Tudo Sobre Casulo ao Mar: Mostra Marcelo Ikeda no CCBB RJ (Com Entrevista)
Toda a vasta experiência do cinema independente e autoral deste “faz tudo do audiovisual” pode ser vista de 13 a 18 de agosto no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro
Por Clarissa Kuschnir
Marcelo Ikeda é um faz tudo do nosso cinema. Em sua carreira de mais de 20 anos de estrada, e nos últimos quase dez venho acompanhando mais de perto, este ser vem desempenhando um importante papel como pesquisador, crítico de cinema, editor de livros, curador, júri, idealizador de festivais e mostras, professor universitário e cineasta. E haja fôlego para tudo isso! Neste último e mais desejado ofício dos cinéfilos (como ele mesmo se define), Marcelo Ikeda acumula em seu currículo 50 obras audiovisuais, entre curtas-metragens (vários deles passaram – e ainda passarão – na nossa Mostra Um Curta Por Dia), video-cartas e longas-metragens que exploram uma ampla variedade de formatos e modos de produção, incluindo ficções, documentários e trabalhos experimentais. Inclusive, muitas dessas singulares obras foram concebidas e realizadas pelo próprio diretor, em ambientes domésticos, em diários de viagens ou em cartas em vídeo investigando temas como o tempo e a solidão. Dentro desta produção, Marcelo Ikeda dialoga de forma íntima com seus escritos e pesquisas sobre o chamado “Cinema de Garagem” (temas de alguns de seus livros), no Brasil, a partir dos anos 2000.
Agora toda essa vasta experiência de seu cinema independente e autoral pode ser vista a partir do dia 13 até o dia 18 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. A Mostra Casulo ao Mar (tema de seu mais recente livro) que homenageia Marcelo Ikeda, é uma oportunidade, para quem for do Rio de Janeiro ou estiver por lá, de conhecer sua trajetória. Ainda dentro da programação, seu livro que dá nome a mostra será lançado no dia 11 de agosto às 19h00, no Estação Net Rio com a exibição de curtas-metragens do realizador. Logo após a sessão, haverá uma sessão de autógrafos. Neste mesmo dia a Mostra Cavídeo de Cinema 28 anos também fará uma homenagem a Marcelo Ikeda, como parte de sua programação.
“Casulo ao Mar: Tempo e Solidão nos Filmes de Marcelo Ikeda” é o 14ª livro organizado pelo próprio diretor (em questão aqui) e pelo jornalista e crítico de cinema Arthur Gadelha. A obra reúne textos inéditos de autores como Rubens Fabricio Anzolin, Wesley Pereira de Castro, Humberto Silva, Diego Benevides, e republicações de Carlos Alberto Mattos, Luiz Rosemberg Filho e Moacy Cirne, entre outros.
E não para por aí. A mostra contará ainda com um curso presencial e gratuito “Casulo ao mar: Processos de Criação”, ministrado pelo próprio diretor Marcelo Ikeda, no qual abordará os processos de produção de um conjunto de suas obras, nos dias 14/08 a 16/08 (Quinta a Sábado) de 14h às 16h, no CCBB Rio – Centro Cultural Banco do Brasil. Inscrições até 12/08 pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/curso-casulo-ao-mar-processos-de-criacao-com-marcelo-ikeda/3046470
A ENTREVISTA COM MARCELO IKEDA
O Vertentes do Cinema teve a oportunidade de conversar com Marcelo Ikeda, que nasceu no Rio de Janeiro, mas escolheu há muitos anos o Nordeste para se estabelecer, mais precisamente em Fortaleza, lugar que mora desde 2010 e atua como professor adjunto do curso de Cinema e Audiovisual na UFC (Universidade Federal do Ceará). Em sua extensa carreira, trabalhou durante um bom período na Ancine (Agência Nacional de Cinema) e é Doutor em comunicação pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) com bolsa-sanduíche na Universidade de Reading (Inglaterra).
