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Revista Especial do Mês | Dezembro de 2021

Woodstock Snoopy

Revista Especial do Mês | Dezembro de 2021

Estreias, Dicas e Balanço do último mês do ano no Vertentes do Cinema 

Por Redação

Sim, podemos dizer que 2021 foi uma extensão de 2020, ano que praticamente começou em março com a pandemia do COVID-19. E este mês zero obrigou a todos os seres a se adaptar ao isolamento social. Durante meses seguidos, a Humanidade sofreu com vidas perdidas e com um Governo completamente despreparado para lidar com o caos instaurado. Muitos seguiram à risca o confinamento, mas a outra parte, a maioria, precisou voltar ao trabalho, expondo-se ao risco por necessidade laboral quase altruísta (e medo de não ter mais o ganha pão). Outros muitos pensaram: “Se estou trabalhando e na roleta russa do contágio, porque então não sair logo para barzinhos e/ou festas e/ou praias?”. Outros tantos pararam de usar de máscaras. E assim, as mortes explodiram no Brasil e no mundo, sempre com a alegação da “liberdade de ir e vir”. Só que os muitos de antes deste texto continuaram em casa, sendo tentados com o Mundo lá fora que teimava em dizer que não tinha problema em deixar a proteção da casa. A Economia enlouqueceu primeiro, até o ponto de importantes representantes governamentais discursarem que mantê-la funcionamento era essencial, mesmo com “mortes”. Nós aqui mantivemos a radicalidade. Sem cinemas, teatros, restaurantes e aglomerações de qualquer tipo.

Nós do Vertentes do Cinema pensamos com nossos botões: que pressa é essa dos indivíduos em retornar ao “normal” social? E chegamos a conclusão que quem não consegue permanecer “quieto” por algum tempo é porque talvez não se suporte. E que sente alguma falta de algo que ainda não sabe. Mas o curioso é que o objetivo da saída não é para buscar novidades e sim viver exatamente a mesma zona de conforto do antes. Será? Pois é, a pandemia ajudou a analisar de forma antropológica o ser humano. Por exemplo, aeroportos. Pessoas pensam e se comportam diferentes quando estão sozinhos. Já com família e/ou amigos, a predominância é do meio em que vivem, repetindo condicionamentos para talvez sentir mais próximas do que já se acostumaram a ser.

Sigamos. Outros meses depois, nosso site continuou resistente, produzindo sem parar. Mostras de Cinema, cobertura de festivais, lives, entrevistas, curadorias, livros… Uma retroalimentação cultural. Em 31 de dezembro de 2020, o Vertentes do Cinema passou a passagem de ano com o Tenente Dan e Forrest Gump, e, já no primeiro dia de 2021, o ciclo de trabalho seguiu com força total. Festival de Roterdã, Tiradentes, Berlim… Um “job” de super-homem para reles mortais. Sim, o cansaço bateu. Inevitável. Mas nós não nos fizemos de rogados. Aumentamos a caldeira do Titanic. O esgotamento visível como o iceberg. Então, batemos. Veio o Burn-out que não nos impediu. Veio o esgotamento crônico do Burn-out. Não paramos. Até que a máquina quebrou. E nosso cérebro desligou completamente. A força caiu e veio a falta de motivação. Quase uma desistência. Um pedido de socorro que questionou que o que fazíamos era tão importante assim. Se toda essa depressão valia realmente a pena. Não, não valia e não vale.

Assim, desaceleramos. E aquele filme importante? Pode ficar para depois. E se não publicarmos logo, perderemos uma melhor indexação no Google? Sim, tanto faz. Mas não é isso que faz o site ser um site? Não. Optamos pelo conceito de curadoria. De tornar o Vertentes do Cinema uma revista selecionada. E dessa forma, após muitos meses, dezembro chega com bilhões de festivais acontecendo ao mesmo tempo e tantas estreias nos cinemas e nas plataformas digitais. E a mega exposição da Cahiers du Cinéma d curadoria do editor geral deste site e Cavi Borges. Causa ansiedade? Lógico. E nosso cérebro desligou de vez. A solução mais acertada foi delegar tudo. Fabricio Duque sai de férias, literalmente. E Ciro Araújo, Vitor Velloso, João Lanari Bo e Clarissa Kuschnir assumem o barco, de uma só vez. Obrigado Equipe!

Concluindo, então a Revista do Vertentes do Cinema ganha uma edição especial do mês de dezembro, que começou no dia 02/12 até 05/12. E já no dia 06 de janeiro de 2022 voltamos com força total, sem burn-out e sem esgotamentos. E esperando o Xô Covid, Xô Omicron, Xô Governo Bolsonaro!

CURTA DA SEMANA

Caetana

SESSÃO MELHOR CURTA SELECIONADO DO ANO

CAETANA

(2014, Brasil, 15 minutos, de Felipe Nepomuceno)

ASSISTA AQUI

Abril de 2014. Ariano Suassuna conversa com Caetana, como a morte é chamada no sertão nordestino. Com fotografia de Lula Carvalho.

Carta ao Magrao

PRÓXIMO CURTA

CARTA AO MAGRÃO

(2021, Brasil, 11 minutos, de Pedro Asbeg). Aproveitando material inédito de entrevista realizada em 2010 para o filme “Democracia em Preto e Branco”, o curta marca os 10 anos da morte do doutor Sócrates, enquanto faz também uma rápida retrospectiva desse período. ESTREIA 06/01, 00:01. 


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TUDO SOBRE A EXPOSIÇÃO CAHIERS DU CINÉMA 70 ANOS

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Cahiers du Cinema 70 anos


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Festival do Rio 2021


BALANÇO GERAL DO FEST ARUANDA 2021

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Capitu e o Capitulo


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Festival de Brasília 2021


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Cine Ceará 2021


EM CASA

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Em Casa


EM CARTAZ NOS CINEMAS

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Em Cartaz


SESSÃO BAÚ DO VERTENTES

RETROSPECTIVA REVISTAS DA SEMANA DO VERTENTES DO CINEMA

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Call Me By Your Nome


MELHOR FILME DE 2021 PELO VERTENTES DO CINEMA

A Nuvem Rosa

DISPONÍVEL NA PLATAFORMA TELECINE

A NUVEM ROSA

(2021, Brasil, 105 minutos, de Iuli Gerbase)

CRÍTICA AQUI

Uma nuvem rosa tóxica surge em diversos países, forçando todos a ficarem confinados. Giovana está presa em um apartamento com Yago, um cara que havia recém conhecido em uma festa. Enquanto esperam a nuvem passar, eles precisam viver como um casal. Ao longo dos anos, Yago vive sua própria utopia, enquanto Giovana sente-se cada vez mais aprisionada. O confinamento é universo autônomo. Independente de regras e conservadoras convenções sociais. Fotografia (por Bruno Polidoro, de “Bio”, “Nós Duas Descendo a Escada”).


FELIZ ANO NOVO! ATÉ 2022!

Charlie Brown Snoopy

Revista Especial do Mês | Dezembro de 2021

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