As Expectativas da 12a edição do CineBH
Por Vitor Velloso
O Cine BH 2018 está chegando e vamos falar um pouco sobre as expectativas para o festival que contará com a cobertura completa do Vertentes. Todos os dias, entrará uma matéria com o resumo da programação daquele dia, para gerar um panorama geral para o leitor. Iniciando no dia 28, após a cerimônia de abertura será realizada uma pré-estréia nacional do filme “Sol Alegria” com a presença dos diretores e atores Tavinho Teixeira, Mariah Teixeira e do cantor e ator Ney Matogrosso. Sem dúvida, é uma das sessões mais aguardadas do Cine BH. No dia seguinte haverá um bate-papo sobre o longa.
A exibição de “Blá Blá Blá”, do Tonacci e do “Agarrando Pueblo – Vampiros da Miséria” do Ospina, é, provavelmente, uma das mais felizes deste ano, isso porque a constante exibição destes filmes ao povo, se faz cada vez mais necessária e contribui para a construção da memória da América Latina. A masterclass “Modos de Produzir”, que terá cobertura pelo site, será comentada no mesmo dia. Estou extremamente curioso para assistir “Antígona” do Pedro González e o “Baixo Centro” dirigido por Ewerton Belico e Samuel Marotta, ambos, terão crítica no site.
Diversas palestras, masterclasses, shows e encontros terão cobertura na íntegra.
A tão aguardada projeção de Carnaval Atlântida do Carlos Manga e do Burle, um dos maiores clássicos da chanchada. Terei o enorme prazer de escrever uma crítica sobre ele. O tão comentado “Black Mother” do Khalik Allah e a epopéia “La Flor” dividem horário. Infelizmente é um festival bastante punitivo, pois não há, repetição na programação de nenhum longa, o que penaliza muito quem está tentando fechar o festival inteiro. Será feito um enorme esforço para que “La Flor” com suas quase 14 horas, possua crítica completa pelo Vertentes, mas dependerá da colaboração da organização do festival nas cabines.
O painel de Sundance, que será sobre o espaço na programação, e da Noruega receberá uma atenção especial, por se tratar de uma meio de financiamento extremamente para os latinos. Contará também com a exibição em 35mm do clássico longa argentino “Pajarito Goméz”. E do “Classical Period”, que aparenta ser uma das produções mais interessantes, exibidas no festival. Adoraria assistir “A Mata Negra” do Rodrigo Aragão, espero que seja exibido em cabine, pois, ele também disputará horário com “La Flor”.
O aguardado novo projeto de Cao Guimarães, “A Espera”, receberá uma matéria especial pelo site, fiquem no aguardo. O tão odiado e amado “Ferrugem”, será assistido e comentado. E claro, o gênio absoluto, Raúl Ruiz, que terá seu novo filme, co-dirigido pela Valeria Sarmiento, “La Telenovela Errante”, exibido no último dia, terá crítica especialíssima.