CLARISSA KUSCHNIR: Você é um inquieto deste mercado do audiovisual, ou seja, não se limita apenas a uma função. Como é possível circular em diferentes frentes desta área muitas vezes pouco reconhecida pelo nosso público brasileiro?
MARCELO IKEDA: Eu mesmo me surpreendo risos, mas tudo começou com o desejo de tentar entender melhor o que é um filme. Me considero um cinéfilo – uma palavra que hoje até já virou fora de uso, risos. Uma coisa vai puxando a outra e comecei a atuar na crítica e na curadoria com o desejo de que mais pessoas pudessem compartilhar o desejo de descobrir um filme raro, como um tesouro precioso que está escondido. Em torno de todas essas atividades reside um menino curioso tentando desbravar o mistério do que é feito um filme – e que no final das contas nunca consegue compreendê-lo totalmente. Outro elemento importante – e muito bem destacado pelo crítico Rubens Fabricio Anzolin em seu artigo no livro Casulo ao mar – é a minha teimosia. Para persistir e sobreviver na selva de vaidades do cinema brasileiro, especialmente para uma pessoa comum como eu que não nasceu numa esfera de privilégios, é preciso muita persistência e muita teimosia, risos.
CK: Seus filmes geralmente refletem muito do que você é. Como você planeja seus projetos, desde que começou a filmar, no final dos anos 90?
MI: Cada projeto possui um método e uma abordagem própria. O projeto de um filme vai nascendo a cada dia, a cada caminhada nas ruas, a cada livro lido, a cada encontro com outras pessoas. E aí quando você menos espera, todas essas sensações e pensamentos se solidificam em torno de um projeto mais concreto. E uma vez que você começa, tudo vai se reconstruindo, moldado a partir do próprio processo. Ao mesmo tempo, desconfio se meus filmes de fato refletem muito do que sou, ou se eles constroem uma imagem controlada de mim mesmo para o público espectador. O artigo de Humberto Silva no livro Casulo ao mar desenvolve muito bem esse ponto: as diversas máscaras de mim mesmo expostas nesses filmes.
CK: Como é para você ser homenageado com seus filmes em uma mostra no CCBB na sua cidade?
MI: É muito gratificante pois me formei como cinéfilo vendo filmes no CCBB-RJ e na Cinemateca do MAM. Era um momento pré-internet, pré-torrents, onde a única forma de ver um filme raro era indo a um centro cultural como esses. Assisti a tantos filmes que marcaram minha vida no CCBB-RJ! Voltar a esses espaços agora exibindo uma retrospectiva dos meus filmes é algo muito gratificante.
CK: Você já escreveu diversos livros. Em Casulo ao Mar (que inclusive é o tema da mostra de seus filmes) vi que é um livro bem pessoal e tem várias citações de quando você esteve enclausurado durante a pandemia, em Londres. Sem contar que o livro tem textos de diversos autores. Fale um pouco sobre este seu novo lançamento, que já começou a circular pelos festivais?
MI: Esse livro é uma coletânea de textos e artigos de diversos críticos e pesquisadores sobre diversos aspectos da minha trajetória como realizador. É bacana porque há desde pessoas de uma geração anterior à minha (como Luiz Rosemberg Filho, Moacy Cirne e Carlos Alberto Mattos) até pessoas de uma geração mais jovem (David Terao, Rubens Anzolin, Michel Gutwilen, etc). A organização de Arthur Gadelha foi fundamental para promover um recuo crítico sobre meu próprio trabalho.Passei a pandemia em Londres, para onde tinha ido para fazer meu doutorado. Fiquei três meses em lockdown trancafiado num quarto pago em libras, risos. Nesse texto, que abre o livro, procuro refletir sobre o enclausuramento fazendo uma relação com o jovem Ikeda que estava em sua casa realizando seus primeiros filmes vinte anos antes. O que me toca nesse texto é o papel que atribuo à vista da janela e ao som das crianças no extracampo. Mesmo distante, a imagem e o som são formas poéticas de me relacionar com a minha solidão, a partir de uma distância entre mim e o mundo.
