Tudo Sobre a Mostra Sessões Especiais do Vertentes: A Repescagem 2026

Tudo Sobre a Mostra Sessões Especiais do Vertentes: A Repescagem 2026

Reprise última chance da seleção de filmes escolhidos pelos curadores Clarissa Kuschnir e Fabricio Duque que acontecerá de 01 a 21 de janeiro

Por Redação

Sim, quando Clarissa Kuschnir e Fabricio Duque resolveram inventar o projeto de exibir um curta-metragem brasileiro, todo dia, por vinte e quatro horas e totalmente de graça no Vertentes do Cinema, eles não tinham noção de toda a “aventura” envolvida nesse processo. Os dois precisaram vencer as limitações e lutar pelo cinema brasileiro, não só o fomentando, como principalmente lançando novos holofotes. Isso tudo culminou na urgente necessidade de se lançar uma plataforma de exibição única dentro do próprio site, a fim de possibilitar que filmes mais “proibidos” pudessem ser apresentados sem as restrições de “moral e bons costumes” do Youtube e do Vimeo. Assim, após a Mostra Um Curta Por Dia: a Repescagem, que exibiu 365 curtas diferentes, de clássicos à filmes inéditos, durante o ano de 225, os curadores trazem agora a Mostra Sessões Especiais do Vertentes. São filmes que sempre desejaram assistir, mas que por alguma razão ficaram de fora da seleção da Mostra Um Curta Por Dia. E como vocês já sabem, os filmes ficam durante 24 horas no ar (sempre das 9h da manhã, até às 9h da manhã do dia seguinte), tudo isso de graça, sem necessidade de cadastro. Nosso site é o único site de cinema e de crítica que passa curtas-metragens. E como já falamos várias vezes, não é à toa que somos chamados de “Mubi dos curtas”. E no início deste mês tão especial, os curadores resolveram montar uma mostra com 10 filmes escolhidos por eles.

E para começar abrimos com “Não Desliga Nunca”, um curta experimental do gênero fantástico de direção coletiva, produzido durante a oficina “Criando Filmes” realizada no CineSanta, Rio de Janeiro. E esse filme que foi exibido com 10 minutos, na Mostra Cavi Borges, e aqui terá uma versão estendida, em nossa plataforma, de 13 minutos.

Da cineasta Clara Linhart, teremos “Os Sapos”, filme adaptado da peça homônima de Renata Mizrahi e que agora ganhou uma versão em longa. A história é sobre a personagem Paula que é convidada para um encontro com casal de amigos durante 24 horas, em uma casa de campo.  E lá, tudo pode acontecer.

Seguindo com a mulheres na direção temos “Umidade”, de Duda Gorter, com Patricia Niedermeier “nadando em mar aberto” (o que não se faz pela arte, não é mesmo?); “Fiar do Vento”, de Mari Moraga, que já esteve aqui em outras mostras e que levou prêmio de Melhor Fotografia no 51º Festival de Cinema de Gramado e “Manifesto de Uma Cineasta”, da nossa já conhecida e talentosa Patrícia Niedermeier. Ainda com o olhar feminino atrás das telas, temos Izabel Abreu em dupla direção com Vinicius Brum no curta experimental “Infinito”.

Com a perda recente do documentarista paraibano Vladimir Carvalho aos 89 anos (umas das pessoas mais generosas que conheci desse meio – que ganhou hoje homenagem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – e que por decreto teve seu nome na sala do Cine Brasília), nós aqui também faremos uma homenagem a esse cineasta com o curta “Material Bruto: A Memória de Vladimir Carvalho”. O minidocumentário que foi feio para a TV revive o legado do cineasta e professor, contando um pouco de sua extensa carreira, de mais de 60 anos, dedicados ao cinema.  Cavi Borges, Túlio Ulhôa e a cineasta Duda Las Casas assinam a direção deste importante documento para o nosso audiovisual.

