Balanço Geral e Vencedores do Festival Cine PE 2025

Vencedores Festival Cine PE 2025

Balanço Geral e Vencedores do Festival Cine PE 2025

O longa-metragem “A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaert, leva o Troféu Calunga de Melhor Filme na 29ª Edição do evento cinematográfico recifense

Por Clarissa Kuschnir

É sempre muito bom estar no Cine PE – Festival do Audiovisual. Primeiro, pela ótima receptividade que recebemos de toda a equipe responsável. Segundo, pelas trocas e experiências entre os colegas jornalistas, cineastas e produtores. E terceiro, e claro que não menos importante (se não fossem por eles, não haveria festival) poder ter acesso a diferentes filmes (entre curtas e longas-metragens), sejam mais comerciais e/ou mais autorais, como o festival constrói nestes últimos anos. E há muitas e muitas outras razões mais que apenas essas três. Com a curadoria de Edu Fernandes (desde 2018) e Carissa Vieira, esta edição de 2025 do festival exibiu quase 40 produções (entre mostras competitivas e paralelas).

Foram dias intensos de muitos filmes no Cine PE – Festival do Audiovisual 2025, a maios parte deles exibidos no tradicional Teatro do Parque, lugar que durante uma semana recebeu muitos convidados locais e de outras partes do Brasil. O Cine São Luiz, restauradíssimo, outro tradicional e icônico cinema do Recife, recebeu as mostras paralelas que este ano foram: Mostra Grandes Festivais,  Mostra Lei Paulo Gustavo Pernambuco e a Mostra Panorama Paraíba, todas com ótimos curtas. E com todas as sessões lotadas. E aí surge uma questão que me pergunto: por que alguns não estão na mostra competitiva nacional ou pernambucana? Pois é, na minha opinião, de fora da pressão que deve ser compor a seleção de um festival, sim, pois também como curadora da Mostra Um Curta Por Dia, aqui no Vertentes do Cinema, também entendo que isso são decisões de curadoria, minutagem e a proposta de temas do ano do festival, este que teve um olhar muito (e bem) voltado ao feminino, seja atrás das câmeras e/ou na frente delas, com temas como violência doméstica, maternidade, depressão, sexualidade na terceira idade, sobrenatural, transgêneros e PCD.

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Todos os filmes da Cine PE – Festival do Audiovisual 2025 tiveram um forte protagonismo feminino a começar pelo longa A Melhor Mãe do Mundo, de Anna Muylaert, cuja primeira exibição no Brasil foi aqui no Cine PE, e que inclusive foi o grande vencedor, escolhido pelo júri oficial como o Melhor Longa-metragem da 29ª Edição deste festival. E, sim, merecidamente. Além deste prêmio, o filme ainda recebeu os Calungas de: Melhor Atriz para a excelente Shirley Cruz; Melhor Atriz Coadjuvante para Rejane Farias; Melhor Roteiro para Anna Muylaert; e Melhor Montagem para Fernando Stutz.

“É muito gratificante estar recebendo esse prêmio em nome de toda a equipe de “A Melhor Mãe do Mundo”. Como eu disse anteriormente é um filme muito importante que mostra a força da mulher e fala sobre vitória e eu acho que é isso. Vida longa ao cinema”, disse o ator Rubens Santos que está no elenco e subiu ao palco para receber o prêmio representando o filme. 

Gustavo Maximiliano, da Galeria Distribuidora, também aproveitou para agradecer e dedicar o prêmio às carroceiras que fizeram parte do processo. “A história que a Anna contou e que a Shirley deu vida e corpo fala muito sobre as histórias dessa mulheres e é muito importante lembrá-las e citá-las aqui”, finalizou Gustavo.  O filme A Melhor Mãe do Mundo” chega aos cinemas em circuito comercial no dia 07 de agosto.  

