O que acontece, mais cotações e dicas da Mostra de SP 2022

46 Mostra de Sao Paulo 2022

O que acontece, mais cotações e dicas da Mostra de São Paulo 2022

Saiba o que está rolando na maratona paulistana, atualização das cotações dos filmes e mais treze dicas imperdíveis

Por Fabricio Duque

Talvez os filmes sejam mesmo a melhor tradução de nosso realidade social. Ao se utilizar de uma ficção, as obras baseiam-se no mais verdadeiro dos sentimentos universais. Cada filme é único em sua essência. Um filho lançado ao mundo por seus diretores e por suas diretoras. É por isso que crítico de cinema tenha em mãos uma grande responsabilidade, visto que ao fornecer um “atestado de qualidade” para alguns, os tantos outros são jogados na invisibilidade. François Truffaut, cineasta e inicialmente escritor sobre o cinema, abandonou suas análises opinativas sobre as obras, porque é um pedantismo cruel um único ser, embasado na técnico, destilar subjetividades de achismos. Todo e qualquer crítico só existe pelo quantidade de bagagem vivenciada que carrega. Uns optam por algumas vertentes, outros por outras. E no final disso tudo, é sempre o outro julgado por uma individualidade permitida. São os “mestres”. Os “reis” do pensamento. Nosso site sempre entrou em conflito. Contradições e paradoxos. 

Essas dúvidas existenciais sempre são potencializadas durante os festivais de cinema. Talvez pela quantidade de obras que obrigam a todos a escolher e a peneirar. Talvez pela duração da maratona, de entrar e sair de uma sessão, contabilizando no mínimo cinco filmes por dia. Talvez pela gigante programação de se ter vários festivais em um. Quase sempre poluo minha mente com essas digressões, desencadeando até mesmo uma trava na continuação rotineira e corrida da produção de conteúdo. Sim, todos esses questionamentos são mais que válidos a fim de entender nosso momento e estimula se necessário a mudança. E assim, o Vertentes do Cinema, que constantemente adentra nessas “pulgas”, usa e abusa do festival do momento, no caso daqui, a 46a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2022, para redefinir conceitos e propósitos. 

A 46a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece com 223 filmes em exibição. Nós do site agradecemos ao Universo de ter podido “matar” várias obras assistidas em outros festivais anteriores, como Cannes, Locarno, Festival do Rio. Mas o que a Mostra tem de tão especial? A ideia da importância da imprensa, com cabines desde o dia 05 de outubro  (sessões prévias pela manhã que ajudam jornalistas durante a jornada do festival), infelizmente este ano no mesmo período do Festival do Rio. Contudo, com a explicação de alguns patrocínios a menos, a Mostra de São Paulo 2022 resolveu cobrar o catálogo oficial com a quantia de 120 reais, alegando o custo do material. Então nosso site foi analisar esse item caro. As folhas continuam a mesma. Não é de capa dura. E as informações de dentro podem ser acessadas pelo próprio site do festival. Talvez, o catálogo seja uma forma de ajuda. Um valor simbólico para se tornar um “patrono” indireto. E/ou um item de colecionador (uma nostalgia futura comprada no agora). Talvez. Mas que o preço é bem elevado, isso é! Esse ano a Mostra não fez credenciais físicas de imprensa. Tudo é pelo aplicativo, até a votação por exemplo (mas esta encontra papeletas).

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Outro tópico observado na 46a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo é sua agenda. Os horários dos filmes estão muito próximos uns dos outros. E de um cinema para outro. Por exemplo, alguns começam 14:00 no Frei Caneca e outros 16:00 no Cinesesc, com um intervalo de dez minutos. Quem conhece são Paulo já dirá que é impossível sair de um e chegar em tempo no outro. Assim, o público corre, muitos perdendo o início das obras. Fica a dica a Mostra, que complemento com outro pedido: colocar mais sessões de filmes nacionais. O excelente “Infinitas Terras”, de Cauê Brandão, por exemplo, só foi exibido duas vezes, impossibilitando inclusive esta matéria de listar os imperdíveis. Como indicar um filme se não terá mais sessão? Então, esses fatos analisados são “pinto” a toda experiência cinéfila da Mostra.