Ainda da Paraíba (importante lembrar que dezembro é o mês do Fest Aruanda, em João Pessoa) exibiremos “A Linguagem do Cinema, de Linduarte Noronha” (considerado por Glauber Rocha, “o pai do Cinema Novo”). Este é outro curta de TV produzido pela RioFilme e dirigido por Geraldo Sarno (outro importante cineasta brasileiro nascido na Bahia, que faleceu em 2022). Lembrando que foi com o filme “Aruanda”, lançado em 1960, a sua consagração como o percursor do Cinema Novo.

Dentro da nossa programação, temos o veterano Neville D’Almeida com “Luz – Lux – Lúcia”, retratando a mãe de Glauber Rocha. No curta, com Helena Ignez e Ava Rocha.

“Todos Esses Dias que Sou Estrangeiro”, de Eduardo Morotó, entra na nossa lista contando a história de dois irmãos nordestinos que trabalham como garçons na Baixada Fluminense. Ambos têm que enfrentar as dificuldades e a falsa ideia de uma vida melhor, das grandes cidades.

E para encerrar, temos dois ótimos documentários que são: “Aquela Rua Tão Triumpho”, de Gabriel Carneiro, que retrata Ido Oliveira, cineasta da Boca do Lixo que reencontra alguns colegas da profissão e relembra memórias dos áureos tempos da profissão; e“Resistência”, de Juraci Júnior, que apresenta o retrato cruel do que foi para o trabalhadores da Era da Borracha no final do século XIX durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na Floresta Amazônica.

A programação da repescagem da Mostra Sessões Especiais do Vertentes trouxe também o cinema-metalinguagem. Será exibido“O Cinema é Minha Vida”, de Patricia Niedermeier, Cavi Borges e Rodrigo Fonseca, que aborda uma experiência-performance sobre vida e obra de François Truffaut; e o curta que veio do longa “João Por Inez”, de Bebeto Abrantes. Temos também na lista “Um Crime na Rua”, o primeiro curta de Olney São Paulo, realizado em 1955 (em exibição original aqui e ainda não remasterizado – uma rara oportunidade de conhecer o trabalho de estreia desse cineasta).

Das escolhas de Clarissa (que agora assume a primeira pessoa deste Tudo Sobre): “tenho aqui três filmes que de alguma forma fazem parte da minha trajetória profissional, seja como figurante, produtora executiva, assistente de produção ou estando nos agradecimentos. Ou seja, nós que fincamos o pé no cinema, tentamos fazer de tudo um pouco. Da lista dos dez filmes, seis foram escolhidos por mim. O primeiro da minha lista é “Reminiscências de Uma Viagem a Campos do Jordão”, onde meu colega de Cineclube Araucária, o talentoso jovem Mateus Brito, fez um belo resumo dos dias em que ele foi para o festival Curta Campos do Jordão como curador, em outubro de 2023. E nós que fazemos parte do Cineclube (que também organiza o evento), estamos em diversos momentos. O filme foi todo rodado em super 8, com narração do próprio Mateus.”

“O segundo curta é “Nem Todas As Manhãs são Iguais”, da cineasta paraibana Fabi Melo. Nesta linda e sensível obra, é contada a história de uma menina que vai visitar a casa de sua avó, após a perda da mesma. Lá, ela e o pai vão relembrando vários momentos, através de fotos e objetos da família. É um filme muito pessoal da realizadora que rodou e continua sendo exibido, e emocionando o público, em vários festivais.”

“Já em “Este Cinema Tão Augusta”, o diretor Fábio Rogério retrata o que seria o último dia (por conta da especulação imobiliária) de projeção do anexo que na época se chamava Espaço Itaú de Cinema. Lembro do dia em que o Fábio me chamou para acompanhar as filmagens. Era uma quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023 (dei até uma entrevista para o Programa Metrópolis, da TV Cultura), e acabei ajudando na produção. Inclusive, tenho muitas lembranças do cinema no começo de carreira como jornalista, no começo dos anos 2000, lugar em que fui em várias cabines de imprensa e tomava deliciosos café da manhã. O filme foi feito, e para a nossa felicidade o cinema não fechou (“ainda”), graças ao Ministério Público. E agora ele é somente Espaço Augusta de Cinema. E eu descobri que virei assistente de produção do curta. E eu só tenho a agradecer ao Fábio, por isso. O filme estreou este ano, na 35ª edição do Kinoforum. E foi muito bom ver o resultado, na telona”. E agora, o filme será exibido na Mostra Sessões Especiais do Vertentes.