Especial Anna Muylaert

Para Melhor Direção, o júri oficial escolheu Mykaela Plotkin, por “Senhoritas”, longa que aborda, de forma muito leve, a sexualidade na terceira idade. “Eu agradeço em quem acreditou nessa ideia, nesse roteiro e na vontade, de colocar um conto de fadas na tela. E agradeço profundamente nas produtoras que acreditaram desde a semente há dez anos, e as atrizes maravilhosas, que permitiram que esse filmes existisse”, disse Mykaela ao receber o prêmio de direção. 

“Senhoritas” ainda levou os Calungas de: Melhor Fotografia para Cris Lyra; Melhor Direção de Arte para Ana Mara Abreu; e Melhor Ator Coadjuvante para Genésio Barros; além de Melhor Filme pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).

Já o prêmio para Melhor Ator foi para Octávio Camargo de “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”. O filme paranaense que encerrou a mostra competitiva de longas, dirigido por Bruno Costa, ainda foi o grande vencedor popular com o Voto do Público, que lotou a sala no dia da exibição.

“Para mim esse é um dos prêmios mais importantes que existem porque para o tipo de cinema que eu faço é um cinema que busca discutir questões profundas, importantes e urgentes, mas sem nunca esquecer a comunicação com o público. Eu faço filme para as pessoas. E aproveito para agradecer a Chiris e ao Octávio que abriram a casa deles que é um espaço de arte em Curitiba de resistência, e que abriga também muito da comunidade surda”, agradeceu o diretor ao público e a equipe quando recebeu o prêmio.  

Os documentários também levaram Calungas. “O Dia em que o Frevo Não Foi Pra Rua” foi escolhido com Melhor Trilha Sonora para Diogo Felipe; e “Itatira”, de André Luiz Garcia, com o prêmio de Melhor Edição de Som para Rosana Stefanoni.

Todos os longas-metragens saíram premiados. Na categorias dos curtas metragens, a bela e poética animação “Kabuki”, de Tiago Minamisawa, consagrou-se como o Melhor Filme; Melhor Direção; Melhor Trilha Sonora para Gustavo Kulart e Ruben Feffer; e Melhor Direção de Arte para Guilherme Petreca.

“Agora vou falar para o mundo inteiro que tenho o maior filme em linha reta. Essa semana foi incrível de viver o festival, viver Olinda. Foi demais. É muito bom vocês fazerem esse festival e proporcionar a vinda deles aqui. Isto é tão importante. As conexões que fazemos, os amigos que depois trocaremos muitas experiências na vida. Obrigada a toda a imprensa que veio fazer a cobertura e tratam o cinema brasileiro com seriedade, e aos jurados. Essa é a primeira vez que faço uma animação que ganha como melhor filme em um festival que não seja especifico de animação. E Isso, em 20 anos de carreira. Eu também represento o cinema asiático e lembro que o cinema brasileiro é feito desta diversidade”, disse Tiago ao receber o prêmio principal.  

Casulo”, de Aline Flores, levou os Calungas de Melhor Roteiro, Melhor Atriz (merecidamente interpretada pela própria Aline) e Melhor Filme pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).

“Eu estou muito emocionada porque eu sempre quis ser atriz desde criança e eu não achei que seria possível. E nesse filme eu trouxe muito de uma mulher que é a minha mãe que eu gostaria de dedicar esse prêmio a ela porque, toda essa carga que tentei trazer ali foi muito do que ela passou na vida dela também. E ela é a mulher que mais admiro neste mundo. Então esse prêmio é para a minha mãe”, disse Aline muito emocionada ao receber seu Calunga como atriz.

Já os curtas “Liberdade Sem Conduta”, de Dênia Cruz; “A Caverna”, de Louise Fiedler; e “O Último Varredor”, de Augusto Krebs, receberam um Calunga cada, respectivamente: Melhor Montagem, Melhor Fotografia e Melhor Edição de Som.  

