Balanço Geral e Vencedores do Festival Cine PE 2024

Cine PE 2024

Balanço Geral e Vencedores do Festival Cine PE 2024

“Memórias de Um Esclerosado”, documentário gaúcho de Thais Fernandes e Rafael Corrêa, é escolhido como melhor filme da 28ª edição do Cine PE, vencendo o prêmio do júri oficial e do júri popular  

Por Clarissa Kuschnir

Foram seis dias de muito cinema, debates e ricos encontros com os colegas de profissão, nessa 28ª edição do festival Cine PE – Festival do Audiovisual que esse ano trouxe bastante para a telas, o tema PcD (pessoa com deficiência). E eu acho muito importante que esse tema tenha estado em pauta, já que um dos papéis da arte (aqui, neste caso, o cinema) é poder transitar por diversos lugares e fazer com que possamos refletir sobre, mas de uma forma leve e com muita empatia. Dentro dessa curadoria também, o festival procurou trazer curtas e longas com temas plurais e que dialogassem entre eles e com o público em geral. E eu afirmo, como nos últimos anos, que os curtas são sempre a minha parte preferida do festival, principalmente os da mostra regional. É muito bom ver o quanto nosso Brasil se faz presente nos curtas, e ver que a interiorização está chegando cada vez mais, aos grandes festivais. 

“Com a entrada de Carissa Vieira, eu sei o quanto ela contribuiu e não foi pouco, mas ao mesmo tempo é como se ela sempre tivesse. Tivemos uma combinação entre os três curadores, que tornou o trabalho mais gostoso de fazer e que eu não imaginei que fosse possível. Então, estou muito feliz, realizado e muito empolgado pelo próximos anos, com a certeza, de que estamos tomando mais decisões certas do que erradas. E agora é continuar no esforço de só melhorar e a expectativa que um futuro próximo e que os filmes da Lei Paulo Gustavo cheguem até a gente, e assim vamos conseguir ainda mais chance de pluralidade, que é uma coisa que a gente defende muito”, disse, com exclusividade ao Vertentes do Cinema, Edu Fernandes, um dos curadores do festival, ao lado das críticas e jornalistas Nayara Reynaud e Carissa Viera (que entrou esse ano para compor equipe).  

Com o Tema Ver, Ouvir, Sentir, o Cine PE, por mais um ano, ocorreu no centenário Teatro do Parque, entre os dias 06 e 11 de junho. E o filme de abertura deste festival foi “Grande Sertão”, de Guel Arraes, que tem no elenco Caio Blat, Luisa Arraes, Rodrigo Lombardi, Eduardo Sterblitch, Luís Miranda (que estiveram presentes na sessão) e Mariana Nunes. É um ousado projeto, em que Guel Arraes em parceria com Jorge Furtado no roteiro adaptam uma obra de imensa importância como a de Guimarães Rosa para um mundo distópico e fora do sertão, ou seja, para o mundo urbano. “É uma imensa honra exibir o filme aqui essa noite. A Paranoid sentiu um orgulho imenso quando Guel Arraes aceitou o desafio de construir esse filme, através de obra fundamental de Grande Sertão Veredas, da literatura universal”, disse Manoel Rangel, produtor do filme, ao falar sobre a adaptação da obra, na abertura do festival. E o primeiro dia lotou de público que foi conferir ao filme no Teatro do Parque. O longa entrou em cartaz no mesmo dia em circuito comercial.

Tânia Alves Cine PE 2024

E a noite de abertura ainda teve homenagem a atriz Tânia Alves, que recebeu o Calunga de Ouro; e uma apresentação de meia hora da orquestra Bravo, com uma seleção de 10 trilhas nacionais, tendo a exibição das cenas dos filmes no telão. E realmente, foi uma noite especial de música, homenagem e estreia.

