
Balanço Geral e Vencedores do Fest Aruanda 2025
Uma edição que premiou “Cyclone”, de Flavia Castro”, que comemorou 20 anos do festival pessoense, que evocou Raul Seixas, que materializou Sidney Magal nas areias da Praia de Tambaú e muito mais
Por Fabricio Duque
Antes de começar este balanço geral do Fest Aruanda 2025, preciso dizer que todo festival de cinema causa em mim uma ebulição fisiológica, numa extrafisicalidade atingida (dá dor de cabeça, piriri e ansiedade) pela imersão total, talvez pelo fato de me entregar completamente e buscar vivenciar intensamente cada instante, em que tudo é importante, e com a sensação de que perder algo é a morte (assim mesmo bem dramático). Sim, há um sentimento de impulsividade que beira o desmedido querer infantil sem limites e também por saber que cada festival tem um jeito, tem suas características essenciais, tem seus propósitos e objetivos.
Quanto mais tento analisar e descobrir a alma de cada festival, mais percebo que a base do Fest Aruanda – Festival do Audiovisual Internacional da Paraíba, que em 2025 completa vinte anos, está na organicidade, numa despretensão que aceita o amor incondicional do ter que fazer por não ter escolhas, como se fosse um super-herói Kickass que bota em primeiro plano a necessidade dominante de lutar pelo cinema brasileiro, particularmente o paraibano, que vivencia sua existência “Sob o Céu (e o sol) Nordestino”.
Duas décadas com força, veemência e ímpeto de formar público e de aumentar a cultura de cinema ao povo de João Pessoa, ainda que isso seja bem contraditório e ousado (se pensarmos que todos os filmes são independentes e brasileiros) por todas as sessões acontecerem no Manaíra Shopping, numa tela de cinema, cuja sala Cinépolis MacroXE cria uma imersão sensorial “ao vivo” e um maior “realismo” do público numa tela de dois andares para 479 pessoas, com som digital com 13.000 watts de potência.
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O Fest Aruanda – Festival do Audiovisual Internacional da Paraíba 2025, idealizado e dirigido pelo Prof. Lucio Vilar, com a chancela da Universidade Federal da Paraíba, aconteceu de 03 a 10 de dezembro e para comemorar seus vinte anos resolveu inventar moda com a primeira edição do Fest Aruanda Praia, em dois dias, que levou duas sessões gratuitas: “Raul – O Início, O Film e O Meio”, dirigido por Walter Carvalho, e bem inventado por Denis Feijão, que evocou Raul Seixas, com tributo e show de sua filha Vivi Seixas; e “Me Chama Que Eu Vou”, dirigida por Joana Mariani, que materializou com Sidney Magal e seu “Baile do Magal” ao público local, nas areias da Praia de Tambaú, no Busto de Tamandaré. Mas para mim o mais importante mesmo foi ter podido comemorar meu aniversário de 49 anos (pela primeira vez na História confessando minha idade verdadeira e não mais os 28 construídos há mais de 20 anos) durante o Fest Aruanda.
Com recorde de 1586 filmes inscritos e orçamento total em torno de 800 mil e um milhão de reais (informado por Lucio Vilar ao Vertentes do Cinema – “Isso você somando e contabilizando desde a captação via lei Rouanet, pelo mecanismo de incentivo federal, passando pelo ICMS cultural do Estado e por uma participação muito decisiva do Governo do Estado como patrocinador master”), o Fest Aruanda – Festival do Audiovisual Internacional da Paraíba 2025, além de anunciar as datas do próximo ano, de 03 a 11 de dezembro (aumentando um dia mais do Fest Aruanda Praia), durante o encerramento da vigésima edição em João Pessoa (e homenagear o artista Geraldo Vandré pelas mãos da jornalista Maria do Rosário) Caetano, lançou também o Prêmio Banco do Nordeste Cultural de Cinema, iniciativa que marca um novo investimento no fortalecimento do audiovisual regional, o chamado “Nordeste Expandido”, que inclusive hospeda a exposição homônima no Espaço Conventinho, e assim “reafirmar seu compromisso com o setor, ampliando o público e fortalecendo redes criativas no audiovisual nordestino”.
