Tudo Sobre 16ª CineOP 2021
Mostra de Cinema de Ouro Preto acontece totalmente online e gratuita de 23 a 28 de junho
Por Vitor Velloso
Mais um ano se repete por causa da pandemia e com ele a Mostra de Cinema de Ouro Preto, que integra a trilogia mineira dos festivais com Tiradentes e Belo Horizonte. De de 23 a 28 de junho, a CineOP retorna, mais uma vez online e gratuita, para sua 16ª edição, apresentando temáticas que debatem o audiovisual brasileiro contemporâneo, a preservação, o patrimônio, a educação e nossa própria história.
Um dos festivais mais particulares do ano, que continua sendo ignorado por parte da crítica cinematográfica nacional, conduz-se dividindo sua apresentação em eixos que se interligam no próprio debate. A CineOP chega ao segundo ano pandêmico com uma edição virtual composta de debates, aulas, oficinas, exibição de filmes e homenagens.
Este ano, a Temática Preservação, com a curadoria de José Quental e Ines Aisengart Menezes, busca responder a pergunta “Que Caminhos Trilhar?”, debatendo as mudanças no panorama da produção e preservação do audiovisual, além de trabalhar qual a verdadeira importância desse tema em um momento de pandemia, como o que estamos vivendo. O texto de apresentação sintetiza parte da agonia que a cultura brasileira sofre com a degradação institucionalizada pelo atual ocupante da cadeira presidencial e propõe um debate em torno da educação, refletindo a própria crise como campo para diagnóstico e mudanças. Além de exibir filmes que expõe parte de nossa história, a “Revista do Cinema Brasileiro” recebe uma apresentação especial.
“Qual a importância do patrimônio audiovisual nesse contexto? Teria ainda algum papel relevante em meio a tanta destruição? Em caso afirmativo, como evidenciar e debater sua importância em tais condições? Se o audiovisual é um dos elementos utilizados na construção de crises (vide fake news), também pode ser utilizado na construção de novas dinâmicas, por meio de revisitações históricas e como ferramenta da educação. A crise pode ser ensejo para a mudança – e qual pode ser o papel do campo da preservação audiovisual?”
Na Temática Histórica, com a curadoria de Cleber Eduardo e Francis Vogner dos Reis, com a proposta de “Memória entre diferentes tempos” propõe uma reflexão “contemporânea a partir da década de 90 é guiada pela constatação de que, depois de mais de 30 anos do fim da Embrafilme e da eleição do primeiro presidente eleito por voto direto após o fim do regime militar em 1985 (Fernando Collor), encontramos entre 1990 e 2021 muitas camadas de país e do cinema, agora reposicionadas, mas ali semeadas como espécie de gênese dos anos seguintes.”
Uma revisão crítica de nossa história recente é uma forma de formalizar um diagnóstico da atual situação, como é explicitado pelos curadores em “olhar no retrovisor era a forma de entender os descaminhos do presente nessa reintrodução da democracia e dos investimentos em cinema” em parte do texto de apresentação. Essa aproximação e relação com nossas diferenças são parte de um movimento materialista, e não estruturalista, para abranger uma ideia do precário na política brasileira enquanto um estado. Entre a ficção e documentário, Bressane, Solberg, Ana Carolina, Rogério Sganzerla, Joel Zito e Sylvio Back a programação é diversa e ampla, comportando parte de nossa cinematografia noventista em uma linha de debate que procura a relação entre os diferentes tempos.
A Temática Educação, com a curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga, com o título “Das ruínas às utopias: processos de criação audiovisual e metodologias de ensino” é a maior proposição de debate em torno da contemporaneidade, aliás já inclui a “Temos notado, nos novos processos educativos elaborados para o desenvolvimento do Ensino Remoto Emergencial, a força pedagógica dos filmes e outros produtos audiovisuais em aulas remotas síncronas e assíncronas.” Na contramão da política brasileira que se isola cada vez mais do cenário latino-americano, o debate proposta pela CineOP busca aproximar nossos vizinhos e expõe a situação chilena que “tem tomado a dianteira nos processos envolvendo cinema e educação”, não à toa convida Alicia Vega e Natalia Mardones para apresentar parte das problemáticas levantadas ao longo da Mostra. Além de diversos debates e filmes exibidos durante a semana.
A presente Mostra Homenagem homenageia Chico Diaz, uma força do Brasil que atravessa uma parte de nossa cinematografia e segue marcando nos projetos que trabalha. Com exibição dos filmes e roda de conversa, a programação exibe obras como: “Amarelo Manga” de Cláudio Assis, “Corisco & Dadá” de Rosemberg Cariry e “Os Matadores” de Beto Brant e diversos outros projetos.
16ª CineOP chega como um evento que propõe muitas reflexões, como de costume, e convida o espectador a experienciar os filmes e debater junto aos curadores, mediadores, pesquisadores etc do Brasil todo, neste caminho, a segunda edição online promete agregar parte do cinema brasileiro para trabalhar em questões que cerca o audiovisual nacional.
