Tudo Sobre o 6º Mês da Mostra Um Curta por Dia 2025
A repescagem chega a junho com mais 30 curtas-metragens diferentes a cada 24 horas, em exibições gratuitas em plataforma única exclusiva
Por Clarissa Kuschnir
E lá se vão seis meses deste ano de 2025 em que a Mostra Um Curta por Dia – A Repescagem segue firme, com uma seleção de títulos tão plurais que chegam para vocês todos os dias em nossa plataforma exclusiva e sem necessidade de cadastro. É só acessar e assistir aos filmes gratuitamente que ficam 24 horas no ar, sempre das 9h da manhã até às 9h da manhã seguinte. Ou seja, é um mês inteiro para conhecer um pouco da nossa cinematografia pelas câmeras, ideias, narrativas e conceitos de nossos realizadores. E assunto não falta no universo dos curtas-metragens!!!
E para abrir o mês das” Festas Juninas”, ou “São João” como é chamado no Nordeste, nós curadores, eu, junto de Fabricio Duque, trazemos o ótimo e divertido “Demônia – Melodrama em Três Atos”, vencedor do prêmio de montagem no Festival de Brasília em 2016, dirigido pela realizadora e atriz (protagonista no filme), Fernanda Chicolet e Cainan Baladez. Dando continuidade na direção feminina, temos o drama “Estela”, de Hilda Lopes Pontes, em que a cineasta apresenta uma personagem prestes a dar luz, mas que é ignorada pelo próprio companheiro, justamente em um momento tão delicado e importante na vida de uma mulher. Já Katia Mesel retorna na nossa mostra com “Sete Luas de Sangue”, em que a cineasta retrata um pouco sobre a vida da pintora pernambucana Tereza Costa Rego. E a direção feminina não para, seguindo com “Quimera”, da atriz, roteirista e cineasta Alexia Annes (que protagoniza o filme), em que ela aborda o não aceitar do fim de um relacionamento; já no filme “Projeto 68”, de Julia Mariano, a cineasta retrata o movimento estudantil de 68 contra a ditadura, com imagens de Glauber Rocha, Silvio Da-Rin e Arnaldo Jabor; e ainda temos o curta “Vida Puxada”, da incansável Carolina de Cássia, que não para de filmar.
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Aproveitando “os incansáveis do cinema e do “Vertentes” temos: Fábio Rogério no seu “Eu Não Sei Dançar, Mas Danço” em que o cineasta aborda sua própria história de quando saiu do Brasil pela primeira vez, para um festival de cinema. Recém premiado na Mostra Aurora de Tiradentes, com o longa “Um Minuto é uma Eternidade Para quem Está Sofrendo“, o curta é narrado pelo seu parceiro do longa e também premiado, Wesley Pereira. De Cavi Borges, temos “Sem Saída” e do veterano Neville D’ Almeida, “New York, anos 70″, que ao lado de Hélio Oiticica retrata a metrópole norte americana da década de 70.
E na nossa programação, há ainda um curta de 1919 que é “Exemplo Regenerador” de José Medina, com fotografia de Gilberto Rossi. E este é uma pérola da nossa cinematografia, sendo que é um dos poucos curtas do cinema mundo a ter sobrevivido ao tempo e ao incêndio que o cineasta sofreu em seu laboratório, graças as outras cópias do filme. E por falar em clássicos, Humberto Mauro se soma a Medina com “Um Apólogo”, biografia de Machado de Assis. E eu garanto, que são imperdíveis!
De Jorge Furtado exibiremos o experimental “Veja Bem” que com uma sequência de imagens aborda as máquinas, o consumismo desenfreado versus o trabalho braçal. O curta é dividido em duas partes, com textos de João Cabral de Melo Neto e Carlos Drummond de Andrade. E não precisa falar que Furtado é sempre sensacional em sua abordagens críticas. A dubla Marcelo Gomes e Karim Ainouz também está presente aqui na Mostra Um Curta Por Dia: A Repescagem 2025 com “Sertão De um Acrílico Azul Piscina” que mostra um pouco do nosso Brasil, apresentando lugares remotos no sertão nordestino. Outro curta é o do realizador Lúcio Branco e seu “NC5”, em que o cineasta retrata as muitas facetas do nosso futebol.