CK: E por falar em festivais de cinema, você que circula muito por eles no Brasil, o que você espera e aprende, com estes eventos tão importantes para o nosso mercado?
MI: Os festivais de cinema são formidáveis pontos de encontro onde você tem a oportunidade de conhecer pessoas e filmes que normalmente você não conheceria. Esses encontros me alimentam porque abrem minha cabeça e meus poros para outras coisas. Os filmes e as conversas se complementam, abrindo outros lugares possíveis no meu imaginário, me fazendo refletir e questionar minhas supostas certezas.
CK: Como você vê o cinema brasileiro hoje, seja ele mais comercial (com reconhecimento e prêmios em diversos festivais pelo mundo) ou seja mais autoral?
MI: Sinto que hoje estamos num impasse. Nunca tivemos tanto dinheiro no cinema brasileiro, e ao mesmo tempo vejo a maior parte dos filmes sem grande imaginação ou potência. Vejo pessoas querendo simplesmente se inserir nos meios de legitimação, e não questionando suas características de exclusão e privilégio. Falta coragem ao cinema brasileiro de hoje. Sinto falta de maiores debates e de uma aposta mais radical na potência do pensamento crítico. Ao mesmo tempo, nunca antes no Brasil produzimos tantos filmes, dos mais diversos lugares do país, de pessoas das mais diversas trajetórias… Tenho muito interesse e curiosidade pelos cinemas que estão sendo produzidos nos interiores, no chamado Brasil profundo… talvez algo de novo surja dessa produção… precisamos de mais tempo para analisar melhor o nosso momento histórico.
CK: Como professor universitário, hoje sua principal atividade, você acredita que teremos uma geração mais promissora de pessoas trabalhando neste mercado do audiovisual?
MI: Espero que sim, ao mesmo tempo que, como disse, creio que vivemos num grande impasse. Sinto as universidades muito sem energia para enfrentar esse momento tão grave em que vivemos. Vejo um ambiente precarizado, em que estudantes, professores e funcionários estão adoecidos. Acredito que a universidade é um ambiente muito importante, uma semente para a formação de um pensamento crítico – e não apenas de adestramento de mão de obra para o mercado de trabalho. Sinto falta de uma dimensão mais cidadã e coletiva dentro das universidades. Ao mesmo tempo, sinto que essa jovem geração precisa enfrentar um mundo de grandes e complexos desafios, em torno da excessiva dependência do celular, das ferramentas de IA, da intensa aceleração do tempo, do desenraizamento dos espaços.
CK: Você acha que o nosso mercado fica muito dependente de leis de incentivo? Se sim, qual seria a solução, para que esse mercado tivesse outros meios de se sustentar?
MI: Nenhuma cinematografia sobrevive sem um forte apoio do Estado. Isto porque o audiovisual é uma indústria robusta e complexa e é mundialmente dominado economicamente e historicamente por um oligopólio global. Isso é fato, mas também não justifica os diversos problemas da nossa política pública. Esse seria um papo longo, risos. Mas eu diria que é preciso uma “revolução copernicana” nas políticas do audiovisual: em vez de a prioridade ser atender aos interesses dos produtores e realizadores, as políticas deveriam ser voltadas para o público, para a sociedade. Ou ainda, em vez de priorizarem a produção de longas e séries comerciais, é preciso estimular a formação de públicos. Tão importante quanto a regulação do streaming é regulamentar a Lei 13006, que prevê a exibição de filmes brasileiros nas escolas. Precisamos inverter a prioridade das políticas públicas e formar público para a nossa arte e cultura, que é tão fértil e plural. Os brasileiros não têm acesso aos nossos melhores filmes.
