Revista da Semana | 01 de abril de 2021
Estreias e Dicas desta quinta-feira
Por Redação
Hoje, dia 01 de abril é chamado de Dia da Mentira, o “hábito das pegadinhas”. Sim, tudo isso que vem acontecendo no mundo bem que poderia ser uma brincadeira. Mais de 3500 óbitos por dia. A comemoração do dia lorota “Pinóquio” surgiu no século XVI, na França. O Ano Novo era comemorado entre os dias 25 de março ao dia 1º de abril, foi só em 1564 que o rei Carlos IX decidiu mudar a data para o dia 1º de janeiro, por causa da adoção do calendário gregoriano. Assim nascia os “bobos de abril” e convites-chacotas.
O editorial da semana da Revista do Vertentes do Cinema será um tanto diferente. Nós do site precisamos passar uma mensagem. Um apoio à liberdade. Um palavra que simboliza um catártico grito de ajuda. Essa mensagem também é um jogo-desafio. É só unir as duas primeiras letras dos quatro filmes a seguir e se juntar aos que lutam por justiça, paz, dignidade e salvação, ainda que os próprios brasileiros continuem perdidos em suas alienações. Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.
GEração Prozac (Prozac Nation, 2001, Estados Unidos, Alemanha, de Erik Skjoldbjærg). O que poderia ser de mais metafórico e necessário que Prozac?
NO (2012, Chile, de Pablo Larraín). O que poderia ser mais direto que um plebiscito do Chile?
CIdade dos Sonhos (Mulholland Drive, 2001, Estados Unidos, de David Lynch). O que poderia ser de mais surreal, representativo e de sonho/pesadelo acordado aos tempos atuais?
DAmien: A Profecia II (Damien: Omen II, 1978, Estados Unidos, de Don Taylor). Autoexplicativo.
Acompanhe a Revista Semanal do Vertentes do Cinema. Um guia editorial que condensa o que acontece no universo cinematográfico. Dicas/ lançamentos nos streaming, curtas-metragens, festivais de cinema, cineclubes e muito mais. Confira tudo e nos acompanhe diariamente! Bem-vindos(as)(es) a Revista da Semana!
CURTA DA SEMANA
DIA DA MENTIRA
ASSISTA AQUI (2013, Brasil, 8 minutos, de Jeison Pacheco e Mônica Beloni). Existem diversas versões para explicar o porquê do 1º de Abril ser conhecido mundialmente como o Dia da Mentira. Uma delas traz a história de um rei francês ridicularizado pelo povo por ter decidido que o Ano Novo seria comemorado no primeiro dia de Abril. Para rir da cara do soberano, as pessoas começaram a enviar presentes estranhos e convites para festas que nunca aconteciam. Mas até onde se sabe, isso é apenas boato. A história contada no curta metragem Dia da Mentira, produzido pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda na disciplina de Produção Audiovisual III, se passa mais perto do que se pode imaginar, em 2013.
PRÓXIMO CURTA
EU, SIDARTA
(2012, Brasil, Rio de Janeiro, Digital, 15 minutos, de Walter Daguerre, CRÍTICA AQUI). O filme foi totalmente captado por um Iphone. Livremente inspirado em Sidarta, de Hermann Hesse, o filme narra o fluxo de pensamento de um aspirante a cineasta em sua busca por encontrar seu caminho próprio como artista criador. ESTREIA 08/04, 00:01.
Revista da Semana | 01 de abril de 2021
EM CASA
PRAZER EM CONHECER
(2020, Brasil, 72 minutos, de Susanna Lira, CRÍTICA AQUI). Documentário que lança um olhar sobre a sexualidade LGBTQIA+ contemporânea. A recente chegada ao Brasil de novas formas de prevenção – a PrEP (profilaxia de pré-exposição) e a PEP (profilaxia de pós-exposição), medicamentos que prometem maior eficácia contra a transmissão e o contágio por HIV/Aids – possibilitou um intenso exercício de práticas sexuais, trazendo novas formas de cuidado para além do uso do preservativo. Através de um registro íntimo e observacional, o filme se despe de qualquer julgamento moral para mergulhar no cotidiano de usuários de PrEP, trazendo à tona reflexões sobre desejo, sexo e proteção. Disponível na plataforma digital Globoplay.