“Sou muito privilegiada e estou muito lisonjeada por esta homenagem do 28º Cine PE, por vários motivos. Estes históricos. Eu sou atriz graças a um pernambucano que me ensinou a pisar no palco de uma forma visceral e despudoradamente brasileiro. Seu nome, Luiz Mendonça (diretor e ator falecido em 1995) idealizador da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, e vencedor do extinto prêmio Moliére, juntamente com outro pernambucano Luiz Marinho (dramaturgo falecido em 2002). Tenho certeza de que teremos momentos incríveis. Contem sempre comigo. Estarei por inteira recebendo este prêmio”, disse Tânia Alves, muito emocionada. E a atriz ainda participou no dia seguinte de um debate com a imprensa e convidados, em que contou um pouco da sua trajetória sempre muito rica no teatro, cinema e TV e disse que ainda tem uns seis filmes a serem lançados, nos próximos anos.

“Todas as coisas estão prestes a eclodir. E eu ainda tenho um monólogo que estou aguardando os recursos para viajar pelo Brasil. É muito eclético. É uma personagem que não tem gênero, que será dirigido e produzido pelo cineasta paraibano, André da Costa Pinto (que fez parte do júri de curtas este ano, do Cine PE). É uma loucura a questão do monólogo. Tenho uma série de shows “Palavra de Mulher” que faço com a Lucinha Lins e Virginia Rosa, com as músicas que Chico Buarque fez com a alma feminina. É belíssimo”, complementou Tânia Alves.  

Da lista de vencedores deste ano do Cine PE, confesso que fiquei muito satisfeita pelo resultado, tanto do júri de curtas, quanto de longas. O ótimo longa documentário híbrido gaúcho “Memórias de um Esclerosado”, dirigido por Thais Fernandes e Rafael Corrêa foi o grande vencedor, levando os Calungas de: melhor filme, roteiro, trilha e ator coadjuvante para o próprio Rafael, além de melhor filme também, pelo júri popular, ou seja, agradou a todos. O longa retrata a vida de Rafael, um premiado cartunista gaúcho que descobriu desde 2010 a esclerose múltipla, doença autoimune e sem cura, que limita os movimentos corpo. No meio de todo o caos ele lançou o projeto homônimo do filme para mostrar seus medos, angústias, mas tudo de forma muito leve e muitas vezes divertida. E no filme há partes de seus próprios arquivos, desde a vida do artista até os dias atuais, de sua luta contra uma doença incurável. Os diretores utilizam também uma parte de animações, com ótimas tirinhas do próprio artista.

Memórias de um Esclerosado

“É incrível que é o primeiro longa, o primeiro festival estreia aqui em Pernambuco. Eu já agradeci a todos, mas eu agradeço ao meu irmão que fez meu dublê de corpo, na cena final. É isso, e viva o cinema brasileiro”, disse muito emocionado Rafael Corrêa, que havia falado que o festival já entrará para a história, por conta da diversidade dos filmes, e ainda complementou que os PcDs (pessoas com deficiências) são potentes, e que “ainda irão incomodar muito”. Já a diretora Thais Fernandes disse que só de fazer um filme já é um prêmio. Além de parabenizar todos os filmes presentes.

O segundo longa com mais prêmios foi “Invisível”, também um documentário de Carolina Vilela e Rodrigo Hinrichsen do Rio de Janeiro. O filme que retrata uma casal de cegos e mudos casados há 15 anos chamou a atenção do público pela rotina de cotidiano do casal apresentado na telona. É realmente incrível ver como Cláudia Sofia e Carlos Jorge vivem com muita leveza, harmonia e sobretudo muito amor. E a dupla que esteve presente neste Cine PE acompanhou e participou do festival ao lado dos diretores. O filme levou os prêmios de: direção, montagem e de melhor filme pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).

E parece que esse ano foi dos documentários, pois mais um longa, “Geografia Afetiva”, da diretora gaúcha Mari Moraga, levou para casa os Calungas de melhor fotografia e montagem. O filme que levou dez anos para ser realizado mostra o esforço para juntar parte da família da diretora em El Salvador, logo após a morte da sua mãe.

Dos longas de ficção foram distribuídos os prêmios de melhor atriz para Marcia de Oliveira e melhor atriz coadjuvante para Helena Ranaldi que dividiu o prêmio com Patricia Gaspar. Todas as três atrizes fazem parte do elenco de “Cordel de Amor Sem Fim”, peça adaptada para o cinema pelas mão de Daniel Alvim, que também dirigiu a peça. O filme que na minha opinião foi o mais fraco de todos, ainda recebeu o Calunga de melhor direção de arte.