BATE-PAPO COM OS CURADORES
Para 2021, as equipes de curadoria das temáticas Preservação, História e Educação que formam o eixo da CineOP, conjugaram propostas a partir dos impasses dos últimos anos no cenário audiovisual brasileiro, agravados pela pandemia e pelas dificuldades de um governo que não trata a cultura como um setor de relevância. São, portanto, anos de crise, sobre os quais a Mostra se debruça em conjunto para compreender e ponderar formas de resistência a partir do tema central “Memórias entre diferentes tempos”.
“A CineOP, cumpre mais uma vez, seu papel de atuar pela salvaguarda do imenso patrimônio audiovisual brasileiro e reafirma a importância de dar continuidade aos encontros anuais para fortalecer o setor audiovisual em diálogo com a educação e continuar florescendo para preservar nossa história, criar pontes e conexões, desvendar obras e talentos, olhares e diversidade em meio a multiplicação de telas e inovações interativas”, destaca a diretora da Universo Produção e coordenadora geral da CineOP, Raquel Hallak.
Serão exibidos 118 filmes em pré-estreias e mostras temáticas (32 longas, 6 médias e 80 curtas-metragens), vindos de 4 países – Brasil, Chile, Colômbia, Portugal e de 14 estados brasileiros – AC, BA, CE, GO, MG, MT, MS, PE, PR, RJ, RS, SC, SE, SP distribuídos em oito mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Valores e Cine-Escola.
Na programação de debates, destacamos duas importantes realizações que acontecem nas edições anuais da CineOP – o 16o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: XIII Fórum da Rede Kino, que reúnem profissionais da preservação e da educação para discutirem questões urgentes e perspectivas dos respectivos setores. Ao todo, serão promovidos 32 debates e rodas de conversa, com a participação de 134 profissionais nacionais e internacionais. Todos serão realizados em plataformas digitais, com acesso gratuito.
Nos longas e médias-metragens, com curadoria de Francis Vogner dos Reis e Cleber Eduardo, novamente a CineOP chama atenção para a produção contemporânea brasileira que, de alguma forma, dialoga com o passado para reconfigurar questões do presente – através do uso de documento, memória, perspectivas ou reflexões afetivas. Segundo Francis Vogner, há muito tempo a curadoria tem tentado estabelecer um diálogo, seja direto ou transversal, entre o caráter da mostra histórica e a produção contemporânea.
“De uns anos para cá, temos nos esforçado mais para fazer essa relação, principalmente porque os filmes inscritos tocam em questões que demandam recuos históricos relevantes ou lidam com matéria de arquivo”, afirma o curador. “Os filmes da Mostra Contemporânea estabelecem uma forte relação com as questões históricas, seja a partir de perspectivas de um determinado caso ou determinada questão da política ou imaginário cultural e social brasileiro, seja de materiais de arquivo que lidam com a materialidade da memória do país”.
Para 2021, os longas da Mostra Contemporânea foram divididos em quatro eixos. “Indígenas e as imagens: entre o passado e o presente”, que como o nome adianta, inclui filmes que tratam da cultura indígena, recolocando elementos de suas histórias em relação à história brasileira. Os filmes são “O Índio Cor de Rosa contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels”, de Tiago Carvalho; “Xadalu e o Jaquaretê”, de Tiago Bortolini de Castro e co-direção de Ariel Kuaray Ortega; e “Kunhangue Arandu: A Sabedoria das Mulheres”, de Alberto Alvares e Cristina Flória.
O eixo “Os espaços e os vestígios da história” reúne trabalhos que ecoam obsessivamente o ambiente onde filmam ou onde buscam suas relações com a história, ecoando processos históricos do passado ou memórias de um imaginário cultural a partir das reminiscências encontradas nas buscas empreendidas em cena. São “Muribeca”, de Alcione Ferreira e Camilo Soares; “Mata”, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes; e “A Senhora que Morreu no Trailer”, de Alberto Camarero e Alberto de Oliveira.
No caso do eixo “Passado em investigação” a ditadura militar é o tema central nos três longas, em recortes pouco abordados pela documentação brasileira do período – desde a busca por um ex-oficial nazista foragido no Brasil até a espoliação de recursos naturais milionários cujo dinheiro nunca foi efetivamente visto. Os filmes são “Golpe de Ouro”, de Chaim Litewski; “A Trilha dos Ratos”, de Macelo Felipe Sampaio; e “Operação Camanducaia”, de Tiago Rezende de Toledo.
Por fim, o eixo “Memórias das artes brasileiras” resgata figuras importantes da cultura no país, como o dramaturgo José Celso Martinez Correa, a cantora e compositora Alzira Espíndola e o casal de pesquisadores e cineastas Conceição Senna e Orlando Senna, a partir do uso de arquivos e entrevistas que os recolocam diante da própria história do país. Os títulos são respectivamente “Máquina do Desejo: 60 Anos de Teat(r)o Oficina”, de Joaquim Castro e Lucas Weglinski; “Aquilo que eu Nunca Perdi”, de Marina Thomé; e “O Amor dentro da Câmera”, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov.
