Premiação Festival do Rio 2010

O Festival do Rio premiou nesta terça-feira com o Troféu Redentor os vencedores das mostras competitivas. A noite de gala aconteceu no Cinema Odeon, Cinelândia no Rio de Janeiro. Pelo tapete vermelho, passaram celebridades (concorrentes ou não) recepcionados por jornalistas e fotógrafos ávidos por qualquer informação ou instante pausado.

Quando chegaram os atores Debora Bloch e Vladimir Brichta, que fazem o seriado global “Separação”, apresentadores do evento, a cerimônia já podia começar. Debora inicia sozinha. Depois com uma cena teatral entre os dois, Vladimir junta-se a ela. Os dois usaram a sátira como humor para conduzir os espectadores do local e os que assistiam à transmissão ao vivo pelo portal G1.

“Premiação tranquila”, disse a atriz, alfinetando Cláudio Assis, diretor de o “Baixio das bestas” e “Amarelo manga”, por não ter aparecido, já que ele é famoso por seus discursos politizados e exagerados, que cansam quem está ouvindo. “Grandes vencedores da noite. Gente, premiação é chata mesmo. Os concorrentes aguentam só para receber o prêmio”, complementa-se levando às gargalhadas a plateia.

Os prêmios começaram a ser entregues aos vencedores, tendo o jazz como trilha sonora.

Prêmio Porta-Curtas: com 7650 exibições, os curtas foram “Dois Mundos”, de Thereza Jessouroun e “Simpatia do Limão”, de Miguel de Oliveira.

O júri da Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema) composta pelos críticos Wolfgang Hamdorf, Neusa Barbosa e Patricia Rebello. Melhor filme latino americano “Diário de uma busca”, de Flávia Castro

Melhor Ação de Presença de Marca (product place): para a cena da cerveja Brahma, parte do episódio Acende a Luz, do filme 5XFavela, Agora por Nós Mesmos. “Tá lindo, arrasando na foto”, diz Deborah, ironizando a demora dos fotógrafos.

Mostra NOVOS RUMOS: “Estímulo a novos talentos, primeiro filme” – escolhido pelo júri composto pelos diretores Guilherme Coelho, Luciana Bezerra e pelo produtor Ailton Franco Jr. Quem entrega o Troféu é Roberto Faria, diretor de “Rico ri à toa”, seu primeiro filme que passou restaurado no Cinema Odeon. Melhor filme: “Paranã-puca, onde o mar se arrebenta”, de Jura Capela.

O Juri Oficial da mostra competitiva – presidido pelo diretor Gustavo Dahl, pela atriz Bruna Lombardi, Jorge Sanchez e Leonardo Monteiro de Barros – vota nas seguintes categorias:

– Melhor Longa-Metragem de Ficção: “VIPs” de Toniko Melo (SP). Apresentado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Debora aproveitou o momento para cobrir a reabertura de teatros. “Teatro é o primo pobre do cinema”, ela disse.

– Melhor Longa-Metragem Documentário: “Diário de uma busca”, de Flávia Castro (RS). Apresentado por Maria Arlete, da Oi.

– Melhor Curta-Metragem: “Vento”, de Marcio Salem (SP). Apresentado por Walkiria Barbosa.

– Melhor Direção: Charly Braun, por “Além da Estrada”. “Maestro conduzindo a sua orquestra”, disse Debora. Apresentado por Bruna Lombardi. “Delicadeza, ternura, desencontro e solidão. Características deste filme que foi ajudado por pessoas que só queriam ajudar”, disse Charly.

– Melhor Ator: Wagner Moura, por “VIPs”. Apresentado por Dira Paes. O ator não pode comparecer por estar apresentando o seu mais recente filme “Tropa de Elite 2” em Paulínia.

– Melhor Atriz: Karine Teles, por “Riscado”. Grávida de gêmeos para fevereiro. Apresentado por Chico Diaz.

“Hoje o meu coadjuvante é você, Vladimir”, Debora diz rindo.

– Melhor Atriz Coadjuvante: Gisele Fróes, por “VIPs”. Apresentado por Leonardo Monteiro de Barros, produtor.

– Melhor Ator Coadjuvante: Jorge D’Elia, por “VIPs”. Apresentado por Isabel Filardis.

– Melhor Roteiro: Marcelo Laffitte, por “Elvis e Madona”. Apresentado por Marcos Palmeira. “Foi um roteiro feito durante a filmagem. Outra coisa, eu fui assistente do filme “Bete Balanço”, com a Debora Bloch.

– Melhor Montagem: Vania Debs, por “Boca do Lixo”. Apresentando por Jorge Sanchez.

– Melhor Fotografia: Adrian Tejido, por “Boca do Lixo”. Apresentado por Walter Carvalho.

– Prêmio Especial de Juri – Curta metragem: “Geral”, de Anna Azevedo. Apresentado por Gustavo Dahl.

VOTO POPULAR

– Melhor longa de ficção: “O Senhor do Labirinto”, de Geraldo Motta e Gisella de Mello. Apresentado por Mariana Ximenes. O diretor extremamente emocionado disse que já foi muito criticado por falar muito, mas que ia continuar falando. “O tema me escolheu, já dizia Borges”, complementou.

– Melhor longa documentário: “Positivas”, de Susanna Lira. Apresentado por Sérgio Sá Leitão, da RioFilme.

– Melhor curta-metragem: “Um outro ensaio”, de Natara Ney. Apresentado por Ilda Santiago, diretora do Festival do Rio. “Parece que todos os maracatus de Olinda estão saindo de mim”, disse a vencedora.

Prêmios

– Teleimage – 60 horas de tc off para longa metragem juri oficial / 6 horas tc off line e 20 horas de edicao de som para curta metragem fic do juri oficial / 8 horas telecine tape two tape de melhor documentario juri oficial
– Prêmio Projeta Brasil Cinemark:
R$ 30 mil para o melhor longa-metragem ficção eleito pelo Júri Popular;
R$ 15 mil para o melhor longa-metragem documentário eleito pelo Júri Popular;
– Labocine Concessão de um prêmio em serviços no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o melhor curta-metragem eleito pelo júri oficial do Festival.
– Linkdigital 08 horas de color grading em mesa scratch – Melhor filme de curta metragem juri oficial
– Dolby Licença Dolby 5.1 – melhor curta fic júri oficial
– Globo Filmes 100 mil em mídia de lançamento na TV – longa doc eleito pelo publico
– Porta Curtas Valor de R$ 750,00 para cada ganhador.
– Naymar
. R$ 10.000,00 (dez mil reais) para o melhor longa-metragem ficção, escolhido pelo júri oficial do festival;
. R$ 6.000,00 (seis mil reais) para o melhor documentário, escolhido pelo júri oficial do festival;
. R$ 4.000,00 (quatro mil reais em equipamento) para o melhor curta-metragem, escolhido pelo júri oficial do festival;
– Meios & Mídias 1 mixagem 5.1 Dolby Digital para o Melhor Curta Juri oficial
– Air Star 40.000,00 em locação de equipamento Gaffair.

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  • A seleção dsse ano do FestRio estava muito meia-boca. Sem contar o festival de erros, problemas técnicos e atrasos escabrosos. Mas como apaixonada, quase cega, pela 7a arte, não resisto e continuo participando ativamente todos os anos.

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