O Cinema de Bertrand Bonello

Bertrand Bonello

Perfil Diretor

O Cinema de Bertrand Bonello

Por Redação

O cineasta francês Bertrand Bonello nasceu no dia 11 de setembro de 1968, e além de um diretor de cinema, assume as funções de roteirista, produtor e compositor, este último devido sua formação em música clássica. Ele vive entre Paris e Montreal. Seu trabalho é constantemente associado com a fase da Nova Extremidade Francesa, termo cunhado pelo crítico James Quandt para uma coleção “fílmica transgressora” de diretores franceses da nossa atualidade (François Ozon, Gaspar Noé, Catherine Breillat, Bruno Dumont, Claire Denis, Leos Carax, Jean-Claude Brisseau, Olivier Assayas, e Christophe Honoré, entre outros, incluindo até “estrangeiros” europeus  Lars von Trier , Lukas Moodysson, e Fatih Akin). James tende mais seu posicionado ao lado perjorativo, entendendo que há indicação da falta de humanidade sob o horror representado, consequentemente levando os filmes ao estigma, à violência selvagem e ou feiura sexual.

A “nova” Nouvelle Vague “avant-garde” reflete extremidade estilística (em grande escala), situando uma tendência do complexo “eco sistema” do cinema francês, sublinhando diversidade conceitual e alcance artístico. E assim, “bebendo” diretamente na fonte, porém “alterando” e personalizando a essência, o diretor Bertrand Bonello assume o papel de traduzir em seus filmes uma antropologia social, analisando o material bruto humano na mais pura forma intrínseca de uma inquietude polêmica, e assim aborda temas delicados, e considerados tabus, como por exemplo, o filme “O Pornógrafo”, sobre um diretor de filmes pornôs, que se preocupa que as cenas de sexo tenham amor, “Tiresia”, abordando a vida de um transexual, “Na Guerra”, sobre uma cineasta que tem uma epifania de que para se alcançar o prazer hoje, é preciso travar uma guerra contra o mundo moderno, “L’Apollonide – Os Amores da Casa de Tolerância”, Bertrand, que também assina o roteiro, traz à vida os anos de decadência de um bordel francês, no início do século XX, chamado L’Apollonide, um filme que estuda o comportamento social e traça o paralelo da profissão mais antiga do mundo.

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