“Tem uma coisa muito curiosa, que no início eu estranhava, que vocês do Sudeste falavam assim: Ah, eu fui no Festival de Aruanda. Ah, eu vou no Festival de Aruanda. E eu achava estranho que vocês falassem assim no início, mas depois eu comecei a assimilar e a aceitar e nunca mais corrigir ninguém, porque é como se Aruanda, o festival, fosse o lugar. Então eu passei a ver isso como uma forma generosa, carinhosa, de vocês do Sudeste e de outras regiões do país se referirem ao Aruanda. E eu acho muito simpática, hoje eu acho uma forma muito bacana e que mostra esse carinho. As pessoas que vêm para o Aruanda querem voltar. Então a gente tem um lema aqui de aruandar. A gente está sempre aruandando, inclusive durante o ano. Então Aruanda é um pouco essa reunião, esse encontro, esse último balanço, esse último desfile das produções”, disse Lucio Vilar ao Vertentes do Cinema.
Sobre os júris oficiais da edição de 2025, o Fest Aruanda do Audiovisual Internacional da Paraíba convidou para escolher os melhores filmes da Mostra Competitiva de Longas-Metragens: o jornalista e escritor Fernando Morais; a jornalista e repórter do Canal Brasil Simone Zuccolotto; e o ator e diretor Caco Ciocler. Já para a Mostra Sob o Céu Nordestino, os convocados foram: o jornalista paraibano Marco Túlio Lustosa de Alencar; a atriz pernambucana Hermilia Guedes; e a realizadora carioca Susanna Lira. E para o Júri da Crítica, da Abraccine (Associação Brasileiro de Críticos de Cinema), os convidados foram: Amanda Aouad (Presidente do Júri); Hipólito Lucena; e Renato Félix.
Para o júri da Mostra Competitiva Internacional – Estados Unidos, China, França, Alemanha, Portugal e União Europeia: o professor Sérgio Rodrigo Ferreira; a produtora Bruna Alves Lobo; e o artista visual João Lobo (Presidente do Júri). E para o júri da Mostra Universitária e Independente “Caleidoscópio Universitário da UFPB”, Videoclipes paraibanos, Curtas TCCs e TV Universitária, os convidados foram: o diretor, produtor e cineclubista Sérgio Silveira; a professora Clara Câmara (Presidente do Júri); e a realizadora Ana Dinniz.
Sim, os jurados tiveram trabalho, muito por causa da comissão de curadoria de curtas contou Amilton Pinheiro, Rodrigo Fonseca e Vivi Pistache. E na de longas, Lúcio Villar e Amilton Pinheiro, dupla que também assina a Direção Artística do festival. A seleção oficial contou com 8 curtas e 4 longas da Mostra Competitiva e 8 curtas e 4 longas da Mostra Sob o Céu Nordestino. Desde sua abertura com “Ary”, de André Weller, até as sessões especiais, o Fest Aruanda do Audiovisual Internacional da Paraíba 2025 viveu e respirou cinema, e este ano recheado com muita música.
E antes de começar minhas análises sobre os filmes selecionados oficialmente, é preciso lembrar de Gero Camilo e seu discurso quando ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Gramado deste ano, que mudou nossa consciência ao dizer que “não existe melhor, existe destaque, porque nenhum filme é melhor que o outro”. Fiz essa provocação ao ator Caco Ciocler, um dos jurados da Mostra Competitiva, que concordou com Gero e respondeu: “cada filme com a sua temática, traz uma força. Eu acho assim, a primeira coisa é a gente desmistificar essa coisa de prêmio. Assim, o prêmio tem a sua importância, claro, porque ele é sempre um afago para quem ganha, é capaz de impulsionar carreiras, né? Então a questão é assim, dar um prêmio não significa dizer que um filme seja melhor do que o outro, uma categoria seja melhor do que a outra, e mais do que isso, jamais significa dizer que, ah, se eu não ganhei melhor direção, por exemplo, significa que eu não fui um bom diretor, de maneira nenhuma”.