CK: O que o Ikeda falaria hoje para quem quer começar uma carreira no audiovisual?
MI: Não se iludam com o reconhecimento fácil e imediato. O caminho mais duradouro é um processo de longo prazo. Curtam a viagem sem se preocupar se vão chegar logo ao destino planejado. Não temos controle do rumo de nossas vidas. E não devemos nos preocupar em demasia com o que está além do nosso controle. Desconfie dos elogios e relativize as críticas severas. Ao mesmo tempo, é preciso estar atento e forte. Tenham coragem. E fé.Tudo muda.
CONFIRA A SEGUIR A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA CASULO AO MAR QUE HOMENAGEIA MARCELO IKEDA NO CCBB RJ
LANÇAMENTO DE LIVRO
Lançamento do Livro “Casulo ao mar: tempo e solidão nos filmes de Marcelo Ikeda”, organizado por Arthur Gadelha e Marcelo Ikeda (Editora Sulina, 2025). Segunda 11/08. Exibição de curtas selecionados às 19h no Estação NET Rio, seguida de sessão de autógrafos com o realizador. Cinema Estação NET Rio, Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo, Rio de Janeiro.
CURSO
Curso “Processos de criação”. Com Marcelo Ikeda. De quinta 14/08 a sábado 16/08. Curso Presencial. De 14h às 16h. Inscrições em @casuloaomar até 12/08. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro. O curso, ministrado pelo próprio cineasta, propõe um mergulho aprofundado nos processos de produção de suas obras. Serão examinados e discutidos os diversos modos de fazer que caracterizam sua trajetória autoral, revelando como cada procedimento expressa uma fase ou uma abordagem distinta em sua filmografia.
13/08 QUARTA-FEIRA
16h30
CARTAS 1: Cartas ao Ceará (2009) + Cartas do Ceará (2011-2013) (50´). Livre.
Carta ao Ceará #02 (2009, 12’), Carta ao Ceará #03 (2009, 10’), Carta ao Ceará #04 (2009, 4’), Carta ao Ceará #05 (2009, 3’), Carta ao Ceará #06 (2009, 10’), Carta do Ceará #01 (2011, 8´), Carta do Ceará #02 (2013, 3´)
18h
CURTAS 1: Narrativas ficcionais e políticas (95´). 12 anos.
O posto (2005, 15´), O homem que virou armário (2015, 22´), Um assunto meio delicado (2016, 18´), Impávido colosso* (2018, 15´), O brado retumbante* (2016, 25´) (*dirigidos por Fábio Rogério e Marcelo Ikeda)
14/08 QUINTA-FEIRA
14h-16h
CURSO Processos de criação. Com Marcelo Ikeda. Aula 1.
16h30
CARTAS 2: Cartas do Ceará 2016 + Cartas Avulsas (48´). 12 anos.
Carta do Ceará 2016 #01 (2016, 4´), Carta do Ceará 2016 #02 (2016, 5´), Carta do Ceará 2016 #03 (2016, 3´), Carta do Ceará 2016 #04 (2016, 4´), Carta do Ceará 2016 #05 (2016, 8´), Tuca no parque (Carta para Dellani Lima) (2013, 8´), Fortaleza é um ovo (Carta para Sara Síntique) (2014, 3´), Valpo (Carta para Diego Hoefel) (2013, 10´), Nascer e florescer (Carta para Beth Miranda e Vânia Catani) (2011, 3´)
18h
CURTAS 2: Íntima solidão (83´). 18 anos.
Alvorecer (2002, 8´), É hoje (2006, 4´), Eu te amo (2006, 9´), Diário de uma prostituta (2008, 11´), Isabella (2008, 6´), Carta de um jovem suicida (2008, 25´), Abismo (2005, 20´)
15/08 SEXTA-FEIRA
14h-16h
CURSO Processos de criação. Com Marcelo Ikeda. Aula 2.
16h15
CURTAS 3: A rotina da criação (89´). 12 anos.
