Suas frases: “O problema das pessoas sem vícios é que elas têm virtudes muito chatas”; “Agora eu não preciso mais pensar: ‘Ai, meu Deus, o que foi que eu disse ontem à noite?'” (sobre ter deixado de beber); “Se alguém é bobo o suficiente para me oferecer um milhão para fazer um filme, eu não vou ser boba de não aceitar” (sobre seu salário em “Cleópatra”); “Todas as vezes que eu me apaixonei, foi um tipo de amor casamenteiro. Foi o jeito como eu fui educada. A gente tinha que ‘legalizar’ tudo” (sobre seus sucessivos casamentos); “Michael Jackson e eu éramos muito parecidos. Ambos tivemos uma infância horrível” (sobre sua amizade com o cantor); “Eu, nem os críticos, nunca me levei muito a sério”; “Acho que estou finalmente ficando adulta. E já era tempo!” (em 1985, ao fazer 53 anos); “O sucesso é um ótimo desodorante. Ele tira todos os cheiros do passado”; “Você descobre quem são os seus amigos de verdade, quando se mete num escândalo”.
A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho. Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, na década de 1950 filmaria dramas, como A Place in the Sun (Um Lugar ao Sol), com o ator Montgomery Clift; Giant (Assim Caminha a Humanidade), com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda The Last Time I Saw Paris (A Última Vez Que Vi Paris), ao lado de Van Johnson e Donna Reed.
Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos (oito ao todo). Seu primeiro casamento foi em 1950, mas durou apenas 1 ano. O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Who’s Afraid of Virginia Woolf? (Quem tem medo de Virgínia Woolf?), adaptação de texto do dramaturgo Tennessee Williams pela qual ela ganhou seu segundo Oscar, The Comedians (Os Farsantes) e The Taming of the Shrew (A Megera Domada), versão cinematográfica da célebre peça de Shakespeare.
Em 1975 adotou uma menina alemã juntamente com seu marido, Richard Burton, chamada Maria Taylor Burton. Foi amiga do cantor pop Michael Jackson, que dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção “Liberian Girl”. Em 1997 a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. No passado, a estrela também já teve problemas com o vício em álcool e drogas. Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir da década de 1980, logo após a morte de Rock Hudson.
A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente americano Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.