“Eu acho que a grande dificuldade dos jurados, ainda mais numa seleção como essa, justamente é o que você me perguntou, quais são os critérios? A gente vai se basear em quê pra dizer isso é melhor do que aquilo? E ninguém é melhor do que ninguém, por que a gente vai premiar isso ao invés de premiar o outro? Então, as categorias mais técnicas, eu acho que o critério é mais objetivo, né? Não são tantos filmes, então não é tão difícil as categorias técnicas, que eu digo figurino, direção de arte, ator, atriz, por exemplo, nesse festival a gente teve uma atuação, uma protagonista feminina, e teve basicamente um protagonista masculino também”, complementou Caco Ciocler ao Vertentes do Cinema.
Agora sim, voltando as minhas análises, sobre os curtas da Mostra Sob o Céu Nordestino, “Boi do Mato”, de Ana Calline vem não só para documentar uma tradição pelo coloquialismo mais etéreo, mas também consegue conversar diretamente com o longa “O Nordeste sob a Caravana Farkas”, de Arthur Lins e André Moura Lopes; “Colmeia”, de Tatiane de Oliveira, talvez seja o mais conceitual, o mais sensorial, o mais contemplativo e o mais metafísico de todos – a ideia acontece na nossa subjetividade e no nosso olhar particular de percepção; “Teatro em Jampa Vive”, de Kelly Freire Moreira, apresenta-se como um documentário mais tradicional para fazer uma ode ao teatro local; “Jacu”, de Ramon Batista, vem também pela metafísica, mas com a narração mais fantasmagórica, num que de Apichatpong Weerasethakul, que evoca a história pela memória afetiva subjetiva.
Já “Valéria di Roma”, de Carlos Mosca, acontece com uma fotografia incrível e atores fantásticos, num de “Inferninho”, de Guto Parente. Em “Cantilena”, de Dhiones do Congo, seu diretor quer contar a trama de um luto familiar pela contemplação e por planos estendidos; “No Compasso do Coração”, de Ary Régis Lima, já traz a metáfora da luta social pela projeção do movimento do corpo; e “Aláfia”, de Cecilia Fontenele, que também quer conceituar a influência e força dos orixás. Para mim, o que mais gostei foi “Valéria di Roma”, de Carlos Mosca.

Sobre os longas da Mostra Sob o Céu Nordestino, foram quatro filmes tão diferentes, mas tão parecidos entre si, que acontecem por seus atores e suas atrizes. O documentário “O Nordeste Sob a Caravana Farkas”, de Arthur Lins e André Moura Lopes, talvez seja o que mais se distancie do que falei antes por se tratar de um filme episódico (quatro escolhas de uma série pensada inicialmente em cima dos arquivos de Thomas Farkas); Já a ficção “Outono em Gotham City”, de Tiago A. Neves, quer de alguma coisa desconstruir e descolonizar a estética já padronizada do cinema brasileiro, especialmente pelo ator Erik Breno (em seu primeiro papel em um filme), que não só se entrega totalmente, como evoca em forma método um que do ator Jack Nicholson, ao trocar em cena “loucuras” com o ator “Latrell Spencer” Nill Marcondes. Já em “Batguano Returns – Roben na Estrada”, de Frederico Benevides e Tavinho Teixeira, a ótima “possessão” vem mesmo de Tavinho Teixeira, que descasca camadas como se fosse a coisa mais natural do mundo. E então temos “Malaika”, de André Morais, que para mim é um filme que já nasceu obra-prima, não só pela estética condução técnica, tampouco pelo naturalismo de todos os atores, muito em especial a sua protagonista Vitória Bianco.
