Conteúdo Exclusivo| “Bacurau” no Rio de Janeiro

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Sessão extra de “Bacurau” às 18h teve Bate-papo com seus diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

Por Fabricio Duque

Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles conversaram com o público na noite de ontem. A plateia ovacionou o filme e aplaudiu de pé os diretores. O bate-papo informal lotou o espaço do Cinema Odeon, na Cinelândia, reduto carioca dos cinéfilos e apaixonados pelo sétima arte. O Vertentes do Cinema registrou todo o evento. Confira tudo o que aconteceu! E leia nossa CRÍTICA AQUI!

Sinopse: Pouco após a morte de dona Carmelita, aos 94 anos, os moradores de um pequeno povoado localizado no sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomas Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.

“Bacurau” é uma experiência. De tempo e espaço. Nós espectadores remetemos à fábula política-social do escritor português José Saramago, em seu “Ensaio Sobre a Lucidez”, e somos convidados a participar de uma rotina única de inocência passada (ainda que a presença do celular seja não só de diversão, mas principalmente de artifício tecnológico de sobrevivência nesta “terra sem lei” e ou pela trilha sonora que conserva uma atemporalidade existencial) de uma comunidade interiorana e fictícia chamada “Bacurau” no Oeste de Pernambuco, alguns dias depois.

Pix Vertentes do Cinema

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