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07 à 28/06: Curso Dicionário David Lynch às Quartas no RJ

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Com MARIO ABBADE Jornalista, pesquisador e crítico de cinema do jornal O Globo, foi presidente do júri da crítica internacional no Festival de Cannes 2015 e integrou o júri dos festivais do Rio, Montreal, Cuba, Palm Springs, São Francisco e Dubai, entre outros. Autor do livro “New York City – A Discoteca que Iniciou a Era Disco no Brasil”. Editor e organizador dos livros “John Carpenter – O Medo é Só o Começo” e “O Último Durão – Centenário Kirk Douglas”. Exerce as funções de curador de mostras de cinema e professor de crítica cinematográfica. Foi presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ) por dois mandatos e organiza anualmente a mostra Melhores Filmes do Ano. Foi curador das mostras que reuniram a obra de David Lynch, John Waters, Dario Argento, John Carpenter, James Dean, Neville D’Almeida, Carlos Reichenbach, Frank Sinatra, George A. Romero e Kirk Douglas, além das retrospectivas sobre os temas “Jornada nas Estrelas” e “A Era Disco no Cinema”. É idealizador e curador do “Rio Fantastik Festival – Festival Internacional de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro”. Criador e consultor do site Almanaque Virtual.
Quartas, 7, 14, 21, 28 de junho, 19h (3 horas de aula) – no Estação NET Botafogo


CONTEÚDO

Os temas, as propostas, as questões que mobilizam o cineasta David Lynch – como a violência, as idiossincrasias da pequena cidade americana, o papel do homem na sociedade e o mundo dos sonhos – são o que realmente importa em sua obra. Mas isso pode não ser suficiente: há quem queira esmiuçar as ferramentas que Lynch usa no cinema a serviço de sua visão de mundo. Para isso, existe um Dicionário David Lynch.

Se a ideia é fugir do hermetismo, venha descobrir, com simplicidade e correção, o significado das escolhas e dos símbolos adotados por Lynch. Cada detalhe, e seu significado, é explicado por meio das próprias reflexões do diretor. Apesar de o mais famoso cineasta surrealista americano não gostar de falar sobre seus filmes, depois de um papo de 80 minutos com ele, o crítico de cinema Mario Abbade conseguiu dobrar a guarda do diretor e trazer luz a seu mundo sombrio.

A incomunicabilidade de Antonioni; o universo onírico de Fellini; as questões existenciais de Bergman; o “jump cut” de Godard, entre outras inovações narrativas – centenas de cineastas e seus temas e estilos já foram objeto de cursos e estudos. Mas e o surrealismo de David Lynch? Já apareceram algumas teorias e explicações sobre os filmes do cineasta, mas quais são os seus verdadeiros significados? O que passava pela cabeça do diretor em cada uma de suas escolhas? Entenda:

– Eraserhead: o significado do cabelo de Harry e de seu bebê, como também dos outros personagens. – Homem Elefante: o motivo de contar essa história e retratar a vida de John Merrick de forma diferente de como aconteceu.
– Duna: as escolhas surreais.
– Veludo Azul: o universo em forma de espelho.
– Coração Selvagem: um remake do “O mágico de Oz”. O significado de personagens como Mr. Reindeer, Reggie, Juana Durango e Bobby Peru.
– Twin Peaks: a cortina vermelha, o anão, o vento, as cores e os personagens como Giant, Asian Man, The Log Lady, Bob, entre outros.
– Twin Peaks: Os últimos Dias de Laura Palmer: mais personagens e continuação do universo de Laura Palmer. – Estrada Perdida: por que um personagem se transforma em outro. Quem é o Mystery Man?
– Uma História Real: seria esse um filme convencional ou o universo de Lynch estaria na narrativa, só que disfarçado? – Cidade dos Sonhos: o que significa o cubo, o cowboy, o morador no beco, “silencio”, “no hay banda”, entre outros elementos do universo pouco convencional de Lynch.
– Império dos Sonhos: cada detalhe do filme considerado o mais difícil de Lynch, destrinchado.

Junto com os longas, serão analisados os curtas nos quais David Lynch iniciou suas primeiras experiências e que se tornariam sua assinatura visual.

Preço: R$ 360,00 o curso inteiro. Clique AQUI para fazer sua inscrição!

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