A Experiência Sensorial do Filme-Concerto
Por Chris Raphael
Assistir ao filme-concerto “DAVID GILMOUR :LIVE AT POMPEII” é uma oportunidade ímpar: Traduzir toda experiência sensorial do filme-concerto em questão não é tarefa fácil; é arriscar deixar de fora efeitos sonoros e visuais tão impactantes e ao mesmo tempo tão profundamente subjetivos, que uma única apresentação, com certeza, será pouco. O mais desconcertante é a vontade interagir, de se inserir ao meio e estar lá, abrir os braços e se jogar dentro da tela gigante do cinema. Os milagres da tecnologia nos permitem uma maior imersão. Prepare seu coração. A única exibição deste porte está agendada para dia 13 de setembro de 2017, onde mais de 2000 cinemas em todo mundo (entre eles 90 telas no Brasil) exibirão a super produção.
Em julho de 2016, após 45 anos, David retornou ao anfiteatro de Pompéia, mesmo local onde o Pink Floyd realizou uma apresentação sem público presente, sendo um dos shows mais épicos da banda (1971) O show de Gilmour será lançado nos cinemas, com o título David Gilmour – Live At Pompeii. Este show também será lançado em DVD, Blu-Ray e CD, ainda em 2017.Com 125 minutos de duração, estão no repertório antigos sucessos do Pink Floyd e outros de seus álbuns mais recentes. Filmado em 4k pelo diretor Gavin Elder (que também já filmou Duran Duran 2003), a qualidade das imagens produzidas possuem muito mais nitidez e brilho, explorando ao máximo todas as nuances do grande espetáculo.
David Gilmour é guitarrista, saxofonista, compositor e cantor, nasceu em Cambridge, Inglaterra ( 6 de março de 1946) e cresceu em Grantchester Meadows. Seus pais eram professores e aos 13 anos ganhou seu primeiro violão, e foi então que a música definitivamente entrou em sua vida. O cantor, que é vocalista da banda britânica Pink Floyd, também é reconhecido como um dos melhores músicos de todos os tempos (Foi considerado o 14º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone).
A história de David com o Pink Floyd teve seu inicio em 1968. Durante os intervalos musicais do Pink Floyd, passava o tempo tocando como músico de estúdio, produzindo discos e até fazendo às vezes como engenheiro de som de palco para uma enorme variedade de espetáculos.
Merecidamente, o público mundial terá seu momento de cartarse na contemplação do ápice deste espetáculo, com THE GREAT GIG IN THE SKY, raríssima em outros shows do músico. O que se apresenta ao expectador é uma forma melhorada de vivenciar e de compartilhar os momentos grandiosos deste filme-concerto, de fazer um transporte no espaço tempo para estar presente naquele lugar, naquele momento, e oportunamente unir-se aos fãs do mundo inteiro, participando alegremente de mais uma performance deste que se tornou exemplo vivo na história do rock.