“Nos últimos anos, em diversas cidades brasileiras, vêm aumentando significativamente os espaços destinados a cursos e palestras com formatos diversos, privilegiando a interdisciplinaridade. Esses eventos, promovidos por empresas particulares, atendem a um público de poder aquisitivo alto, restringindo, portanto, sua abrangência. Por outro lado, instituições governamentais, como a Caixa Cultural, começaram a ocupar seus auditórios, cinemas e teatros em horários variados disponibilizando conhecimento gratuitamente. Essas iniciativas têm obtido ampla resposta de público e de mídia, demonstrando claramente a existência de uma grande demanda.
A mostra Diálogos na Tela pretende propiciar o saber e a reflexão a um público que, de outra forma, talvez não fosse contemplado. Acrescenta-se, ainda, que os filmes foram selecionados por caracterizar não apenas a temática apresentada – diálogos com a as artes – como também por sua importância cinematográfica. De maneiras diversas, abordam alguns aspectos marcantes na história e na linguagem do cinema. Realizados por diretores consagrados, são, em sua maioria, pouco exibidos, seja no cinema, na televisão aberta ou mesmo nos canais a cabo”.
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Escritor e fotografo nascido no Rio de Janeiro em 1954. Formado em Cinema pela Université de la Soubornne (Paris); mestre em Ciência da Arte (UFF). É diretor do Solar do Jambeiro, em Niterói; e foi responsável pela criação do Instituto Nacional de Fotografia da Funarte e do Departamento de Fotografia, vídeo e Novas tecnologias do MAM RJ. É autor de 22 livros, entre os quais “Dom Pedro II e a Fotografia no Brasil”, “Humphrey Bogart – o anjo de cara suja”, “No rastro da Pantera Cor-de-rosa”.
A Aurora da Criatividade Humana
“Stanley Kubrick é um diretor diferente. Usando em cada momento estilos totalmente diferentes. Ele nasceu no Broxn, em 1928, falecendo em 7 de março de 1999. Filho de médico. Aos 13 anos ganha uma maquina fotográfica, aprende a jogar xadrez e conhece o jazz. Tudo esta presente nesta obra “2001 – Uma odisséia no espaço”. Ele tinha interesse pela ciência. Não chega a universidade, por causa de suas notas ruins. Começa a trabalhar na revista Look como fotografo. O diretor usa a mente criativa e a mente lógica. A musica constrói a cena. Poucos diálogos. Este é o seu 8o filme em 17 anos de experiência. Treze filmes no total. Filmes complexos e longos”.
A Civilização da Imagem do Grafite à Pixação das Cavernas a Cultura Contemporânea
“A manifestação plástica do ser humano. Lascaux na França. Na natureza não existe linha reta. A obra de Niemeyer é sinuosa por respeitar as formas. O monólito, reto, retilíneo, no contato, emana energia, transforma e faz a criação das ferramentas. Darwin tentava explicar o inexplicável. Metáfora da vida humana. O feto, a viagem alucinante, o morrer e o renascer”
Os mistérios das pixações. “O ser humano não se contenta em viver a vida, tem que desenhar a vida. Uma tentativa de narrativa visual. Representação simbólica do uso do divino maior e do individuo menor em Tassili n’ Ajjer, na Argélia; Chauvet, na França; Serra das Capivaras, no Piauí. A pixação é a tomada de posse de um território. A expansão”
“Os símbolos são mais problemáticos. Porque se você ataca uma marca, você ataca o todo. Busca a individualidade, quando o monólito leva vida a outros planetas”
Conclusão. “O macaco conquista o ponto de água, depois domina sem precisar matar. O senhor da natureza domestica. É uma viagem a um tempo que passa o tempo. O planeta como uma nave espacial. Assim Falava Zaratustra inicia e Danúbio Azul termina, em referencia a terra ser azul.
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