Direção: Beatriz Seigner
Roteiro: Beatriz Seigner
Elenco: Paula Braun, Lorena Lobato, Nataly Cabanas, Mr. Paraneshwan Naiar, Kaushik Satish, Bhávana Rhya
Fotografia: Beatriz Seigner
Música: R. Raghavendra, Lorena Lobato
Montagem: Renata Maria
Desenho de Som e Mixagem: Pedro Sergio Noizyman e Guille Martins
Finalização: Cinepro – Gustavo Gaiarsa e Junior Xis
Produção: Beatriz Seigner, Ram Prasad Devineni
Distribuidora: Espaço Filmes
Duração: 83 minutos
País: Brasil / Índia
Ano: 2009
COTAÇÃO: BOM
Ana (Paula Braun), Luna (Lorena Lobato) e Sofia (Nataly Cabanas), três atrizes brasileiras, decidem tentar a sorte no mercado de cinema indiano. Elas aventuram-se com a cara e a coragem de quem não quer abrir mão de seus sonhos. A responsável por fazer “O Sonho Bollywoodiano” acontecer foi a diretora Beatriz Seigner. No melhor estilo uma camera na mão e uma ideia na cabeça, ela conduz o espectador a uma nova Índia, mostrando o cotidiano não turístico. O objetivo do trio é o mesmo da maioria dos atores: conseguir um lugar ao sol. Neste caso, a luz inspiradora é na verdade o auto-conhecimento. A narrativa transpassa uma ficção documental, utilizando camera digital (assemelhando-se à realidade pessoal dos momentos vivenciados) e fotografia natural (seguindo o movimento Dogma 95). A jornada apresenta-se em detalhes e tem início na fronteira. “Diz pra ele que sou uma atriz, com um filho, que veio a Índia porque aqui eles fazem 800 filmes por ano”, explica-se o porquê. A amiga, que conhece um pouco mais o país, traduz como “Viemos por uma experiência espiritual”. Seus sonhos se modificam no contraste entre o Oriente e o Ocidente, entre os antigos e os novos valores, o individual e o coletivo. Logo, o espectador percebe o primeiro preconceito (por parte delas).
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Nasceu em São Paulo e trabalha com cinema, literatura, fotografia e interpretação. Escreveu o romance Pedzuriwé: o diálogo entre dois povos que não falam a mesma língua (2002), sobre a experiência vivida numa tribo xavante no Centro-Oeste brasileiro aos 17 anos; a peça Shakyamuni`s Buda Life (2007); e a série de documentários Diários de Refugiados (2008-2009). Foi roteirista e diretora de fotografia dos documentários On The Road with Bob Holman – The World State of Poetry, sobre línguas, tradições orais e histórias que estão desaparecendo no mundo, filmado na África, Palestina, Israel, Brasil e Índia desde 2008. Como cineasta, dirigiu os curtas Uma Menina como outras Mil (2001), Roda Real (2004), Índias (2005); escreveu e produziu o curta Sapatologia (2008), de Renata Amorim, e produziu os documentários Ginsberg`s Karma e Bollyworld. Como atriz, trabalhou nos filmes Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas (2008). O Sonho Bollywoodiano, seu primeiro longa-metragem como diretora, é também a primeira coprodução entre Brasil e Índia.