A Mostra Contemporânea de curtas-metragens tem curadoria de Camila Vieira, que selecionou 18 títulos com propósito também de dialogar com as noções de resgate, memória, novas perspectivas do presente e experimentações com o passado. Os títulos se espalham pelos tradicionais recortes de Cine-Praça, Cine-Teatro e Cine Vila Rica, mantendo os perfis de cada sessão. A seleção inclui documentários que partem de revisitações historiográficas para reescrever o passado do Brasil, ensaios narrados em primeira pessoa que resgatam memórias entre diferentes gerações e curtas experimentais que exploram a materialidade das imagens de arquivo.
A sessão Cine-Praça de curtas conta com “Ouro para o Bem do Brasil”, de Gregory Baltz, sobre a campanha de doações de bens pela população durante a ditadura militar; “Descompostura”, de Alline Torres, Anaduda Coutinho, Marcio Plastina e Víctor Alvino, e “República do Mangue”, de Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo, produzidos coletivamente em oficina no Arquivo Nacional e que propõem novos olhares para registros fotográficos históricos de fotografias de mulheres negras escravizadas e a resistência de mulheres em casas de prostituição na Zona do Mangue, do Rio de Janeiro. Por sua vez, o curta “Vai!”, de Bruno Christofoletti Barrenha, recupera a história do Corinthians, durante os 23 anos que ficou sem ganhar um título, em paralelo ao contexto da ditadura militar no Brasil, e “Uma Invenção sem Futuro”, de Francisco Miguez, trata da nostalgia da película de cinema.
Na sessão Cine Vila Rica, os filmes tratam de proximidades familiares: “Foi um Tempo de Poesia”, de Petrus Cariry, resgata imagens de Patativa do Assaré registradas por seu pai, Rosemberg Cariry; “Memória Presença”, de Gabriel Carneiro, reposiciona retratos antigos de sua avó em imagens atuais de vários ambientes de espaço doméstico; “Trópico de Capricórnio”, de Juliana Antunes, que reflete sobre si mesma a partir de imagens de infância; e “Novo Rio”, de Lorran Dias, que entrecruza lembranças de sua mãe com as dos nordestinos que moram na Favela da Maré, no Rio de Janeiro; “Fôlego”, de Sofia Badim, homenageia a mão da diretora, a atriz Solange Badim, através de uma fotografia, recortes de documentos e registros sonoros; assim como “Pequenas Considerações sobre o Espaço-Tempo”, no qual Micheline Helena resgata a história materna durante a pandemia; e “O Suposto Filme”, de Rafael Conde, reflete imagens registradas, guardadas e revistas sobre o tempo, a memória e o esquecimento.
E no Cine Teatro, o recorte inclui “Igual/Diferente/Ambas/Nenhuma”, troca de videocartas entre as cineastas Fernanda Pessoa e Adriana Barbosa; “Rocio das Vagas”, de Rodrigo Faustini, que alterna ruídos de rádio com imagens em preto e branco de banhistas; “Não se Pode Abraçar uma Memória”, de Pedro Tavares, resgata imagens de chegadas de partidas de navios, bondes, trens e carros para falar de afetos perdidos; “Desvio”, de Flora Nakazone, realizado no Instituto de Artes da Unicamp em Super-8 registrados nos anos 1970; “No Verso tem um Céu”, de Jonta Oliveira, sobre memórias de juventude; e “Zona Abissal”, de Luísa Marques e Darks Miranda, distopia sobre fogo e destruição de um mundo em colapso.
Por fim, uma nova parceria da mostra com a TV UFOP apresenta duas sessões e um total de 8 curtas-metragens brasileiros realizados em universidades, escolas de cinema ou núcleos de formação em audiovisual.
