Pílula
Egotrips geográficas
Por Fabricio Duque
A psicanálise já definiu em seus estudos de caso que os seres humanos sempre buscam seguir referências de sucesso. Chega a ser óbvio e lógico. Na arte cinematográfica não poderia ser diferente. Pelo contrário, praticamente tudo é copiado, remodelado e adaptado por criativas construções narrativas, especialmente no universo das produções independentes, que embaladas pela estrutura dos selecionados a festivais internacionais, optam por padronizar seus modelos ideológicos. “45 Dias Sem Você” desenvolve-se pela premissa mencionada acima ao se aproximar de outras obras mais alternativas, livres e pop hipster, como por exemplo, “Hoje eu quero voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro; “Antonio, um dois três”, de Leonardo Mouramatheus.
“45 Dias Sem Você” é uma viagem existencialista e potencializada ao individualismo do recomeço egotrip.