Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Anthony Peckham, Guy Ritchie
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, Eddie Marsan, James Fox, Hans Matheson.
Produção: Steve Clark-Hall, Susan Downey, Dan Lin, Joel Silver, Lionel Wigram
Fotografia: Philippe Rousselot
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Silver Pictures / Lin Pictures / Village Roadshow Productions
Duração: 128 min
País: Reino Unido/ Austrália/ EUA
Ano: 2009
COTAÇÃO: ENTRE O BOM E O MUITO BOM
A opinião
O diretor Guy Ritchie fornece uma nova roupagem ao personagem cético e lógico que desvenda mistérios e enigmas. “Crime é comum, lógica é rara”, diz-se. Tendo como trama o detetive Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) e seu fiel parceiro John Watson (Jude Law) que envolvem-se em uma batalha contra o crime na Inglaterra, utilizando suas habilidades físicas e mentais, liderado por Blackwood (Mark Strong), vilão que pretende pertubar a paz e acabar com a ordem no Reino Unido.
Uma das características do cinema do ex-marido da popstar Madonna é a realização de um filme de homens para homens. A sujeira, escuridão, bebedeiras, mulheres, cafajestagem,a violência explícita e explicativa das lutas é a sua definição, transmitindo por uma fotografia estlizada quase sépia lembrando um faroeste moderno, porém saudosista másculo (Sherlock ‘sarado’ e prepotente) e caricato, omitindo a fragilidade do ser masculino. Havendo a necessidade de manter-se macho para outros machos, como forma de imposição da competição entre eles de quem é melhor.
A ciência do personagem que dá nome ao título apresenta-se plena e equipa o detetive com os sentidos extremamente aguçados e perceptivos. ” Ampliar sua visão”, diz. As experiências sobre tudo acrescenta o conhecimento necessário para chegar-se ao resultado.
O longa é classificado como de ação, por causa de suas explosões, saltos grandiosos e ações surreais que sempre são facilitadas para a salvação do ‘mocinho’, com sua camera nervosa e alguns elementos de técnica ‘Matrix’, comportando-se como não convencional a parte técnica.
“Preciso de problemas, quanto antes melhor”, diz-se com o humor típico inglês que mistura sarcasmo, deboche pretensioso querendo ser pretensioso e uma altivez exagerada. A música manipula as ações ‘ditas’ idiotas. É uma grande brincadeira irônica.
O personagem, baseado na HQ homônima de Lionel Wigram, é um personagem de ficção da literatura britânica, criado pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle. A casa de Sherlock Holmes foi usada anteriormente como a casa de Sirius Black, em Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007).
Vale a pena ser visto. A atenção do espectador é presa, mas não todo o tempo. As reviravoltas cansam fazendo com que o ritmo seja perdido. A razão pela escolha do filme entende-se pelo senso de humor dos diálogos. Inteligentes, verborrágicos e politicamente incorretos. Recomendo.
Guy Stuart Ritchie nascido em Hatfield, Hertfordshire, Inglaterra em 10 de setembro de 1968, é um diretor de cinema. Ganhou notoriedade quando dirigiu (e escreveu), em 1998, Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels), e, em 2000, Snatch – Porcos e Diamantes (Snatch), que conta com Brad Pitt e Benício Del Toro no elenco. Foi casado com a cantora Madonna, com quem teve o filho Rocco. O casal anunciou o divórcio no ano de 2008.
Recebeu uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Britânico, por “Lock, Stock and Two Smoking Barrels” (1998).Ganhou o Prémio de Melhor Novo Realizador, no MTV Movie Awards, por “Lock, Stock and Two Smoking Barrels” (1998).
Ganhou o Prémio de Melhor Realizador, no Festival Internacional de Tóquio, por “Lock, Stock and Two Smoking Barrels” (1998).
Filmografia
2010 – Lobo
2009 – Sherlock Holmes
2008 – RocknRolla
2005 – Revolver (Revolver)
2002 – Swept Away (Destino Insólito), com Madonna
2000 – Snatch – Porcos e Diamantes
1998 – Jogos, Trapaças E Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels)
1995 – The Hard case