RELAÇÃO DOS FILMES EM EXIBIÇÃO NA 16a CINEOP
MOSTRA CONTEMPORÂNEA | LONGAS
A SENHORA QUE MORREU NO TRAILER, de Alberto Camarero e Alberto de Oliveira (SP)
A TRILHA DOS RATOS, de MARCELO FELIPE SAMPAIO (SP)
AQUILO QUE EU NUNCA PERDI, de Marina Thomé (SP, MS, RJ)
GOLPE DE OURO, de CHAIM LITEWSKI (SP)
KUNHANGUE ARANDU: A SABEDORIA DAS MULHERES, de Alberto Alvares e Cristina Flória (SP)
MÁQUINA DO DESEJO. 60 ANOS DE TEAT(R)O OFICINA, de Joaquim Castro e Lucas Weglinski (SP)
MATA, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes (RJ)
MURIBECA, de Alcione Ferreira & Camilo Soares (PE)
O AMOR DENTRO DA CÂMERA, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov (BA/RJ)
O ÍNDIO COR DE ROSA CONTRA A FERA INVISÍVEL – A PELEJA DE NOEL NUTELS, de Tiago Carvalho (RJ)
OPERAÇÃO CAMANDUCAIA, de Tiago Rezende de Toledo (SP/BA/CE)
XADALU E O JAGUARETÊ, de Tiago Bortolini de Castro / Ariel Kuaray Ortega (co-direção) (RS)
MOSTRA CONTEMPORÂNEA | CURTAS
DESCOMPOSTURA, de Alline Torres, Anaduda Coutinho, Marcio Plastina e Víctor Alvino (RJ)
DESVIO, de Flora Nakazone (SP)
FOI UM TEMPO DE POESIA, de Petrus Cariry (CE)
FÔLEGO, de Sofia Badim (RJ)
IGUAL/DIFERENTE/AMBAS/NENHUMA, de Adriana Barbosa e Fernanda Pessoa (SP)
MEMÓRIA PRESENÇA, de Gabriel Carneiro (MG)
NÃO SE PODE ABRAÇAR UMA MEMÓRIA, de Pedro Tavares (RJ)
NO VERSO TEM UM CÉU, de Jonta Oliveira (SE)
NOVO RIO, de Lorran Dias (RJ)
O SUPOSTO FILME, de Rafael Conde (MG)
OURO PARA O BEM DO BRASIL, de Gregory Baltz (RJ)
PEQUENAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESPAÇO-TEMPO, de Micheline Helena (CE)
REPÚBLICA DO MANGUE, de Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo (RJ)
ROCIO DAS VAGAS, de Rodrigo Faustini (SP)
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO, de Juliana Antunes (SP)
UMA INVENÇÃO SEM FUTURO, de Francisco Miguez (SP)
VAI!, de Bruno Christofoletti Barrenha (SP)
ZONA ABISSAL, de Luisa Marques & Darks Miranda (RJ)
MOSTRA CONTEMPORÂNEA |MÉDIA E CURTAS REDE MINAS
25 ANOS SEM ASFALTO, de Fabi Andrade (SP)
A CASA E A RUA, de Taise Andrade Ribeiro (BA)
ADEUS AOS LIVROS, de Diego Quinderé de Carvalho (RJ)
CAIXINHA DE MÚSICA, de Ana Carolina do Monte (SP)
COLEÇÃO PRECIOSA, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA)
NAPO, de Gustavo Ribeiro (PR)
SEM CHÃO, SEM MEDO, de Guilherme Escapacherri, Jefferson Mendes (SP)
SUBSOLO, de Erica Maradona e Otto Guerra (RS)
MOSTRA CONTEMPORÂNEA | CURTAS TV UFOP
A LUZ INCIDIU SOBRE NÓS COMO A PÁLIDA NOITE, de Lucca Girardi (SP)
BIZÚ, de Dan Jonathan, Gil Sousa e Pedro Higor (CE)
DOZE, de Clara Tempone (MG)
EU SOU DA LYRA, de Beatriz Lira (RJ; AC)
POT-POURRI, de Leonardo da Rosa, Gianluca Cozza, André Berzagui e Guilherme Tusset (RS)
PRESENTE DE CASAMENTO, de Viviane Goulart (GO)
REDUTO, de Michel Santos (BA)
VISÕES DE COPACABANA – UMA BREVE TRILOGIA DO ACASO, de Rita Brás (RJ)
MOSTRA HOMENAGEM | LONGAS e CURTAS
A COR DO SEU DESTINO, de Jorge Durán (RJ)
AMARELO MANGA, de Cláudio Assis (SP/PE)
CORISCO & DADÁ, de Rosemberg Cariry (CE)
O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS, de João Botelho (Portugal)
OS MATADORES, de Beto Brant (SP)
Ficção, 35MM, Cor, 93min, SP, 1997
PRAÇA SAENS PEÑA, de Vinícius Reis (RJ)
CACHAÇA, de Adelina Pontual (PE)
DE SENTINELA, de Katia Maciel (RJ)
QUEM VOCÊ MAIS DESEJA, de André Sturm, Silvia Rocha Campos (RJ)
GIRASSOL VERMELHO, de Éder Santos (MG) – Filme em Processo
MOSTRA HISTÓRICA
A NEGAÇÃO DO BRASIL, de Joel Zito Araújo (SP)
AMÉLIA, de Ana Carolina (RJ)
BAILE PERFUMADO, de Lírio Ferreira, Paulo Caldas (PE)
BRAVA GENTE BRASILEIRA, de Lúcia Murat (RJ)
CARLOTA JOAQUINA – PRINCESA DO BRASIL, de Carla Camurati (RJ)
CARMEN MIRANDA: BANANAS IS MY BUSINESS, de Helena Solberg (RJ)
LAMARCA, de Sergio Rezende (RJ)
O MANDARIM, de Júlio Bressane (RJ)
TUDO É BRASIL, de Rogério Sganzerla (RJ)
YNDIO DO BRASIL, de Sylvio Back (RJ)
MOSTRA PRESERVAÇÃO
ACERVO DJALMA CORRÊA, direção Cecília Mendonça (RJ)
CINEMATECA BRASILEIRA, de Ozualdo R. Candeias (SP)