“Minha quarta escolha, “O Pato”, é mais um curta paraibano. Dirigido por Antônio Galdino, o filme debruça-se em um importante tema, que é o da violência doméstica de uma mulher preta, vivendo em um ambiente rural e sem recursos. O curta é tão conciso, que não foi preciso muito para contar a história. Inclusive o roteiro redondíssimo (escrito por Fernando Domingos) levou o Kikito para casa, na 50ª edição do Festival de Gramado, em 2022. E detalhe: este é um trabalho de conclusão de curso do diretor que mora nos EUA e se graduou em cinema na Universidade de Utah.”

O quinto filme é “A Última Valsa”, também assinado por Fábio Rogério em parceria com Jean-Claude Bernadet, um dos grandes teóricos do nosso cinema. O curta faz parte do segundo filme de uma série feita pela dupla, em que Jean Claude atua e nos faz refletir de forma muito poética sobre o envelhecimento e a morte, o final inevitável da vida.”

“E o sexto filme é “A Sombra da Terra”, de Marcelo Domingues, que aqui na mostra será o último curta. Este é minha estreia como produtora executiva. É um projeto que filmamos em 2022, depois de ganharmos um edital do Proac, em 2021. Foi uma surpresa para mim ser convidada por Marcelo e uma experiência dentro do set. É um filme do interior Paulista (rodado em Votorantim) com a maioria da equipe de Sorocaba, protagonizado por Paulo Betti, e por Andréia Nhur, que me abriu portas para uma outra função no cinema. Foi uma experiência incrível e o resultado da talentosa equipe, vocês poderão ver aqui.”

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA SESSÕES ESPECIAIS DO VERTENTES: A REPESCAGEM 2026

O Cinema e minha vida

DIA 01/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

NÃO DESLIGA NUNCA

(Não Desliga Nunca, 2024, Brasil, 13 minutos, Experimental, terror, de Direção Coletiva). Um cinema, um cofre, um filme. Filme produzido durante os alunos da Oficina “Criando Filmes”que aconteceu no CineSanta no Rio de Janeiro. O curta de 10 minutos foi exibido em sessão especial na Mostra Cavi Borges. Esta é a versão estendida e exclusiva com 13 minutos.

DIA 02/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

OS SAPOS

(Os Sapos, 2011, Brasil, 16 minutos, Ficção, de Clara Linhart). Com Gisela de Castro, Otto Jr., Paula Sandroni. Adaptação da peça homônima de Renata Mizrahi. A história se passa ao longo de 24 horas em que três personagens se reúnem numa rústica casa de campo. Todos são de uma mesma geração (na faixa dos 35 anos), mas o grau de intimidade entre eles varia. Marcelo, Luciana e Paula são pessoas comuns, com todas as questões normais do mundo contemporâneo. O isolamento do local e a intimidade forçada por essa circunstância é que farão o turbilhão de emoções e ressentimentos virem à tona.

DIA 03/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

UMIDADE

(Umidade, 2023, Brasil, 25 minutos, Ficção, de Duda Gorter). Com Patricia Niedermeier, José Karini, Ana Barroso, Maria Adélia. Brasil: numa cidade cinzenta num futuro próximo, seitas religiosas e ratos vivem à espreita. Chove sem parar.

DIA 04/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

INFINITO

(Infinito, 2012, Brasil, 9 minutos, Ficção, Experimental, de Vinicius Brum e Izabel Abreu). Com Alejandro Claveaux, Bellatrix Serra. Classificação indicativa: 18 anos. O hálito da tua pele fala por você enquanto repousa. O cheiro é ensurdecedor. Sua fragrância, uma composição venenosa tem o poder de despedaçar frágeis corações arrebatados. Qual flor não teria inveja de você?

