Especial Toy Story
Especial “Toy Story”. “Tudo é projetado, modelado, construído, filmado, como qualquer outro filme, só que, aqui, é virtualmente. Usamos as mesmas ferramentas, mas no computador. Então, arrumamos a locação, recebemos os atores, eles atuam”, diz a produtora Darla K. Anderson, que complementa “Tivemos muitas emoções, é muito pessoal para nós. Há oito anos, ninguém sabia se “Toy Story” daria certo ou que daria início a um segmento. A Pixar não existiria sem o filme. Quando começamos, devia haver umas 50 pessoas. Agora, tem 1,2 mil, no mínimo”. A animação marcou uma nova fase por transformar o roteiro tradicional dos filmes da Disney. Antes, a pureza e a fantasia prevaleciam. Hoje, os diálogos – e ações – perspicazes, de cotidiano e com quebra da carga sentimental de efeito ganharam espaço, chegando mais próximo à linguagem realista, humanizando personagens e convertendo simbolismos em imagens. Chamava atenção também o uso de marcas licenciadas de brinquedos, especialmente clássicos dos anos 80 como o Cabeça de Batata, Army Men, Traço Mágico e até a Barbie. As referências ao mundo pop e contemporâneo não ficaram de fora. Há de “2001 – uma odisséia no espaço” (de Stanley Kubrick) a “Guerra nas estrelas”. “Toy Story” é conhecido por ser o primeiro longa metragem dos estúdios Pixar e também o primeiro da história totalmente feito por computação gráfica.