“A nossa equipe é feminina e eu estou muito feliz de estar recebendo esse prêmio para a Marilia Alburquerque e para a Amanda, pois é a história dela. A Amanda esteve aqui ontem nos lançamentos dos livros. Ela falou um pouco e foi muito bom. Uma pena que ele não pode estar aqui hoje. Esse é um prêmio a mais para que possamos fortalecer as nossas histórias femininas e das de Amanda, para que elas não se repitam. Temos que tentar modificar o pensamento da nossa sociedade machista, para que não existam mais “Amandas”, disse a diretora Dênia Cruz.  Inclusive esse curta chamou a atenção no festival por contar a história da ex detenta Amanda Karoline que matou o marido depois de sofrer anos de abusos e violência. Depois de passar cinco anos na prisão, ela vive em regime semiaberto e usa tornozeleira eletrônica. No filme, a cineasta opta por não mostrar os rosto da entrevistada. O filme foi baseado no livro de Tambaba à Prisão.

“Depois do Fim”, de Pedro Maciel, levou o Calunga de Melhor Ator para Rafael Lozano; e Melhor Filme pelo Voto Popular. O júri ainda concedeu uma Menção Honrosa para a atriz Divina Valéria, por “Cavalo Marinho”, de Léo Tabosa, de Pernambuco, justificando da seguinte maneira:  “pela ousadia e brilhantismo na sua interpretação no filme”. Quem recebeu o prêmio foi a atriz Danny Barbosa.

“Prestigiada no seu talento, na sua carreira e no seu trabalho. Eu fiz parte da equipe, como assistente de direção de “Cavalo Marinho” e tive esse privilégio de estar em set de Divina Valéria sob a regência de Léo Tabosa que é um pesquisador, uma pessoas muito sensível aos corpos transcendentes e a sua presença no audiovisual. Tenho certeza que assim como eu toda equipe está muito feliz, a Divina vai ficar muito feliz. Muito obrigada Cine PE”, finalizou Danny.

Nas mostras de curtas pernambucanos, “Esconde -Esconde”, de Vitória Vasconcellos, conquistou os convidados e o júri levando os Calungas de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Fotografia. “Eu só tenho a agradecer. Eu sou uma atriz que aprendeu a dirigir para poder contar histórias que eu acho interessantes e foi isso que me trouxe aqui. Apesar de ter passado um tempo fora, todo lugar que eu fui, eu trago um pedaço do Recife. Esse projeto mudou a minha vida. E é muito especial que ele tenha impactado outras pessoas também. Apesar de ser eu que estou subindo aqui não seria possível sem uma equipe incrível. O maior presente foi poder escutar vocês e debater”, disse Vitória. 

O curta-metragem “Sertão 2138” recebeu os Calungas de Melhor Atriz para Clau O Barros; e Melhor Ator para Asaías Rodrigues. Já “Babalu é Carne Forte”, de Xulia Doxagui, recebeu os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte. Já “Sonho em Ruínas”, de Priscila Nascimento, levou para casa os Calungas de Melhor Montagem e Melhor Edição de Som. E para encerrar “O Carnaval é de Pelé” da dupla Lucas Santos e Daniele Leite foi escolhido como Melhor Trilha Sonora e Melhor Curta Pernambucano pelo Júri Popular.

“Mais uma vez obrigado por terem visto o filme e por terem gostado e votado no filme. Dá muito orgulho de estar representando a cidade e o cinema caruerense. Tem muita gente boa saindo de lá e fazendo muita coisa. E é isso. Conheçam a rotina de Caruaru e a do Boi-Tira-Teima”, finalizou o cineasta Lucas Santos. 

A ótima notícia para quem não pode estar presente no festival é que o Cine PE – Festival do Audiovisual 2025 continua com exibições online na Plataforma do Itaú Cultural Play com os curtas-metragens: “Tu Oro”, de Rodrigo Aquiles; “A Caverna”, de Louise Fiedler; “Casulo”, de Aline Flores; “Depois do Fim”, de Pedro Maciel; Liberdade sem Conduta”, de Dênia Cruz;“Kabuki”, de Tiago Minamisawa; e “Cavalo Marinho”, de Léo Tabosa. A mostra começou no dia 16 de junho e segue até o dia 16 de julho. Ou seja, é uma ótima oportunidade de assistir a vários curtas premiados desta edição do festival e de forma gratuita.