DIA 05/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

RESISTÊNCIA

(Resistência, 2024, Brasil, 9 minutos, Documentário, de Juraci Junior). Conhecida como “Ferrovia do Diabo”, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré começou a ser construída na Amazônia, no final do século XIX, e até hoje expõe cicatrizes por onde passou…

DIA 06/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

AQUELA RUA MUITO TRIUMPHO

(Aquela Rua Tão Triumpho, 2016, Brasil, 16 minutos, Documentário, de Gabriel Carneiro). A Rua do Triunfo, referida no título, é uma das vias que estão na Boca do Lixo. O curta acompanha Ido enquanto ele caminha por ela e encontra conhecidos em uma padaria, em um bar. Memórias de vida e de um tempo de trabalho artístico efervescente são sugeridas por frases de conversa e de uma entrevista do autor, trazendo, mais do que informação, o sentimento de uma época que passou e que ficou. Com um toque de surrealismo – os personagens da Boca vêm ao encontro de Ido – Aquele Rua Tão Triumpho conta sua história delicadamente.

DIA 07/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

LUZ – LUX – LÚCIA

(Luz – Lux – Lúcia, 2005, Brasil, 23 minutos, Documentário, de Neville D’Almeida). Com Helena Ignez, Ava Rocha. Um curta-metragem sobre a mãe de Glauber Rocha.

DIA 08/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

MATERIAL BRUTO: A MEMÓRIA DE VLADIMIR CARVALHO

(A Memória de Vladimir Carvalho, 2022, Brasil, 24 minutos, Documentário para TV, de Cavi Borges, Marco Túlio Ulhôa e Duda Las Casas). Uma memória do cinema brasileiro narrada por aqueles que ajudaram a escrevê-la. Em cada programa, uma personalidade contextualiza sua obra, além de revelar influências e recordar momentos importantes da carreira. Vladimir Carvalho, documentarista proveniente do movimento do Cinema Novo, tem suas fontes de inspiração nos problemas do Brasil. Sua obra “O País de São Saruê”, de 1971, foi uma das obras censuradas na ditadura.

DIA 09/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

TODOS ESSES DIAS QUE SOU ESTRANGEIRO

(Todos Esses Dias Que Sou Estrangeiro, 2013, Brasil, 21 minutos, Ficção, de Eduardo Morotó). Legendas em inglês. Com Mariana Nunes, Pedro Gracindo, Miguel Arraes, Pedro Azevedo. Antônio está fora do seu lugar. Dois irmãos nordestinos vivem e trabalham como garçons na Baixada Fluminense. A dupla tenta se equilibrar em um submundo permeado por dificuldades financeiras, o baixo meretrício e a violência urbana. Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro – Melhor Curta-Metragem de Ficção.

DIA 10/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A LINGUAGEM DO CINEMA

(A Linguagem do Cinema – Linduarte Noronha, 2014, Brasil, 25 minutos, Documentário para TV, de produção Riofilme, de Geraldo Sarno). Entrevistas com cineastas brasileiros, que refletem sobre seus processos de criação. A série atualiza e preserva o pensamento cinematográfico brasileiro, bem como aponta para novas possibilidades criadoras. A linguagem do cinema – coletânea de vídeos que documentam os processos de criação de 10 cineastas brasileiros – é uma realização da Riofilme e do cineasta Geraldo Sarno. Dedicado às questões das formas de expressão cinematográfica esta coletânea dá início a uma série que será uma introdução à linguagem cinematográfica. Está dirigida ao público em geral que, no seu cotidiano, lida de maneira crescente com a linguagem audiovisual, e também a estudantes e professores universitários, principalmente os dos cursos de cinema e comunicação.

DIA 11/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

FIAR O VENTO

(Fiar o Vento, 2023, Brasil, 6 minutos, Documentário, de Mari Moraga). O curta surgiu como filme de inscrição para o mestrado Docnomads de Mari Moraga. Foi feito baseado em uma pesquisa sobre as artesanias ancestrais, mostrando um pouco a história de Rosane, que tem uma relação muito bonita com o lugar que vive, com suas memórias, e reproduz isso através de seu trabalho artesanal e sustentável com lã de ovelha.  O curta se passa em Lagoa dos Patos no interior do Rio Grande do Sul. Melhor fotografia na 20° mostra de curtas gaúchas, no 51° Festival de Cinema de Gramado.