Cinediário (2004, 22´), Auto-Retrato do artista durante a gestação (2005, 16´), Sabi (2011, 16´)*, Natal (2005, 15´), Tesouro do samba (2004, 20´) (*dirigido por Dellani Lima e Marcelo Ikeda)
18h
LONGA 4: Entre mim e eles (2013, 80´). Livre.
16/08 SÁBADO
14h-16h
CURSO Processos de criação. Com Marcelo Ikeda. Aula 3.
16h30
CURTAS 4: Experiências 1 (50´). 10 anos.
Depois da noite (1999, 19´), Casulo (2000, 8´), Na lata (2000, 1´), Entremeio (2002, 12´), Um filme abstrato – parte I (2005, 10´)
18h
LONGA 3: Êxodo (2008, 95´). Livre.
17/08 DOMINGO
16h30
CURTAS 5: Experiências 2 (53´). Livre.
Spencer, ontem, hoje e sempre (2003, 10´), Domingo no parque (2008, 12´), Canção de amor (2004, 11´), Rio (2001, 6´), a woman. an airport. an escalator. (2007, 4´), a bag in the wind (2005, 2´), Um filme abstrato – parte II (2005, 8´)
18h
LONGA 2: Desertum (2006, 81´). Livre.
18/08 SEGUNDA-FEIRA
16h
CARTAS 3: Cartas do Ceará 2015 (126´). Livre.
Carta do Ceará 2015 #01 (2015, 50´), Carta do Ceará 2015 #02 (2015, 6´), Carta do Ceará 2015 #03 (2015, 16´), Carta do Ceará 2015 #04 (2015, 54´)
18h15
LONGA 1: Em casa (2005, 78´). Livre.
SOBRE O AUTOR “FAZ TUDO” HOMENAGEADO
Marcelo Ikeda é professor do curso de graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com bolsa-sanduíche na Universidade de Reading (Inglaterra). Autor dos livros Cinema de garagem (2011), com Dellani Lima, Cinema brasileiro a partir da retomada: aspectos políticos e econômicos (2015), O cinema independente brasileiro contemporâneo em 50 filmes (2020), Das garagens para o mundo (2024), entre outros. Atua também como cineasta, crítico de cinema e curador. Mantém os sites www.cinecasulofilia.com e www.marceloikeda.com
SOBRE O ORGANIZADOR DO LIVRO CASULO AO MAR
Arthur Gadelha é Jornalista, crítico de cinema e produtor audiovisual. Ex-presidente da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine) e membro da Abraccine. Foi curador de festivais como Cine Ceará (CE) e Guarnicê (MA), e também integrou júris de eventos como For Rainbow, Noia e Cine PE. Trabalha no Jornal O POVO (CE) e é autor do site Ensaio Crítico, onde publica críticas, entrevistas e artigos, cobrindo também festivais brasileiros e internacionais. É graduado em Comunicação com pesquisa sobre jornalismo, crítica e cinema brasileiro, tendo também formação em Cinema pelas escolas públicas Porto Iracema das Artes e Casa Amarela Eusélio Oliveira.
SOBRE A EDITORA SULINA
Com mais de 70 anos no mercado, dirigida por Luis Antônio Paim Gomes em Porto Alegre, a Editora Sulina, um dos selos da Editora Meridional Ltda., abrange os temas de comunicação, cinema, educação, literatura, sociologia, filosofia e livros técnicos. Sua proposta é publicar não somente mais um produto impresso, mas reverberar o pensamento acadêmico, contemporâneo e científico. Entre os autores já publicados pela Editora, estão Antonio Negri, Armand Mattelart, Bruno Latour, Edgar Morin, François Jost, Gilles Lipovetsky, Jacques Derrida, Michel Maffesoli, assim como brasileiros como André Parente, Arlindo Machado, Ciro Marcondes Filho e Juremir Machado da Silva, entre outros.