Embora o Cine PE já tenha realizado outras edições online, essa é a primeira vez que os filmes da edição em curso são exibidos na IC Play, fruto de uma parceria com o Itaú Cultural. A estreia da colaboração entre o festival e a plataforma ocorreu em 2022 com a exibição de títulos vencedores de edições anteriores em uma mostra de longa duração. Para assistir basta acessar https://www.itauculturalplay.com.br/  e fazer um cadastro. 

Especial Julio Andrade

AS HOMENAGENS DO CINE PE 2025

Eu já havia falado da homenagem a Júlio Andrade na matéria anterior (leia aqui a Matéria completa), mas no dia seguinte da entrega do Calunga de Ouro houve uma coletiva inusitada durante um passeio de Catamarã oferecido pelo festival aos jornalistas pelo Rio Capibaribe. Entre Sol e chuva (assim é o inverno no Nordeste) ouvimos um pouco sobre a carreira do ator gaúcho que com sua versatilidade vem conseguindo se destacar em muitos papéis como nas séries “Sob Pressão” e “Betinho – O Fio da Navalha”, que também dirigiu episódios, e no cinemas como: Gonzaguinha, em “Gonzaga de Pai Para Filho”, de  Breno Silveira, “Todas As Canções de Amor”, de Joana Mariani, “Estrada 47”, de Vicente Ferraz, “Malasartes e o Duelo com a Morte”, de Paulo Morelli, Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luiza Azevedo; e recentemente a série “Maria do Cangaço”, na Disney+ e na TV como Rubinho no remake de “Vale Tudo”. 

“Eu gosto do risco de me jogar e sempre pensar dubiamente sobre as cenas. Essas infinitas possibilidades que as cenas podem me dar é o que me interessa. A minha metodologia é me abrir para o diretor e para os colegas que estou contracenando. Estou vivendo uma experiência agora com o Cao Hamburguer na preparação de um filme e estamos fazendo vivências de escolas. Então esse momento para mim é muito importante pois o ator é um observador nato, enfim, temos esse olhar”, disse o ator Julio Andrade ao ser perguntado sobre atuar. 

Em relação ao sotaque, ator disse que por ser gaúcho ele teve que ir trabalhando em relação a isso para chegar ao sotaque neutro, já que dificilmente se vê atores falando com sotaque gaúcho nos filmes. Júlio quando dirigiu episódios na série “Sob Pressão” disse que tentava deixar os atores muito confortáveis. 

Especial Leandra Leal

A segunda homenagem desta edição do Cine PE foi para Leandra Leal que recebeu seu Calunga de Ouro pelas mãos de Walter Carvalho, que esteve com a atriz em diversos trabalhos.

“Estar em um set de um filme é um dos meus lugares preferidos no mundo. E estar junto com essas pessoas construindo um universo e fazendo parte de um sonho de outra pessoa, também faz parte do meu sonho. Eu sou uma pessoas muito melhor trabalhando. Eu tenho que agradecer muito esses mestres e mestras que encontrei pelo caminho. São pessoas que compartilharam comigo e aprenderam com a vida, e eu sou muito feliz de continuar nessas aspiral compartilhando o que eu aprendi com essas pessoas e a continuar fazer essa roda girar. Eu lembro muito de uma sensação que eu tive quando eu entrei em um set. Foi uma cena em que o vento fica brincando (uma cena muito difícil tecnicamente), e eu fiquei pensando. O que eu faço enquanto tudo isso está acontecendo? E eu lembro do Walter (Lima Júnior) falar para mim. Você só tem que pensar e sentir. A câmera só capta isso. Isso para mim foi de um conforto.  Basta eu viver no meu mundo interno que é isso aí. E pensei que existe uma profissão que você pode viver no seu mundo interno”, disse Leandra muito emocionada pelo prêmio, este que revisita sua carreira, que começou aos oito anos de idade.

LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO FESTIVAL CINE PE 2025

LONGAS-METRAGENS – JÚRI OFICIAL
Melhor Filme:
“A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaert (SP)
Melhor Direção:
Mykaella Plotkin – “Senhoritas” (PE)
Melhor Roteiro:
Anna Muylaert – “A Melhor Mãe do Mundo” (SP)
Melhor Fotografia:
Cris Lyra – “Senhoritas” (PE)
Melhor Montagem:
Fernando Stutz – “A Melhor Mãe do Mundo” (SP)
Melhor Edição de Som:
Rosana Stefanoni – “Itatira” (SP)
Melhor Direção de Arte:
Ana Mara Abreu – “Senhoritas” (PE)
Melhor Trilha Sonora:
Diogo Felipe – “O Ano em que o Frevo Não Foi para Rua” (SP)
Melhor Ator Coadjuvante:
Genézio Barros – “Senhoritas” (PE)
Melhor Atriz Coadjuvante:
Rejane Farias – “A Melhor Mãe do Mundo” (SP)
Melhor Ator:
Octávio Camargo – “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte” (PR)
Melhor Atriz:
Shirley Cruz – “A Melhor Mãe do Mundo” (SP)

CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS – JÚRI OFICIAL
Melhor Filme:
“Esconde-esconde”, de Vitória Vasconcellos
Melhor Direção:
Vitória Vasconcellos – “Esconde-esconde”
Melhor Roteiro:
Xulia Doxagui – “Babalu é Carne Forte”
Melhor Fotografia:
João Rubio Rubinato – “Esconde-esconde”
Melhor Montagem:
Priscila Nascimento – “Sonho em Ruínas”
Melhor Edição de Som:
Priscila Nascimento – “Sonho em Ruínas”
Melhor Direção de Arte:
Alex Ferreira – “Babalu é Carne Forte”
Melhor Trilha Sonora:
Grupo Boi Tira-Teima – “O Carnaval é de Pelé”
Melhor Ator:
Asaías Rodrigues – “Sertão 2138”
Melhor Atriz:
Clau Barros – “Sertão 2138”

CURTAS-METRAGENS NACIONAIS – JÚRI OFICIAL
Melhor Filme:
“Kabuki”, de Tiago Minamisawa (SP)
Melhor Direção:
Tiago Minamisawa – “Kabuki” (SP)
Melhor Roteiro:
Aline Flores – “Casulo” (SP)
Melhor Fotografia:
Elisa Ratts – “A Caverna” (PR)
Melhor Montagem:
Marília Albuquerque – “Liberdade Sem Conduta” (RN)
Melhor Edição de Som:
Augusto Krebs – “O Último Varredor” (MT)
Melhor Direção de Arte:
Guilherme Petreca – “Kabuki” (SP)
Melhor Trilha Sonora:
Gustavo Kurlat e Ruben Feffer – “Kabuki” (SP)
Melhor Ator:
Rafael Lozano – “Depois do Fim” (SP)
Melhor Atriz:
Aline Flores – “Casulo” (SP)

PRÊMIOS ESPECIAIS
Melhor Curta Nacional segundo a Abraccine:
“Casulo”, de Aline Flores (SP)
Melhor Longa segundo a Abraccine:
“Senhoritas”, de Mykaella Plotkin (PE)
Melhor Curta Pernambucano – Júri Popular:
“O Carnaval é de Pelé”, de Lucas Santos e Daniele Leite
Melhor Curta Nacional – Júri Popular:
“Depois do Fim”, de Pedro Maciel (SP)
Melhor Longa – Júri Popular:
“Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, de Bruno Costa (PR)

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