CIRCO VOADOR – A NAVE, de Tainá Menezes (RJ)
MARECHAL RONDON: PATRONO DAS COMUNICAÇÕES, acervo Arquivo Nacional (RJ)
O PAÍS DE SÃO SARUÊ, de Vladimir Carvalho (RJ)
REVISTA DA TELA Nº 177 X 74 (CINEJORNAL), acervo Arquivo Nacional (RJ)
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO #38, de Marco Altberg (RJ)
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO #77, de Marco Altberg (RJ)
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO #98, de Marco Altberg (RJ)
MOSTRA EDUCAÇÃO
A HISTÓRIA DA LAGARTA, de Aline Caetano Begossi (SP)
A ILHA É UM MUNDO, de profa. Liana Lobo Baptista, alunos e famílias do CP/UFMG (SP)
CARTAS VISUALES, de Isabel Tapia e Javiera Quintanilla (Chile)
CEM CRIANÇAS ESPERANDO UM TREM, de (Chile)
DE LA CAMA AL LIVING, de Tomás Norambuena e Isabel Tapia (Chile)
DESDE MI PIEL, de Victoria Antío (Chile)
DIÁLOGOS NA QUARENTENA – NOSSAS FRUTAS, de Karla Lopes Beck, Vanessa Faria dos Santos e Vitor Farias (SP)
DIÁLOGOS NA QUARENTENA – PÉ DE MANGA, de Karla Lopes Beck e Vanessa Faria dos Santos (SP)
DIARIO DE SENSACIONES, de Juan José Sanchez (Colômbia)
EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA, de Diogo Santos (MG)
EL REGALO DE LA HUERTA EN PANDEMIA, de Vicente Navarrete (Chile)
ENCONTROS: ESCOLA-CINEMA E CINEMA-ESCOLA CARTOGRAFIAS DO FEMININO, de Marcelly Camacho Torteli Faria (SP)
IRREAL, de Brenda Andrade (BA)
JANELA INVERTIDA, de Daniele Grazinoli (RJ)
MADE IN JAPAN, de Victoria Cifuentes (Chile)
MINUTO REALIZA – HAIDEYA, de REALIZACINE (RJ)
MINUTO REALIZA – OTELO, de REALIZACINE (RJ)
NO CORAÇÃO DA ESCOLA, de Monica Araujo (SP)
O AUDIOVISUAL E AS SENSAÇÕES, de profa. Liana Lobo Baptista, alunos e famílias do CP/UFMG (MG)
O QUE VOCÊ FAZ QUANDO NÃO TEM NINGUÉM OLHANDO?, de Gangue do Van Gogh
RAÍCES, de Nahuel Espinoza (Chile)
SOBRE RUEDAS, de Valeria Cuevas (Chile)
SORVETE E CONVERSAS COM MARIANA, de Mauro Guari (SP)
UM DIÁRIO DE VIAJANTES, de Gabriela Capper (RJ)
UN MINUTO, de Isabel Tapia, Santiago Martínez e Sebastián Rojas (Chile)
VELHOS TEMPOS, de Clarice Gouveia e Ceci Colares (RJ)
XEQUE NÃO MATE O PROFESSOR, de Brunna D’ Luise Turato Lotti Alves e Camila Santos da Silva (SP)
SESSÕES CINE-ESCOLA
A MENINA E O VELHO, de Luciano Fusinato (SC)
ANA & COPACABANA, de Edem Ortegal (RJ)
ATRAVESSA A VIDA, de João Jardim (RJ)
MENSAGEM DAS ESTRELAS, de Ariel Pereira Quintela (SP)
O MENINO E O OVO, de Juliana Capilé (MT)
O MEU BICHINHO DE ESTIMAÇÃO, de Jaqueline Dulce Moreira (MG)
RAONE, de Camila Santana (SP)
VENTO VIAJANTE, de Os Alunos / Analúcia Godoi | Projeto Animação (CE)
MOSTRINHA
AS NOVAS AVENTURAS DO KAISER, de Marcos Maglhães (RJ)
ME LIGA NA LATA – EPISÓDIO 09 – MARANHÃO 1 – MA, de Renata Meirelles e David Reeks (SP)
PASSAGEM SECRETA, de Rodrigo Grota (PR)
DENTRO DA CAIXINHA – SEGREDO DE CRIANÇA, de Guilherme Reis (MG)
MOSTRA VALORES
BORDANDO O PATRIMÔNIO – COSTURANDO MEMÓRIAS, de Fabiano Souza (MG)
MAIS QUE DOCE, de Arthur Medrado (MG)
SÉRIE MINHA VOZ MINHA VEZ – EPISÓDIO 1 – D. CECÍLIA – TAPETES DE ARRAIOLO, de Gabriel Caram (MG)
SÉRIE MINHA VOZ MINHA VEZ – EPISÓDIO 1 – CAPITÃO XISTO – CONGADO, de Gabriel Caram (MG)
ABERTURA OFICIAL | HOMENAGEM AO ATOR CHICO DIAZ
A abertura oficial acontece no dia 23 de junho, às 20 horas pelo site cineop.com.br e começa com uma performance audiovisual que apresenta a temática central e presta homenagem ao ator Chico Diaz, um dos principais nomes da dramaturgia brasileira no cinema, teatro e televisão, com a entrega do Troféu Vila Rica. O debate “O percurso de Chico Diaz em quatro décadas” vai promover um bate-papo do ator com o curador Francis Vogner dos Reis, sob mediação da jornalista Simone Zuccolotto, para tratar das diferenças de processos de criação e de modos de produção entre os distintos momentos históricos da carreira desse profissional. Em seguida, será exibida a pré-estreia nacional do longa-metragem “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, do diretor português João Botelho e com Chico Diaz no elenco.
