Cannes 2018: Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos

Festival de Cannes 2018: “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”


Dos diretores portugueses João Salaviza (de “Montanha”) e Renée Nader. Documentário. 114 minutos.


Não há espíritos ou cobras esta noite e a floresta ao redor da aldeia é tranquila. Ihjãc, de quinze anos, tem pesadelos desde que perdeu o pai. Ele é um Krahô indígena do norte do Brasil. Ihjãc entra na escuridão, seu corpo suado se move com medo. Um canto distante vem através das palmeiras. A voz de seu pai o chama para a cachoeira: é hora de organizar a festa funerária para que o espírito possa partir para a aldeia dos mortos. O luto deve cessar. Negando seu dever e para escapar de um processo crucial de se tornar um xamã, Ihjãc foge para a cidade. Longe de seu povo e cultura, ele enfrenta a realidade de ser indígena no Brasil contemporâneo.


“Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos” integra a mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes 2018.

3 Nota do Crítico 5 1

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