Por Fabricio Duque
No dia especial de 09 de agosto
de 2013, a diretora Lúcia Murat apresentou seu filme “A Memória Que Me Contam”,
no Cine Joia, com direito a um debate no final. O filme “autobiográfico do qual
eu fazia parte” é sobre “utopia e a capacidade de sobrevivência”. O roteiro foi
realizado “após ela morrer (Vera – interpretada por Simone Spoladore,
“imprimindo mais lirismo”) e mudou muito durante a filmagem”. “Cinema é uma
forma de hesitação, uma memória ao espaço”, disse. Sobre as formas de filmar a
memória, responde que é por causa das “necessidades internas do que estava vivendo
no momento, fatos que sou obrigada a trabalhar”. “A memória não plana é usada
como flashback, como algo que não se pode definir, tipo água, mais emocional”.
Sobre a tradução da videoarte, diz “muito minha e da direção de arte (Tatiana
Salem), trazer para a nova época de hoje dos jovens”. Sobre o filme, Lucia diz
que “cada um me dá alguma coisa diferente”. Sobre a parceria com Irene Ravache,
diz “escrevi o papel para ela”. “Éramos um geração de ler”. “Rogério Blat
preparou o casal gay para chegar aos personagens, eu não queria caricatura, e
sim mostrar os limites da minha geração”. Na Rússia, o filme ganhou o prêmio da
crítica internacional e “um russo do júri se retirou da sessão, gerando um
silêncio sepulcral”, isto “é muito legal para o movimento LGBT russo”. Há “o
antagonismo no oposto”, “é preciso romper isso”, porque “jovens serão jovens
clichês do antagonismo”. E finaliza que “o tema ditadura assusta as pessoas”,
“nossa realidade é diferente”, há “descrédito na política”, é preciso “que seja
revelado o horror – objetivo da Comissão da Verdade”.
de 2013, a diretora Lúcia Murat apresentou seu filme “A Memória Que Me Contam”,
no Cine Joia, com direito a um debate no final. O filme “autobiográfico do qual
eu fazia parte” é sobre “utopia e a capacidade de sobrevivência”. O roteiro foi
realizado “após ela morrer (Vera – interpretada por Simone Spoladore,
“imprimindo mais lirismo”) e mudou muito durante a filmagem”. “Cinema é uma
forma de hesitação, uma memória ao espaço”, disse. Sobre as formas de filmar a
memória, responde que é por causa das “necessidades internas do que estava vivendo
no momento, fatos que sou obrigada a trabalhar”. “A memória não plana é usada
como flashback, como algo que não se pode definir, tipo água, mais emocional”.
Sobre a tradução da videoarte, diz “muito minha e da direção de arte (Tatiana
Salem), trazer para a nova época de hoje dos jovens”. Sobre o filme, Lucia diz
que “cada um me dá alguma coisa diferente”. Sobre a parceria com Irene Ravache,
diz “escrevi o papel para ela”. “Éramos um geração de ler”. “Rogério Blat
preparou o casal gay para chegar aos personagens, eu não queria caricatura, e
sim mostrar os limites da minha geração”. Na Rússia, o filme ganhou o prêmio da
crítica internacional e “um russo do júri se retirou da sessão, gerando um
silêncio sepulcral”, isto “é muito legal para o movimento LGBT russo”. Há “o
antagonismo no oposto”, “é preciso romper isso”, porque “jovens serão jovens
clichês do antagonismo”. E finaliza que “o tema ditadura assusta as pessoas”,
“nossa realidade é diferente”, há “descrédito na política”, é preciso “que seja
revelado o horror – objetivo da Comissão da Verdade”.