É inevitável que nessa jornada-busca nós encontramos filmes com doses-camadas emocionais. Cada obra “bate” de um jeito. Sim, é a tão famosa idiossincrasia. Uma eterna subjetiva envolta em uma individualidade altamente solitária. Não há certo ou errado. Bom ou ruim. Mas a única expressão-reação de cada um. O que é uma obra-prima para alguns, pode ser uma tortura psicológica para outros. Por exemplo, após assistir “Bardo”, fui tomado por um sentimento de completude. Por uma nostalgia à moda Fellini. Um 8 1/2 em tempos atuais, que encontra Terrence Malick e Paolo Sorrentino, especialmente em “A Grande Beleza”. Há também um que de Marco Bellocchio. Para mim, lógico. Sim, é a máxima da liberdade poder vivenciar plenamente essa internalizada sensação. Já os hipster de plantão veneram James Gray, outros o acham superestimado (como o Pablo Villaça). É assim, exatamente assim, que o cinema se manifesta, explicado com poesia vanguardista em “Até Sexta, Robinson”. 

Outra questão observada é a situação do Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta. A sala 4 anexo sofre com a iminência de seu fechamento para virar prédio residencial, exatamente igual o que acontece com Estação Net Rio. O daqui de São Paulo, diferentemente da do Rio de Janeiro, não possui ainda seu tombamento como patrimônio histórico. É, dessa forma, sem dinheiro para se manter, o lugar sofre com a deteriorização. A tela de exibição está manchada, “sujando” a imagem dos filmes. Uma pena! Mas em contrapartida para balancear as tristezas fiz uma “premiação” altamente de cunho conforto para a melhor tela de São Paulo: o Cinesesc com seu som 7.1, mas apesar dos assentos serem muito bons, o prêmio de cadeira do ano vai para o Cine Marquise, no Conjunto Nacional. 

Uma das ações mais procuradas do festival vem do Mubi, que está distribuindo seus já tradicionais brindes: a famosa bolsa, que no Festival do Rio foi item raro vendido no “submundo internetesco”. As sessões são dos filmes que o próprio Mubi irá lançar: “Alcarrás”, “The Kingdom Exodus”, “Medusa Deluxe” e “Aftersun”. Dito tudo isso, vamos então a mais uma lista com treze filmes imperdíveis e a tabela de cotações atualizada.


MAIS 13 FILMES IMPERDÍVEIS DA MOSTRA DE SÃO PAULO 2022

Ate Sexta Robinson

ATÉ SEXTA, ROBINSON

(À Vendredi, Robinson, 2022, França, Suíça, Irã, Líbano, 96 minutos, de Mitra Farahani)

Uma crônica do encontro cinematográfico entre Ebrahim Golestan e Jean-Luc Godard, dois grandes artistas que, pelo menos no Ocidente, não alcançaram o mesmo nível de fama. Muito tempo se passou desde a década de 1960, e a Nouvelle Vague iraniana permaneceu em grande parte desconhecida, ofuscada pelo impacto do movimento europeu da mesma época. Será, então, tarde demais para reunir duas das figuras mais importantes dessas experiências distantes? “Devemos começar por uma correspondência”, diz Godard, “talvez não nos correspondamos. Ebrahim pode me enviar uma carta nesta sexta, e eu responderei na próxima sexta. Então, até sexta-feira, Robinson!” É assim que a narrativa se desenrola, ora seguindo uma trajetória linear, ora por vias secundárias, pontuadas pelas esperanças frustradas, intuições brilhantes e resistências que pontuam o confronto entre os dois interlocutores. Jean-Luc Godard, evitando o confronto cara a cara, aparece como um fantasma às sextas-feiras na casa de Ebrahim Golestan com suas mensagens compostas de fórmulas obscuras e montagens enigmáticas de imagens. Vencedor do Prêmio Especial do Júri da seção Encontros no Festival de Berlim. Também foi exibido em festivais como CPH:DOX, Visions du Réel e FIDMarseille.

Bardo

BARDO, FALSA CRÓNICA DE UNAS CUANTAS VERDADES

(2022, México, 154 minutos, de Alejandro G. Iñárritu)

Um renomado jornalista e documentarista mexicano volta para casa e atravessa uma crise existencial, enquanto luta com sua identidade, com as relações familiares e com a loucura de suas lembranças. Exibido no Festival de Veneza. 

