O Festival Internacional de Documentários, É Tudo Verdade, completa, neste ano de 2017, vinte e dois anos, duas décadas mais dois anos, sempre trazendo o “olhar do autor” do “real que desafia o caos”, “de convidar a exames do rico passado do cinema não-ficcional e discutir a cultura do documentário em nossa conferência”, corrobora em seu discurso de apresentação o fundador e diretor Amir Labaki.
“Além das projeções e debates, como sempre com entrada franca, será possível revisitar marcos contemporâneos pela internet e conhecer as novas fronteiras desbravadas com o registro pela primeira vez em Realidade Virtual de índios no Xingu. Outro desafio fundamental, o da formação do público jovem, pauta um novo projeto com estudantes em São Paulo e Rio”, complementa.
Este ano também faz uma retrospectiva-balanço da produção soviética. No centenário das revoluções russas de 1917, um ciclo inédito apresenta títulos raros, para além de clássicos como “O Homem da Câmera” (1929) e “A Queda da Dinastia Románov” (1927), vindos de arquivos na Rússia e na Áustria.
É celebrado também a obra de Sérgio Muniz, um dos renovadores da produção nacional desde antes de seu essencial engajamento na “Caravana Farkas”, além de um dos principais mediadores de nossa relação com a moderna produção latino-americana.
Com 82 títulos de 30 países e 16 estreias mundiais, o É Tudo Verdade vai de 19 à 30 de abril. A novidade da edição é a competição de longas latino-americanos, na qual concorrem sete produções.
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