“No Caminho encontrei o Vento”, segundo longa do cineasta Antonio Fargoni ficou com o prêmio de melhor ator para o pernambucano Alexandre Guimarães. O filme que faz parte do Cinema Instantâneo (movimento que pesquisa e difunde o cinema no interior do Brasil, há cinco anos), narra a história de um homem que recebe uma casa de herança do falecido pai e vai até o local onde foi instalado um parque eólico.  

Emocionado

Os Curtas no Cine PE

Sem dúvida para mim, os curtas são sempre a melhor parte do festival.  E este ano, além das mostras competitivas tanto de curtas pernambucanos quanto dos nacionais, o festival manteve um programa paralelo chamada de Mostra Inquietações aumentando um dia da programação, no Cinema do Porto. E todas as sessões estavam lotadas e com o público participando ativamente. Com tantos curtas bons, conectados sempre com os mesmos temas, os filmes que mais se saíram consagrados da Mostra Pernambuco desta edição foram: “Das Águas”, do talentoso Adalberto de Oliveira que dirigiu junto com Tiago Martins Rêgo essa preciosidade que aborda a dura vida dos pescadores, do Rio Capibaribe. Sempre com belas imagens e enquadramentos perfeitos, o filme levou os Calugas nas seguintes categorias: melhor filme, direção, fotografia e trilha sonora. Já o divertido e jovem filme “Emocionado”, que retrata uma paixão de um jovem LGBTQIAPN+, recebeu os prêmios de roteiro, montagem e atriz, para a jovem Mariana Castelo que subiu ao palco, muito empolgada pelo reconhecimento.      

“Quando eu estava aqui no sábado, eu olhei e foi o momento da minha vida. Hoje eu aqui em cima deste palco, uma jovem negra periférica, eu agradeço ao Pedro por essa abertura que você conseguiu me proporcionar. Aprender a trabalhar em coletivo é o que move e o que faz as coisas acontecerem. Eu não subi aqui sozinha. E espero que muitos jovens negros e periféricos, tenham seus lugares aqui em cima”, disse Mariana. E realmente, a sessão de “Emocionado” foi a mais empolgante do festival. 

Os outros prêmios foram divididos para: “Moagem”, de Odília Nunes, que levou melhor edição de som; “Mãe”, de Natália Tavares, que ganhou melhor ator para Guilherme Alves e melhor montagem; e “Náufrago”, escolhido como o melhor filme pelo júri popular.  

Dos curtas nacionais a animação “Hoje eu Só Volto Amanhã” foi unanimidade com prêmios de: melhor filme (tanto do júri oficial, quanto do popular), além de roteiro, edição de som, direção de arte e o Prêmio do Canal Brasil. “Hoje Eu Só Volto Amanhã foi realizado com financiamento coletivo e têm vários diretores. O curta aborda a festa mais popular do ano, nas ladeiras de Olinda, onde a personagem Marina vive várias aventuras, durante o Carnaval. É realmente muito divertido e delicioso de se assistir. 

Outra animação que foi bem premiada foi “Flores de Macambira” realizada pelas crianças e adolescentes quilombolas, da Comunidade de Macambira, em Lagoa Nova, Rio Grande do Norte. O curta faz parte do projeto Instituto Merlin Azul, e os novos realizadores fizeram o projeto orientados pelos animadores Quiá Rodrigues e Marinéia Anatório. A animação que foi feita com técnicas de desenho 2D e Stop Motion recebeu os prêmios de direção e melhor trilha sonora. “Eu acredito nisso e é por isso que há 15 anos eu dou oficina de animação no interior do país, A cultura precisa ser interiorizada. Essa troca é mais importante para mim do que para eles. É rejuvenescedor. Eu ganhei o meu primeiro prêmio aqui no Cine PE como diretor e estou muito feliz, que meus estudantes tenham ganho também aqui”, disse o animador Quiá Rodrigues ao receber os prêmios. 