O Natal de Bruno Aleixo

O NATAL DE BRUNO ALEIXO

(2022, Portugal, 154 minutos, de João Moreira e Pedro Santo)

Bruno Aleixo sofre um acidente na semana que antecede o Natal, ficando em coma. Contudo, os médicos são unânimes: não há razão fisiológica para esse estado comatoso, pelo que concluem ser de foro psicológico. Bruno Aleixo, um assumido hater do espírito natalino, simplesmente recusa-se a despertar. Recorrendo ao reconhecido arquétipo do Conto de Natal de Charles Dickens, Bruno Aleixo adormecido revive, em sonhos, vários natais traumáticos do passado, do presente e do futuro.Berdreymi

BELAS CRIATURAS

(Berdreymi, 2022, Islândia, Dinamarca, Suécia, Holanda, República Tcheca, 123 minutos, de Guðmundur Arnar Guðmundsson)

Addi, um garoto criado por sua mãe, uma vidente, decide acolher em sua gangue um jovem desajustado e intimidado. Vivendo por conta própria, esses garotos se inserem em um mundo agressivo e violento, mas também aprendem sobre lealdade e amor. Enquanto se comporta de maneira cada vez mais arriscada, colocando sua vida em jogo, Addi começa a ter uma série de visões oníricas. Sua intuição recém-descoberta pode guiá-lo e seus amigos de volta a um caminho mais seguro, ou eles mergulharão, sem retorno, em mais violência? Exibido na seção Panorama do Festival de Berlim. 

Les Années Super 8

OS ANOS DO SUPER 8

(Les Années Super 8, 2022, França, 60 minutos, de David Ernaux-Briot e Annie Ernaux)

“Ao rever nossos filmes em Super 8, rodados entre 1972 e 1981, me ocorreu que eles não eram apenas um arquivo familiar, mas um testemunho dos passatempos, estilo de vida e aspirações de uma classe social na década após 1968. Eu queria incorporar essas imagens silenciosas em uma história que combinasse o íntimo com o social e com a história, para transmitir o gosto e a cor daqueles anos.”, disse Annie Ernaux. Exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. O curta-metragem “Le Pupille”, de Alice Rohrwacher, será exibido juntamente com as sessões do filme. Se para o Vertentes, o longa merece aplausos, o curta por sua vez não chamou em nada nossa atenção.

Minamata Amazonia

AMAZÔNIA, A NOVA MINAMATA?

(2022, Brasil, 75 minutos, de Jorge Bodanzky)

Lideranças Munduruku, como Alessandra Korap, percebendo que há algo errado com a saúde de seu povo, convidam médicos e pesquisadores para investigar se eles estão contaminados por mercúrio. O neurologista Erik Jennings e pesquisadores da Fiocruz fazem um diagnóstico e revelam os altos índices de contaminação por este metal pesado, tradicionalmente associado à atividade garimpeira de ouro e à destruição da floresta. Mas os médicos enfrentam resistência dos garimpeiros e até do governo brasileiro para poder apresentar os resultados aos Mundurukus. A história de Minamata, no Japão, foi marcada pela população que sofreu sequelas seríssimas no sistema nervoso central, levando muitos à morte e à geração de crianças com má formação congênita. Uma mensagem de luta e esperança é enviada do Japão para a população amazônica. Alessandra e as lideranças Mundurukus enfrentam as ameaças dos garimpeiros, incluindo outros indígenas, e se organizam para combater as fontes dessa contaminação, garantir a saúde de seus filhos e preservar a floresta.

Esterno Notte

NOITE EXTERIOR

(Esterno Notte, 2022, Itália, 163 minutos, de Marco Bellocchio)

Em 1978, a Itália está devastada por uma guerra: na história das nações ocidentais, o primeiro governo apoiado por um Partido Comunista (PCI) está prestes a assumir o poder numa aliança única com o bastião nacional do conservadorismo, os Democratas Cristãos (DC). Aldo Moro, presidente do DC, é o principal proponente deste acordo. No mesmo dia da cerimônia de posse desta nova formação governamental, em 16 de março de 1978, Moro é sequestrado numa armadilha que deixa todos seus guarda-costas mortos. A prisão de Moro dura 55 dias. São 55 dias de esperança, medo, negociação, fracasso, boas intenções e atos perversos. Os 55 dias se encerram com seu cadáver abandonado dentro de um carro no centro de Roma, exatamente no ponto intermediário entre o DC e o PCI. Exibido no Festival de Cannes.

