Direção: Lisa Cholodenko
Roteiro: Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg
Elenco: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska
Fotografia: Igor Jadue-Lillo
Montagem: Jeffrey M. Werner
Música: Craig Wedren, Nathan Larson
País: Estados Unidos
Ano: 2010
Duração: 104 minutos
A opinião
“Minhas mães e meu pai” é um filme sobre personagens de um família feliz, porém dentro dos padrões sociais, é politicamente incorreta, por partir do principio de que um casal de lésbicas dividiu o esperma em um banco de inseminação e tiveram um menina e um menino, de cada uma. O argumento é interessante. A trama desenvolve-se quando o filho deseja conhecer o doador. O foco principal que desperta a atenção e a curiosidade do espectador é a escolha das atrizes que vivem as lésbicas: Annette Bening e Julianne Moore. Elas conduzem o filme, prendendo pelo diálogo sarcástico e perspicaz, e pelo grau de intimidade que as duas possuem, fornecendo naturalidade da relação. O problema é que há o clichê de querer ser todo tempo polêmico. Assim envereda pelo caminho da mesmice e instiga o preconceito quando faz graça da necessidade sexual das mulheres.
A Sinopse
Nic e Jules vivem juntas há muito tempo. Nic é ginecologista e sofre com a pressão do trabalho, enquanto Jules tenta abrir uma empresa de paisagismo. Elas têm dois filhos: Joni, de 18 anos, e Laser, de 15. Com a iminência da partida da irmã para a faculdade, Laser lhe pede um favor: descobrir quem é seu pai biológico. Mesmo hesitante, Joni contacta o banco de esperma, e dias depois Paul entra em contato. Os dois adolescentes vão ao seu encontro e buscam esconder o fato das mães, sem sucesso. Nic e Jules decidem então enfrentar o problema de frente e convidam Paul para jantar. Prêmio Teddy do Festival de Berlim.
Nasceu em 1964, nos EUA. Iniciou a carreira como montadora em filmes de estúdio em Hollywood. Em 1992, mudou-se para Nova York, onde estudou Direção na Universidade de Columbia. Seu primeiro curta, Souvenir, foi premiado no Festival de Londres 1994. Em 1998, dirigiu seu primeiro longa, High Art, selecionado para o Festival de Cannes. Seu segundo filme, Laurel Canyon: A Rua das Tentações (2002) também foi exibido em Cannes, na Quinzena dos Realizadores.
2 Comentários para "Crítica: Minhas Mães e Meu Pai"
Gostei bastante. Muito agradável e divertido. E não é que Mark Ruffalo está ótimo, gente?
Curti mto o filme… divertido, inteligente, instigante e sarcástico.
Fabrício… pára de reclamar e tachar tudo como "clichê" =)
Qualquer filme q não tenha clichê será tachado de "pretensioso"…ahahah poutz!!!
Bom, eles dão umas espetadas nas lésbicas sim, mas a provocação faz parte do bom cinema. Acho q até é interessante pra apresentar essa "vertente" sexual que é desprezada ou evitada pela maioria (sim, maioria).
Creio que os elementos que compõem a trama foram distribuídos de tal maneira que tornou um filme com história polêmica, agradável para todos, introduzindo pequenos conceitos e visões que só facilitam a relação entre pessoas de condições sexuais diversas.
O filme tem méritos por conseguir trabalhar uma história "simples" de forma original.
Ah….valeu pela dica de "O Solteirão" =) Vi na sequência desse.