Já o curta de ficção gaúcho “Zagêro”, dos cineastas Victor de Marco e Marcio Picoli, se destacou também na premiação, levando os Calungas de: melhor ator, para Victor de Marco, também um DcP (pessoa com deficiência), fotografia e filme, pelos críticos da Abraccine. ““Zagêro” começou de uma vontade imensa de me dar oportunidade enquanto autor. O que a gente fez e o que tem sobre o corpo se esgota. O roteiro é um excesso, e como a gente se lida com essa contradição. Esgotamos os signos e as impossibilidades que temos desses corpos. Então vamos partir para o exagero. E temos a música que é muito importante, para se falar sobre as dores. E também é importante mudar esse imaginário que corpos PcDs não podem ser felizes”, disse Victor de Marco, durante a coletiva do filme. E em tempos em que tivemos um Rio Grande do Sul com tantas enchentes e perdas, esses prêmios são um alento para os realizadores do estado, que se saíram bem consagrados no festival.

E para finalizar o prêmio de atriz foi para Juliana Araújo, de “Jogo de Classe”, de Quico Meirelles, que traz para a telas uma crítica ácida em relação ao pais e seus jogos de poder, durante uma reunião para defender seus filhos, por causa de um incidente ocorrido em uma partida de futebol, de uma escola de elite de São Paulo. 

Utopia Muda

Mostra Inquietações

Esse ano o Cine PE teve duas sessões paralelas chamada Mostra Inquietações. E com ótimos filmes, que na minha opinião, poderiam fazer parte, das mostras competitivas, como “Utopia Muda”, de Julio Matos, que aborda sobre a Rádio Muda presente até hoje no interior da caixa d’água da Universidade Estadual de Campinas, interior paulista. No documentário (com imagens de arquivo do próprio diretor) são abordadas a luta pela democratização dos meios de comunicação, a partir da própria história do rádio. O curta é muito bem realizado e estará na nossa Mostra Um Curta Por Dia, hoje, nesta sexta-feira, dia 21 de junho, durante 24 horas.

Outro curta que gosto muito é “Era Uma Noite de São João”, uma animação paraibana linda e encantadora, dirigida por Bruna Velden. E em tempos de São João, não tem como não se conectar, com esta primorosa animação. Ou seja, outra aposta minha, que poderia estar na mostra competitiva. Assim, como o criativo “Seu Adaulto”, de Edvaldo Santos, e “Dinho”, de Leo Tabosa (estes dois últimos cineastas pernambucanos). E ainda tiveram os curtas: “Adam”, de Ana Catarina, do Paraná, “Cida Tem Duas Sílabas”, da jovem Giovanna Castellari de São Paulo, a animação “Lagrimar”, de Paula Vanina, do Rio Grande do Norte e “Destino Brasília”, documentário de Kalyne Almeida, Leandro Cunha e Sandro Alves da França, da Paraíba. O único longa-metragem que fez parte da mostra foi o documentário “Estação Janga-Lua (O Segundo Mundo do Rádio)”, de Chia Beloto e Rui Mendonça, de Pernambuco.

“Esse ano dobramos as sessões especiais, por termos essa inquietação de querer ter mais espaço para o cinema, e de causar essa inquietação em vocês. Em vocês perceberem o diálogos que os filmes tratam e como uma temática pode levar a outra. E como uma estética pode convergir com outra. Espero que esse passeio que selecionamos para hoje, toque todos vocês”, disse Edu Fernandes ao bom público presente na sala, no segundo dia da mostra. Já a idealizadora do festival Sandra Bertini disse que muitos filmes infelizmente ficam de fora da mostra competitiva, por limitação de tempo, por horário do próprio Teatro do Parque. “Temos que fazer uma peneira e essa peneira dói, para quem gosta de filme. E eu tenho certeza, que esse é o sentimento da curadoria”, finalizou Sandra.

Um Público Cativo

E como todos os anos, o festival tem seu público sempre presente. E o Vertentes do Cinema conversou com duas espectadoras que frequentam há anos o festival e estão presentes em todas as sessões. Elas são Zenaide Maria de Souza e Fátima Maria de Souza. Este ano, elas disseram que gostaram mais do que o ano passado, que gostaram de todos os filmes e se emocionaram bastante. E que tiveram filmes que se identificaram com suas vidas, ao retratarem a família, afetividade, amor, a luta pela terra e a realidade dos pescadores. “Sempre venho para a premiação, pois torço pelos filmes e fico feliz deles ganharem. E eu adorei essa premiação deste ano”, disse Zenaide. “Gostei dos que ganharam e foi muito merecido”, complementou Fátima, que disse que ser fã do Cine PE. E as duas já estão aguardando o ano que vem, a 29ª edição do festival. 


LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO CINE PE 2024

Das Aguas

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme – “Das Águas”, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo;

Júri Popular – “Náufrago”, de Vitória Vasconcellos, com 37% dos votos;

Melhor Direção – Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo, por “Das Águas”;

Melhor Roteiro – Pedro Melo, por “Emocionado”;

Melhor Fotografia – Adalberto Oliveira, por “Das Águas”;

Melhor Montagem – Douglas Henrique, por “Emocionado”;

Melhor Edição de Som – Romero Coelho, por “Moagem”;

Melhor Direção de Arte – Letícia Rodrigues, por “Mãe”;

Melhor Trilha Sonora – Marolas Crew e todo o conjunto da obra, por “Das Águas”;

Melhor Ator – Guilherme Alves, por “Mãe”;

Melhor Atriz – Mariana Castelo, por “Emocionado”.

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme – “Hoje Eu Só Volto Amanhã” (PE), de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano;

Júri Popular – “Hoje Eu Só Volto Amanhã” (PE), de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano, com 45,6% dos votos;

Melhor Direção – As crianças e adolescentes da Comunidade de Macambira, por “Flores da Macambira” (ES);

Melhor Roteiro – Diego Lacerda, por “Hoje Eu Só Volto Amanhã” (PE);

Melhor Fotografia – Ma Villa Real, por “Zagêro” (RS);

Melhor Montagem – Vinicius Lima e Rafael Souto, por “Resistência” (RO);

Melhor Edição de Som – Nicolau Domingues e Rafael Travassos, por “Hoje Eu Só Volto Amanhã” (PE);

Melhor Direção de Arte – Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura, Bruno Luna e Rubens Caetano, por “Hoje Eu Só Volto Amanhã” (PE);

Melhor Trilha Sonora – Vovô Romário, por “Flores da Macambira” (ES);

Melhor Ator – Victor di Marco, por “Zagêro” (RS);

Melhor Atriz – Juliana Araújo, por “Jogo de Classe” (SP).

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme – “Memórias de um Esclerosado”, de Thais Fernandes e Rafael Corrêa (RS);

Júri Popular – “Memórias de um Esclerosado”, de Thais Fernandes e Rafael Corrêa (RS), com 67% dos votos;

Melhor Direção – Carolina Vilela e Rodrigo Hinrichsen, por “Invisível” (RJ);

Melhor Roteiro – Thais Fernandes, Rafael Corrêa e Ma Villa Real, por “Memórias de um Esclerosado” (RS);

Melhor Fotografia – Luciana Baseggio e Mari Moraga, por “Geografia Afetiva” (SP);

Melhor Montagem – Rodrigo Séllos e Fernando Nicolletti, por “Invisível” (RJ);

Melhor Edição de Som – Rosana Stefanoni, por “Geografia Afetiva” (SP);

Melhor Direção de Arte – André Cortez, por “Cordel do Amor Sem Fim” (SP);

Melhor Trilha Sonora – André Paz, por “Memórias de um Esclerosado” (RS);

Melhor Ator – Alexandre Guimarães, por “No Caminho Encontrei o Vento” (PE);

Melhor Atriz – Marcia de Oliveira, por “Cordel do Amor Sem Fim” (SP);

Melhor Ator Coadjuvante – Rafael Corrêa, por “Memórias de um Esclerosado” (RS);

Melhor Atriz Coadjuvante – Helena Ranaldi e Patrícia Gasppar, por “Cordel do Amor Sem Fim” (SP).

PRÊMIO CANAL BRASIL

Melhor Curta-Metragem – “Hoje Eu Só Volto Amanhã” (PE), de Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel de Moura e Rubens Caetano.

PRÊMIO DA CRÍTICA (ABRACCINE)

Melhor Curta Nacional  “Zagêro” (RS), de Victor di Marco e Márcio Picoli;

Melhor Longa-Metragem – “Invisível” (RJ), de Carolina Vilela e Rodrigo Hinrichsen

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