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Laços de Sangue

Incompatibilidade nas escolhas

Por Fabricio Duque

Durante o Festival de Cannes 2013

Laços de Sangue

Traduzino no Brasil como “Laços de Sangue”, e com lançamento apenas em DVD, “Blood Ties”, de Guilhaume Canet, exibido no Festival de Cannes 2013, é definitivamente um filme de atores. Não digo pelo fato de serem famosos, mas sim pela competência que “seguram” o filme nas costas em uma direção morna, quase sem atrativos. A história é comum, cliché e recheada de gatilhos comuns. Foi um grande evento aqui. Até a Conference Press foi disputada a dedo. Para que? Ser um filme comercial longo (quase duas horas e meia), querendo ser independente com uma grande quantia de dinheiro investida. Com Zoe Saldana, Mila Kunis, Marion Cotillard, Clive Owen, Billy Crudup, Matthias Schoenaerts, James Caan.

A coletiva do filme “Laços de Sangue” foi uma das mais disputadas (talvez pelo elenco) do Festival de Cannes. Guilhaume Canet está se tornando um diretor (ex-ator) sensação. O que foi dito apenas corroborou a linha clássica do lobby. Entre picardias amigáveis e ensaiadas, o evento não surpreendeu. “James foi uma ótima colaboração”, diz o diretor, complementando que Cassavetes é sua inspiração. Marion é energia, paixão e carismática. NOva Iorque tem uma eletricidade , que eu queria ter conhecido nos 70. Paris é uma bonita cidade”. Marion foi parabenizada pela imprensa pelo sotaque italiano. E ficamos sabendo que o filme foi vendido na china. Sem mais.
2 Nota do Crítico 5 1

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