Para a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens, os oito filmes foram: o documentário “A Nave Que Nunca Pousa”, de Ellen de Morais, uma ficção científica documental nas terras de Aruanda sobre uma comunidade quilombola no sertão da Paraíba; a animação “Safo”, de Rosana Urbes, que evoca o mais etéreo para abordar Safo e ficar bem “safo” (gíria carioca para dizer que tudo está bem bom); e as ficções: “A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero”, de Rodolpho de Barros, outro filme exibido aqui em Aruanda que já nasceu como obra-prima, não só pela fotografia perfeita e por suas interpretações irretocáveis, mas especialmente pela atmosfera e pelo convite a uma imersão existencial.
Já “Vulkan”, de Julia Zakia, pela estética do Super 8 e do 16mm, quer desconstruir e não criar narrativa de amores entre mulheres; “Samba Infinito”, de Leonardo Martinelli, quer evocar a memória etérea e afetiva do carnaval, como uma metáfora das relações humanas; “Vípuxovuko – Aldeia”, de Dannon Lacerda, quer construir um mundo ficcional aos gays indígenas; “Gilson de Souza – Na Corda Bamba”, de Brunno Alexandre, pelo preto-e-branco deseja pela ficção documentar e trazer à vida o músico ex-boxeador; e “Axé Meu Amor”, de Thiago Costa, que cria a sua ode aos orixás também pelos encontros mais humanizados e livres.

Sobre a Mostra Competitiva de Longas-Metragens, a lista buscou a diversidade “turbinada” e o propósito social com uma programação que promete reeditar 2018, ano em que se registrou a “primavera” do cinema paraibano. Foram quatro filmes selecionados: o documentário “Honestino”, de Aurélio Michiles, exibido no Festival do Rio e que traz um hibridismo para falar do estudante Honestino Guimarães, impedido de se formar pela ditadura e que agora é reacordado pelo ator Bruno Gagliasso); e as ficções “Ato Noturno”, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, exibido no Festival de Berlim e no Festival do Rio, que constrói a mise-en-scène pela presença invisível, num noir erótico que discute sexualidade e dança contemporânea; “Cyclone”, de Flavia Castro, exibido Festival do Rio, que quer refazer a história de Ciclone; e “Corpo da Paz”, de Torquato Joel (exibido no Festival de Brasília, que traz uma narrativa de contemplação existencial, muito aplaudida por seus atores e por uma das melhores e estéticas cenas do cinema brasileiro: o arco-íris no banho preto-e-branco.
Assim, antes de listar abaixo a lista completa dos vencedores do Fest Aruanda 2025, preciso anunciar os Destaques Troféu Vertentes do Cinema (de Crítica de Cinema e de do Streaming Mostra Um Curta Por Dia), que escolhe um curta e um longa de todo festival. Para o Destaque de Curta-Metragem, o mais que perfeito “A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero”, de Rodolpho de Barros, que vem da Mostra Competitiva oficial. E para o Destaque de Longa-Metragem, já nascido como obra-prima, é “Malaika”, de André Morais. Já conversei com os dois realizadores. Aguarde o vídeo completo no Instagram do Vertentes do Cinema!
A 20ª edição do Fest Aruanda também foi palco aos novos talentos do cenário audiovisual da Universidade Federal da Paraíba. (UFPB), que completa os 70 anos da UFPB, junto com os 20 anos do Fest Aruanda — símbolos de tradição, ensino, arte e renovação. A sessão da Mostra Caleidoscópio Universitária exibiu 11 curtas-metragens produzidos por estudantes de graduação dos cursos de Cinema, Comunicação em Mídias Digitais, Rádio e TV, e Arquitetura e Urbanismo — estreias que fazem o trajeto direto do campus para a tela da Cinépolis Manaíra Shopping, reforçando o compromisso da universidade e do festival com a formação de novos cineastas, reafirmando assim o papel histórico do festival como vitrine do cinema universitário e como espaço de descoberta de vozes emergentes no audiovisual paraibano, nacional e internacional.