Dos favoritos de nosso editor e curador Fabricio Duque temos “Moventes”, de Jefferson Cabral, do Rio Grande do Norte, em que o cineasta retrata a migração de sua família de Natal para São Paulo. E ainda, outro curta também favorito, a mostra traz “O Peixe“, do alagoano Jonathan de Andrade.
O segundo curta de Allan Deberton, “O Melhor Amigo” (que agora virou longa homônimo), protagonizado na época por Jesuíta Barbosa ( que encarna “Homem com H“) faz parte da nossa programação ao lado de outros cineastas que estão se destacado nesses últimos anos em festivais como: Leo Tabosa que neste mês trazemos “Tubarão”; Petrus Cariry com “A Velha e o Mar”; Allan Ribeiro com“Depois das Nove”; e Pedro Fiúza e Rudá Almeida com “Mundo 1”.
O escolhido da nossa Mostra Vertentes Paraibanas para junho é o drama “Atrito”, de Diego Lima, com a excelente atuação de Suzy Lopes no papel de uma mãe solo de um adolescente e religiosa ao extremo. O polêmico curta ganhou vários prêmios no Fest Aruanda (o mais importante evento de cinema da Paraíba), em 2017. E por falar em Aruanda, exibiremos também o curta documentário “Passo”, outro premiado do festival (ano em que estive na comissão da escolha de curtas) em 2018 do crítico, pesquisador e professor Sérgio Rizzo. O filme foi o vencedor na categoria de edição, feita com maestria por Beatriz Peres. Da nova leva de filmes e cineastas paraibanos Kennel Rogis retorna com o ótimo documentário “Cine Aurélio”, em que mostra a vida de seu Zé Aurélio, dono de um cinema na cidade de Toritama, no agreste pernambucano.
E para encerrar a programação temos o nosso crítico, professor e vertenteiro João Lanari com “Mínima Cidade”; Pedro Tavares com “Férias Para Sempre”; Marlom Meirelles, com o sensível “Olhos de Botão”; Douglas Soares com “Inocentes”; Mario Miranda Perez com “Lightrapping”; e Guto Neto com “Infinitamente Demência Criativa”.
E as nossas cores de junho são o arco-íris para repercutir o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ (gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, pessoas transgêneros, queer, ou questionantes, intersexo ou agênero e assexuais ou arromânticos). Além das cores vermelho e o laranja, que compartilhamos as campanhas de conscientização sobre a importância da doação de sangue (com a cor vermelha) e a da prevenção a anemia e leucemia (com a cor laranja). Então bora embarcar nas histórias dos curtas de junho?
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO SEXTO MÊS (JUNHO) DA MOSTRA UM CURTA POR DIA: A REPESCAGEM 2025
DIA 01/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
DEMÔNIA – MELODRAMA EM TRÊS ATOS
(Demônia – Melodrama em Três Atos, 2016, 17 minutos, ficção, de Fernanda Chicolet). Com Fernanda Chicolet, Vinicius de Oliveira, Henrique Schafer, Daniel Ortega, Júlia Araújo e Angelo Defanti. Demônia é um ser endiabrado. Ou uma mulher má.
DIA 02/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
ESTELA
(Estela, 2017, 18 minutos, ficção, de Hilda Lopes Pontes). Com Paula Lima e Wanderley Meira. Estela está no fim da gravidez de seu primeiro filho e precisa terminar de organizar o chá de fraldas do bebê. Para terminar os preparativos da festa, ela pede a ajuda de seu marido, mas nunca é escutada.
DIA 03/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
EU NÃO SEI DANÇAR, MAS DANÇO
(Eu Não Sei Dançar, Mas Danço, 2022, 15 minutos, documentário, de Fábio Rogério). Um cineasta vai à Espanha para exibir seu novo curta-metragem. Sem nenhum dinheiro para desfrutar dos luxos da cidade, ele vagueia pelas ruas e reflete sobre a sua condição de artista independente, em que tenta sobreviver sem ilusões de um falso glamour.