A Mae

A MÃE

(2022, Brasil, 90 minutos, de Cristiano Burlan)

Maria, uma mãe solo que vive na periferia de São Paulo, volta para casa à noite e não encontra Valdo, seu filho adolescente. Depois de uma busca ininterrupta pela vizinhança, ela começa a ameaçar a tranquilidade dos traficantes locais que decidem contar que Valdo foi assassinado pela Polícia. Incrédula, ela começa uma busca vertiginosa pela verdade. Exibido no Festival de Málaga e vencedor de Melhor Filme no Festival de Cinema de Vitória.

Pamfir

PAMFIR

(2022, Ucrânia, França, Polônia, Chile, 106 minutos, de Dmytro Sukholytkyy-Sobchuk)

Ucrânia Ocidental, na véspera de uma festividade tradicional. Pamfir retorna para sua família após meses longe. O amor deles é incondicional de tal forma que, quando seu único filho provoca um incêndio na igreja local, Pamfir não tem outra escolha, exceto se reconectar com seu passado conturbado para reparar o erro do garoto. Ele entrará em um caminho perigoso com consequências irreversíveis. Exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. 

Un Beau Matin

ONE FINE MORNING

(Un Beau Matin, 2022, França, 102 minutos, de Mia Hansen-Løve)

Sandra é uma jovem mãe viúva, criando sozinha a filha e cuidando do pai doente. Ela lida com o rompimento da relação que um dia teve com o pai, enquanto briga com a mãe e a irmã quanto aos cuidados necessários com ele. Ao mesmo tempo, Sandra se reaproxima de Clément, um amigo que não via há tempos. Embora ele seja casado, a amizade logo se transforma num caso amoroso. Exibido nos festivais de Cannes e Toronto.

A Noiva

A NOIVA

(2022, POrtugal, 81 minutos, de Sérgio Tréfaut)

Uma adolescente europeia foge de casa para casar com um guerrilheiro do Daesh. Torna-se uma noiva da Jihad. Três anos mais tarde a sua vida mudou dramaticamente. Vive num campo de prisioneiros no Iraque. É mãe de dois filhos e está grávida outra vez. Mas agora é uma viúva de 20 anos e será brevemente julgada pelos tribunais iraquianos. Quem é esta adolescente, após três anos de guerra e de lavagem cerebral? Exibido na seção Horizontes do Festival de Veneza.

Blanquita

BLANQUITA

(2022, Chile, México, Luxemburgo, França, Polônia, 99 minutos, de Fernando Guzzoni)

Blanca, uma jovem de 18 anos que mora num lar adotivo, é a principal testemunha de um escândalo envolvendo crianças, políticos e homens ricos participando de festas sexuais. Ao mesmo tempo, quanto mais questões surgem, menos evidente será o envolvimento de Blanca nesta história. Vencedor do prêmio de melhor roteiro na seção Horizontes do Festival de Veneza.

Gigi la Legge

GIGI A LEI

(Gigi la Legge, 2022, Itália, França, Bélgica, 102 minutos, de Alessandro Comodin)

Gigi trabalha como policial numa cidade do interior onde nada acontece. Certo dia, entretanto, uma garota se joga nos trilhos do trem – e esta não é a primeira vez que isso acontece. Diante da inexplicável onda de suicídios, ele começa a investigar um mundo estranho, entre a realidade e a fantasia, onde um jardim se transforma numa selva, e um simpático policial mantém o coração aberto ao amor. Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno, e exibido no Festival de Nova York.


COTAÇÕES DOS FILMES DA MOSTRA DE SÃO PAULO 2022

(atualizado – 74 filmes)

Infinitas Terras
Cena de “Infinitas Terras (Ou Relatos do Meu Tempo em Crise)”, de Cauê Brandão, com Bruno Torres.