DIA 12/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

MANIFESTO DE UMA CINEASTA 3

(Manifesto de Uma Cineasta 3, 2024, Brasil, 3 minutos, Experimental, de Patricia Niedermeier). Videoarte sobre uma carta-manifesto à cineasta Maya Deren com performance de Patricia Niedermeier.

DIA 13/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

UM CRIME NA RUA 

(Um Crime na Rua, 1955, Brasil, 6 minutos, ficção, de Olney São Paulo)

Um assassinato é cometido e dois detetives seguem a pista do crime a partir de um cigarro encontrado na cena do crime. Filme amador feito por um grupo de amigos se valendo das referências do cinema policial que costumavam assistir unido a alguns costumes folclóricos – como colocar uma moeda na boca do morto para pagar sua passagem na terra dos mortos, remontando à Grécia antiga. O primeiro filme do cineasta Olney São Paulo.

DIA 14/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

REMINISCÊNCIAS DE UMA VIAGEM A CAMPOS DO JORDÃO

(Reminiscências de Uma Viagem a Campos do Jordão, 2023, Brasil, 3 minutos, documentário, de Mateus Brito). Após o convite para colaborar na curadoria e acompanhar o 9º Festival Curtas Campos do Jordão, surge o desejo de capturar lembranças de uma viagem memorável usando apenas um cartucho de Super 8.

DIA 15/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

NEM TODAS AS MANHÃS SÃO IGUAIS

(Nem Todas as Manhãs São Iguais, 2022, Brasil, 18 minutos, ficção de Fabi Melo) Com: Nanego Lira, Maria Alice Santos. Ana e o seu pai Luís retornam à casa da vovó. As lembranças, a dor e a saudade são vivenciadas e questionadas pela garota a partir da sua percepção sobre a vida e a morte.

DIA 16/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

ESTE CINEMA TÃO AUGUSTA

(Este Cinema Tão Augusta, 2024, Brasil, 15 minutos, documentário, de Fábio Rogério). Um cinema de rua diante da especulação imobiliária.


DIA 17/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

O CINEMA É MINHA VIDA

(O Cinema é Minha Vida, 2021, Brasil,  60 minutos, experimental, de Patrícia Niedermeier, Cavi Borges, Rodrigo Fonseca).

O filme constrói um pseudônimo de François Truffaut para comemorar os 60 anos de realização do seu primeiro filme e trazer três tempos – camarim, entrevista e epifania – memórias, insights e seu profundo amor pela sétima arte e as mulheres que preenchem o palco, com suas pernas e formas femininas.


DIA 18/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

JOÃO POR INEZ

(João Por Inez, 2021, Brasil, 09 minutos, documentário, de Bebeto Abrantes)

Comemorando o centenário de João Cabral de Melo Neto esse novo curta metragem mostra imagens inéditas da intimidade do poeta com sua família.

DIA 19/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

O PATO

(O Pato, 2022, Brasil, 11 minutos, ficção, de Antônio Galdino). Com: Norma Goes e Ana Júlia Barbo. Cida, uma mulher marcada pelo abuso doméstico, decide encerrar esse ciclo de violência e ser um exemplo para sua filha, Fia. Ela descarrega suas energias no cuidado da casa e no preparo da refeição familiar: uma ave.

DIA 20/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A ÚLTIMA VALSA

(A Última Valsa, 2024, Brasil, 6 minutos, documentário, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet) Com: Jean-Claude Bernardet e Helena Ignez. Um filme em preto e branco.

DIA 21/01 – Início 09:00 – Assista por AQUI

A SOMBRA DA TERRA

(A Sombra da Terra, 2023, Brasil, 20 minutos, ficção, de Marcelo Domingues). Com: Paulo Betti, Andréia Nuhr. Noite de chuvas e trovoadas. Uma pianista solitária dá abrigo a um misterioso andarilho que acredita carregar consigo uma espécie de maldição ligada à lua e às tragédias da humanidade. A narrativa coberta de mistérios aborda temas humanos como solidão, memória e compaixão, além de trazer uma visão peculiar sobre a lenda do lobisomem.

Mostra Sessões Especiais do Vertentes: A Repescagem Janeiro 2026

Apoie o Vertentes do Cinema

Deixe uma resposta