DIA 04/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
PROJETO 68
(Projeto 68, 2008, 13 minutos, documentário, de Julia Mariano). Rio de Janeiro, 1968. O movimento estudantil comanda as maiores manifestações contra a ditadura, em um crescente desde a morte do estudante Edson Luís até o clímax na Passeata dos Cem Mil.
DIA 05/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
SEM SAÍDA
(Sem Saída, 2002, 9 minutos, ficção de Cavi Borges). Com Daniel Loreiro. Uma corridinha nas Paineiras e suas improváveis consequências.
DIA 06/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
OLHOS DE BOTÃO
(Olhos de Botão, 2015, 18 minutos, ficção, de Marlom Meirelles). Com Zezita Matos, Eduarda Andrade, Beto Aragão. A vida de um casal de idosos é alterada quando uma menina é abandonada nos arredores de sua casa. Isolados do mundo em um sítio no agreste pernambucano, os dois vão, aos poucos, percebendo que as mudanças trazidas pela criança começam a afastá-los, e podem ser irreversíveis. Realizado pela Eixo Audiovisual. Patrocínio do Governo de Pernambuco, através do Funcultura e da Prefeitura de Bezerros. Apoio da Laurentur, Pousada Canto da Serra e CNA Bezerros. Parceria da Trescaras e do PortoMídia.
DIA 07/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
FÉRIAS PARA SEMPRE
(Férias Para Sempre, 2018, 23 minutos, ficção, de Pedro Tavares). Com Ariane Ribeiro, Isis Mendes Távora, Johnny Araújo e Messias Oliveira. Messi e Johnny são convidados para uma festa na Barra da Tijuca. Quando ficam presos do lado de fora, eles têm a noite inteira para explorar as ruas e descobrir que esse lugar não foi feito para eles.
DIA 08/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
SETE LUAS DE SANGUE
(Sete Luas de Sangue, 2008, 6 minutos, documentário, de Katia Mesel). No filme, a pintora Tereza Costa Rego, fala da sua exposição, de mesmo nome, no Museu de Arte Contemporânea de Olinda. Como via sacra, Tereza fala de cada painel, cada episódio, cada herói, envolto em sangue e mistério, fala da mulher/mesa da ceia dos políticos. Entre gatos, mulheres nuas, e uma sensualidade muito feminina, Tereza pinta como quem sobrevoa os telhados de Olinda e de repente entra em alguma alcova.
DIA 09/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
MÍNIMA CIDADE
(Mínima Cidade, 1984, Brasil, 10 minutos, experimental, de João Lanari). Imagens de área pouco vista do plano piloto de Brasília, com diálogo imaginário entre Oscar Niemayer e Lúcio Costa.
DIA 10/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
MOVENTES
(Moventes, 2023, 11 minutos, ficção, de Jefferson Cabral). Com Ana Luísa Camino, Erhi Araújo, Mateus Brito, Marlene Sena, Wallace Martin, Rosy Nascimento. Um retrato particular sobre a migração de uma família de Natal para São Paulo.
DIA 11/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
EXEMPLO REGENERADOR
(Exemplo Regenerador, 1919, 7 minutos, ficção, de José Medina). Um marido farrista deixa a esposa em casa sozinha no dia do aniversário de seu casamento. O criado, condoído com a tristeza da esposa, imagina um plano para ajudá-la a reconquistar o marido: esposa e criado fingem um adultério e, chamado à casa por um bilhete anônimo denunciando a pretensa traição da esposa, o marido acredita na farsa. Louco de ciúmes, prepara-se para matar os amantes quando o criado lhe conta a verdade. Regenerado com a lição, marido e mulher fazem as pazes e trocam carinhos. Filmagens na Avenida Paulista, em frente ao Trianon e Parque Siqueira Campos.
DIA 12/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
SERTÃO DE ACRÍLICO AZUL PISCINA
(Sertão de Acrílico Azul Piscina, 2004, 26 minutos, documentário, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz). Uma viagem como filme; um filme como devaneio pelo sertão brasileiro. Lugares remotos revelam tradições e costumes de uma paisagem brasileira que é ao mesmo tempo primitiva e contemporânea, regional e globalizada.
