O Dia da Transa

A opinião

Antes de assistir ao filme, precisa-se conhecer sobre é o estilo americano de ser. Há uma hipocrisia dos pensamentos e conviçções de cada um em si mesmo. Quando um americano tenta “colocar o não comum para fora” mexe com os sentimentos reprimidos de outros americanos que já pensam em ser falsos com a falsidade deles mesmos. Traduzindo é uma metaliguafem do próprio ser. Existem filmes muito bons que conseguem expor estes elementos. Outros não. É o caso deste filme. O começo possui diálogos naturais com um humor natural. Num estilo independente de filmar, buscando a lado não óbvio dos personagens. O filme vai acontecendo. Com um bom argumento bom, mas não trabalhado tão bem, aborda a vida de um cara normal com uma certa moral e um outro sem nenhuma moral. Aparentemente. O roteiro vai se perdendo e tenta nos fazer engolir a história rapidamente, mostranso inexperiência utilizando graça escrachada e pretensão. Mas não é a total perdição. A camera é boa, utilizando a forma lenta de um momento de forma competente. As referências e alguns diálogos são muito interessantes.”Não me odeie por estar preso com uma bola de ferro em casa”, diz-se. O longa tenta ser além do gay, mas o que consegue é uma ingênua idéia.

Ficha Técnica

Direção: Lynn Shelton
Roteiro: Lynn Shelton
Elenco: Mark Duplass, Joshua Leonard, Alycia Delmore, Lynn Shelton, Trina Willard
Fotografia: Benjamin Kasulke
Montagem: Nat Sanders
Música: Vinny Smith
País: Estados Unidos
Ano: 2009

A Sinopse

Ben tem um emprego fixo, leva uma vida tranquila ao lado da esposa e prepara-se para construir uma família. Andrew, seu antigo colega de faculdade, tornou-se um artista de rua que viaja pelo mundo. Um dia Andrew aparece no meio da noite e propõe a Ben uma volta aos velhos tempos de folia, arrastando-o para uma festa regada a álcool, drogas e sexo. Quando surge o assunto de um concurso pornô, os dois amigos se desafiam mutuamente a participar. Juntos, decidem que o filme mais audacioso que poderiam fazer seria se transassem um com o outro diante da câmera. Competição Sundance 2009.

A Diretora

Nasceu nos EUA, em 1965. Começou como atriz de teatro em Seattle e Nova York antes de iniciar o mestrado em Fotografia na Escola de Artes Visuais da NYU. Trabalhou como editora e realizou documentários e filmes experi-mentais antes de fazer seu primeiro longa-metragem de ficção, We Go Way Back (2006). Com seu segundo longa, My Effortless Brilliance (2008), recebeu o prêmio “Pessoa Para Ficar de Olho” do Independent Spirit Awards.

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