Os Vencedores do Prêmio Quirino 2020
A cerimônia aconteceu online dia 27/06 em Santa Cruz de Tenerife, Espanha
Por Redação
Os Prêmios Quirino nascem da necessidade de premiar o talento na indústria da animação ibero-americana, criando laços e redes entre ambos os lados do oceano. O evento reúne, portanto, a florescente indústria latino-americana, junto com a de Portugal, Andorra e Espanha, construindo uma verdadeira irmandade para o desenvolvimento conjunto do grande mercado que é a Ibero-América. Paralelamente, são realizados um fórum ibero-americano de coprodução e um congresso internacional da animação ibero-americana. Os prêmios foram nomeados em honra do criador do primeiro longa-metragem de animação da história. Em 1917, Quirino Cristiani dirigiu “El Apóstol” (O Apóstolo), uma produção argentina na que foram usados 58.000 desenhos em 35 mm, além de várias maquetes. Desta maneira, os Prêmios Quirino prestam homenagem ao talento e à criatividade ibero-americana.
OS VENCEDORES
Prémio Quirino ao Melhor Filme de Animação Ibero-americano: KLAUS (CRÍTICA AQUI)
Dirigida por Sergio Pablos, Produzida por The SPA Studios, Atresmedia Cine (Espanha)
Prémio Quirino à Melhor Série de Animação Ibero-americana: TAINÁ E OS GUARDIÕES DA AMAZÔNIA (leia abaixo sobre a série)
Dirigida por André Forni, Produzida por Hype, Sincrocine (Brasil)
Prémio Quirino ao Melhor Curta-metragem de Animação Ibero-americano: EL PÁJAROCUBO
Dirigida por Jorge Alberto Vega, Produzida por La Valiente Estudio, Cintadhesiva Comunicaciones, Animaedro Estudio De Animación (Colômbia)
Prémio Quirino ao Melhor Curta-metragem Escolar de Animação Ibero-americano: NESTOR
Dirigida por João Gonzalez. Royal College of Art (Portugal, Reino Unido)
Prêmio Quirino à Melhor Animação Ibero-americana sob encomenda: MATE?
Dirigida por Buda.tv, Produzida por Buda.tv (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai)
Prémio Quirino à Melhor Animação Ibero-americana de Videogame: GRIS
Dirigida por Conrad Roset, Produzida por Nomada Studio (Espanha)
Prémio Quirino ao Melhor Desenvolvimento Visual de Obra de Animação Ibero-americana: O PECULIAR CRIME DO ESTRANHO SR. JACINTO
Dirigida por Bruno Caetano, Produzida por Cola – Colectivo Audiovisual, Wild Stream (Portugal, França)
Prémio Quirino ao Melhor Desenho de Animação de Obra de Animação Ibero-americana: KLAUS (CRÍTICA AQUI)
Dirigida por Sergio Pablos, Produzida por The SPA Studios, Atresmedia Cine (Espanha)
Prémio Quirino à Melhor Desenho de Som e Música Original de Obra de Animação Ibero-americana: NESTOR
Dirigida por João Gonzalez. Royal College of Art (Portugal, Reino Unido)
SOBRE TAINÁ E OS GUARDIÕES DA AMAZÔNIA
A série “Tainá e os Guardiões da Amazônia”, coprodução entre os estúdios Sincrocine Produções (RJ), Hype (RS) e o grupo ViacomCBS, foi escolhida a Melhor Série de Animação na 3ª edição dos Prêmios Quirino. Voltado à animação ibero-americana e sediado em Santa Cruz de Tenerife, na Espanha, o evento foi realizado em formato online este ano. Sua cerimônia de premiação ocorreu no último sábado, dia 27 de junho. Foram inscritos 219 trabalhos de 17 países participantes, num total de 40 horas de animação. Atualmente, “Tainá” pode ser assistida no catálogo da Netflix em toda a América Latina, no canal por assinatura Nick Jr e, na TV aberta, na Band.
“Esse reconhecimento para nós é muito importante, e espero que ajude a passar uma mensagem sobre o cuidado com a natureza nesta crise do meio ambiente que estamos passando atualmente”, disse o produtor executivo do estúdio Hype, Gabriel Garcia, durante a entrega dos prêmios transmitida pela internet. Ele prestou homenagem ao cineasta Pedro Rovai (1938-2018), criador da personagem junto com Virginia Limberger. Também foram destaques desta edição, o longa-metragem espanhol “Klaus” e o curta colombiano “El Párajocubo”, premiados nas respectivas categorias.
Adaptação animada da trilogia de sucesso do cinema brasileiro, “Tainá e os Guardiões da Amazônia” é direcionada ao público pré-escolar. Com 26 episódios de 11 minutos, mostra as aventuras da indiazinha Tainá e seus amigos animais. A série tem direção de André Forni e produção e Carolina Fregatti e produção executiva de Marcela Baptista. Destinado a crianças de três a seis anos, “Tainá” usa personagens brasileiros para estimular nas crianças o respeito à diversidade, às diferenças culturais, com uma mensagem de amizade e ecologia.