Finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da Mostra SP 2016

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Finalistas ao Troféu Bandeira Paulista

Júri Internacional vai decidir entre os 15 títulos escolhidos pelo público.

Resultado será divulgado em cerimônia de premiação no encerramento da Mostra, dia 02/11.

Após oito dias de programação, a 40ª. edição da MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA EM SÃO PAULO anuncia os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público.

Os 15 títulos começaram a ser vistos pelo Júri Internacional, que escolherá os vencedores do Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie Ohtake) nas categorias melhor filme de ficção, melhor documentário e outras, se o desejar.

Neste ano, o Júri Internacional da Mostra, composto pelos diretores Bette Gordon, Jeferson De, Nicolas Klotz e Peter Brosens; pela produtora Lita Stantic e pelo diretor de som Vasco Pimentel, vão escolher o melhor documentário e a melhor ficção dentre os títulos escolhidos pelo público.

FINALISTAS AOS PRÊMIOS DO JÚRI INTERNACIONAL DA 40ª. MOSTRA

24 SEMANAS (24 WOCHEN), de Anne Zohra Berrached (102′). ALEMANHA. Falado em
alemão. Legendas em inglês. Indicado para: 16 anos.

A BOA ESPOSA (DOBRA ZENA), de Mirjana Karanovic (94′). SÉRVIA,
BÓSNIA-HERZEGOVINA, CROÁCIA. Falado em sérvio. Legendas em inglês. Indicado
para: 16 anos.

A MENINA SEM MÃOS (LA JEUNE FILLE SANS MAINS), de Sébastien Laudenbach (76′).
FRANÇA. Falado em francês. Legenda eletrônica em inglês. Indicado para:
Livre.

ASCENT (ASCENT), de Fiona Tan (80′). HOLANDA, JAPÃO. Falado em inglês,
japonês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos.

BENCH CINEMA (CINEMA NIMKAT), de Mohammad Rahmanian (117′). IRÃ. Falado em
farsi. Legendas em inglês. Indicado para: Livre.

CAMERAPERSON (CAMERAPERSON), de Kirsten Johnson (102′). EUA. Falado em inglês,
bósnio, árabe, dari, haussá, fur. Legendas em inglês. Indicado para: 14
anos.

EL AMPARO (EL AMPARO), de Rober Calzadilla (99′). VENEZUELA. Falado em espanhol.
Legendas em inglês. Indicado para: 12 anos.

HEARTSTONE (HJARTASTEINN), de Gudmundur Arnar Gudmundsson (129′). DINAMARCA,
ISLÂNDIA. Falado em islandês. Legendas em inglês. Indicado para: 12 anos.

LA CIÉNAGA ENTRE EL MAR Y LA TIERRA (LA CIÉNAGA ENTRE EL MAR Y LA TIERRA), de
Carlos del Castillo (98′). COLÔMBIA. Falado em espanhol. Legendas em inglês.
Indicado para: 16 anos.

MAAT (MAAT), de Saba Kazemi (92′). IRÃ. Falado em farsi. Legendas em inglês.
Indicado para: Livre.

O DIA MAIS FELIZ DA VIDA DE OLLI MÄKI (HYMYILEVÄ MIES), de Juho Kuosmanen
(92′). FINLÂNDIA, ALEMANHA, SUÉCIA. Falado em finlandês. Legendas em inglês.
Indicado para: 14 anos.

O QUE RESTOU DA MINHA VIDA (DIE RESTE MEINES LEBENS), de Jens Wischnewski
(108′). ALEMANHA. Falado em alemão. Legendas em inglês. Indicado para: 12
anos.

O SILÊNCIO DA NOITE É QUE TEM SIDO TESTEMUNHA DAS MINHAS AMARGURAS (O
SILÊNCIO DA NOITE É QUE TEM SIDO TESTEMUNHA DAS MINHAS AMARGURAS), de
Petrônio de Lorena (79′). BRASIL. Falado em português. Legendas eletrônicas
em inglês. Indicado para: 14 anos.

SAMI BLOOD (SAMEBLOD), de Amanda Kernell (112′). SUÉCIA. Falado em sámi do
sul, sueco. Legendas em inglês. Indicado para: 14 anos.

TRAMONTANE (TRAMONTANE), de Vatche Boulghourjian (105′). LÍBANO, FRANÇA.
Falado em árabe. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português.
Indicado para: Livre.

