana | 21 de outubro de 2021
1 Comentário para "Revista da Semana | 21 de outubro de 2021"
Sobre o youtube, aposto que foi devido o teaser/trailer do filme russo Gerda que vocês postaram.