Direção: Robert Luketic
Roteiro:Bob DeRosa e Ted Griffin
Elenco: Ashton Kutcher, Katherine Heigl, Tom Selleck, Catherine O’Hara, Katheryn Winnick
Fotografia:Russell Carpenter
Música:Rolfe Kent
Direção de arte:Missy Stewart
Figurino:Johanna Argan
Edição:Richard Francis-Bruce e Mary Jo Markey
Efeitos especiais:Asylum VFX
Produção:Scott Aversano, Jason Goldberg, Mike Karz, Ashton Kutcher e Chad Marting
Estúdio:Katalyst Films / Lionsgate
Distribuidora:Imagem Filmes
Duração: 91 minutos
País: Estados Unidos
Ano: 2010
COTAÇÃO: FRACO
Spencer Aimes (Ashton Kutcher) é um assassino contratado (matador de aluguel) pelo governo acostumado a paisagens exóticas da Europa. Mas, quando ele conhece Jen Kornfeld (Katherine Heigl), uma linda garota apaixonada por computador, ele encontra o verdadeiro amor. Três anos depois, quando ainda desfrutam o casamento, descobrem que são alvo de um negócio multimilionário que envolve suas mortes. Pior: os assassinos podem ser qualquer um.
O roteiro busca mesclar elementos de filmes de espionagem, como “007”, tendo baseada os créditos iniciais (a abertura), e comédia violenta de humor negro assassino. Mas não consegue. O que o espectador filtra de tudo isso: imagens paradisíacas do litoral da França.
Entre diálogos sem graça e pretensiosos, ações previsíveis, e apelações para a figura sem roupa de Ashton, quem está do outro lado da tela poderá, sim, absorver elementos divertidos. A mãe da personagem Jen, uma alcoólatra alienada, rouba a cena totalmente. A perseguição de vizinhos “amigos” é outro ponto alto do filme. O riso vem fácil. Mas não sustenta o todo.
As interpretações são teatrais, encenadas e não convencem. É um filme aventura “pós-moderno” que pede que o espectador não questione a qualidade do que está vendo. A fotografia ensolarada fornece uma atmosfera limpa e elegante, que contrasta com a quantidade de mortes e sangue espirrado. A esposa vira uma cúmplice e descobre segredos da família.
A trama despeja informações e não explica outras. Isso por ter que fechar a história em um pouco mais de uma hora e meia. É um filme dispensável, mas que vale o ingresso pela mãe de Jen (como disse), pelas sacadas de cumplicidade entre o casal e por seus vizinhos mercenários, que fazem tudo por dinheiro.
Até que ponto se pode confiar em alguém? Quem é o assassino, quem não é? O filme até tenta distrair, mas não mantém a manipulação. A diversão é garantida quando o questionamento de qualidade fica fora da sala de cinema e ou a opção de assistir elementos pinçados deste longa.
Robert Luketic (nascido em 01 de novembro de 1973) é australiano. Dirigiu “Monster In Law” , “Legalmente Loira” e “21” .
Luketic atraiu atenção de Hollywood com o premiado curta-metragem “Titsiana Booberini” . Após a triagem de muitos elogios em diversos festivais na Austrália, “Titsiana Booberini” se tornou um hit em muitos festivais de renome internacional, incluindo o Sundance Film Festival, ganhando “Melhor Filme” no Shortsfest Aspen.
Luketic dirigiu o grande sucesso da comédia “Legalmente Loira” da MGM no verão de 2001. Este filme, que arrecadou perto de $ 100 milhões nos EUA e foi nomeada para dois Globos de Ouro , marca a estreia de longa-metragem de Luketic.
Em seguida, Luketic dirigiu a Dreamworks Pictures filme “Um Encontro com Tad Hamilton”, de 2003 , produzido por Doug Wick e Lucy Fisher na Red Wagon, as estrelas Kate Bosworth , Nathan Lane , Josh Duhamel e Topher Grace . Em 2005, dirigiu “Monster In Law” , estrelado por Jennifer Lopez , Jane Fonda (que tinha saído de um hiato de 15 anos por este filme) e Michael Vartan.
Em 2008, lançou Luketic “21” , baseado no livro Bringing Down the House por Ben Mezrich . O filme conta a história verídica de cinco MIT alunos que se tornaram especialistas em contagem de cartas e, posteriormente, teve cassinos de Las Vegas para milhões em ganhos. O filme é estrelado por Kevin Spacey , Kate Bosworth , Jim Sturgess e Laurence Fishburne .