“A nova safra de filmes da UFPB na Mostra Caleidoscópio deste ano, se apresenta como um cinema de urgência e emergência — na experimentação e no circuito independente da Universidade Federal da Paraíba. Nos 70 anos da UFPB, o protagonismo das novas vozes de cineastas estreantes e seus filmes, se tornam o epicentro de um cinema visceral, plural e politicamente consciente dos estudantes universitários. O público vai se surpreender com as narrativas: tudo está muito bem colocado e afinado como linha de curadoria. São jovens cineastas utilizando a tela do cinema como espelho de seus conflitos sociais e arquivo de memórias de suas vidas expostas e projetadas na tela sem medo de arriscar e sem medo de errar”, disse Maviael Ribeiro, produtor, cineasta e curador responsável pela Mostra Caleidoscópio Universitária.
LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO FEST ARUANDA 2025
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO
O júri Sob o Céu Nordestino foi formado pelo jornalista Marco Túlio de Alencar, a atriz Hermila Guedes e a cineasta Susanna Lira.
Troféu Aruanda de Curtas-Metragens Paraibanos
Melhor Roteiro: Ana Calline, por Boi no Mato
Melhor Trilha Sonora: Arthur Cabruêra, por Boi no Mato
Melhor Som: Giancarlo Galdino, por Colmeia
Melhor Edição: Oscar Araújo, por Colmeia
Melhor Direção de Arte: Carlos Mosca, por Cantilena
Melhor Figurino: Carlos Mosca, por Cantilena
Melhor Fotografia: Diego Pontes, por Cantilena
Melhor Ator: Guilherme Hélio, por Cantilena
Melhor Atriz: Dany Barbosa, por Valéria di Roma
Melhor Direção: Ana Calline, por Boi no Mato
Melhor curta paraibano segundo o júri popular: No compasso do coração, de Ary Régis Lima
Troféu Rodrigo Rocha/Cagepa de Melhor Curta Paraibano: Cantilena, de Dhiones do Congo
Troféu Aruanda de Longas-Metragens Paraibanos
Melhor Roteiro: André Morais, por Malaika
Melhor Som: Nicolau Domingues, por Malaika
Melhor Edição: Frederico Benevides, por Batguano Returns – Roben na estrada
Melhor Trilha Sonora: Pedro Souza e Silva, por Batguano
Melhor Direção de Arte: Yuri Fechner e F.Nosferatu, por Batguano Returns
Melhor Figurino: Duda Carvalho, por Batguano
Melhor Fotografia: João Carlos Beltrão, por Malaika
Melhor Ator: Tavinho Teixeira, por Batguano Returns
Menção honrosa para Erik Breno, de Outono em Gothan City
Melhor Ator Coadjuvante: Gilmar Albuquerque, por Outono em Gothan City
Melhor Atriz: Norma Góes, por Malaika
Menção honrosa para Vitória Bianco, de Malaika
Melhor Atriz ou coadjuvante: Edna França, por Outono em Gothan City
Melhor Direção: Tavinho Teixeira e Frederico Benevides, por Batguano Returns
Melhor longa paraibano segundo o júri popular: Malaika, de André Morais
Troféu Aruanda/Cagepa Melhor Longa Sob o Céu Nordestino: Batguano Returns

JÚRI NACIONAL
O júri nacional foi formado pelo ator Caco Ciocler e os jornalistas Fernando Morais e Simone Zuccolotto.
