Revista da Semana | 23 de julho de 2020

Editorial da Semana | 23 de julho de 2020

Estreias e Dicas desta quinta-feira

Por Redação

Mais uma semana especial para o Vertentes do Cinema e toda voltada à educação da sétima arte. Nosso site iniciou a série de cursos sobre cinema na Escola Lume de Cinema. Totalmente online. O primeiro sobre Crítica Cinematográfica acontece agora até sexta dia 24/07. O próximo é sobre Glauber Rocha. Depois Chaplin. Depois Haneke. E ainda assim, com tudo isso, nossa Revista da Semana está repleta de novidades: Em Casa, Curtas, dicas, Cinema em Conversas e muito mais. Embarque na curadoria especial do Vertentes!

CURTA-METRAGEM DA SEMANA

(1970, Brasil, Documentário, 9 minutos, de Luiz Carlos Lacerda, ASSISTA AQUI (na página principal do site)

Um filme sobre a figura de João da Baiana, o pioneiro sambista brasileiro que, numa conversa informal, nos conta a história do samba desde o começo. Do lado de pioneiros como Donga e Pixinguinha, ele vai descrevendo trechos pitorescos de sua vida ao lado de figuras importantes como Pinheiro Machado, Santos Dumont e dos primórdios de nossa música popular.

PRÓXIMO CURTA

SOCORRO NOBRE

(1995, Brasil, 35mm, 23 minutos, de Walter Salles). A surpreendente correspondência entre o artista plástico Frans Krajcberg e a presidiária Socorro Nobre. Estreia 30/07, 00:01. NOVA DATA.

EM CASA

ADÚ

(2020, Espanha, 119 minutos, de Salvador Calvo, CRÍTICA AQUI). No extremo norte da África, próximo à Espanha, uma criança faz uma jornada sofrida, um pai reencontra a filha e um policial é atormentado pela culpa. Disponível na Netflix.

SELEÇÃO ESPECIAL CINEMATECA FRANCESA

HACELDAMA

(1919, França, 67 minutos, Silencioso, de Julien Duvivier, ASSISTA AQUI). Com Séverin-Mars, Camille Bert, Susy Lilé, Yvonne Brionne.

Landry Smith, um homem secreto, vive em Corrèze com sua ala Minnie. Kate Lockwood, a empregada, chama Bill Stanley, um gaúcho mexicano particularmente sádico, para liquidar o dono da casa e pôr as mãos no tesouro.

Haceldama foi restaurada em 1996, com o apoio do Ministério da Cultura e do CNC, a partir de material desmontado negativo e de conservação da imagem de nitrato produzido na década de 1960, ambos das coleções da Cinémathèque Française. A reconstituição dos créditos e os intertítulos franceses foi realizada com a assistência de Hubert Niogret, especialista no trabalho de Duvivier. Em 2019, por ocasião do centenário, o filme foi digitalizado em 2K após a reconstrução (uma inversão de fotos foi corrigida), sempre com a ajuda do CNC. Agradecimentos a Christian Duvivier e Bernard Martinand.

“Fizemos nossa própria eletricidade. Estávamos girando a manivela. Eu havia dirigido e o roteiro, enquanto estava lá, por que não! Foi bastante pitoresco. Porque, como tínhamos que produzir essa eletricidade, tínhamos uma debulhadora de trigo, com um cinto que passava o tempo todo. Foi uma época heróica. Gaston Aron teve que cuidar da eletricidade e ele não era mais o operador. Eu também me tornei um operador. Acionei a manivela na velocidade em que estávamos gravando filmes na época para mantê-la consistente, a 16 qps. Também tivemos muita coragem, porque não apenas estávamos fazendo o filme, mas também o desenvolvemos. Montamos um pequeno laboratório em Bordeaux e desenvolvemos nossos filmes em molduras. Eu Eu aprendi o desenvolvimento lá depois de aprender a atirar. Era um trabalho artesanal. “, Julien Duvivier.

CINEMA EM CONVERSAS 9

Toda sexta às 22:00 no youtube Lume Filmes Oficial tem o programa CINEMA EM CONVERSAS com Frederico Da Cruz Machado, Marco Fialho e Fabricio Duque. No dia 24/07, nós encontraremos VELUDO AZUL, de David Lynch.

Enquanto o programa inédito (e ao vivo) não começa, confira os anteriores:

#01: A HORA DO LOBO, de Ingmar Bergman
#02: A LIBERDADE É AZUL, de Krzysztof Kieślowski
#03: QUERELLE, de Rainer Werner Fassbinder
#04: CIDADÃO KANE, de Orson Welles
#05: CLEO DE 5 AS 7, de Agnès Varda
#06: FAÇA A COISA CERTA, de Spike Lee
#07: AS DIABÓLICAS, de Henri-Georges Clouzot
#08: S. BERNARDO, de Leon Hirszman