TEMÁTICAS E FILMES
A partir da temática central ““Memórias entre diferentes tempos”, as curadorias da 16a CineOP criaram caminhos de discussão que estarão presentes nos debates e filmes dos recortes Preservação, Educação e Histórica. No caso desta última, o ponto de partida é “O passado segundo as imagens dos anos 90”. A ideia é encontrar os paralelos e reconfigurar os sentidos de cada período (anos 1990 e anos 2020), a partir da constatação de que, após mais de 30 anos do fim da Embrafilme e da eleição do primeiro presidente por voto direto depois do fim do regime militar, há muitas camadas do país e do cinema, hoje reposicionadas, que foram semeadas como espécie de gênese desde 1990. Mesas como “Ideologias e políticas de cinema e audiovisual nos 90 e em 2021” e “O passado segundo as imagens dos anos 1990” vão reunir pesquisadores e críticos para debaterem essas reflexões propostas.
No recorte de filmes da Mostra Histórica, alguns títulos representativos da década em questão poderão ser vistos ou revistos, e assim reconfigurados para os tempos de agora – casos de “Carlota Joaquina – Princesa do Brasil” (Carla Camuratti, 1995), “Lamarca” (Sérgio Rezende, 1994), “O Mandarim” (Julio Bressane, 1995), “Baile Perfumado” (Lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1996), “Carmen Miranda: Banana is My Business” (Helena Solberg, 1994) e “Tudo é Brasil” (Rogério Sganzerla, 1998), entre outros. Da mesma curadoria, os longas da Mostra Contemporânea incluem filmes recentes que tratam da aproximação com o passado em busca de reflexões sobre o presente. Para tanto, foram definidas quatro submostras: “Indígenas e as imagens: entre o passado e o presente”, “Os espaços e os vestígios da história”, “Passado em investigação” e “Memórias das artes brasileiras”. Os curtas-metragens da Mostra Contemporânea também contemplam filmes cuja busca em materiais de arquivo (documentais, videográficas ou quaisquer outras formas de memória e preservação) formam as suas estéticas e modelam suas abordagens e narrativas ao olhar do espectador.
Pela Mostra Preservação, um dos destaques é a sessão do clássico “O País de São Saruê”, primeiro longa do documentarista Vladimir Carvalho, lançado em 1971 e registrando a vida de lavradores e garimpeiros no vale do rio do Peixe e o cotidiano de secas e pobreza na região semiárida nordestina. Na Mostra Educação, o público vai conhecer a produção audiovisual de educadores, estudantes e cineastas no contexto escolar e espaços não-formais de ensino, tendo este ano discussões em torno do recorte “Das ruínas às utopias: processos de criação audiovisual e metodologias de ensino”.
PRESENÇAS INTERNACIONAIS
Como acontece todos os anos, a CineOP contará com a participação de importantes profissionais internacionais para ministrar masterclasses e participar de mesas de debates. Nesta edição, marcam presença – Alicia Vega, pesquisadora e professora de cinema (Chile); Ignacio Agüero, professor e cineasta (Chile); Natalia Mardones, coordenadora geral do Programa Escuela al Cine – Cineteca Nacional de Chile; Anne Gant, chefe de Conservação de Filmes e Acesso Digital da principal iniciativa de patrimônio audiovisual nos Países Baixos; Ricardo Alfonso Cantor Bossa, diretor da Cinemateca de Bogotá; Yvonne Ng, da organização internacional sem fins lucrativos que capacita e ajuda pessoas a usarem o vídeo na luta por direitos humanos; e Mónica Villarroel, diretora da Cinemateca Nacional do Chile e coordenadora executiva da CLAIM (Coordenadoria Latinoamericana de Imágenes en Movimiento).