DIA 13/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
DEPOIS DAS NOVE
(Depois das Nove, 2008, 15 minutos, ficção, de Allan Ribeiro). Com Rafael Primot e Selma Lopes. Rafael vive com sua avó em um apartamento em Copacabana. Depois de alguns incidentes, ele percebe de forma diferente o mundo a sua volta.
DIA 14/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
QUIMERA
(Quimera, 2022, 5 minutos, ficção, de Alexia Annes). Com Alexia Annes, Alexandre Sean, Sílvia Velludo. Quimera retrata um relacionamento no fim, e mostra como a obsessão não tem limites. Liz está cega dominada por uma ilusão e não aceita o fim, o seu único desejo é que tudo permaneça como está para sempre, e está disposta a pagar o preço. Sua mente neste momento vive em conflito, e ela já não sabe a diferença entre realidade, memórias e imaginação. Gael está decidido e quer a separação, porém Liz não aceita e está disposta a pagar o preço desta suposta eternidade e seguir nos planos de “felizes para sempre”.
DIA 15/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
MUNDO 1
(Mundo 1, 2022, 18 minutos, documentário, de Pedro Fiuza e Rudá Almeida). Um retrato e um documento histórico da cidade, no tempo e no espaço, a partir de oito personagens reais. Romildo Soares, Vera Gomes, Moacir de Freitas, Dionila Morais, Amém Ore, Manoel “O Poeta da Passarela”, Judson Andrade e Cláudio Slayer falam de suas vidas, trabalhos e vivências em Natal.Este filme foi escrito por dezesseis jovens roteiristas do projeto Casa da Praia Lab – Sala de Roteiristas, realizado entre junho e outubro de 2022.
DIA 16/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
O MELHOR AMIGO
(O Melhor Amigo, 2013, 17 minutos, ficção, de Allan Deberton). Com Jesuita Barbosa, Marta Aurélia, Victor Sousa. No primeiro dia de férias, Lucas e Felipe decidem ir à praia. O passeio se mostra revelador para Lucas, que é tomado por sentimentos inesperados que dão origem a uma paixão oculta.
DIA 17/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
TUBARÃO
(Tubarão, 2013, 13 minutos, ficção, de Leo Tabosa). Após a trágica morte de seu amante em virtude de um ataque de tubarão, um estrangeiro se torna um voyeur de banheiros públicos masculinos, onde faz filmagens de relações para seu próprio acervo.
DIA 18/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
A VELHA E O MAR
(A Velha e o Mar, 2005, 13 minutos, documentário, de Petrus Cariry). Dona Alzira é uma senhora que mora em uma velha ponte marítima abandonada. Ela vive sozinha em seu casebre prestes a cair, sobrevivendo de sua própria pesca e revela histórias do passado e do presente.
DIA 19/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
INOCENTES
(Inocentes, 2017, 18 minutos, ficção, de Douglas Soares). Com Marcos Caruso, Julio Fernandes, Bruno Krause, Matheus Martins, William Manfroi, Ed Saldanha, Iann Pastor. Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram. Mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam nas costas, e esquecem.” O percurso voyerístico na obra homoerótica de Alair Gomes.
DIA 20/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
NC5
(NC5, 2019, 24 minutos, documentário, de Lucio Branco). O craque Nei Conceição, ex-jogador do Botafogo, é autor de aforismos nos quais abundam o trocadilho certeiro, a sacação ímpar e a nítida clarividência, a comprovar que o seu gênio transcende as quatro linhas.
DIA 21/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
VEJA BEM
(Veja Bem, 1994, 9 minutos, documentário, de Jorge Furtado). Com Carlos Cunha, Liza Becker e Roberto Birindelli. “Veja Bem” é um filme e é também um objeto, um Zootrópio, espécie de precursor do cinema. Na primeira parte do filme (e do lado de dentro do objeto), o foco de atenção é o homem-músculo, as imagens se repetem até a exaustão, e o texto é de João Cabral. Na segunda parte do filme (e do lado de fora do objeto), o foco de atenção é o maravilhoso e ridículo caleidoscópio de ofertas da cidade, as imagens são pura diversidade, e o texto é de Drummond.