A DESPEDIDA
(Blackbird, 2019, Estados Unidos, 97 minutos, de Roger Michell, CRÍTICA AQUI). Neste retrato otimista da morte, uma mãe reúne sua família para alguns dias na praia após decidir encerrar sua batalha com uma doença. Mas nem todos estão tão tranquilos com a despedida. “A Despedida” é sobre humanizar e naturalizar a reação de familiares e de amigos perante a pessoa doente, inicialmente vista como “incapaz”. O roteiro de Christian Torpe, baseado em sua história-argumento original “Coração Silenciado”, quer romper a sensibilidade do desconforto gerado pelo humor sarcástico, tom espirituoso e verdade não infantilizada. Disponível nas plataformas digitais Now, iTunes, Google Play, Youtube Filmes, Vivo Play e Sky Play.
CRIP CAMP: REVOLUÇÃO PELA INCLUSÃO
(Crip Camp: a Disability Revolution, 2020, Estados Unidos, 106 minutos, de Nicole Newnham e James Lebrecht, CRÍTICA AQUI). Na estrada que leva a Woodstock, uma revolução floresceu em um acampamento de verão para adolescentes com deficiência, transformando suas vidas e iniciando um movimento de transformação que marcaria suas vidas. Uma experiência que se transformou em ação política, um movimento de “disabled civil rights” que, a exemplo do “civil rights” de Martin Luther King nos anos 60, bateu fundo nos EUA. Vários dos ativistas na linha de frente do movimento estavam no “Crip Camp: Revolução pela Inclusão”. Disponível na plataforma digital Netflix.
TIME
(2020, Estados Unidos, 81 minutos, de Garrett Bradley, CRÍTICA AQUI). Fox Rich luta pela libertação de seu marido, Rob, que cumpre uma pena de 60 anos de prisão. O que chama a atenção logo de cara no documentário “Time” é a extrema concisão na montagem, opondo e contrapondo temporalidades, emoções e resistências. O que poderia soar artificial toma um sentido fluido, um sentido rizomático, para usar um adjetivo pretensioso – as microemoções parecem vazar dos corpos na tela e contagiar os pixels da imagem, seja na granulação dos mini-DVs, gravados ao longo dos longos anos de ausência do marido, seja no cinzento lavado da captação contemporânea. Disponível na plataforma digital Amazon Prime Video.
COMA
(Koma, 2019, Rússia, 111 minutos, de Nikita Argunov, CRÍTICA AQUI). Após um acidente misterioso, um jovem arquiteto recupera seus sentidos em um mundo estranho e sem gravidade. Ele deve descobrir as leis e regras desse novo mundo enquanto luta por sua vida e procura uma saída para o mundo real. Os personagens que transitam nesse espaço paralelo têm seus corpos mantidos em estado de coma no mundo da superfície, mais precisamente na sede de uma seita religiosa (um antigo hospital) na Rússia contemporânea, cuja máxima, estampada nos outdoor das estradas, é reveladora: há uma saída! Disponível na plataforma digital Telecine.
LUCICREIDE VAI PRA MARTE
(2021, Brasil, 90 minutos, de Rodrigo Cesar, CRÍTICA AQUI). A casa de Lucicreide vira um inferno depois da chegada de sua sogra que, despejada, resolve morar por lá. Abandonada pelo marido Dermirrei e sem conseguir liderar seu lar diante dos seus cinco filhos, ela só tem o desejo de ir embora para bem longe. Sem entender a dimensão de uma viagem espacial, Lucicreide aceita participar de uma missão que levará o primeiro grupo de humanos ao planeta vermelho e é inscrita pelo filho de seus patrões, Tavinho. Disponível nas plataformas digitais NOW, Sky Play, Vivo Play, Oi Play, Looke, Itunes e Google Play.
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