OFICINAS
Espaços de qualificação, aperfeiçoamento e capacitação na CineOP, as oficinas e masterclasses integram o Programa de Formação Audiovisual que a Universo Produção realiza no âmbito do Cinema sem Fronteiras 2021. As atividades têm por objetivo estimular a formação de novos talentos, oportunizar o encontro e o intercâmbio de ideias e conhecimento. Nesta 16a edição do evento, serão promovidas seis oficinas com oferta de 130 vagas. As modalidades são: “Oficina de Som para Documentário”, “Tecendo Memórias em Imagens e Sons”, “Gestão de Comunicação para Instituições de Salvaguarda”, “Desenvolvimento de Projetos de Educação Audiovisual”, “Espelho Invertido – Exercícios (Audiovisuais) de Escuta Empática” e “Financiando Meu Filme”.
SESSÃO CINE-ESCOLA
As sessões Cine-Escola são pensadas para faixas etárias específicas e com temáticas que buscam refletir o cinema como ferramenta pedagógica. Assim como no ano passado, a versão retomada da CineOP pretende manter a proximidade com os estudantes das várias idades atendidos pela Universo Produção, por serem parte essencial da preocupação do evento em formar novos olhares e novos espectadores para o cinema brasileiro. Serão 8 filmes exibidos nesta seção em 2021, com seleções para as faixas de 5 a 7 anos, de 8 a 10 anos, de 11 a 13 anos e a partir de 14 anos. As sessões são acompanhadas de material de apoio para os educadores ou cine-debate com o diretor.
MOSTRINHA
Na busca pela formação de novos públicos e olhares para o cinema brasileiro, a Mostrinha, conta com títulos em pré-estreia especialmente escolhidos para agradar os pequenos e as famílias, como o longa “Passagem Secreta”, de Rodrigo Grota e “Dentro da Caixinha – Segredo de Criança”, de Guilherme Reis. Para ninguém ficar de fora da diversão, algumas sessões da Mostrinha contam com acessibilidade – Libras, audiodescrição e legendas descritivas.
MOSTRA VALORES
A Mostra Valores é uma iniciativa da Universo Produção que tem o propósito de dialogar e valorizar pessoas, ações, programas e comunidades da cidade de Ouro Preto. Nesta edição, estabelece uma parceria com o Sesc em Minas, por intermédio do programa Mesa Brasil Sesc, que é uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício, em que as doações recebidas nas lives artísticas durante a 16a CineOP serão encaminhadas às instituições de Ouro Preto cadastradas no programa –a Apae Ouro Preto e Lar São Vicente de Paulo.
Outro destaque da Mostra Valores é a exibição de quatro filmes realizados na cidade de Ouro Preto pela Prefeitura de Ouro Preto e pela TV UFOP que apresentam ao público ações e atividades que representam o patrimônio imaterial da cidade patrimônio. São eles: Bordando o patrimônio – costurando memórias, de Fabiano Souza; Mais que doce, de Artur Medrado; Série Minha Voz Minha Vez – Episódio 1 D. Cecília – Tapetes de Arraiolo e Série Minha Voz Minha Vez – Episódio 1 Capitão Xisto – Congado.
PERFORMANCE AUDIOVISUAL
Gravada em Ouro Preto e especialmente criada para abrir a temporada audiovisual da 16a CineOP, a performance audiovisual vai apresentar ao público a programação e o conceito do evento com arte, música, imagens e movimento, no âmbito da temática central do evento: Memórias Entre Diferentes Tempos.
A criação é da diretora da Universo Produção Raquel Hallak e do artista audiovisual e poeta Chico de Paula, que também assina a direção e o roteiro. Participam os artistas, músicos e compositores Sérgio Santos, Mylena Jardim e os musicistas Vitória Viana e Giovanni Santiago.
A performance audiovisual abre a programação oficial do evento e poderá ser vista no dia 23 de junho, quarta-feira, às 20 horas, no site www.cineop.com.br.
SESC CINE LIVES SHOWS
Na noite de quinta-feira, 24 de junho, às 21 horas, o palco do Sesc Cine Live Show recebe Regina Souza com o espetáculo “Chegaí”, título de uma das canções e do seu mais recente álbum, lançado em 2020. No repertório, reflexões sobre a vida, o cotidiano e espiritualidade, em ritmos variados como samba, partido alto, baião, ijexá, bossa, afoxé e balada. Para esse show, Regina estará acompanhada de sua banda, composta por Du Macedo no violão, guitarra e cavaquinho; Cláudio Queiroz na bateria e percussão e Fred Jamaica no baixo. O convidado especial é Sérgio Pererê. Cantor, compositor e multi-instrumentista, Pererê tem dialogado, ao longo de sua carreira, com várias vertentes da música mundial, com grande influência das raízes africanas, tanto nos instrumentos quanto na forma de expressar seu canto.
Na sexta, dia 25, às 21 horas, é a vez do cantor, compositor e multi-instrumentista mineiro Maurício Tizumba. Em seu novo show “Umbanda”, Tizumba rompe os limites ocidentais entre o sagrado e o profano, mostrando que o corpo que canta, toca e dança está em oração. Com arranjos e participação de Everton Coroné, o repertório une músicas tradicionais, já incorporadas à cultura popular brasileira, com canções de autoria do próprio Tizumba e de outros artistas mineiros. “Umbanda” é, antes de tudo, uma reverência à ancestralidade africana.