Troféu Aruanda de Curtas-Metragens Nacionais
Melhor Som: Janaína Lacerda, por A Nave Que Nunca Pousa
Melhor Roteiro: Jaime Guimarães, por A Nave Que Nunca Pousa
Melhor Trilha Sonora: Guile Martins, por Vulkan
Direção de Arte: Rosana Urbes, por Safo
Melhor Figurino: Ana Avelar, por Samba Infinito
Melhor Edição: Lobo Mauro, por Samba Infinito
Melhor Fotografia: Sebastián Cantillo, por A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero
Melhor Ator: Luiz Carlos Vasconcelos por A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero
Melhor Atriz: Ingrid Trigueiro por A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero
Melhor Direção: Rodolpho de Barros por A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero
Melhor curta nacional segundo o júri popular: A arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero
Melhor Filme: A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero
Troféu Aruanda de Longas-Metragens Nacionais
Melhor Som: Ricardo Reis, por Cyclone
Melhor Trilha Sonora: Nina Maia, Chica Barreto e Kassin, por Cyclone
Direção de Arte: Ana Paula Cardoso, por Cyclone
Melhor Figurino: Gabriela Marra, por Cyclone
Melhor Fotografia: Luciana Baseggio, por Ato Noturno
Melhor Roteiro: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por Ato Noturno
Melhor Edição: André Finotti, por Honestino
Melhor Atriz Coadjuvante: Fabíola Morais por Corpo da Paz
Melhor Ator Coadjuvante: Alex Oliveira por Corpo da Paz
Melhor Ator: Gabriel Faryas por Ato Noturno
Melhor Atriz: Luiza Mariani por Cyclone
Melhor Direção: Torquato Joel por Corpo da Paz
Melhor longa nacional segundo o júri popular: Honestino, de Aurélio Michiles
Melhor Filme: Cyclone, de Flávia Castro
PRÊMIO ABRACCINE
O júri Abraccine foi formado pelos críticos Amanda Aouad, Hipólito Lucena e Renato Félix.
Melhor Curta-Metragem
A arte de morrer ou Marta Díptero Braquícero, de Rodolpho de Barros
Melhor Longa-Metragem
Honestino, de Aurélio Michiles
PRÊMIO VLADIMIR CARVALHO
O Prêmio Vladimir Carvalho foi criado em 2024 com a intenção de homenagear o documentarista paraibano, morto naquele ano. A ideia foi prontamente abraçada pela Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), que montou um júri com seus principais jornalistas da área de cultura. O troféu Aruanda/EPC Vladimir Carvalho é concedido ao melhor documentário do festival, como uma forma de continuar homenageando o legado deste grande documentarista. O júri foi formado pelos jornalistas da EPC – Empresa Paraibana de Comunicação André Cananéa, Audaci Júnior e Renato Félix.
Melhor Filme
Honestino, de Aurélio Michiles
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Prêmio Canal Brasil de Curtas R$ 15.000,00 (quinze mil reais)
Melhor Curta-Metragem do festival
A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero, de Rodolpho de Barros.
LABORATÓRIO ARUANDA-ENERGISA DE NARRATIVAS AUDIOVISUAIS
Laboratório Aruanda-Energisa de Narrativas Audiovisuais com Susanna Lira.
Melhor projeto pelo júri oficial (Troféu Aruanda e R$ 1.000,00 mil reais oferecido pela organização do festival)
O Espelho de Dandara de Renálide de Carvalho. (Bayeux, Paraíba);
Prêmio Fernando Muniz da FM Produções outorga o prêmio de Melhor Projeto
Nós Também, de Victor Fellipe dos Santos, (Mamanguape – PB) pela importância de documentar um coletivo que representa a memória cinematográfica Queer da Paraíba
Menção honrosa para o projeto
Vasto Mundo, de Jonas Gonzaga, (João Pessoa-PB) pela exímia apresentação e pela potência do projeto
Menção honrosa para o projeto
Mãezinha, de Vanessa Passos, (Fortaleza-CE) pela exímia apresentação e pela potência do projeto
PREMIAÇÃO INTERNACIONAL – MOSTRA QUATRO CAMPOS DO MUNDO
O Júri da premiação internacional foi composto pelo realizador e artista visual João Lobo, o professor Sérgio Rodrigo e a produtora Bruna Alves Lobo.