O Júri Internacional desta 40ª Mostra é composto por

Bette Gordon

Nasceu nos Estados Unidos em 1950. Pioneira no cinema americano independente e uma das cineastas mais notáveis reveladas pelo movimento No Wave nos anos 1980, em Nova York, ela é conhecida por explorar temas ligados à sexualidade, à violência e ao poder. Dirigiu filmes como Variety (1984, 9ª Mostra), o segmento Greed, do longa-metragem Seven Women Seven Sins (1986), Luminous Motion (2000) e Handsome Harry (2010). Sua obra faz parte da coleção permanente de instituições como o Whitney Museum, o Instituto Britânico de Cinema, o Centro Georges Pompidou e o MoMa. Parte de seu trabalho, incluindo seu longa mais recente, The Drowning, será exibido na 40ª mostra.

Jeferson De

Nasceu em 1969. Formado em cinema pela ECA-USP, seu trabalho e estudo são voltados para a causa negra. Em 2005, publicou o livro Dogma Feijoada – O Cinema Negro Brasileiro. Na televisão, produziu programas como Brasil Total e Central da Periferia, ambos exibidos na TV Globo, e dirigiu séries como Pedro & Bianca (2013, TV Cultura) e Condomínio Jaqueline (2014, FOX). Também apresenta Mais Direitos, Mais Humanos na TV Brasil. Dirigiu, entre outros, os curtas Carolina (2003), Narciso Rap (2004) e Jonas Só Mais Um (2007). Bróder (2010, 34ª Mostra), seu primeiro longa-metragem, foi exibido no Festival de Berlim. Também assinou a direção de O Amuleto (2015).

Lita Stantic

Nasceu na Argentina em 1942. Produtora, é uma das responsáveis pelo florescimento do Novo Cinema Argentino, movimento de renovação cinematográfica que surgiu no país no final da década de 1990. Iniciou a carreira em 1965 dirigindo dois curtas, El Bombero Está Triste y Llora e Um Día…. Em 1968, começou a assinar a produção de longas-metragens, atividade que exerce até os dias de hoje. Entre os filmes que produziu estão obras como Camila: O Símbolo de uma Mulher Apaixonada (1984, 9ª Mostra), de María Luisa Bemberg; A Menina Santa (2004, 28ª Mostra), de Lucrecia Martel; Habi, a Estrangeira (2013, 37ª Mostra), de María Florencia Álvarez, e Paulina (2015, 39ª Mostra), de Santiago Mitre. Também é diretora do longa Un Muro de Silencio (1993).

Nicolas Klotz

Nasceu em Paris, França, em 1954. Um dos fundadores do grupo de teatro Reptile Cambrioleur, iniciou sua carreira em 1987 como diretor de documentários musicais. Junto com Elisabeth Perceval, realizou importantes curtas-metragens, vídeos, documentários e instalações cinematográficas, por meio dos quais desenvolvem um cinema que questiona tanto a forma cinematográfica quanto as transformações contemporâneas. Como cineasta, fez longas-metragens como A Noite Sagrada (1993), Pária (2000), Nus (2004), A Ferida (2004), A Questão Humana (2007) e Low Life (2011), todos exibidos na Mostra. Seus mais recentes filmes, Mata Atlântica e Vendredi 13 (Friday The 13th), serão exibidos na 40ª Mostra.

Peter Brosens

Nasceu na Bélgica em 1962. Ao longo de 25 anos, construiu uma significativa trajetória como produtor, diretor e roteirista independente. Formado em geografia, especializou-se em antropologia, o que o levou a trabalhar no Equador, onde realizou o curta El Camino del Tiempo (1992). Dirigiu os documentários City of the Steppes (1994), O Estado do Cão (1998, 22ª Mostra) e Poets of Mongolia (1998) —que fazem parte da chamada “trilogia Mongólia”—, além dos longas de ficção Khadak (2006, 30ª Mostra), Altiplano (2009, 32ª Mostra) e A Quinta Estação (2012). Nesta 40ª Mostra, integra o Júri e exibe seu mais recente filme, O Rei dos Belgas, realizado em
parceria com Jessica Woodworth.

Vasco Pimentel

Nasceu em Lisboa, Portugal, em 1957. Estudou piano, violino e composição no Conservatório Nacional de Lisboa, e cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. É colaborador regular do Teatro da Cornucópia como diretor musical e sound designer. Desde 1979 trabalhou como foley, diretor de som, misturador de som e montador em mais de 130 filmes, entre eles: Visita ou Memórias e Confissões (1982, 39ª Mostra), de Manoel de Oliveira, Capitães de Abril (2000), de Maria de Medeiros, Prêmio de Melhor Filme do Júri na 24ª Mostra, A Religiosa Portuguesa (2009, 32ª Mostra), de Eugène Green e a trilogia As Mil e uma Noites (2015, 39ª Mostra), de Miguel Gomes. Também codirigiu com Kiluanje Liberdade e Inês Gonçalves o documentário Outros Bairros (1998) e codirigiu com Inês Gonçalves o média-metragem documental Pátria Incerta (2006).

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