“Muito passado, pouco presente, nenhum futuro”,
do filme “A Primeira Noite de Tranquilidade”
“Abençoe esse jantar com macarrão de microondas altamente nutritivo de queijo e as pessoas que vendem isso no mercado. Amém!”,
Kevin em “Esqueceram de Mim”
“A gente tem o amor que a gente acha que merece”,
uma das frases ditas no seriado “(Des)encontros”, de Rodrigo Bernardo.
“Não há nada menos afrodisíaco que a rotina”
Uma das frases-sacadas geniais da recomendada continuação (muito melhor que o primeiro) “Meu Passado Me Condena 2”, abordando os três anos de casamento e aqui se tenta resolver as dificuldades da vida a dois em Portugal, país com um toque de nostálgico e melancólico. O longa dirigido por Júlia Rezende, é estrelado por Fábio Porchat e Miá Melo. Está mais adulto, espontâneo, livre, sarcástico, politicamente incorreto e excelente.
“Há a necessidade de se homogeneizar as linhas de fomento. Hoje: há modos diferentes, preso a uma certa lógica: os editais. Aqui, tento expôr uma radiografia. Uma caligrafia. A nossa cognição mudou. Transtorno de déficit de atenção em quadros pictóricos. O cinema está se tornando mais televisivo. Cortar para o espectador não ficar ansioso. Cineastas têm medo do mundo. São covardes. Referência do cinema é o mundo e não o cinema. Cineasta que é pautado, não é cineasta. Achar que todas as telas são uma só é o problema. É série que parece protonovela. Filme que parece série. E novela que parece filme. É o cinema que recuou. Series arriscam. O cinema não. O cinema virou telenovela com a vovó. Cinema de autor, cinema de afeto… Atemporal? O cinema do não lugar… do não pertencimento… do não viver… do não participar. As coisas também se movem no subterrâneo. Sociedade agrafa. Cineastas vítimas do cinema digital”
Disse um “certo” cineasta que o Vertentes do Cinema não consegue lembrar, tampouco quando aconteceu e qual o filme. São notas achadas em um arquivo de celular, ultra mega importantes, porque “abrem” questionamentos (acadêmicos) sobre a arte cinematográfica de pertencimento.
O filme “Tubarão” só tem duas notas e usa a tumba como instrumento principal. Já em “Harry Potter”, é bem mais difícil de tocar por causa dos violinos (elemento da comunidade judaica). Compor é como esculpir”
Disse o maestro Roberto Minczuk, que, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, apresentou o Concerto Aquarius no Forte de Copacabana (no evento realizado pelo jornal O Globo em 13/12/14 – desde 1972) com as trilhas sonoras de clássicos do cinema compostas por John Williams, “mas revistas sob uma nova perspectiva”.
“A liberdade não é gratuita”
Frase “explícita” quase na entrada de Union City, em New Jersey, Estados Unidos.
Vamos fazer dessa noite a noite mais linda do mundo; vamos viver nessa noite a vida inteira em um segundo. Felicidade não existe. O que existe são momentos felizes”
Trecho da música “A Noite Mais Linda Do Mundo”,de Odair José.
“A matéria nada mais é que uma forma de espírito”
de Antero de Quental, poeta e filósofo português. Nascido em 1842, foi um verdadeiro líder intelectual do Realismo.
“O resultado final é o que caracteriza os autênticos dilemas. Filosofar é aprender a morrer”
De José Saramago, escritor português.
“O que se deseja é libertar o espectador da cadeira. Um monólogo é uma pessoa falando. E diálogo? São duas pessoas falando”
De Augusto Boal, diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, um dos grandes do teatro contemporâneo internacional.
“Viver é expor a eterna dor”,
dito no quinto episódio da primeira temporada do seriado de animação brasileiro “Super Drags”
“Geografia é destino: o mundo é um forno, e nós (os pobres e à margem) somos o barro”,
dito no seriado “Jack Ryan”, no sexto episódio da primeira temporada.
“Seja o jardineiro de sua arte, e não o arquiteto”
uma das frases ditas no documentário “Pagliacci”, de Chico Gomes, Pedro Moscalcofi, Luiz Villaça, Luiza Villaça e Júlio Hey.
“- Achei que nós fossemos ali.
– Sim, mas se você está de dentro, você não vê.”
Frase do filme “Burning Blue”, de D.M.W Dreer, aborda o preconceito contra gays no meio da Aeronáutica dos EUA (de “heróis machos que lutam para salvar o país”).
“I love to travel, but hate to arrive”
Versão alemã da música “Heroes”, de David Bowie (recém falecido) nos créditos finais, trilha-sonhora do filme “Praia do Futuro”, de Karim Aïnouz.
Frase estampada em uma camisa. “Eu prefiro um julgamento justo do que palmas dadas”
“Eu prefiro um julgamento justo do que palmas dadas”
“Eu não sei o que me espera, mas eu sei que será bom”
Disse o casal do programa Travel And Share.
Vivemos uma época de opiniões à moda ‘Minority Report’
A condenação crítica acontece antes mesmo de se assistir a um filme. São considerados os pré-‘hatters’.
E ‘enchem’ o próprio ‘sábio’ conhecimento para dizer ‘não preciso ver’, ‘já sei que não irei gostar’”, Ok então.No mundo cinematográfico, especificamente no gênero comercial hollywoodiano, quase nada se cria e quase tudo se copia. “DESEJO MACABRO”, de Armand Mastroianni “tenta” ser “O TALENTOSO RIPLEY”, de Anthony Minghella. Já “O GAROTO DA CASA AO LADO”, de Rob Cohen, copia “descaradamente” o filme “BORN BAD”, de Jared Cohn, que copia “SWINFAN – FIXAÇÃO”, de John Polson, que copia uma “enxurrada” de outros “modelos”.
“A vida não é medida em ‘likes’.”
De Gabi Miguez, sobre a obsessão do “consumo” desenfreado do Facebook, a rede social mais famosa do mundo.
“Os anos nos obrigam a fazer escolhas, priorizar paixões, cortar gastos de libido. A certeza da mortalidade muda” a perspectiva das coisas. Na verdade, a mortalidade é a única perspectiva das coisas”
De Arthur Dapieve, colunista do jornal O Globo às sextas-feiras.
“Quanto mais deprimido, melhor eu me visto. Escrever é botar no mundo algo que não estava lá”.
De Domingos Oliveira, dramaturgo-escritor-cineasta brasileiro
“Eu me identifico com personagens desequilibrados. Gosto da ideia de mergulhar neles, não necessariamente para me perder em suas neuroses, mas para penetrar no universo e na aventura desses tipos angustiados. Mesmo com comédias, é bom ter um lado sombrio. É uma coisa de que sinto falta. Eu me protejo bem para recuperar a estabilidade quando não estou no personagem”
De Charlotte Gainsbourg, atriz anglo-francesa, filha do ator-cantor francês Serge Gainsbourg e da atriz Jane Birkin.