Direção: Flávio Ramos Tambellini
Roteiro: Marcelo Rubens Paiva Colaboração:João Avelino e Bruno Mazzeo
Elenco: Marcelo Serrado, Fernanda de Freitas, Marjorie Estiano, Otavio Martins, Daniela Galli, Maria Manoella, Marcos Cesana
Fotografia: Gustavo Hadba
Montagem: Quito Ribeiro e Sérgio Mekler
Música: Dado Villa-Lobos
País: Brasil
Ano: 2010
Duração: 96 minutos
A opinião
“Hospital é bom para fazer pensar”, inicia-se com um uma cena intercalada da trama. O longa aborda os variados estágios do amor e a imaginação do que é verdade ou não em um relacionamento. Com humor leve e despretensioso, a trama segue o ritmo natural. Deixa-se acontecer, com uma atmosfera de nostalgia atemporal amorosa. “Curiosidade resiste a quatro encontros”, diz-se entre muitas percepções existenciais de quando se está junto com alguém. Sonha-se desejos não realizados com colagens de fotos. Os personagens dependem do amor de um pelo outro. Ele conhece o amor e tenta recomeçar, abrindo mão de encontros casuais (como um cafajeste, paulista, que deseja a mudança). Ela, misteriosa, descontraída, descolada e carioca, desperta nele a sensação da curiosidade. Há a simplicidade das ações banais e o que se faz por esse sentimento que arrebata o peito. O ciúme e a insegurança aparecem.
A Sinopse
Luiz Mario é um empresário da noite paulistana, bon vivant e mulherengo que coleciona casos amorosos. Até ser atropelado de bicicleta pela carioca Malu, na orla do Rio de Janeiro. O casal vive um romance perfeito, que é abalado com a descoberta de uma enigmática carta de amor. Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva.
Nasceu em São Paulo, em 1952. Sócio-fundador da Tambellini Filmes. Dirigiu os longas-metragens Bufo & Spallanzani (2001) e O Passageiro, Segredos de Adulto (2007), os documentários Visão do Paraíso – A Mata Atlântica vista por Tom Jobim (1989) e Paraty: Mistérios (1989), e o curta-metragem Tim Maia (1987).