No sábado, 26 de junho, a partir das 21 horas, quem vai agitar o Sesc Cine Live Show é Zélia Duncan. Direto de sua casa, a artista apresenta um pedaço de seu abrangente universo musical. São canções de seu repertório afetivo e de sua trajetória. “O Lado Bom Da Solidão – em casa” é a possibilidade de compartilhar a música com um público que goste de imaginar que estava presente quando as canções foram feitas. Isolados, porém unidos pela música e pelo desejo de que o máximo de pessoas, possa se proteger e assim, proteger a cada um que precisa realizar serviços essenciais por todos nós, fora de casa.
Na noite de domingo, dia 27, o público terá duas oportunidades, às 19 e às 21 horas, de conferir o espetáculo teatral “A Lua Vem da Ásia”. O ator Chico Diaz, homenageado da 16a CineOP, estreou no palco sua adaptação do romance surrealista escrito pelo autor mineiro Campos de Carvalho. Carregada de humor ácido, o monólogo levanta questões sobre os limites do poder, das hierarquias e o lugar de cada cidadão na sociedade. Procurando perspectivas, pontos de fuga, por meio da memória, do imaginário e dos afetos, Chico Diaz usa a arte para provocar reflexões e ações. O texto fala sobre lucidez e loucura, prisão e liberdade.
E para encerrar a programação da 16a CineOP em grande estilo, na segunda, dia 28, às 21 horas, estará no palco da live show o cantor, pianista e arranjador, Flávio Venturini. Dono de grandes hits que embalam muitas paixões, Flávio lança um novo projeto, “Paisagens Sonoras” – show que aborda várias de suas vertentes como artista. A base desta apresentação são seus grandes sucessos como “Todo azul do mar”, “Noites com Sol”, “Pierrot” e a versão em inglês para o hit “Nascente”. Flávio vai além quando mostra sua ligação com o erudito, com uma roupagem popular com “Céu de Santo Amaro”, “Fotografia de um amor” e “Retratos”. O show ainda conta com temas instrumentais, que estão sempre presentes na carreira de Flávio Venturini e não podiam faltar nesse show.
Os shows contaram com a participação do VJ Homem Gaiola em projeções que fizeram uma homenagem a Ouro Preto e também propuseram uma viagem à sua criação autoral.
O palco que recebe os shows dos artistas mineiros é velho conhecido do público belo-horizontino: o Grande Teatro do Sesc Palladium. Com uma cenografia especial, o equipamento cultural, que fica no coração da capital, é o cenário perfeito para receber os espetáculos e trazer para esta edição o clima de festa e celebração tão marcante das edições anuais da CineOP.
“A 16a CineOP oferece ao público uma programação audiovisual diversa e abrangente. Além disso, em parceria com o Sesc em Minas, promove também atividades de diferentes linguagens artísticas, valorizando a produção cultural mineira e brasileira. No palco virtual do Sesc Cine Live Show passarão artistas que dialogam com o passado, que se fizeram presentes nos anos 90, que também refletem o tempo em que vivem e acompanham a constante evolução das manifestações culturais”, destaca Janaína Cunha, gerente de Cultura do Sesc em Minas.
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA VIRTUAL “MEU CARTÃO POSTAL OURO PRETO”
Uma das novidades da programação da 16a CineOP, a Exposição Virtual “Meu Cartão Postal de Ouro Preto”, tem como objetivo trazer para o ambiente online o aconchego e os encantos da cidade barroca mineira. São fotos que traduzem os olhares sobre a cidade em alguns dos aspectos – cultural, social, patrimonial e arquitetônico. O público poderá apreciar a galeria online no site oficial www.cineop.com.br, com fotografias do acervo da Universo Produção e também enviadas pelo público, que traduzem as peculiaridades e beleza de Ouro Preto. Qual imagem você registra e escolhe para ser o cartão postal de Ouro Preto?
SERVIÇO
Estrutura sua programação em três temáticas: preservação, história e educação. Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir lives musicais, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação que oferece oficinas, masterclasses internacionais e debates temáticos. Tudo de graça pelo site www.cineop.com.br
16ª CINEOP – MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO
23 a 28 de junho de 2021
PROGRAMAÇÃO GRATUITA PELO SITE WWW.CINEOP.COM.BR
Na Web:www.cineop.com.br
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No YouTube: Universo Produção
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Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2021.
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LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio: INSTITUTO CULTURAL VALE, CEDRO MINERAÇÃO E CEMIG|GOVERNO DE MINAS GERAIS
Parceria: SESC EM MINAS, PREFEITURA DE OURO PRETO, CASA DA MOSTRA E INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL
Apoio: UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, PARQUE METALÚRGICO AUGUSTO BARBOSA, REDE MINAS, RÁDIO INCONFIDÊNCIA, CANAL BRASIL E CAFÉ 3 CORAÇÕES
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
Secretaria Especial de Cultural / Ministério do Turismo / Governo Federal