Direção: Jeferson De
Roteiro: Jefferson De, Newton Cannito
Elenco: Caio Blat, Jonathan Haagensen, Silvio Guindane, Gustavo Machado, Du Bronx, Cássia Kiss, Ailton Graça, Zezé Motta, João Acaiabe
Fotografia: Gustavo Hadba
Música: João Marcelo Bôscoli, Jeferson De
Direção de arte: Alessandra Maestro
Figurino: David Parizotti
Edição: Quito Ribeiro e Jefferson De
Produção: Paulo Boccato
Distribuidora: Columbia Pictures
Estúdio: Glaz
Duração: 93 minutos
País: Brasil
Ano: 2009
COTAÇÃO: REGULAR


“Bróder” é uma gíria carioca derivada da palavra Brother (irmão, na língua inglesa). Significa que quem recebe o chamamento é considerado amigo, chegado, amistoso, que possui características em comum. Os “bros”, outra derivação da já derivada gíria, pensam da mesma forma, convivem com o próprio meio e lutam pelo mesmo futuro. São parceiros de sangue, que se ajudam mutualmente. Esse simbolismo que o diretor estreante Jeferson De (criador do “Dogma Feijoada”, baseado em algumas regras do movimento Dogma 95 dos dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg. As filmagens não podem ter iluminação especial, não pode ter músicas editadas e o diretor não pode levar o crédito por seu trabalho) resolveu utilizar a fim de transpassar a sua obra à tela. O longa acontece no bairro paulistano do Capão Redondo. Macu (Caio Blat), Jaiminho (Jonathan Haagensen) e Pibe (Sílvio Guindane) são amigos desde a infância e seguiram caminhos distintos ao crescer. Jaiminho tornou-se jogador de futebol, alcançando a fama. Pibe vive com Cláudia e tem um filho com ela, precisando trabalhar muito para pagar as contas de casa. Já Macu entrou para o mundo do crime e está envolvido com os preparativos de um sequestro. Uma festa surpresa organizada por dona Sonia (Cássia Kiss), mãe de Macu, faz com que os três amigos se reencontrem. Em meio à alegria pelo reencontro, a sombra do mundo do crime ameaça a amizade do trio.
Nasceu em taubaté em 1968. Bróder é seu longa de estreia, com uma carreira de premiados curtas-metragens, como Gênesis 22 (1999), Distraída Para a Morte (2001), Carolina (2003) e Narciso Rap (2004). Em 2003, fundou a produtora Barraco Forte, na qual produziu os projetos Brasil Total e Central da Periferia, exibidos na TV Globo. Também dirigiu com a gravadora Trama, o show TramaVirtual, exibido pelo canal Multishow.