Direção: Cláudio Kahns
Pesquisa e Roteiro: Diana Zatz Mussi
Fotografia e Som Direto: Johnny Torres, João Pavese
Montagem: Anna Penteado, Bruna Callegari, Diana Zatz, Felipe Igarashi, Rafael Buosi
Direção de Entrevistas: Luna Alkalai, Dagomir Marquezi
Coordenação de Produção (Entrevistas): Bia Carvalho
Coordenação de Produção (Finalização): Bruna Callegari, Patricia Souza Lima, João Figueira
Animações e Videografias: Eduardo Keiner
Produção: Cláudio Kahns, pela Tatu Filmes/Brasil 1500
Duração: 84 minutos
País: Brasil
Ano: 2009
COTAÇÃO: ENTRE O BOM E O MUITO BOM


O documentário “Mamonas Para Sempre” narra o sonho que se tornou realidade de cinco jovens de Guarulhos, subúrbio de São Paulo. Dinho, Bento, Samuel, Sérgio e Júlio acreditaram que podiam vencer na vida fazendo o que mais gostavam: a música. Antes do “Mamonas Assassinas”, eles tinham a banda Utopia, especializado em covers de grupos como Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Rush. Em um show, em Julho de 1990, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N’ Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da platéia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda. Através de Dinho, entrou o quinto integrante da banda, o tecladista Júlio Rasec. O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo, e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Mas eles perceberam que o escracho fazia sucesso. No show numa boate em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio (mesmo empresário da banda de Santos, Charlie Brown Jr., atualmente apresenta o programa Ídolos na Rede Record).
Cláudio Kahns tem mais de 30 anos de atividades ligadas ao cinema brasileiro, tendo realizado, por exemplo, curadoria de mostras de cinema no Brasil e na França. Trabalhou como jornalista no caderno “Ilustrada” do jornal Folha de São Paulo em 1977 e inaugurou a Tatu Filmes em 1981 com outros seis cineastas. Participou da produção de inúmeros curtas-metragens, documentários para emissoras estrangeiras de TV, filmes institucionais e inúmeros longas-metragens. Kahns produziu importantes e premiados títulos de ficção do cinema brasileiro na década de 1980. Em 1980/81, foi presidente da ABD/São Paulo (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas). Participou de vários júris de festivais e de seleção de projetos para produção. Foi também Assessor Especial de Cinema na Secretaria de Estado da Cultura na gestão de Fernando Morais (1989/1991). Em 1997, inaugurou a empresa Brasil 1500. Continua no comando da Tatu Filmes. Construiu em toda a carreira dinâmico e intenso trabalho com documentários de diferentes portes e suportes e desenvolve atualmente vários projetos, alguns de co-produção internacional, tanto de ficção quanto de documentários.