Troféu Aruanda Melhor Roteiro Internacional
Lena Strohmaier, por The Fool – Academia de Cinema Franco Alemã
Troféu Aruanda Melhor Fotografia Internacional
André Encarnação, por Caio – Universidade Lusófona, Portugal
Troféu Aruanda Melhor Ator Internacional
João Nunes Monteiro, por Caio
Troféu Aruanda Melhor Atriz Internacional
Souria Adèle, por Kavalyé o Dam
Troféu Aruanda Especial – Melhor Animação Internacional
Mãe de Manhã, de Clara Trevisan – Universidade Lusófona, Portugal
Menção Honrosa Animação
Red Cicada (Cigarra Vermelha), de de Wang Yini e Li Yang – Universidade de Comunicação da China
Troféu Aruanda Melhor Direção Internacional
DUY DO, por Ga Lavabo – Universidade de San Diego
Menção honrosa Direção
MARGARIDA KALINICHENKO E VASCO SOUTO, por Um Adeus a Baco – Universidade Lusófona, Portugal
Troféu Aruanda Melhor Curta-Metragem Mostra Internacional
KAVALYÉ O DAM, de Sacha Teboul – Academia de Cinema Franco Alemã
Menção honrosa curta metragem
PETER – Universidade de San Diego
TV UNIVERSITÁRIA E INDEPENDENTE
O júri foi formado pela professora Clara Câmara e os realizadores Sérgio Silveira e Ana Dinniz
DOCUMENTÁRIO DE TV
VENCEDOR: Raízes do Mangue, de Charlotte – TV Unifor
Menção honrosa: Horizonte Magüta: a educação Tikuna, de Rodrigo Gomes e Raíssa Ferreira (2023, Brasília – DF, Documentário, 19 min, Universidade de Brasília)
Justificativa: Por sua estrutura consistente, excelente seleção de depoimentos e organização narrativa. O filme evidencia, com clareza técnica, a resistência frente à invasão cultural branca, consolidando sua relevância temática.
REPORTAGEM
VENCEDOR: Render-CE valoriza arte de artesãs de Aracati em parceria com alunos, de Ana Beatriz Casseb – TV Unifor
Menção honrosa: Acompanhe o XXV Festival Marco Vivo de Yburana, de Max Eluard – TV Unifor
Justificativa: Por honrar o tema de forma clara e respeitosa, evidenciando a conquista da demarcação física do território e a interação com o público externo.
PROGRAMAS DE TV
VENCEDOR: Movimento 085, de Ana Beatriz Casseb e Enzo Bezerra – TV Unifor
Menção honrosa: ABCD UNIDUNITÊ, de Valeska Picado – TV UFPB
Justificativa: Por sua proposta relevante e produção excepcional.
INTERPROGRAMA
VENCEDOR: Lápis cor de quem?, de Vinicius Pires – TV Unifor
Menção honrosa: 4 – Cena Potiguar Memorias – Dona Militana, de Rosalia Figueirêdo – TV UFRN
Justificativa: Por seu relato forte, sensível e de grande relevância cultural.
CURTA TCC
VENCEDOR: Hipocondríaco, de Paulo Roberto
VIDEOCLIPE
VENCEDOR: O Pássaro de Fogo, de Yuri da Costa
Menção honrosa: Tambaba Corpo E Miragem, de Pedro Anisio
Justificativa: Por sua excepcional montagem; além dos destaques para fotografia, edição e narrativa sonora.
CALEIDOSCÓPIO UNIVERSITÁRIO DA UFPB
VENCEDOR: Tire a Mão, de Carol Cavalcanti e Jhofelix