DIA 22/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
UM APÓLOGO
(Um Apólogo, 1939, Brasil, 14 minutos, ficção, de Humberto Mauro). Biografia de Machado de Assis seguida de uma encenação na qual um carretel de linha e uma agulha brigam por vaidades numa caixa de costura.
DIA 23/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
NEW YORK, ANOS 70
(New York, Anos 70, Brasil, 1973, 15 minutos, documentário, de Neville d’Almeida e Hélio Oiticica). Com Hélio Oiticica. O cineasta Neville de Almeida e o artista neoconcreto Hélio Oiticica realizam um filme experimental sobre a cidade de Nova York do início dos anos 1970.
DIA 24/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
LIGHTRAPPING
(Lightrapping, 2016, Brasil, 22 minutos, ficção de Marcio Miranda Perez). Com Pedro Leão, Júlio Machado e Tomás Decina. Gustavo é um fotógrafo que registra corpos de homens nus em espaços públicos de São Paulo uma noite e o jovem Pedro o acompanha, curioso e indeciso sobre participar ou não do projeto. A cidade será testemunha da jornada.
DIA 25/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
PASSO
(Passo, 2018, Brasil, 9 minutos, documentário, de Sérgio Rizzo). A um quarteirão da Avenida Paulista, um anúncio de despedida mobiliza alguns moradores. Nelson, sapateiro do bairro que se tornou centro financeiro do País, decide sair de cena. Vencedor do prêmio de Melhor Edição no 16º Fest Aruanda, ‘Passo” é um documentário em curta-metragem sobre relações humanas e como as cidades as transformam.
DIA 26/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
INFINITAMENTE DEMÊNCIA CRIATIVA
(Infinitamente Demência Criativa, 1986, Brasil, 19 minutos, documentário, de Guto Neto). Em meados dos anos 80, aos 21 anos, Guto Neto recebeu um convite singular do artista e amigo Heleno Alves para realizar um filme com nome e sem roteiro. Heleno afirmou ter sonhado com “Infinitamente Demência Criativa” com o lugar onde aconteceriam as filmagens: Casa das Palmeiras, coordenada por Nise da Silveira, que nos recebeu pessoalmente e lançou o desafio para a descoberta entre a sanidade e a suposta loucura. Permanecemos no lugar durante quatro semanas. Eu assinei a minha primeira fotografia com uma câmera VHS, bem surrada e a Montagem, com a Heleno. Foram muitas as inspirações da Vídeo Arte, em alta na ocasião.
DIA 27/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
ATRITO
(Atrito, 2017, Brasil, 18 minutos, ficção, de Diego Lima). O ousado curta “Atrito”, de Diego Lima retrata o dia a dia da difícil relação entre uma mãe extremamente religiosa e seu filho adolescente. Protagonizado por Suzy Lopes (Bacurau, Fim de Festa), e Felipe Espíndola o curta recebeu diversos prêmios na edição de 2017 nas categorias: melhor curta paraibano, Prêmio da Crítica Abraccine, diretor, atriz e ator.
DIA 28/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
O PEIXE
(O Peixe, 2016, Brasil, 23 minutos, documentário, de Jonathan de Andrade). O alagoano Jonathas de Andrade registra em vídeo, como se fosse um genuíno documentário, um ritual que ele próprio inventou. Interessado na relação entre o ser humano e outras espécies, ele propôs que pescadores dessem abraços e beijos em peixes à beira da morte.
DIA 29/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
VIDA PUXADA
(Vida Puxada, 2023, Brasil, 12 minutos, documentário, de Carolina de Cássia). A narrativa das pescadoras artesanais assume a centralidade do documentário, demarcando sua identidade e descrevendo como a vida é puxada para quem vive das marés, no território Potiguar e em toda costa brasileira.
DIA 01/06 – Início 09:00 – Assista por AQUI
CINE AURÉLIO
(Cine Aurélio, 2021, Brasil, 16 minutos, documentário, de Kennel Rógis). Com José Aurélio e Dona Nenê. Na cidade de Toritama, interior pernambucano, seu Zé Aurélio nutre uma grande paixão.