5 CÂMERAS ESTRELAS

  • ATÉ SEXTA, ROBINSON
  • BARDO, FALSA CRÓNICA DE UNAS CUANTAS VERDADES
  • TRIÂNGULO DA TRISTEZA (TRIANGLE OF SADNESS)
  • FIRE OF LOVE
  • O NATAL DE BRUNO ALEIXO
  • PALOMA (PALOMA)
  • DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (BLACK GOD, WHITE DEVIL)
  • FAUSTO FAWCETT NA CABEÇA (FAUSTO FAWCETT IN THE HEAD)
  • LUXEMBURGO, LUXEMBURGO
  • GENTIL
  • BELAS CRIATURAS
  • OS ANOS DO SUPER 8
  • AMAZÔNIA, A NOVA MINAMATA?

4 CÂMERAS ESTRELAS

  • EXU E O UNIVERSO (ESU AND THE UNIVERSE)
  • NOITE EXTERIOR PARTE 1
  • NOITE EXTERIOR PARTE 2
  • GIGI A LEI (GIGI LA LEGGE (THE ADVENTURES OF GIGI THE LAW)
  • KOBRA AUTO-RETRATO (KOBRA SELF-PORTRAIT)
  • ONE FINE MORNING (ONE FINE MORNING)
  • REGRA 34 (RULE 34)
  • TRANSE (TRANSE)
  • PROPRIEDADE (PROPERTY)
  • A MÃE
  • O DEUS DO CINEMA (IT’S A FLICKERING LIFE)
  • A NOIVA
  • A FEBRE DO MEDITERRÂNEO
  • RODEIO URBANO
  • TERRA DE DEUS
  • INFINITAS TERRAS (OU RELATOS DO MEU TEMPO EM CRISE)
  • PAMFIR
  • TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
  • BLANQUITA

3 CÂMERAS ESTRELAS

  • AGITAÇÃO (UNREST)
  • AS OITO MONTANHAS (THE EIGHT MOUNTAINS)
  • BOICOTE (BOYCOTT)
  • CICLO
  • NAÇÃO VALENTE (TOMMY GUNS)
  • PACIFICTION (PACIFICTION)
  • OS IRMÃOS DE LEILA (LEILA’S BROTHERS)
  • TENHO SONHOS ELÉTRICOS
  • PAIXÕES RECORRENTES (ENDLESS PASSION)
  • PLUFT O FANTASMINHA
  • FUMAR CAUSA TOSSE (SMOKING CAUSES COUGHING)
  • BOY FROM HEAVEN (BOY FROM HEAVEN)
  • JOYLAND (JOYLAND)
  • PEDRO (PEDRO)
  • RESTOS DO VENTO (REMAINS OF THE WIND)
  • PATERNO (PATERNO)
  • O CLUBE DOS ANJOS (THE CLUB OF ANGELS)
  • NOITES ALIENÍGENAS (ALIEN NIGHTS)
  • COMO ESTÁ KÁTIA?
  • DERRAPADA
  • DOMINGO E A NEBLINA
  • ALMA VIVA
  • LILITH

2 CÂMERAS ESTRELAS

  • ARMAGEDDON TIME (ARMAGEDDON TIME)
  • BENÇÃO (BENEDICTION)
  • PERLIMPS (PERLIMPS)
  • É NOITE NA AMÉRICA (IT IS NIGHT IN AMERICA)
  • O EXCESSO NOS SALVARÁ (EXCESS WILL SAVE US)
  • A ESPOSA DE TCHAIKOVSKY (TCHAIKOVSKY’S WIFE)
  • TODO MUNDO JÁ FOI PRA MARTE 
  • DOS ESTACIONES
  • UM HOMEM
  • FOGARÉU
  • 99 LUAS DE PAIXÃO
  • LOBO E O CÃO
  • O MENSAGEIRO DAS NUVENS
  • A CRIANÇA

1 CÂMERA ESTRELA

  • À NOITE TODOS OS GATOS SÃO PARDOS
  • A COZINHA
  • BOCAINA (BOCAINA)
  • CARVÃO
  • O PASTOR E O GUERRILHEIRO (THE PASTOR AND THE REVOLUTIONARY)
  • SEGREDOS DE GUERRA

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